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Após conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por telefone sobre as consequências das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que "no momento de crise, pouco importa o lado político" e que o chefe do Executivo, por ser "um político experiente", não faria nada para atingi-lo.

"No momento de crise, pouco importa o lado político. Vejo como natural ele (Lula) ter procurado o (Eduardo) Paes (prefeito do Rio) primeiro. Mas ele não deixou de me ligar quando eu o procurei. Ainda mais um político experiente, não faria nada contra o povo para me atingir. Ainda mais pela grandeza do cargo. Eu não ataco, não sou inimigo dele, nunca fomos", afirmou Castro. Ele voltou às pressas dos Estados Unidos, onde passava férias, após ser criticado por estar fora durante a crise.

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Na conversa de Lula com Castro por telefone nesta segunda-feira, 15, segundo interlocutores, o presidente sinalizou que vai conversar com ministros para o governo dar prioridade, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), às obras do Rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ele transbordou no fim de semana, após fortes temporais que já deixaram 12 mortos no Estado.

Castro minimizou as diferenças políticas com o presidente nas eleições de 2022. Filiado ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador afirmou "a crise é da chuva e não política", e destacou o bom relacionamento com o presidente atual mandatário.

Ao fim do telefonema, o presidente não deu uma resposta conclusiva ao governador sobre as medidas de auxílio do governo federal ao Estado, segundo a CNN. Ele disse que conversaria com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e se comprometeu em ligar mais uma vez para Castro.

Quatro ministros de governo serão recebidos pelo governador no Palácio das Laranjeiras nesta terça-feira, 16: os ministros de Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do Meio Ambiente e Mudança do Clima substituto, João Paulo Capobianco, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) substituto, Osmar Almeida Júnior, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A sinalização de trabalho conjunto entre o governo do PL e o atual presidente ocorre menos de uma semana após o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, dizer em uma entrevista que Lula tem "prestígio" e Bolsonaro, "carisma", e acrescentar que não há comparação" entre o petista e o ex-presidente. Segundo o dirigente partidário, Bolsonaro é "mil vezes" mais difícil de lidar porque ele "não é uma pessoa igual a nós".

Após a repercussão negativa entre apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, Valdemar Costa Neto se defendeu nas redes sociais das críticas. "Estão me atacando usando uma fala minha sobre o Lula que está fora de contexto", disse o dirigente partidário da legenda que abriga Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao admitir que Castro foi seu adversário nas eleições de 2022, o petista disse que as eleições acabaram e que, portanto, terá que fazer acordo com o governador.

"É importante que vocês saibam que, quando a gente ganha as eleições, a gente não consegue governar sem a gente conversar com governadores e prefeitos, é importante a gente ter isso na cabeça", declarou Lula, durante cerimônia de anúncio de investimentos na cidade do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10). No início do evento, Castro foi vaiado pelo público local.

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"O governador do Rio foi meu adversário nas eleições, mas as eleições acabaram. Ele agora é governador e é com ele que nós vamos ter que fazer acordo", disse. "Não vou numa cidade porque um prefeito é do meu partido ou de um partido simpático, vou na cidade porque o povo da cidade está precisando que o presidente da República esteja lá."

Além de Castro, participaram da cerimônia, dentre outros, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. Também os ministros Jader Filho (Cidades), Nísia Trindade (Saúde), Márcio Macêdo (Secretaria Geral) e Anielle Franco (Igualdade Racial).

No evento, o governo federal autorizou investimentos com foco na infraestrutura urbana da cidade do Rio de Janeiro. Na parceria entre a gestão federal e a prefeitura, serão investidos R$ 1,8 bilhão para fomentar a recuperação do Sistema BRT na cidade e outros R$ 820 milhões para a construção do Anel Viário no bairro de Campo Grande.

De acordo com o Palácio do Planalto, os investimentos ocorrem a partir de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa Econômica Federal, de R$ 645 milhões. A previsão é que o Sistema BRT da cidade opere com 100% de sua capacidade em 2024.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto de resolução do orçamento secreto, aprovado pelo Congresso no início da tarde desta sexta-feira, 16, voltou a dizer que não vê "motivos para o Supremo Tribunal federal declarar a inconstitucionalidade" das emendas de relator destacado que ela segue "todos os princípios da administração pública": legalidade, equidade, moralidade e transparência.

"Não sou fã da emenda de relator, ao contrário, sou crítico. Mas entre não ser de qualidade e ser um orçamento secreto, há grande distância", disse após a sessão do Congresso em que o projeto que vai alterar o Regimento do Congresso foi aprovado com amplo apoio dos parlamentares.

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Castro disse que as emendas de relator foram "estigmatizadas, como a CPMF" e criticou os colegas que se opuseram ao seu relatório, dizendo que a tentativa é de "aprimorar" o instituto das emendas de relator. "Quem votou contra, votou para manter o que está aí".

'Pacheco: CMO fará alocação devida'

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, se o Supremo Tribunal Federal declarar a inconstitucionalidade do orçamento secreto, caberá à Comissão Mista do Orçamento definir como os recursos da RP-9 serão realocados. A Corte está julgando a ação que questiona a legalidade das emendas de relator e deve encerrar a análise na segunda, 19. Até o momento, há maioria para acabar com o mecanismo.

Segundo Pacheco, o projeto de resolução aprovado pelo Congresso que determina uma divisão proporcional das emendas de relator "foi o melhor formato encontrado" para solucionar os questionamentos que vinham sendo levantados sobre o esquema. O senador defendeu o texto e disse que ele é "integralmente bom" e "aprimora para melhor" a RP9.

O projeto vai alterar o Regimento Comum do Congresso e prevê que 80% das emendas de relator sejam destinadas proporcionalmente para as bancadas, 7,5% para as Mesas Diretoras de cada Casa, e 5% para a Comissão Mista de Orçamento. Também destaca que "pelo menos 50% das indicações realizadas pelo relator-geral deverão ser executadas em ações e serviços públicos de saúde, educação e de assistência social".

Contudo, a proposta não resolve a falta de transparência da RP9, uma das principais críticas às emendas de relator, e mantém com os líderes partidários o poder de distribuição da verba.

Advogado, Pacheco destacou que "a decisão final sempre cabe ao Supremo", mas destacou esperar "que haja melhor ambiente possível". Como o Broadcast tem mostrado, os parlamentares esperam, a partir da aprovação da proposta, sensibilizar a Corte, como uma sinalização de diálogo. O presidente do Senado, que também comanda o Congresso, ressaltou, inclusive que, a depender da decisão do Supremo, ha "disposição" dos parlamentares em fazer "os aprimoramentos necessários".

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), explicou nesta quinta-feira que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial de Transição será levada para apreciação do Congresso o quanto antes. "Quando vai ser isso? Não sabemos. Vamos trabalhar dia e noite para apresentar na terça-feira o texto da PEC a ser apresentada pelo novo governo", disse a alguns jornalistas após entrevista coletiva de imprensa. "(Os membros da equipe de transição) Vão estudar e me dizer: 'senador, precisamos dinheiro para isso e isso e isso", e vamos somar e dizer: é tanto", continuou.

Uma coisa é certa: a PEC contemplará o valor de R$ 600,00 em 2023 de Auxílio Brasil. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o valor estimado do pagamento no ano que vem é de R$ 400,00, mas a campanha dos dois candidatos que chegaram ao segundo turno (Luiz Inácio Lula da Silva, pelo PT, e o presidente Jair Bolsonaro, pelo PL) se comprometeram com esse valor maior.

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"Para colocar isso no Orçamento, há uma diferença de R$ 200,00. E essa diferença implica R$ 52 bilhões", calculou o relator. Ele comentou também que se for incluído o valor de R$ 150,00 prometido por Lula a mães com crianças até 6 anos de idade terá um impacto de mais R$ 18 bilhões. "Então, estamos falando de um valor de R$ 70 bilhões. É claro que não cabe. Então, vamos procurar uma solução."

A solução levada pelo novo governo ao relator é, portanto, a PEC Emergencial da Transição para "excepcionalizar o teto dos gastos" e as demandas que vão ser apresentadas pela equipe de transição. "A nossa ideia é somar tudo e vamos falar que a PEC será de tanto. Temos que ser objetivos, práticos e simples. Tocar no essencial, no que é inadiável. Depois, a gente vê as outras coisas."

Entendimento com o Congresso

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) ressaltou que a equipe de transição de governo depende de um entendimento com o Congresso sobre a PEC para retirar do teto de gastos a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil e outras promessas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após uma reunião com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro, Dias disse que o caminho discutido no encontro vai em duas direções. De um lado, o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) do ano que vem vai seguir tramitando. Em paralelo, a PEC vai criar uma excepcionalidade no teto para garantir os recursos para as propostas de Lula.

Também participaram da reunião o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que lidera a transição, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que coordenou o programa de governo de Lula. Ainda segundo Wellington Dias, o "grande desafio é o tempo", já que a equipe de transição quer ter os valores e redação da PEC fechados até a próxima terça-feira (8).

Sem valores

O coordenador da bancada do PT na Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Ênio Verri (PR), explicou que a PEC da transição não trará valores definidos para a excepcionalização que o novo governo deseja ao teto de gastos de 2023. Segundo ele, o texto trará a autorização para se gastar mais em algumas políticas, e o valor exato seria ajustado diretamente no Projeto de Lei Orçamentária Anual do próximo ano.

De acordo com Verri a ideia é já apresentar a estimativa de valores na próxima terça-feira, 8, junto com o texto da PEC de transição. "Não temos a princípio um limite para os valores, será o valor necessário para atender as políticas que serão definidas na PEC", afirmou o deputado, após reunião entre o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e o senador Marcelo Castro.

Além dos R$ 70 bilhões para manter o Auxílio Brasil em R$ 600 e conceder pagamentos adicionais de R$ 150 por criança, Verri adiantou que já foi identificada a necessidade de recompor o orçamento da Saúde em pelo menos R$ 15 bilhões apenas para cumprir o mínimo constitucional da área. O parlamentar confirmou ainda a intenção de conceder um reajuste real de 1,3% para o salário mínimo em 2023 e ainda garantir recursos para tocar obras paradas em todo o País.

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), informou nesta quinta-feira (3) que, junto com representantes do novo governo, chegou à conclusão da necessidade de se aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a PEC emergencial da transição, para poder reformular a peça orçamentária para o novo governo.

A proposta será encaminhada aos líderes e aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. "A ideia é aprovarmos uma PEC em caráter emergencial."

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A afirmação foi feita no Senado, durante coletiva à imprensa concedida também pelo vice-presidente e coordenador do governo de transição, Geraldo Alckmin, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) e o ex-ministro Aloizio Mercadante, a presidente do PT, Gleise Hoffmann, entre outros parlamentares que estiveram no encontro.

Como o próprio senador já havia adiantado em entrevista ao Estadão/Broadcast na terça-feira, um dos principais focos da medida é a manutenção do pagamento de R$ 600,00 aos beneficiários do Auxílio Brasil em 2023. Para o ano que vem, o valor que está assegurado por lei é de R$ 400,00 apenas. Por isso, o governo eleito quer tirar do mecanismo do teto de aumento de gastos esse valor, apontando que é uma despesa inadiável.

Castro relatou que o diálogo foi muito produtivo com a equipe de transição que está representando o novo governo. "Analisamos todos os aspectos do Orçamento, e seguramente este é o Orçamento mais restritivo da história", afirmou.

O relator salientou que, ano a ano os investimentos têm sido reduzidos e citou o DNIT, apontado por ele como um órgão importante. "O DNIT este ano tem apenas R$ 6,7 bilhões, isso é insuficiente até para manutenção da nossa malha", calculou.

O senador continuou dizendo que há muitas deficiências no Orçamento e repetiu que é preciso trabalhar "dentro da realidade". "Não tem recurso par Bolsa Família, merenda escolar ou saúde indígena", afirmou.

De acordo com ele, a proposta da PEC está sendo feita de forma legítima pelo governo eleito da mesma forma que o governo atual legitimamente também confeccionou o Orçamento do ano que vem. "Não cabe no orçamento atual as demandas que precisamos atender."

O candidato ao governo do Rio pelo PSB, Marcelo Freixo, ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra o governador Cláudio Castro (PL) e seu candidato a vice, Washington Reis (MDB). As acusação são de suposto abuso de poder econômico e político e caixa dois. A coligação do pessebista diz que o governador utilizou a folha de pagamentos da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj), em que milhares de pessoas teriam sido contratadas sem transparência durante a gestão Castro, em benefício da campanha eleitoral. O governador nega irregularidades.

"Muitos dos beneficiados com os recursos públicos da Ceperj destinam a totalidade ou parte dos valores sacados na boca do caixa para enriquecer e turbinar financeiramente as campanhas eleitorais de 2022 dos investigados e de seu grupo político às custas do erário", diz a ação. O escândalo da Ceperj virou munição para adversários do governador na corrida pela reeleição.

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De acordo com a ação, Castro teria utilizado uma folha de pagamentos com funcionários fantasmas em benefício de sua campanha e de aliados. Caso o tribunal julgue procedente a ação de Freixo, Cláudio Castro e Reis poderão ter seus registros de candidatura cassados ou, eventualmente, terem seus diplomas cassados por violação à Lei das Eleições.

"Há ainda uma série de ‘fantasmas’ que confirmaram esquemas de rachadinha, devolvendo recursos da Ceperj para os políticos ou agentes públicos que os indicaram, para que possam ser usadas essas verbas públicas como caixa dois de campanha eleitoral de Cláudio Castro e de seus aliados", diz a petição.

Governador negou que haja fantasmas na administração

Sempre que consultado, Castro nega que haja "fantasmas" na administração pública. A campanha do candidato do PL ainda não se pronunciou sobre a ação ajuizada no TRE. O suposto esquema foi revelado em uma série de reportagens do portal UOL. O caso abrange mais de 18 mil cargos para trabalhadores temporários, que receberiam vencimentos em dinheiro vivo, fora de contas.

Em nota, Castro diz que ação movida por Freixo "é mais uma atitude desesperada de um postulante ao cargo de governador, que sabe que não chegará ao comando do Rio de Janeiro".

Na ação, Freixo, mais uma vez, faz acusações mentirosas e tenta atrapalhar o processo eleitoral. É estilo do deputado Marcelo Freixo tentar levar aos tribunais aquilo que as urnas não lhe dá", diz.

Luciano Oliveira Mattos de Souza foi escolhido o novo procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e será o chefe do Ministério Público estadual (MP-RJ) pelos próximos dois anos, a partir de 15 de janeiro, segundo anunciou na noite desta quarta-feira, 6, o governador Cláudio Castro (PSC), responsável pela nomeação.

Mattos foi o mais votado na eleição realizada pelos integrantes do Ministério Público do Estado do Rio, com 32% dos votos, mas o governador poderia escolher outro nome. "Recebi nos últimos dias os três integrantes da lista tríplice eleita pelo Ministério Público Estadual e decidi nomear como novo Procurador-Geral de Justiça o dr. Luciano Mattos, nome mais votado entre seus pares", escreveu o governador no Twitter. "O processo eletivo da lista tríplice foi conduzido pelo atual PGJ dr. Eduardo Gussem, que realizou excelente trabalho à frente do @MP_RJ. Desejo ao novo PGJ Luciano Mattos sucesso na sua missão", completou Castro.

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"Agradeço aos membros do MP-RJ, promotores e procuradores de Justiça, pela vitória na eleição. Agradeço ao governador pela nomeação. Agora é aguardar a posse no próximo dia 15 e implementar as propostas que apresentei para fortalecer o MP-RJ na defesa da sociedade e na melhoria da qualidade de vida da população do nosso Estado", afirmou Luciano Mattos.

Ele ingressou na instituição em 1995 e atuou na Promotoria de Justiça em São João da Barra e Cabo Frio e na Central de Inquéritos, até assumir a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente de Niterói (Região Metropolitana do Rio). Foi presidente da Associação do Ministério Público (Amperj) por seis anos, sendo reeleito duas vezes pela classe. O novo procurador vai tomar posse no próximo dia 15 e terá mandato até 14 de janeiro de 2023.

Investigações

Caberá a Luciano Mattos chefiar investigações sensíveis para a família do presidente Jair Bolsonaro. Um dos filhos dele, o senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das "rachadinhas". Outro filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), também é investigado por peculato. Ambos negam irregularidades e alegam perseguição de adversários.

O próprio Cláudio Castro, que assumiu o governo do Estado do Rio após o afastamento de Wilson Witzel (PSC), também tem problemas com o Ministério Público. Um vídeo em que o então vice-governador se encontra com um empresário foi usado pelo delator Bruno Campos Selem para alegar que ele estava recebendo propina de R$ 100 mil por contratos da Fundação Leão XIII. O órgão presta assistência social no Estado. Ele nega.

A escolha do novo procurador-geral gerou pressão sobre Castro, que é aliado da família Bolsonaro. Em 1 de janeiro, na internet, Bolsonaro citou um hipotético flagrante por tráfico de drogas contra o filho de um promotor: "O que aconteceria, MP do Rio de Janeiro? Vocês aprofundariam a investigação ou mandariam o filho dessa autoridade para fora do Brasil e procurariam maneira de arquivar esse inquérito?".

O Ministério Público do Rio reagiu e, em nota, cobrou que Bolsonaro faça uma reclamação formal à instituição. "Caso o presidente da República ou qualquer outra pessoa vislumbre desídia, favorecimento ou prevaricação por parte de membro do MP-RJ, deverá provocar a atuação dos órgãos de controle da instituição, entre eles o Conselho Nacional do Ministério Público e a Corregedoria-Geral do próprio MP-RJ", afirmou o texto.

A desembargadora Marília Castro Neves, que ficou conhecida ao afirmar que a vereadora assassinada Marielle Franco era “engajada com bandidos”, por meio do seu facebook pediu desculpas “em memória da vereadora”. “Por ter reproduzido, sem checar a veracidade, informações que circulavam na internet”, disse.

O texto no qual a magistrada pediu desculpas a Marielle foi direcionado a uma professora portadora de Síndrome de Down chamada Débora com outro pedido de perdão. Castro Neves, em um grupo privado no facebook, teria questionado em referência à professora: “O que será que essa professora ensina a quem? Esperam um momento que eu fui ali me matar e já volto”, escreveu.

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“Perdão, Débora, por ter julgado, há três anos atrás, ao ouvir de relance, no rádio do carro, uma notícia na Voz do Brasil, que uma professora portadora de Síndrome de Down seria incapaz de ensinar. Você me provou o contrário”, ressaltou.

A desembargadora contou que tem sofrido muito, refletido e que aprendeu a maior lição. “A de que precisamos ser mais tolerantes e duvidar de pré-conceitos. Minhas posições pessoais jamais interferiram nas minhas decisões, conhecidas por serem técnicas (...) hoje, contudo, percebi que mesmo quando meu corpo despe a toga, a mesma me acompanha aonde eu for”.

Ela ainda pediu desculpas ao deputado federal Jean Wyllys (PSOL) por ter pedido, em 2015, o “fuzilamento” do psolista. “Sempre me oporei às suas ideias e as do PSOL, nada mudará isso, mas é evidente que não desejo mal a ninguém”, afirmou.

Educação e respeito

Antes mesmo do pedido de desculpas, a professora Débora Araújo mandou uma carta para a magistrada falando um pouco de sua rotina diária. “Eu ensino muitas coisas para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças de casa uma e ajudem a quem precisar mais”, destacou.

 

A docente continuou: “O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo para acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso”, ressaltou Débora, no final da carta.

 

 

 

A desembargadora Marília Castro Neves, que ficou conhecida por ter afirmado que a vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL) era “engajada com bandidos” e que teria sido “eleita pelo Comando Vermelho”, tem o seu nome envolvido com mais uma polêmica. De acordo com o deputado federal Jean Wyllys (PSOL), a mesma desembargadora já teria usado a sua rede social para defender que ele fosse “fuzilado” em um “paredão profilático”. “Isso mesmo, uma desembargadora propôs publicamente a minha morte”, denunciou o Jean, neste sábado (24), em seu facebook. 

De acordo com a publicação do parlamentar, as postagens vieram à tona depois da repercussão do caso Marielle. A desembargadora teria escrito: “Eu, particularmente, sou a favor de um paredão profilático para determinados entes… O Jean Willis (sic), por exemplo, embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão...'', escreveu Castro Neves na rede social em 29 de dezembro de 2015.

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Jean Wyllys contou que seus advogados irão representar uma queixa-crime contra a magistrada por, segundo ele, cometer incitação ao crime de homicídio. O PSOL do Rio de Janeiro também vai representar contra Castro com a finalidade de que ela seja afastada do cargo. “Esqueçam por um segundo que eu sou deputado federal. Eu sou um cidadão, uma pessoa, um ser humano. E uma desembargadora defendeu o meu assassinato. Assim, literalmente, entre risos. E nada acontece. Cadê o Ministério Público? Cadê os tribunais superiores? Ninguém vai fazer nada?”, indagou em um artigo publicado em um portal. 

A Executiva Estadual do PSOL do Rio de Janeiro também se pronunciou sobre o assunto. “O PSOL não vai cessar em suas denúncias até que a desembargadora seja responsabilizada por seus crimes. Castro Neves não pode permanecer um minuto mais como desembargadora”.

O presidente de Cuba, Raul Castro, confirmou que permanecerá líder do governo até abril de 2018, dois meses além do esperado.

A Assembleia Nacional do país anunciou mais cedo que atual liderança cubana permaneceria no poder até abril, em vez de fevereiro, como era planejado. O anúncio sinaliza que Raul permanecerá presidente, mas não diz isso especificamente.

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Castro, de 86 anos, já havia anunciado que deixaria a presidência em fevereiro, ao final de um ciclo político no qual autoridades do governo escolhem membros de assembleias locais, provinciais e nacional, além dos membros do poderoso Conselho de Estado. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte anunciou um luto oficial de três dias para observar a morte de Fidel Castro, que é tido pelo governo como um raro camarada com um inimigo específico, os Estados Unidos.

As bandeiras do país içadas do lado de fora dos prédios do governo foram erguidas a meio mastro em honra ao líder cubano, informou a mídia estatal nesta segunda-feira (28).

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Relatos de Pyongyang afirmam que o líder norte-coreano Kim Jong Un enviou uma delegação norte-coreanas para acompanhar o enterro de Castro, que começa nesta segunda-feira.

De acordo com uma agência japonesa que monitora a mídia do país, Castro é o primeiro líder estrangeiro a receber tais honras desde Yasser Arafat, o líder palestino que morreu em 2004.

Logo após a morte de Castro, Kim Yong Nam, diretor do Parlamento norte-coreano, e o premiê Pak Pong Ju, enviou uma mensagem de condolências para o irmão do ditador, Raul, que assumiu o poder em 2008.

"As façanhas que ele fez pela revolução Cubana e as relações fraternais entre os dois países continuarão para sempre", escreveram.

A morte de Fidel, por outro lado, pode significar o fim de uma era para as relações entre ambas as nações. Antes próximos, os dois países vem se distanciando desde a reaproximação do governo em Havana dos Estados Unidos, iniciada em 2014. Fonte: Associated Press.

Com 120 deputados, o bloco formado pelos partidos da "antiga oposição" ao governo Dilma Rousseff - PSDB, PSB, PPS e DEM - deve fechar apoio à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) pela presidência da Câmara. Maior partido da frente, o PSDB, com 55 deputados, decidiu não lançar um nome, mas será o fiel da balança no processo, após o candidato Júlio Delgado (PSB-MG) sinalizar que desistirá de concorrer.

Na noite desta terça-feira, 12, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), se reuniu com o presidente em exercício Michel Temer e com Agripino Maia (RN), presidente do DEM, no restaurante Le Jardim du Golf, onde o ministro da Educação, Mendonça Filho, comemorava o aniversário com líderes e parlamentares.

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Segundo interlocutores, Temer está preocupado com a candidatura de Marcelo Castro (PI) pelo PMDB. Aliados dizem que o Planalto deve agir hoje para "desidratar" a candidatura do peemedebista.

Tucanos presentes no aniversário avaliam que a entrada do ex-ministro de Dilma Rousseff na disputa acabou facilitando a construção da unidade no bloco da "antiga oposição". O PSDB resistia à ideia de apoiar um nome identificado com o Centrão, frente partidária construída pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e rejeita a candidatura de Castro, que votou contra o impeachment de Dilma.

Resistência

O nome de Delgado havia sido escolhido na noite de segunda-feira pela bancada do PSB, que soma 34 deputados. A decisão levou o então candidato Heráclito Fortes (PI) a sair da disputa. "Se tiver alguém com mais força para vencer o candidato do Cunha, eu saio", dizia Delgado à tarde.

Os tucanos passaram o dia reunidos e foram interrompidos várias vezes pelo assédio dos candidatos à presidência da Casa. Pelo menos sete dos 14 postulantes ao mandato-tampão foram até a sala de reuniões da liderança do PSDB.

A conversa mais longa aconteceu com Maia, que foi acompanhado do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Ao chegar ao local, ele teve de esperar em outra sala da liderança o fim da visita de Beto Mansur (PRB-SP) para entrar na reunião. Todos prometeram apoiar o PSDB na disputa pela presidência da Casa em fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marcelo Castro (PMDB-PI), ministro da Saúde que aparece nesta quarta-feira (17) exonerado do cargo no Diário Oficial da União, ainda não reassumiu oficialmente seu mandato como deputado federal. Até o momento, a vaga é ocupada pelo suplente Flávio Nogueira (PDT-PI).

Para ajudar na reeleição do líder peemedebista Leonardo Picciani (RJ), Castro deixou a pasta temporariamente em meio a uma crise na saúde por causa do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya. Ele tem sido pressionado pelos aliados de Hugo Motta (PMDB-PB) e pela oposição, que apresentou ontem um requerimento para que ele vá à Câmara prestar esclarecimentos a respeito das ações do governo para enfrentar a epidemia. O requerimento não foi à votação no plenário na terça-feira, mas aliados do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acreditam que o principal cabo eleitoral de Motta pode colocar em votação o pedido hoje, com a presença de Castro, para causar constrangimento.

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Castro pode reassumir seu mandato a qualquer momento antes da votação para escolha do líder da bancada do PMDB em 2016. O peemedebista deve se apresentar à Secretaria Geral da Mesa Diretora com o Diário Oficial em mãos e um ofício informando a intenção de reassumir o mandato.

Embora tenha negado algumas vezes a intenção de deixar o cargo no Executivo temporariamente, Castro decidiu reforçar o grupo que defende a recondução de Picciani. Em dias normais, a bancada do PMDB tem 67 parlamentares. Com deputados do PMDB reassumindo o mandato para participar da eleição, neste momento a bancada já tem 70 parlamentares. Com Castro, os peemedebistas somarão 71.

A presidente Dilma Rousseff liberou o ministro para retomar seu mandato como deputado federal, mas deixou claro que a decisão era dele e que, por ela, "isso não ocorreria". Sem Castro no comando do Ministério da Saúde, assume o secretário executivo José Agenor Álvares da Silva. "Estou fazendo o que acho que deveria ser feito", disse Castro em sua primeira entrevista após decidir se afastar do Ministério para ajudar Picciani.

A eleição para a liderança do PMDB está marcada para 15h. Os deputados usarão cédula de papel e a votação será secreta.

Havana, 10/05/2015 - A filha do presidente cubano Rául Castro, Mariela, apoiou uma cerimônia de união entre casais homossexuais nesse sábado (8), mesmo o casamento gay sendo proibido na ilha. Ela dirige o Centro de Educação Sexual, que tem defendido os direitos dos homossexuais, e o evento faz parte das preparações para o Dia Global contra a Homofobia, em 17 de maio.

Embora Mariela tenha sido cuidadosa para não chamar a cerimônia de "casamento", quase duas dezenas de casais homossexuais receberam as bênçãos de clérigos protestantes vindos dos EUA e do Canadá. Ela não participou pessoalmente do evento, mas liderou uma caminhada pelos direitos dos homossexuais por uma das avenidas mais movimentadas de Havana.

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Homossexuais foram discriminados e perseguidos durante boa parte do governo de Fidel Castro. Após transferir o poder para o irmão mais novo, Fidel disse se arrepender do tratamento que seu governo deu aos gays e Cuba começou a conceder mais direitos para os homossexuais nos últimos anos. Fonte: Associated Press.

Fidel Castro afirmou que Cuba está pronta para cooperar com os Estados Unidos no combate ao ebola. Em comunicado à mídia, o ex-líder cubano, de 88 anos, disse que a cooperação seria um esforço para promover a "paz mundial".

Cuba já enviou 156 médicos e enfermeiras para ajudar no combate ao ebola em Serra Leoa e planeja enviar mais 296 profissionais de saúde para a Libéria e Guiné. Os esforços do país renderam um elogio incomum do secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

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Autoridades de Cuba afirmam que tentarão organizar o envio de mais assistência a países afetados pelo ebola no oeste da África em uma reunião com aliados e organizações internacionais de saúde, que acontece na segunda-feira. Fonte: Associated Press.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, anunciou que deixará o cargo em 2018, após cumprir o mandato de cinco anos para o qual foi reeleito neste domingo (24). Esta é a primeira vez que é colocada uma data para o fim da era Castro. Raúl indicou Miguel Díaz-Canel, de 53 anos, como vice-presidente e o primeiro na linha de sucessão, em substituição a José Ramón Machado Ventura, de 81 anos, que lutou com os irmãos Castro na Sierra Maestra.

Em seu discurso de 35 minutos, Raúl, também de 81 anos, disse ainda que espera estabelecer limites de prazo e de idade para os cargos políticos, incluindo a presidência - uma perspectiva surpreendente para a nação liderada por Fidel Castro e seu irmão mais novo desde a Revolução de 1959.

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"Este será meu último mandato", disse Raúl, dando a entender que serão feitas outras alterações na Constituição, algumas tão dramáticas que terão de ser ratificadas pelo povo cubano em um referendo. Mesmo assim, o presidente reeleito descartou qualquer ideia de o país abandonar o socialismo, dizendo que ele não havia assumido a presidência a fim de destruir o sistema de Cuba.

"Eu não fui escolhido presidente para restaurar o capitalismo em Cuba", disse. "Fui eleito para defender, manter e continuar o socialismo perfeito, não destruí-lo.'' Na sexta-feira, em tom de brincadeira, Raúl cogitou uma aposentadoria.

As informações são da Associated Press.

Um homem acusado de abusar sexualmente a própria enteada foi preso por policiais da Equipe Malhas da Lei, nessa quarta-feira (29). Reginaldo José  dos Santos, o "Regis", de 41 anos, foi detido no Sítio Feijão Bravo, Zona Rural do município de Cedro, Sertão de Pernambuco.

De acordo com a polícia, a garota, hoje com 14 anos, foi violentada por cerca de cinco anos pelo padrasto. Contra Regis existe um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Comarca de Serrita. Após prestar depoimento na Delegacia de Salgueiro, o acusado seguiu para o Presídio da cidade, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

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