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Em seu último depoimento à Polícia Civil de Ribeirão Preto, a psicóloga Natália Ponte admitiu a possibilidade de seu companheiro, Guilherme Longo, ter matado seu filho Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. O padrasto é considerado pela polícia o principal suspeito pela morte do menino, que desapareceu no dia 5 deste mês e no dia 10 foi achado boiando no Rio Pardo.

A declaração de Natália foi dada à polícia no dia 18, após o delegado que investiga o caso perguntar se ela acreditava nessa possibilidade. A afirmação é vista como importante para ajudar a elucidar o caso. Ela ainda reafirmou que Longo era ciumento e agressivo.

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A possibilidade de uma dose excessiva de insulina continua sendo a principal hipótese para a morte do garoto, que era diabético. Mas, segundo a polícia, para afirmar isso será necessário juntar mais provas. Tanto Natália quanto Guilherme estão presos desde o dia 10, quando o corpo de Joaquim foi encontrado.

Mesmo que a mãe não tenha participado do sumiço do filho, ela poderá responder por omissão, segundo o Ministério Público. Isso porque declarou que sabia dos riscos aos quais Joaquim estava exposto ao ficar na companhia do padrasto.

Para o promotor Marcus Túlio Nicolino, se o menino corria perigo, caberia à mãe tomar medidas para garantir a sua segurança. Novas provas estão sendo colhidas e faltam laudos feitos em tecidos retirados do corpo da criança.

Nesta segunda-feira (25), a polícia ouviu uma amiga de Natália para saber como era a relação do casal, mas o depoimento não acrescentou muito às investigações, segundo o delegado Paulo Henrique de Castro. Também seriam ouvidos os policiais militares que atenderam ao chamado no dia do desaparecimento de Joaquim.

A polícia decidiu pedir a quebra de sigilo de mais números de telefone de pessoas ligadas ao casal. A intenção é juntar o máximo de informação para confrontar com os depoimentos prestados por Natália e Longo. "A intenção é saber exatamente com quem eles falaram na noite em que Joaquim desapareceu", explicou o delegado.

Um áudio de Guilherme Longo falando com o 190 da Polícia Militar revela que foi ele quem ligou denunciando o sumiço do menino Joaquim, e não a mãe, como o padrasto mesmo havia declarado em depoimento anterior. Na gravação, Longo diz que o menino não era de se esconder e que ele e a mulher não sabiam o que tinha ocorrido.

"A gente colocou ele pra dormir. A gente foi dormir. A hora que a gente acordou ele não estava mais", diz o padrasto ao policial, que desconfia do fato de a criança ter sumido sozinha. O pai de Joaquim, Arthur Paes, disse ao Fantástico que já tinha pedido que o menino fosse morar com ele porque o padrasto usava drogas.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O padrasto de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, o técnico de informática Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, negou à Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ter participado da morte do menino. Em depoimento de mais de quatro horas, na tarde desta quarta-feira (13), o principal suspeito do assassinato disse ainda que se autoaplicou 30 doses de insulina da criança.

Longo é o principal suspeito do assassinato de Joaquim, que desapareceu na madrugada do dia 5. O corpo da criança foi encontrado em um rio, no domingo, 10, após seis dias desaparecido.O padrasto, segundo seu advogado Antonio Carlos de Oliveira, também negou as afirmações da mãe de Joaquim, Natália Ponte, de 29 anos, de que eles tinham um relacionamento conturbado e que chegou a agredi-la. "Foram desentendimentos comuns, não houve agressão", afirmou o advogado.

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A polícia busca ainda saber qual a participação da mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, na morte do garoto. "A participação dela ainda não está descartada. Queremos saber o que aconteceu naquela noite", afirmou o delegado Paulo Henrique de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Um dia antes do desaparecimento do menino Joaquim Ponte Marques, o padrasto Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, tentou o suicídio tomando uma cartela de um calmante e anticonvulsivo (rohypnol), de venda controlada. As caixas do medicamento ainda estão na estante da cozinha da casa, onde o casal vivia com a criança e um filho de quatro meses.

Longo foi internado por volta das 5h do dia 4 pelo pai Dimas Longo, de 60 anos, no Hospital São Francisco. Ele teve alta por volta das 15h30. "Trouxe ele para casa, ele dormiu até as 19h30, comemos uma pizza juntos e fui leva-los na casa deles, às 20h30", lembra o pai. "Fiquei na casa deles até umas 22h, brincando com o Joaquim na sala."

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Dimas Longo lembra que naquela madrugada acordou às 2h da madrugada assustado. "Fiquei preocupado por causa do que tinha acontecido na noite anterior e peguei o carro e fui até lá. Passei na frente da casa e vi que estava tudo calmo, as luzes apagadas", lembra o pai, que mora há uma quadra do filho. "De manhã, o Guilherme ligou dizendo que o Joaquim tinha sumido."

A casa onde eles viviam pertence a Dimas Longo. O filho, o mais velho dos três, foi adotado pelo casal em 1985 em um processo informal. "Acompanhamos desde a gravidez, a mãe dele era uma menina, não tinha condições." Guilherme Rayme Longo, desde criança, foi diagnosticado como hiperativo. "Na época, não entendiam muito de hiperatividade. Ele nunca foi agressivo, violento, mas ele não para. Nunca parou, desde bebê", lembra a mãe Augusta Rayme Longo, de 70 anos, exibindo as medalhas de jiu jitsu.

Na adolescência, ele passou a praticar esportes. "Foi a fase que ele ficou mais tranquilo", lembra o pai. "Ele não chegava a brigar, o problema dele era inquietação, ele não parava sentado na carteira." Por causa da hiperatividade, Guilherme Rayme Longo nunca parou em uma escola e teve que ter aulas em casa. Foi só depois dos 20 anos, quando começou a fazer a primeira faculdade - das quatro que ele tentou - que a família soube do contato com as drogas. "Foi na época que ele tentou tirar carteira de piloto de avião."

Aos 22 anos, depois de montar uma firma de informática, Guilherme Rayme Longo conseguiu um visto de um ano para ir estudar na Irlanda, onde trabalhou e viveu por quase dois anos. "Percebemos que ele não estava bem e o trouxemos de volta." Foi quando começaram as internações.

Foram pelo menos duas em Limeira e uma em Ipuã, na clínica onde conheceu a mãe de Joaquim, Natália Mingone Ponte, que era psicóloga do local. "Nós gastamos todas as economias que tínhamos com os tratamentos dele", lembra Augusta. Na semana que antecedeu o desaparecimento de Joaquim, a mãe relata que o filho estava angustiado com a doença de Joaquim, chamada por ele, em família, de filho. "Posso dizer que a criança aparentava gostar muito do padrasto", conta o policial militar Rodrigo Borges, de 37 anos, que mora em frente à casa do casal e tem um filho da mesma idade. "O Joaquim brincava aqui conosco sempre, jogava bola."

A casa está fechada. Na tarde desta segunda, os pais de Guilherme foram retirar a comida da geladeira e buscar documentos no local. A mochila de Joaquim ainda está em cima da cama e os brinquedos espalhados pela casa. "Se ele teve surto, não acredito. Pelo retrospecto dele com o menino, não imagino ele fazer qualquer coisa com ele, eles brincavam muito, eram muito amigos", afirma o pai. "O emocional dele foi a zero quando descobriram a doença do Joaquim. Ele amava muito esse menino. Ele é meu neto e vai continuar sendo", conta Augusta.

Um homem conhecido por "Roberto do Côco", natural de Igarassu, no Grande Recife, teve o mandado de prisão cumprido nesta quinta-feira (11). Roberto Rosendo do Nascimento, de 47 anos, abusou sexualmente da enteada dos 10 aos 13 anos da garota.

De acordo com o delegado, Aldir Almeida, da delegacia de Igarassu, a polícia chegou até o suspeito, que era conhecido e bem quisto na cidade, depois de a madrasta da menina notar o comportamento estranho dela. “Depois de ser abusada por tanto tempo ela fugiu de casa e foi morar com o pai também em Igarassu. A atual esposa dele percebeu que a menina era isolada, chorava com facilidade e depois de muita conversa, ela resolveu confessar”, detalhou o delegado. 

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As investigações foram iniciadas há 20 dias, quando foi pedida a prisão preventiva de Roberto. A menina foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, onde realizou exame sexológico e foi constatado o abuso. O homem foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Em decisão inédita, a Justiça de Santa Catarina determinou que um engenheiro de 54 anos pague pensão à filha de sua ex-companheira. A jovem, de 16 anos, é filha do primeiro casamento da mãe e conviveu com o padrasto por dez anos. A decisão, em caráter liminar, endossa uma nova visão do Direito de Família: pai é quem cria, independentemente do nome que consta na certidão de nascimento.

A mãe, Madalena (nome fictício), de 41 anos, conta que o engenheiro arcou com as despesas da família, incluindo colégio particular, alimentação, viagens e presentes, desde que a filha tinha 6 anos. As duas constam como dependentes no Imposto de Renda do engenheiro.

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O valor estipulado pela Justiça é de 20% dos rendimentos do padrasto, aproximadamente de R$ 1,5 mil. A jovem já recebe pensão do pai biológico, de 1 salário mínimo. A mãe se separou do primeiro marido quando a jovem tinha 2 anos.

Na decisão, a juíza Adriana Mendes Bertoncini, da 1.ª Vara de Família de São José, argumenta que "mesmo que a menor receba tal auxílio, nada impede que, pelo elo afetivo existente entre ela e o requerido, este continue a contribuir financeiramente para suas necessidades básicas".

Adriana presumiu o que chama de "paternidade socioafetiva" pelo fato de o engenheiro ser o responsável pelo contrato escolar da adolescente. Cabe recurso da liminar, concedida sem que o padrasto fosse ouvido.

A família, afirma Madalena, morou a maior parte do tempo em casas separadas. Apenas por um ano os três viveram juntos. "Era um relacionamento como marido e mulher, mas cada um tinha o seu espaço."

Presentes

A mãe reforça a presença do ex-companheiro como figura paterna. "Ele participava de datas comemorativas, como o Dia dos Pais. Era ele quem recebia os presentes que ela fazia e as homenagens, não o pai biológico." Segundo Madalena, o ex-companheiro lhe deu um carro para que buscasse a filha no colégio e pagou prestações do financiamento do imóvel onde morava.

No fim de 2011, o engenheiro arcou com todas as despesas de uma viagem que mãe e filha fizeram à Disney, nos Estados Unidos. As duas viajaram em março, um mês depois do fim do relacionamento. "Desde fevereiro, quando nos separamos, ele nunca mais fez nenhum contato com ela, nem mesmo pelo telefone. Foi uma separação brusca, que deixou minha filha desorientada", diz Madalena.

A mãe procurou, então, uma advogada para pleitear a pensão. Agora, ela também vai requisitar à Justiça, a pedido da filha, que determine que o engenheiro faça visitas regulares à jovem, que conta à mãe ter saudades do padrasto. Após a separação, o pai biológico formou outra família e mantém contatos esporádicos com a adolescente. "Ele a convida para sair, mas, na maioria das vezes, ela não quer. Ela só sente falta do padrasto."

Procurado, o engenheiro não quis comentar o assunto, argumentando que não tinha sido citado na decisão. "Eu nem sabia disso, para mim é novidade." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um homem acusado de abusar sexualmente a própria enteada foi preso por policiais da Equipe Malhas da Lei, nessa quarta-feira (29). Reginaldo José  dos Santos, o "Regis", de 41 anos, foi detido no Sítio Feijão Bravo, Zona Rural do município de Cedro, Sertão de Pernambuco.

De acordo com a polícia, a garota, hoje com 14 anos, foi violentada por cerca de cinco anos pelo padrasto. Contra Regis existe um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Comarca de Serrita. Após prestar depoimento na Delegacia de Salgueiro, o acusado seguiu para o Presídio da cidade, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

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Um crime envolvendo pessoas de uma mesma família chocou os moradores da rua Alcino Ferreira da Paz, no bairro do Janga, em Paulista, Grande Recife. Um adolescente, de 14 anos, assassinou o padrasto, Eduardo Francisco da Silva, 41, na madrugada desta terça-feira (12), na casa onde moravam.

Segundo informações, ao ver a mãe sendo espancada pelo companheiro, o menor pegou uma faca e desferiu um golpe no pescoço do padrasto. A mulher revelou aos agentes que sempre que ingeria bebida alcoólica Eduardo ficava agressivo. De acordo com a polícia, após atingir o padrasto, o garoto ligou para a delegacia e confessou o crime.

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O menor seguiu para a Força Tarefa Norte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas foi liberado. Conforme os agentes, por ter acionado o policiamento e não haver flagrante, o adolescente irá responder em liberdade. Após o levantamento realizado por peritos do Instituto de Criminalística (IC), o corpo de Eduardo Francisco da Silva foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), em Santo Amaro, área central do Recife.

O agricultor Vicente Sebastião da Silva, 55, conhecido por “Vicentão” foi detido em sua residência localizada no Sítio Grito, zona rural de Triunfo, acusado de estuprar sete enteadas. Um mandado de prisão temporária foi expedido contra ele, após algumas vítimas procurarem a polícia. Isso só aconteceu depois da morte da mãe delas, que ocorreu há um mês.

Segundo o Delegado Seccional de Serra Talhada, Washington Monteiro, responsável pelo caso, a investigação indica que ele teria abusado sexualmente das enteadas por vários anos. Vicente aproveitava-se da ausência da mãe das vítimas que saía para o trabalho na roça.

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De acordo com a polícia, o acusado ingressaria na Justiça com um pedido de guarda de uma das enteadas que ainda é menor de idade, depois da morte da companheira. Há suspeitas de que ele esteja se relacionando com a adolescente. O delegado explicou que com a prisão do suspeito as investigações sobre o caso serão preservadas. Após a ouvida na delegacia, o preso será encaminhado ao Presídio de Salgueiro, onde aguardará o término do inquérito policial.

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