Com a chegada do BBB21, que estreia na próxima segunda-feira, dia 25, a programação da Globo está repleta de ex-participantes do reality. O Altas Horas, por exemplo, contou com a presença de Gleici Damasceno, Thelma Assis, Kaysar Dadour, Babu Santana, Paula e Breno, entre outros, no programa de número 1000 da atração comandada por Serginho Groismann. Mas foi o cantor Latino quem roubou a cena da noite.
Ao comentar sobre o BBB e como funciona sua torcida quando assiste o programa, Latino acabou cometendo uma gafe daquelas, quando foi elogiar Babu Santana, quarto colocado no BBB20:
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- O Big Brother é um vício né? Se você começar a assistir você não consegue mais parar. Eu sempre deixo para assistir no final, e aí eu faço uma análise de quem eu acho bacana, e apostando naquelas pessoas que eu simpatizei. Por exemplo, simpatizei com esse moço aqui, o nosso Tim Maia brasileiro.
Apesar de nem Serginho, nem os convidados, terem percebido o erro na hora, Latino acabou virando meme nas redes sociais.
Um dos maiores nomes da música popular brasileira, Tim Maia, foi a inspiração da cervejaria Colorado para sua nova criação. A cerveja Do leme ao pontal, além de levar o nome de uma das canções imortalizadas pela voz do ‘Síndico’, também leva em sua receita a goiaba cantada na música. A novidade já está disponível aos consumidores, e fãs da MPB, e pode ser comprada até pelo Spotify,
A nova cerveja do menu da Colorado é uma Summer Ale com sabor frutado, leve dulçor, 5% de teor alcóolico e 20 IBU. A bebida dá sequência ao vínculo da marca com a música brasileira. Em 2019, foi lançada a Tropicana, cerveja produzida com umbu e cajá, em homenagem ao músico Alceu Valença. No mesmo ano, a cervejaria patrocinou o João Rock, festival de música que acontece anualmente em Ribeirão Preto.
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Os interessados podem adquirir a novidade através do site da cervejaria. Também há a possibilidade de compra pelo Spotify, no perfil do próprio Tim Maia; no site do Empório da Cerveja; na Toca do Urso, em Ribeirão Preto; e nos Bares do Urso. A cerveja está disponível em garrafas de 600 ml.
O Big Brother Brasil acabou, mas a vida dos brothers ainda repercute bastante por aqui e com Babu Santana não poderia ser diferente. O ator revelou que mesmo tendo feito 43 filmes, nunca teve uma média de R$ 5 mil por mês. "Dos 43 filmes que eu fiz, em menos de dez eu fiz personagens grandes. Só fiz cinco novelas com contrato fechado com a Globo", explica.
Além disso, o ator revelou ao site Extra que nunca conseguiu fazer muito dinheiro com a sua profissão. "As pessoas têm que entender que, quando você faz uma peça com 30 pessoas,não tem salário de R$ 10 mil para todos - isso quando tem patrocínio, porque a maioria das peças que eu fiz foi sem patrocínio", salienta.
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Quando perguntado sobre o dinheiro que fez com o seu maior e mais famoso papel no cinema, Santana pontua que não ganhou o suficiente para comprar a sua casa própria e manter uma família de quatro pessoas. "O 'Tim Maia' teve um orçamento aproximadamente de R$ 3 a 4 milhões e umas 200 pessoas trabalhando. Quanto você acha que eu ganhei? De 40 anos de vida, apenas uns três ou quatro eu fiz mais de R$ 100 mil no ano", pontua.
Uma das maiores recomendações de médicos e especialistas para evitar o contágio do coronavírus - que tem se alastrado pelo mundo e criado pânico entre os viventes -, é lavar bem as mãos. A atitude simples e corriqueira pode, sim, salvar vidas, mas é importante que seja feita da maneira correta.
Recomenda-se a lavagem com muita água e sabão por, no mínimo, 20 segundos, o equivalente a cantar a primeira parte de 'Parabéns pra você', mas, já que é necessário repetir a rotina várias vezes ao longo do dia, preparamos uma playlist com canções que podem deixar o momento mais divertido e menos repetitivo. É só cantar o refrão enquanto higieniza as 'mãozinhas'. Confira.
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Killing in the name of - Rage Against the Machine
Nesse caso, é melhor contrariar a contestadora RATM e 'fazer o que eles te mandam'.
Ensaboa - Marisa Monte
Incentivo melhor que essa canção que traz até o sabão até em sua letra? Impossível.
Mambo #5 - Lou Bega
Tirando Lou Bega do fundo do baú diretamente para a pia do lavabo. Essa dá até pra arriscar uns passos enquanto lava as mãos.
Bom Senso - Tim Maia
O síndico dá a letra, lavando as mãos e "lendo" é possível alcançar a "imunização racional".
Tudo O.K - Thiaguinho MT
Brotar no bailão só com a higienização OK, com certeza.
Love on Top - Beyoncé
Imagina esse refrão enquanto lava as mãos e se encara no espelho? Em livre tradução: "Você é quem eu amo, você é quem eu preciso, você é o único que eu enxergo". Fica imunizado e ainda dá um 'up' na auto estima.
Pais e Filhos - Legião Urbana
Quer prova de amor maior à humanidade do que se dedicar a conter um vírus tão aterrorizador? Melhor dica.
O Big Brother Brasil 20 já conquistou o público. Os telespectadores já elegeram os vilões, os mocinhos, as musas, tudo como a Globo planejou. A edição desse ano foi diferente, não trouxe só anônimos, mas também pessoas que já apareceram na mídia.
Uma delas é Alexandre da Silva Santana, conhecido por Babu Santana. O carioca, de 40 anos, conquistou a simpatia dos fãs do programa. O que talvez alguns deles não saibam é que o ator tem bons filmes no currículo. O LeiaJá separou cinco produções para você conhecer o talento de Babu.
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Tim Maia (2014)
No papel de maior destaque da sua carreira, Babu interpretou o polêmico cantor, em sua fase adulta. Pela atuação, ele venceu o Grande Prêmio Brasileiro de Cinema na categoria Melhor Ator.
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Mundo Cão (2016)
Com Lázaro Ramos e Adriana Esteves no elenco, o filme conta a história de um funcionário do Departamento de Combate de Zoonoses que passa a ser ameaçado por um psicopata que não aceita muito bem a morte do seu cachorro.
[@#podcast#@]
Estômago (2007)
Em Estômago, Babu interpreta o presidiário Bujiú, amigo do protagonista Raimundo Nonato.
Quase dois irmãos (2005)
A história se passa nos anos 70, na prisão da Ilha Grande, onde os prisioneiros políticos e comuns dividiam o mesmo espaço.
Uma Onda No Ar (2002)
Primeiro filme da carreira de Babu conta a história da Rádio Favela de Belo Horizonte.
A edição de novembro do 'Taca Mais Música' está com uma programação bem variada, com clássicos da música nacional e internacional. O projeto do Shopping Tacaruna, que oferece shows gratuitos e de qualidade todas as quintas-feiras do mês, vai trazer artistas de diversos estilos musicais, entre eles pop, rock, jazz, soul e até mesmo uma homenagem ao movimento tropicalista. As apresentações começam às 19h no rooftop do Tacaruna.
Na próxima quinta-feira (7), o recifense Arthur Philipe abre a programação levando ao público um tributo a Frank Sinatra, cantor e ator norte-americano. Sinatra fez muito sucesso nas décadas de 40 e 60 com suas canções que misturam pop clássico, jazz, blues e swing. Entre seus maiores hits estão “My Way”, “New York, New York”, “Strangers in the Night”, e “Girl From Ipanema”, que nasceu de uma parceria de Sinatra com Tom Jobim. Arthur Philipe tem todas essas canções no seu repertório, além de outros clássicos do jazz.
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Os fãs dos Beatles não podem perder o show da Banda FAB4, que acontece no dia 14 de novembro. Conhecido por tocar clássicos da banda inglesa de Liverpool, o grupo pernambucano criado em 2012 é formado por Paulo McCartney, Jeff Lennon, Pinto Starr e Thiago Harrison. Os “Beatles de Cambridge (Camaragibe)” vão fazer o público cantar e dançar ao som de uma das maiores bandas da história do pop rock, com sucessos como “Lucy in the Sky with Diamonds”, “All You Need is Love” e “Twist and Shout”, num show nostálgico e irreverente.
Já no dia 21 de novembro, o entretenimento fica por conta de Marcelo Viana, que vai homenagear Tim Maia, um dos maiores ícones da música no Brasil. Recifense, Marcelo vai apresentar em seu show os hits do cantor, como “Você”, “Azul da Cor do Mar” e “Gostava Tanto de Você”.
Fechando a programação do Taca Mais Música do mês, no dia 28 de novembro, Rogério Rangel homenageia um dos maiores movimentos culturais do Brasil, a tropicália. Esse movimento sacudiu o ambiente da MPB por volta do final da década de 1960, tendo influências musicais de ritmos como rock e pop psicodélicos, bossa nova, baião, samba e afoxé. O artista recifense faz um tributo ao tropicalismo com seu projeto “Retropicália - 50 anos de MPB”, com um repertório repleto de sucessos de Caetano Veloso, Cássia Eller, Chico Buarque, Gilberto Gil, Marisa Monte e Dominguinhos, além de uma canção original, “Além da Quarta-Feira”.
Não importa o tipo de receita, temperatura e muito menos o nome da marca. O chocolate satisfaz qualquer pessoa, de diferentes idades, e faz com que a sua popularidade não perca o reinado na gastronomia. Quente, frio, em barra, ou até mesmo como procedimento estético, o doce propõe entusiasmo em qualquer modo de preparo.
O LeiaJa.com escolheu algumas músicas para comemorar o Dia Mundial do Chocolate, neste sábado (7).
Um recente estudo realizado na Universidade de Ohio concluiu que ouvir música muda a química do cérebro ajudando o indivíduo a superar a dor. Isso acontece porque ao escutar determinadas melodias, um hormônio chamado prolactina - responsável por reduzir as dores - é produzido com mais intensidade gerando, assim, uma sensação de bem estar. Portanto, está comprovado, pelo professor responsável pela pesquisa, David Huron: ouvir música triste pode ajudar em momentos de fossa. Então, criamos esta playlist especial para te ajudar a roer com estilo e ficar melhor mais rapidamente. Pegue um lencinho e aperte o play.
Benito di Paula - Retalhos de Cetim
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Esta canção descreve uma grande desilusão em um dos momentos em que a alegria e a felicidade estão mais latentes, ainda que haja tristeza no mundo, o Carnaval. Um brincante que se preparou durante todo o ano para ver sua passista desfilando ficou a ver navios pois a moça não apareceu. Resultado, o samba aquele ano foi mesmo regado de lágrimas.
Los Hermanos - Dois Barcos
Nesta canção, Marcelo Camelo canta um misto de resignação e desilusão. Ao longo da música o poeta até acredita que irá se acostumar com a dor e o abandono mas, ao chegar ao fim, ele já não tem mais certeza de muita coisa e se pergunta: "E agora, o amanhã, cadê?". Muita desesperança mesmo.
Legião Urbana - Mil Pedaços
Os últimos discos da Legião Urbana foram recheados de músicas tristes. Não é de se espantar, o líder da banda, Renato Russo, não teve momentos fáceis antes de sua morte, no ano de 1996. Em Mil Pedaços, ele lamenta o abandono de alguém muito próximo garantindo que vai se acostumar com aquela dor e, inclusive, pede para que este alguém não volte mais porque está, realmente, quebrado em mil pedaços.
Arnaldo Antunes - Quarto de dormir
Aqui, o letrista narra uma noite de profunda solidão. Nem tão profunda, talvez, pois as lembranças da pessoa amada o acompanham a todo instante. A música é escrita e cantada por Arnaldo Antunes mas também tem uma versão bastante comovida interpretada pelo cantor Marcelo Jeneci.
Sandy - Me espera
Aqui temos uma canção de esperança em um amor que ainda pode vir a ser. Mas a melodia e interpretações de Sandy, acompanhada pelo cantor Tiago Iorc, tornam a música bastante comovente. Para aqueles momentos em que a esperança teima em permanecer.
Marisa Monte - O que me importa
A tristeza desta canção é tamanha que em seu último verso decreta o próprio fim da vida. Mais uma de desilusão amorosa, porém, uma tão intensa que nada mais no planeta parece ser capaz de curar tamanha dor.
Tim Maia - Eu amo você
Tim Maia era mesmo um especialista em músicas de fossa. Em Eu amo você, ele lamenta um amor impossível. A interpretação sofrida do cantor é um ponto a mais nesta canção.
Caetano Veloso - Pra te lembrar
Aqui temos o sofrimento de alguém desesperado em esquecer um amor que não deu certo. A dificuldade é sempre esbarrar na pessoa em questão. Recentemente, uma regravação na voz de luiza Possi conseguiu deixar a canção ainda mais triste.
Gram - Você pode ir na janela
É fato. As desilusões amorosas sempre rendem as melhores músicas, e mais tristes, também. O Gram fez muito sucesso com Você pode ir na janela, que conta a triste história de um gatinho que esgotou seis vidas para viver apenas uma ao lado da gatinha amada. Porém, o apaixonado foi surpreendido por um pato! O final de histórias como esta pode ser bem trágico.
Cartola - O mundo é um moinho
Uma bela e triste lição de vida. O poeta canta a desventura de alguém que mal começou a viver e já pensa em desistir. Um clássico da música brasileira; já foi cantada por nomes como Cazuza, Ney Matogrosso e Beth Carvalho.
Gonzaguinha - Sangrando
Mais uma lição de vida de um poeta que não cabe mais em si. Gonzaguinha, nesta canção, quer extravasar todo o peso guardado dentro de si. "QUando eu abrir minha garganta, essa força tanta, tudo que você ouvir, esteja certa estarei vivendo". Uma bela canção triste.
MPB4 - Amigo é pra essas coisas
O encontro de dois amigos em um bar, eternizado na versão do grupo MPB4, é um clássico da lamentação. O diálogo da canção composta por Aldir Blanc e Silvio da Silva é tão triste que tem versos como "-Deus é bom / -Mas não foi bom pra mim".
Tom Jobim - Insensatez
Mais uma de desilusão e, pior, arrependimento. “Ah, insensatez, que você fez? Coração mais sem cuidado”. Porém, aqui temos um sofrimento inverso, aquele que causou a dor é quem sofre. Tem belas versões nas vozes de Nara Leão e Fernanda Takai.
Foi publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro desta sexta-feira (23), a nomeação de Fabio Lessa Rigueira para o cargo de presidente da Empresa Municipal de Urbanização – RioUrbe, que é responsável pelo gerenciamento da urbanização, conservação, manutenção preventiva e obras públicas.
O engenheiro civil responde ao processo de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte de duas pessoas no desabamento da Ciclovia Tim Maia, em 2016. Outras 15 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) no mesmo processo.
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Nomeado pelo prefeito Marcelo Crivella, Fábio Lessa Rigueira foi diretor da Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio), na época do acidente. Segundo o MPRJ, ele era encarregado pela fiscalização do projeto.
No mês passado, um outro trecho da estrutura, localizado em São Conrado, afundou por conta de uma forte chuva. Em janeiro, a Prefeitura do Rio também tinha feito reparos na obra porque barras de metal que compunham a estrutura foram arrancadas e furtadas, o que poderia causar novos acidentes.
Desabamento
Ao custo de R$ 44 milhões, a ciclovia que liga o bairro do Leblon a São Conrado, na Zona Sul do Rio, beirando o mar, é uma das obras de mobilidade parte do legado olímpico. No acidente morreram Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.
De acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), a queda de parte da estrutura foi causada por falha de projeto. As primeiras audiências sobre o caso foram realizadas no ano passado, pela 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
As investigações apontaram que a empresa Concremat, responsável pela construção da ciclovia, pertencia à família do ex-secretário de Turismo da cidade do Rio, Antônio Pedro Viegas Figueira de Mello.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou neste sábado (27), às 17h45, o procedimento de interdição da Ciclovia Tim Maia, no trecho entre São Conrado, na zona sul, e a Barra da Tijuca, na zona oeste.
De acordo com o centro, o registro de ondas com mais de dois metros de altura e período de pico maior do que 15 segundos foi o motivo da medida, seguindo os protocolos para o fechamento da ciclovia. Equipes do Centro de Operações e do Alerta Rio fazem o monitoramento das condições do tempo.
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As condições do mar e de ventos são os principais critérios para decidir a interdição e acionamento das ações de resposta da Prefeitura do Rio para garantir a segurança dos usuários, além da indicação pelos sensores marítimos da ocorrência de ondas com altura igual ou maior que dois metros, e com período de pico igual ou maior a 15 segundos. Os operadores da prefeitura levam em consideração também os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para as condições dos ventos iguais ou superiores a 90 km/h.
Desde quinta-feira (25), o Centro de Operações Rio vem informando sobre o aviso de ressaca emitido pela Marinha do Brasil. O comunicado indicou que o litoral do Rio poderia ser atingido por ondas de até 2,5 metros de altura, desde as 10h de sexta-feira (26) até as 22h o domingo (28).
A prefeitura recomendou alguns cuidados à população, como não permanecer em mirantes na orla ou em locais próximos ao mar, durante o período de ressaca. Pediu ainda que sejam respeitadas as orientações da sinalização de fechamento ou de agentes públicos na ciclovia. Se alguém precisar de socorro, deve ligar para os telefones de emergência 193 do Corpo de Bombeiros, 199 da Defesa Civil ou 1746 para a Central de Atendimento da Prefeitura. Os pescadores também devem evitar navegar durante o período de ressaca.
Chuva
O Alerta Rio chamou atenção para a chuva que vai continuar caindo na cidade nas próximas horas. O órgão informou que o tempo ainda é instável no município, com previsão de pancadas de chuva isoladas nesta noite.
Durante o dia, vários pontos da cidade ficaram alagados após a chuva forte. Na Avenida Francisco Bicalho, via de ligação entre a região central, zona norte e para acessos à Ponte Rio Niterói, e linhas Vermelha e Amarela, equipes da conservação da Prefeitura precisaram usar equipamentos para retirar o acúmulo de água.
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pela manhã ainda se via vários pontos de alagamento provocado pela chuva intensa que caiu ontem na cidade, alcançando o volume de 220 mm nas últimas 24 horas. Segundo a prefeitura os locais mais afetados foram Pilar, Vila Maria Helena, Jardim Primavera, Saracuruna, Parque Império e Cangulo. No Pilar, ocorreu um desabamento, mas ainda não há registros de feridos.
A prefeitura alertou que, devido à alta da maré e ao intenso volume de água nos rios, ainda há dificuldade no escoamento das águas da chuva e que trabalha com agentes da Secretaria Municipal de Obras e das Subsecretarias Municipais de Defesa Civil e Limpeza Urbana nas ruas, para atender à população. O Corpo de Bombeiros também faz um apoio no serviço.
A prefeitura instalou quatro pontos de apoio para atendimento à população das localidades do Pilar, Figueira, Vila Maria Helena e Saracuruna, atingidas pela chuva.
Com o fim do ano chegam também promessas, balanços, e aquela velha reflexão sobre o que foi realizado no ano que passou. Quanto a isso, algumas pessoas terminam satisfeitas, outras arrependidas, mas todas vêem o novo ano que está por vir como uma chance de recomeçar e fazer tudo melhor. Para inspirar ainda mais a energia positiva e começar 2018 com o pé direito, o LeiaJá preparou uma lista com músicas brasileiras alegres e motivadoras:
1. Celebrar – Jammil
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A letra busca incentivar as pessoas a verem o lado bom da vida, e curti-la como se não houvesse amanhã:
“Dance como se ninguém tivesse te olhando dançar
Cante bem alto embaixo do chuveiro
Se olhe no espelho, se ache legal
Quer saber? A vida é carnaval!”
2. Tempos Modernos – Jota Quest
Os versos da canção originalmente cantada por Lulu Santos fala das expectativas positivas para o futuro, e, assim como ‘Celebrar’, também incentiva a viver ao máximo e se permitir:
“Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir”
3. Tempo De Alegria – Ivete Sangalo
Ninguém melhor do que a baiana para cantar sobre alegria e os sentimentos bons que devem sempre estar presente nessa época do ano:
“É amor
Felicidade transbordando em mim
Tem tanto tempo nossa união
Chegou o dia que o meu coração
Tá daquele jeito”
4. Anjos (Pra Quem Tem Fé) – O Rappa
Na música é ressaltado que nem sempre tudo são flores, mas devemos ter fé e aproveitar a vida:
“Te mostro um trecho, uma passagem de um livro antigo
Pra te provar e mostrar que a vida é linda
Dura, sofrida, carente em qualquer continente
Mas boa de se viver em qualquer lugar, é”
5. Dias de Luta, Dias de Glória – Charlie Brown Jr.
A canção ressalta que apesar da luta diária, a glória também chega, mesmo que nas pequenas conquistas:
“A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir
Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo”
6. O que é, o que é (Viver e Não Ter a Vergonha de Ser Feliz) – Gonzaguinha
É verdade que a vida poderia ser melhor, mas ela não deixa de ser bela, como cantou Gonzaguinha nesta canção de 1982:
“Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz”
7. Descobridor dos Sete Mares – Tim Maia
A canção de Tim Maia exala alto astral e fala também sobre explorar novos ares (ou, nesse caso, mares) e se entregar a novas aventuras:
“Pois bem, cheguei
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero”
8. País Tropical – Jorge Ben Jor
A música é quase um hino não-oficial do país, e enfatiza a alegria que é ser brasileiro e poder ficar feliz até com as coisas mais banais do dia a dia:
“Sou um menino de mentalidade mediana
(Pois é) mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
(Pois é) pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo”
9. Vou Deixar – Skank
A letra fala em viver a vida sem um roteiro e sobre se deixar levar, sem muitas preocupações ou neuras, apenas vivendo:
“Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer
É, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar”
10. Pra que chorar – Mart’nália
Mart’nália canta o lado bom das coisas, e lembra que, apesar de tudo, não há pra que chorar, pois há sempre algo de positivo ao redor:
“Pra que chorar
Se o sol já vai raiar
E o dia vai amanhecer
Pra que sofrer
Se a lua vai nascer
É só o sol se pôr”
11. Amanhã – Guilherme Arantes
Com a virada de ano e um novo amanhã, há sempre a oportunidade de recomeço e tudo pode melhorar, como lembra Guilherme Arantes:
O espetáculo Vida de Viajante chega pela primeira vez ao Recife na próxima terça-feira (10), às 19h30, na Caixa Cultural, área central da cidade. Os ingressos estarão à venda no dia 9 de outubro, às 10h, na bilheteria do equipamento cultural e custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
No palco 40 crianças e adolescentes de escolas públicas de Aracaju, pertencentes ao Instituto Canarinhos de Sergipe, formam a Orquestra Popular Villa Lobos e interpretam canções de Beethoven, Luiz Gonzaga, Fagner, Alceu Valença, Gil e Caetano.
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De forma lúdica, o espetáculo é dividido em duas partes. Em um primeiro momento, os componentes da orquestra farão uma apresentação instrumental. Já a segunda parte contará com a participação do coral Canarinhos de Aracaju para interpretar músicas de compositores como Tim Maia e Gilberto Gil.
Serviço
Vida de Viajante – Orquestra Villa Lobos e Coral Canarinhos de Aracaju
Terça-feira (10)| 19h30
Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)
A Polícia Civil do Rio indiciou 14 pessoas pelas duas mortes decorrentes do desabamento de um trecho da ciclovia Tim Maia, na avenida Niemeyer, em São Conrado (zona sul do Rio), em 21 de abril. Todas são acusadas de homicídios culposos (não intencionais).
A conclusão do inquérito, instaurado em 24 de abril pelo delegado José Alberto Lage, titular da 15ª DP (Gávea), foi anunciada nesta sexta-feira (24). A investigação responsabiliza sete funcionários da Fundação Instituto de Geotécnica (Geo Rio), órgão da Secretaria Municipal de Obras responsável pela fiscalização da obra; quatro funcionários do consórcio Contemat/Concrejato, que realizou a obra; dois funcionários da Engemolde, empresa contratada pelo consórcio para fornecer peças pré-fabricadas para a obra; e um técnico da Subsecretaria Municipal de Defesa Civil, indiciado devido à falta de um plano para interdição da ciclovia em caso de ressaca marítima. Morreram no acidente Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, ambos vítimas de traumatismo do tórax e asfixia por afogamento.
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Durante o inquérito, a Polícia Civil ouviu 27 pessoas, entre testemunhas, usuários da ciclovia e responsáveis pela obra. Engenheiros envolvidos na construção reconheceram que o projeto da ciclovia deveria conter um estudo prévio do regime das marés e que havia necessidade de um plano de contingência que previsse a instabilidade das marés. Constatou-se que não foi prevista a incidência de ondas nos tabuleiros da ciclovia nem houve qualquer estudo sobre os efeitos da ressaca marítima. Sem cogitar esse problema, os tabuleiros foram fixados de forma inadequada. A polícia colheu relatos de moradores da região que narraram a ocorrência de ondas gigantescas e ressacas marítimas tão violentas que fazem tremer casas.
As provas analisadas indicam problemas nos projetos básico, executor e fiscalizador. A negligência dos indiciados, segundo a Polícia Civil, caracterizou-se porque eles não previram algo que deveriam ter previsto: que ondas pudessem produzir jatos e atingir o tabuleiro da ciclovia. "Se o projeto fosse executado levando em consideração a previsibilidade de ondas dessa magnitude, a morte de duas pessoas não teria ocorrido", afirma a polícia.
Os sete indiciados que trabalham na Geo Rio são Fábio Lessa Ribeiro, Juliano de Lima, Geraldo Batista Filho, Marcus Bergman, todos membros da Diretoria de Estudos e Projetos, da Comissão de Fiscalização; o geólogo Élcio Romão Ribeiro, Ernesto Ribeiro Mejido e Fabio Soares Lima. Os quatro indiciados do consórcio Contemat/Concrejato são Ioannis Saniveros Neto, Marcelo José Ferreira de Carvalho, Jorge Alberto Schnneider e Fabrício Rocha Souza. Os dois funcionários da Engemolde indiciados são Nei Araújo Lima (projetista) e Claudio Gomes Castilho Ribeiro (responsável técnico). O último indiciado é Luís André Moreira Alves, coordenador técnico da Subsecretaria Municipal de Defesa Civil.
Resposta
Em nota, o consórcio Contemat/Concrejato afirmou que não tem conhecimento do teor do inquérito e por isso não vai se manifestar.
RIO - A interdição de parte da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, na zona sul do Rio, não conteve ciclistas e pedestres, que na manhã deste domingo, 24, se arriscavam pela pista de carro nos trechos onde não podiam passar por causa do bloqueio, alguns por curiosidade. A reportagem flagrou diversas pessoas caminhando ou andando de bicicleta em trechos estreitos, onde carros e ônibus passam em alta velocidade.
Um trecho da ciclovia caiu em meio a uma ressaca do mar na última quinta-feira, 21, e deixou ao menos dois mortos. Bombeiros estão no local desde as 6h deste domingo para monitorar o local do acidente, mas as buscas por novas vítimas foram encerradas nesse sábado, 23.
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Parte da ciclovia está interditada, mas quem inicia o percurso pelo Leblon consegue caminhar até a região do Vidigal, onde há um primeiro bloqueio. Apesar disso, há quem passe pelo local e siga a caminhada. Já quem tenta entrar por São Conrado, não consegue passar. Além do bloqueio, há policiais monitorando a passagem.
Apesar da barreira, o empresário Olimpio Freire, 52, manteve o percurso que faz todos os domingos de bicicleta. Ele percorre com amigos um trecho que vai do Flamengo, também na zona sul, a São Conrado. Ao se deparar com o bloqueio da ciclovia, decidiu seguir pela pista de carros. "Já usava a pista antes de ficar pronta a ciclovia. Sei que é perigoso, mas não há outra opção. E no domingo há menos carros".
O comerciante Heraldo Alves, 40, também passava de bicicleta pela pista de carro no local da interdição. "Fui pela curiosidade, para ver como ficou. Muitos carros não respeitam os ciclistas, é arriscado mesmo", contou. Alves diz que costumava utilizar a ciclovia frequentemente e que, após a liberação, continuará a usando. "Acidentes acontecem. Apesar de o projeto ser mal feito, acho que vão consertar direito", diz o morador do centro.
O empresário italiano Eduardo Pozzi,28, e sua namorada, a professora Patricia Passos, 36, chegaram de São Paulo, onde moram, na última sexta-feira. O plano era percorrer de bicicleta a cidade, um programa frequente do casal. A ciclovia Tim Maia estava no roteiro e, apesar do desabamento, eles decidiram manter a programação. No entanto, quando chegaram ao bloqueio em frente ao Vidigal, decidiram voltar. "O trecho foi mal feito, mas não é toda a ciclovia que está condenada", afirmou Pozzi. Ele disse se sentir seguro em andar pela ciclovia na parte que não foi prejudicada.
O empresário Eduardo Antunes, 66, morador de Ipanema, também não se arriscou pela pista ao chegar ao bloqueio, mas reclamou de não haver um aviso no começo da ciclovia, próximo ao Leblon, de que não haveria como passar a partir de um determinado ponto ou uma opção de passagem. "Tinha que ter alguma opção, achei que uma das pistas de carro da avenida Niemeyer estaria bloqueada para veículos. Agora não dar nenhuma opção para passar quem já caminhou por uma boa parte da ciclovia é absurdo".
Há, porém, quem ignore a barreira de interdição da pista da ciclovia e pule o bloqueio para continuar a caminhada pela Tim Maia. Um homem foi visto pela reportagem furando o bloqueio. Um outro caso foi de um homem que caminhava em cima da mureta da pista, ao lado da ciclovia.
"Eu espero para ver se você vem / não te troco nessa vida por ninguém". Foi ao som de Não Quero Dinheiro que Ivete Sangalo deu início a edição recifense do projeto Nívea Viva Tim Maia. Pontualmente às 16h30, a baiana subiu ao palco montado nas areias da Praia do Pina e deu início a uma tarde emocionante cheia de clássicos do eterno síndico da música popular brasileira. O show, gratuito, reuniu uma multidão na Zona Sul do Recife, que parecia não se importar com o sol ou calor e se aglomerava para ver de perto a cantora e também o rapper paulista Criolo, que a acompanha na estrada nesta turnê.
O repertório foi composto por canções de Tim Maia lançadas entre os anos 1969 e 1986, todas cantadas em coro absoluto pelo público pernambucano. Após Não Quero Dinheiro, Ivete emendou com Você e o setlist então seguiu com sucessos como Chocolate, Azul da Cor do Mar, Não Vou Ficar, Telefone e Imunização Racional (Que Beleza), entre tantas outras que passearam por diversas fases da carreira do artista. Criolo apareceu no palco pela primeira vez cantando Primavera. O rapper, com seu tom de voz grave, emocionou ao interpretar canções mais românticas como Lamento, Me Dê Motivos e Ela Partiu.
Já que começaram a apresentação separados, o momento mais esperado pelo público foi quando a dupla finalmente se juntou no palco. Do Leme ao Pontal, Eu e Você, Você e Eu, Sossego, Um Dia de Domingo e Vale Tudo foram algumas das canções que eles cantaram juntos, assim como um bis de Não Quero Dinheiro. Tímido e de poucas palavras, Criolo se concentrou no papel de apenas cantar. Já Ivete, íntima dos pernambucanos, agradeceu a acolhida: "Eu amo o Recife, a boa filha sempre volta à sua casa. E eu amo Tim Maia, nosso mestre. É muito especial estar aqui cantando pra vocês" disparou. Bem humorada, ainda aproveitou para fazer brincadeiras e dizer que já tinha nadado sem roupa na Praia do Pina.
Recife foi a segunda capital a receber o projeto Nívea Viva Tim Maia, que estreou em Porto Alegre no último dia 12 de abril. A turnê ainda vai seguir por Salvador, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
A praia do Pina recebe, neste domingo (26), um encontro inusitado entre a cantora baiana Ivete Sangalo e o rapper paulista Criolo. Os dois sobem ao palco juntos para cantar e homenagear a obra de Tim Maia. O show faz parte do projeto Nivea Viva Tim Maia, que realizad apresentações pelo Brasil.
No repertório, 28 composições de Tim, lançadas originalmente entre 1969 e 1986, além de algumas raridades. Entre elas estão Sossego (1978), Do Leme ao Pontal (1981), Gostava tanto de você (1973) e Primavera (1970), todas imortalizadas na memória afetiva do público brasileiro.
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A união de dois cantores de gêneros distintos é outro ponto alto nesta quarta edição do projeto Nívea Viva. Ivete Sangalo, baiana, uma das maiores intérpretes do axé music junta-se a Criolo, representante de peso do hip hop nacional numa mistura pouco convencional mas que tem agradado as plateias por onde o espetáculo já passou.
Serviço
Nívea Viva Tim Maia - com Ivete Sangalo e Criolo
Domingo (26) | 17h
Av. Boa Viagem, s/n - Pina (Próximo ao empresarial JCPM)
Não é fácil representar uma biografia de forma interessante e não cansativa no cinema. Dentre as várias produções nacionais de cinebiografias, estreia nesta quinta (30) uma que certamente se destaca: Tim maia Não Há Nada Igual conta a história conturbada e de sucesso de um dos maiores cantores do Brasil.
O longa que conta a história de Sebastião Rodrigues Maia tem tudo para entrar na lista das melhores produções brasileiras dos últimos tempos. O filme é baseado no livro Vale Tudo, do escritor Nelson Motta, e conta trajetória do cantor desde a infância pobre no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde deu início à carreira, até os momentos de maior sucesso.
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No filme, a história de Tim Maia é contada de forma cronológica, desde a infância complicada na década de 1950. Segue retratando a adolescência no período da Ditadura Militar no Brasil, passando por seus anos de muito sucesso nos anos de 1970 e 80, até o momento em que o cantor começa a demonstrar sinais de que tinha perdido o gosto de viver, se entregando ao vício das drogas e da bebida alcoólica.
Tim é interpretado por dois atores: Robson Nunes em sua fase jovem e Babu Santana na fase adulta, o último teve que engordar cerca de 15 quilos para interpretar o cantor.
O diretor do filme,Mauro Filho, se propõe a relatar - sem hipocrisia - a trajetória de Tim Maia, expondo sempre os seus excessos e a sua genialidade musical. Mauro comenta a dificuldade de condensar cinco décadas em apensar duas horas. "Sempre digo que um longa-metragem de ficção sobre a vida de uma pessoa nunca é para ser curtido por quem viveu aquilo. É uma peça que nunca poderá ser considerada um documento. Além disso, um filme que abrange cinco décadas pressupõe um milhão de personagens, e isso é uma tarefa inviável, não cabe num único filme”, afirma o diretor.
A trajetória musical de Tim é contada de forma instigante, prendendo o espectador sem ser uma cinebiografia cansativa. Por isso, apesar de um formato normativo clichê, o desenrolar do longa é dinânimo e mistura as canções e a história com bastante emoção.
Um dos pontos mais fortes do filme, além do roteiro bem amarrado, é o elenco. Alinne Moraes (Janaína) e Fábio (Cauã Reymond) interpretam em um versão romantizada os amores da vida de Tim e os amigos, respectivamente. Ao longo do filme, o diretor procurou mostrar bem como era a relação de Tim com os amigos, as vezes egocêntrica, assim como com as suas mulheres.
Outro ponte forte do filme é comédia na medida certa. Principalmente na passagem nos Estados Unidos, onde Tim se aventurou durante alguns anos. Ele ganha a oportunidade de viajar para lá com alguns membros da igreja para estudar música. Porém, ao chegar lá, pouco estuda música.
Se envolve em encrencas, é preso e é deportado para o Brasil. A fotografia e montagem das cenas nos EUA é impecável, a coloração da imagem, os artefatos, os carros, tudo é muito bem organizado para se parecer com a época em que ele viajou.
É um filme brilhante do ponto de vista estético e de roteiro. Apesar de mostrar os altos e baixos na carreira do músico, o longa consegue passar ao espectador a genialidade musical de Tim Maia. A forma com que ele fazia música e poesia, e como lotava casas de show. Passagem por Londres, lançamento da primeira música na voz de Roberto Carlos, prisões, intimações, tudo isso é resumido de maneira bela. Para fãs, uma viagem pela cida e obra de um gênio musical.
Foi divulgado nesta segunda-feira (15), o primeiro trailer do longa Tim Maia, cinebiografia do cantor brasileiro. O filme retrata a vida do artista desde a adolescência até a fama nacional.
Tim Maia é dirigido por Mauro Lima, diretor de Meu Nome não é Johnny e tem estreia prevista para o 30 de outubro. Tim é vivo pelo ator Babu Santana, no elenco do filme também estão Alinne Moraes e Cauã Reymond. Babu Santana já participou de filmes como Cidade de Deus (2002), Estômago (2007) e também do especial Por Toda Minha Vida que homenageou o cantor brasileiro.
Doses de groove e improviso regados a um bom humor tomaram conta do Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Olinda, neste sábado (5). O local foi palco do elogiado musical Tim Maia-Vale Tudo, que retornou a Pernambuco em duas sessões: uma às 17h30 e outra às 21h30. O espetáculo mostra a história do Síndico do Brasil com seus altos e baixos, passando pela sua adolescência até seus últimos dias de vida.
O musical é uma adaptação da biografia Vale Tudo- O Som e a Fúria de Tim Maia, escrita por Nelson Motta, que também assume a autoria do espetáculo. Dirigido por João Fonseca, a vida do cantor é contada e encenada por 11 atores, entre eles Danilo de Moura, que incorpora o estilo e o gingado de Tim Maia. Até 2012, quem vivia o músico era Tiago Abravanel, neto de Silvio Santos. O ator deu adeus ao espetáculo para se dedicar à televisão.
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Antes mesmo de Tim Maia- Vale Tudo começar, o público já entrava no clima com as músicas do Síndico sendo tocadas no teatro. A primeira sessão não lotou o local, mas a ansiedade tomou conta de todos os presentes e parte da plateia pedia com palmas para que o espetáculo tivesse início. Até que a banda de apoio abriu o musical com os acordes de Não quero dinheiro. De cara, o público se deparou com Tim Maia em sua última fase de vida, com grande reconhecimento musical, mas também, sucessivas bebedeiras.
Para iniciar a história, o musical parte do fim. Momentos antes de sua morte, Tim Maia vê toda sua vida diante de seus olhos. E assim o espetáculo começa transitando pela sua adolescência, na qual foi apelidado de Tião Marmiteiro, e segue com outras aventuras do músico. A história é narrada tanto em terceira pessoa como em primeira. Esse método aproxima mais os atores do público, fazendo com que haja mais interação entre eles.
Com muito humor e improviso, os atores dão vida a artistas consagrados da música brasileira como Roberto e Erasmo Carlos, Jorge Benjor, Elis Regina, Edu Lobo e Chico Buarque. São várias trocas de cenário, através de adereços e acessórios que não atrapalham o andamento do espetáculo. A música de Tim guia toda a história com grandes sucessos passando desde Do leme ao pontal a Eu amo você, canção esta que fez parte de um dos melhores momentos do musical, no qual Tim se declara para sua amada Janete.
O ápice do espetáculo foi durante o período de Tim Maia em Nova York (EUA). Lá, o músico foi morar com uma família bem esquisita, mas que conquistou e arrancou boas risadas do público. Os personagens vividos pela atriz e cantora Evelyn Castro (finalista do Fama 4) ganharam o carisma da plateia, com seus improvisos passando pelo frevo até piadas relacionadas aos tubarões do Recife. Outro momento que conquistou a plateia foi no dueto de Tim Maia e Elis Regina. Danilo de Moura e a atriz Izabella Bicalho utilizam seus dons musicais para interpretarem um dos momentos mais importantes da música brasileira.
Acompanhado da namorada, Paulo Fernando, de 21 anos, ficou encantado com o musical. Ele soube do espetáculo quando ainda era estrelado por Tiago Abravanel. “Estou emocionado com a peça”, conta Paulo que também destaca a produção do musical. “A capacidade de improvisação, a técnica, a voz, a química entre eles, tudo eu estou achando maravilhoso”, revela Paulo Fernando.
O espetáculo ainda aborda a fase da crença de Tim Maia pela ideologia Racional Superior. Nesse momento, o cenário e o figurino ficam todos brancos. Depois o musical entra na fase da Disco Music dos anos 1970 e segue até os momentos finais da vida do Síndico na década de 1990.
Em certos momentos da primeira sessão, os microfones de alguns atores apresentaram falhas técnicas que foram perceptíveis. Mas, isso não apagou o brilho dos artistas no palco e o problema rapidamente foi resolvido. Enfim, Tim Maia-Vale Tudo é uma verdadeira aula sobre a música brasileira e mantém viva a história desse grande artista.
O espetáculo Tim Maia – Vale Tudo, o musical, inspirado na vida de um dos mais importantes ícones da música brasileira, chega ao Recife para uma dupla apresentação neste sábado (5), às 17h30 e 21h30, no Teatro Guararapes. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, loja do Jornal do Commercio no RioMar Shopping e site Ingresso Rápido por R$ 120 (plateia inteira) e R$ 60 (plateia meia) ou R$ 100 (balcão inteira) e R$ 50 (balcão meia). Para cada sessão, cem bilhetes promocionais de balcão estão à venda por R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).
Com roteiro inspirado na biografia Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia, escrita por Nelson Motta em 2008, a montagem é dirigida por João Fonseca e inclui show ao vivo com músicas do Síndico do Brasil, além de muita dança e efeitos visuais. Amigo de longa data do cantor de soul e funk, Nelson Motta é testemunha de histórias que marcaram a vida de Tim Maia, como a viagem aos Estados Unidos no início da carreira que rendeu ao músico uma deportação, depois de ser acusado de roubar um carro e de portar substâncias ilegais.
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Diante de tantas possibilidades que poderiam ser abordadas, o diretor optou por estruturar a narrativa do musical em blocos temáticos. Tudo começa a partir da infância pobre de Tim Maia no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, seguido do contato com a música e as primeiras bandas que integrou, como Tijucanos do Ritmo, The Sputniks e The Snackes, período em que conheceu Roberto Carlos, Jorge Benjor e Erasmo Carlos. Outros momentos, como a gravação do primeiro disco, as paixões do músico, o período que defendeu a ideologia Racional Superior, a explosão popular e a formação da banda Vitória Régia são encenados com a precisão dos detalhes oferecidos por Motta.
Com exceção de Danilo de Moura, que dá vida a Tim Maia, cada um dos onze atores do elenco interpreta de três a sete personagens, desde os pais de Tim Maia e figuras célebres como Roberto e Erasmo Carlos, Elis Regina, Jorge Benjor, Carlos Imperial, Chico Buarque e o próprio Nelson Motta, até presenças pontuais como os irmãos, músicos, amigos do Síndico do Brasil. Os outros atores e atrizes que compõem o elenco são Izabella Bicalho, Pedro Lima, Andreh Viéri, Bernardo La Rocque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, André Lemos, Flavia Santana, Igor Miranda e Leticia Pedroza.
A cenografia foi produzida por Nello Marrese, que projetou a área cênica como um palco de show com paredes e objetos de estúdio, os dois locais onde Tim Maia mais se sentia mais à vontade. Outro desafio do diretor João Fonseca foi reproduzir a estética sonora da Vitória Régia, banda formada por Tim em 1976 e que o acompanhou por 22 anos. A direção musical ficou a cargo de Alexandre Elias, que reservou para o espetáculo sucessos como Vale tudo, Do Leme ao Pontal, Cerejeira rosa, Primavera, Padre Cícero, Eu amo você, Não quero dinheiro, Chocolate, These are the songs, Gostava tanto de você, Sossego, Acende o farol e Você.
Serviço
Tim Maia – Vale Tudo, o musical
Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco)