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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhou neste domingo, 14, a situação dos temporais e alagamentos na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, além de outras regiões do Sudeste do Brasil, de acordo com nota divulgada no período da noite pelo Palácio do Planalto. Segundo o texto, ao longo do dia, o presidente conversou por telefone com os prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, e garantiu o apoio do governo federal ao trabalho das prefeituras e assistência da população atingida pelas chuvas.

Lula também conversou com os ministros Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), para acompanharem os trabalhos das equipes de assistência e de infraestrutura.

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O ministro Waldez, conforme o comunicado, deve viajar à região com uma equipe do governo federal para acompanhar a situação e encaminhar as medidas de auxílio aos afetados pelas chuvas.

O andamento das negociações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia foi o tema da conversa por telefone entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, na tarde desta segunda-feira (20).  Segundo o Palácio do Planalto, a conversa durou cerca de meia hora e tratou dos pontos finais do acordo entre os dois blocos.

“Os dois concordaram em acompanhar de perto o trabalho dos negociadores nos próximos dias e deverão voltar a se encontrar na próxima semana, durante a COP28, em Dubai, Emirados Árabes”, informou a assessoria. 

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A finalização do acordo também foi tratada recentemente em conversa entre Lula e o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, que ocupa a presidência rotativa do bloco europeu. 

A presidência do governo brasileiro no Mercosul vai até o dia 7 de dezembro, três dias antes da posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que já defendeu a saída da Argentina do bloco econômico. Milei depois recuou da ideia e passou a defender apenas mudanças no Mercosul, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai. 

Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. A negociação envolve 31 países.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, nesta quarta-feira (11), para discutir o conflito entre Israel e Palestina, no Oriente Médio. De acordo com nota emitida pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou ao líder árabe que é necessário encontrar uma solução amigável para o conflito entre Israel e Palestina e evitar mortes, especialmente de civis, mulheres e crianças.

A conversa abordou, segundo a assessoria do presidente, uma série de tópicos cruciais para a estabilidade da região e a busca por uma solução pacífica.  Já presidente Mohamed bin Zayed destacou a importância de líderes globais trabalharem em conjunto para conter a crise na região.

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"Os dois líderes reconheceram a importância da ajuda humanitária de ambos os países, e a necessidade de se concentrar em aliviar o sofrimento das comunidades afetadas pelos bombardeios recentes. Em um esforço para evitar uma escalada adicional da situação, concordaram em trabalhar em conjunto para promover a paz e a estabilidade na região", informa a nota do Palácio do Planalto. 

Após intensificar o bombardeio contra a Faixa de Gaza, nos últimos dias, o Ministério da Defesa de Israel informou que pretende ocupar o território por terra. Ontem (10), Lula falou por telefone com o presidente do Chile, Gabriel Boric, ocasião em que também discutiram sobre o conflito entre Israel e Palestina, além de outros tópicos sobre a conjuntura sul-americana. Mais cedo, nesta quarta, Lula fez um apelo ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e à comunidade internacional, em defesa das crianças palestinas e israelenses.

A Embaixada de Israel em Washington informou que o número de mortos nos ataques do Hamas no fim de semana passa de mil. Os mortos são, em sua maioria, civis, baleados em casas, nas ruas e em uma festa ao ar livre, que ocorria a poucos quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza.

Já o Ministério da Saúde de Gaza disse que os ataques aéreos retaliatórios de Israel tiraram a vida de pelo menos 830 pessoas e feriram mais de 4,3 mil até esta terça-feira. A ONU afirmou que mais de 180 mil habitantes de Gaza ficaram desabrigados, muitos deles amontoados nas ruas ou em escolas. Além disso, pelo menos 11 funcionários da organização morreram em Gaza nos últimos dias, em decorrência dos ataques israelenses.

Conferência do Clima

A conversa entra Lula e Mohamed bin Zayed ainda tratou sobre temas das relações bilaterais entre Brasil e Emirados Árabes Unidos, incluindo cooperação econômica, investimentos e parcerias estratégicas em diversos setores.

Durante o telefone, Lula confirmou que irá à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, no fim de novembro. Será a primeira viagem do presidente brasileiro após para restauração das articulações do quadril, ocorrida há quase duas semanas. Lula se recupera do procedimento no Palácio da Alvorada, residência oficial, de onde tem despachado remotamente e realizado diariamente trabalhos de fisioterapia.

Em depoimento à Polícia Federal (PF), um ex-funcionário da Presidência da República declarou que teria recebido uma ligação do braço-direito do então presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitando a assinatura de um ofício para resgatar as joias apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos. O presente dado pelo governante da Arábia Saudita, avaliado em R$ 16,5 milhões, ficou retido na alfândega por não ter sido declarado quando foi trazido ao Brasil.

Na declaração, o ex-chefe de gabinete de documentação histórica, Marcelo da Silva Vieira, conta que em dezembro de 2022, Mauro Cid entrou em contato para pedir que assinasse um ofício com pedido à Receita Federal que os bens retidos fossem incorporados ao patrimônio da presidência. As mensagens trocadas foram feitas por WhatsApp, sem utilização de canais oficiais de comunicação.

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Com as negativas de Vieira, no dia 27 de dezembro, Cid ligou pelo aplicativo de mensagens instantâneas para pedir mais uma vez a assinatura do ofício. “Mauro Cid colocou a ligação no modo viva-voz e pediu ao declarante para que explicasse ao Presidente da República essa situação e por que não poderia assinar”, disse Vieira. Ao explicar as impossibilidades técnicas do pedido, ele disse que ouviu Bolsonaro respondendo do outro lado “ok, obrigado”.

Vieira trabalhou como chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), responsável por liberar os itens considerados de acervo da União ou de patrimônio do presidente. Ele cumpriu a função desde 2017 até janeiro de 2023, quando foi exonerado pelo novo governo do presidente Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta quarta-feira, 1º, por telefone, com o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. De acordo com ele, o assunto foi a cooperação econômica entre os países.

Em publicação no Twitter, o presidente disse ter recebido o convite para visitar o México. "O que faremos assim que possível", declarou Lula. De acordo com a agenda do presidente brasileiro, o telefonema ocorreu por volta das 12h.

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Mais cedo, conforme a agenda, o chefe do Executivo do Brasil também conversou com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

A ministra das Relações Exteriores em exercício, Maria Laura da Rocha, chegou ao Palácio do Planalto por volta das 11h e disse que iria acompanhar os telefonemas. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, cumpre agenda da cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo (30) ter ligado para os presidentes eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o atual, Jair Bolsonaro (PL), para lhes cumprimentar pela participação "por terem participado do momento mais importante da democracia: as eleições".

Ele afirmou ainda não acreditar em contestações, mas que o TSE analisará caso elas ocorram dentro "das regras dos jogos eleitorais".

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"Liguei para ambos por ser uma praxe do TSE para cumprimentar na participação, do jogo democrático e avisei que iria proclamar o resultado. Não acredito que haverá contestação. Se houver contestações dentro das regras do jogos eleitorais, elas serão analisadas normalmente", disse.

Moraes também cumprimentou o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e lhe agradeceu por "sempre ter estado ao lado da democracia".

Questionado em seguida, o ministro afirmou ainda não vislumbrar "nenhum risco real de contestação". "O resultado foi proclamado e os eleitos serão diplomados em 19 de dezembro e tomarão posso em 1º de janeiro. Quanto a eventuais fissuras, fazem parte do jogo democrático e agora compete muito mais aos vencedores unir o país. Aqueles que são eleitos governarão para todos os brasileiros, não só para todos os eleitores", completou Moraes.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende apresentar ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, uma "solução" para a guerra travada com a Rússia desde fevereiro. A previsão é que os dois líderes conversem por telefone na próxima segunda-feira, na presença do ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

Sem detalhar qual sua proposta para o conflito observado por todo o mundo, Bolsonaro limitou-se a dizer que vê semelhanças com a guerra das Malvinas, confronto entre Argentina e Reino Unido travado em 1982 pelas ilhas chamada pelos britânicos de Falklands.

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"Vou dar minha opinião a ele o que eu acho. A solução para o caso guerra. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí", disse Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil publicada no site do canal.

"Vou conversar bastante com ele Zelensky. É uma liderança e vou dar minha opinião para ele. Essa guerra tem causado transtorno não só para o Brasil. Brasil menos. É muito mais para a Europa", seguiu o presidente, que costuma culpar a guerra na Ucrânia pela alta dos combustíveis no Brasil.

A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro, uma semana após Bolsonaro fazer visita oficial ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Embora o Brasil tenha condenado a invasão na Organização das Nações Unidas, o presidente sempre enfatizou que sua postura é de "neutralidade" em razão da dependência do País dos fertilizantes russos.

Já a guerra das Malvinas terminou em questão de meses com a rendição da Argentina, país que reivindica até hoje a posse das ilhas. Em 1982, a ditadura militar argentina mandou soldados para as ilhas como forma de se manter no poder - tentou atiçar o sentimento nacionalista para resistir às pressões pela redemocratização do País, mas não obteve sucesso.

Após ter sido preso na Operação Acesso Pago, o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, ligou para a mulher, Myrian, da Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo. No telefonema, que durou cerca de um minuto, ele relatou que foi "muito bem tratado" pelos policiais.

"Muito bem tratado, com muita cortesia até. Muito bem tratado", disse Ribeiro.

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O delegado federal Bruno Calandrini, responsável pelo inquérito, disse que o ex-ministro foi recebido com "honrarias" na superintendência e que o "tratamento diferenciado" prejudicou a investigação.

Milton Ribeiro foi preso preventivamente na última quarta-feira (22) em Santos, no litoral paulista, e deveria ter sido levado para ser interrogado em Brasília, mas a superintendência da Polícia Federal em São Paulo alegou questões logísticas e não fez a transferência. Ele acabou recebendo habeas corpus do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1) e foi solto antes de ser ouvido pelo delegado.

No telefonema, o ex-ministro garante ainda que "está tranquilo" e pede orações. "O que é a meu favor, Myrian, é a questão da minha consciência e eu estou bem. Estou tranquilo", afirma.

O papa Francisco telefonou na manhã desta terça-feira (22) para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Em seu perfil no Twitter, o mandatário disse ter falado sobre a "difícil situação humanitária e o bloqueio de corredores de resgate pelas tropas russas". "O papel de mediação da Santa Sé para encerrar o sofrimento humano seria estimado", declarou.

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Pouco depois, em discurso em vídeo para o Parlamento da Itália, Zelensky também afirmou ter ouvido "palavras muito importantes" de Francisco. "Eu contei a ele que nosso povo se tornou o Exército", revelou.

Já o embaixador ucraniano na Santa Sé, Andrii Yurash, escreveu no Twitter que esse é mais um "gesto visível de apoio" do líder católico. "Há apenas alguns minutos, o santo padre ligou para o presidente Volodymyr Zelensky, e eles tiveram uma conversa muito promissora", contou o diplomata.

"O Papa disse que está rezando e fazendo todo o possível pelo fim da guerra; a Ucrânia reiterou que sua santidade é o visitante mais esperado", acrescentou.

O pontífice já condenou a invasão à Ucrânia em diversas ocasiões e se negou a aceitar a narrativa russa de que trata-se apenas de uma "operação especial", chamando sempre o conflito de "guerra".

Além disso, denunciou o "massacre" da população civil e a transformação de cidades ucranianas em "cemitérios".

Em uma carta datada de 8 de março, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, chegou a convidar Jorge Bergoglio para visitar a capital, afirmando que a presença de "líderes religiosos mundiais" seria crucial para "salvar vidas humanas e abrir caminho para a paz".

Em declaração à ANSA nesta terça, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, não descartou a hipótese de uma viagem do Papa a Kiev. "Não sou capaz de dizer. Eles dizem que podem garantir a segurança, e sei que o presidente Macron irá, talvez também Johnson", afirmou.

Da Ansa

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), negou ter recebido telefonema do presidente da República, Jair Bolsonaro, conforme noticiado. O senador disse que a única vez que falou com o presidente foi pessoalmente, no início do mandato, em 2019, com a bancada do Amazonas.

"Tentaram dessa forma fazer com que eu me indispusesse com os senadores. Eu não faço jogo, faço as coisas pela frente. Nunca pedi absolutamente nada a ele", disse.

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Segundo Omar, a jornalista que fez a publicação lhe pediu desculpas na sequência por ter publicado a informação sem averiguar com ele anteriormente.

O senador enfatizou que erroneamente alguns chamam a CPI de "circo", o que não é “porque circo tem alegria, as pessoas vão para se divertir", "diferentemente da CPI onde não há como rir diante da morte de mais de 600 mil pessoas".

*Da Agência Senado

Depois de fazer críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro no seu discurso da vitória, o prefeito reeleito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) telefonou para o chefe do Executivo federal na segunda-feira. Na véspera, Covas disse que "restam poucos dias para o negacionismo", ao comentar sobre pessoas que minimizam o efeito da pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista ao Estadão ontem, Covas disse que, ao citar o negacionismo em seu discurso, não se referia "só ao presidente Bolsonaro, que entende que isso é uma gripezinha", mas a uma parte da população que pensa assim.

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A conversa entre Covas e Bolsonaro foi revelada pela GloboNews ontem e confirmada pelo Estadão. Eles devem marcar um encontro em São Paulo ou Brasília. A expectativa é que o prefeito reeleito tente manter uma relação institucional com o presidente da República.

Durante a campanha, o tucano disse que Bolsonaro "virou as costas à cidade", por diminuir a transferência de recursos para a cidade e sempre deixou claro que anulou o voto no segundo turno de 2018. Bolsonaro apoiou Celso Russomanno (Republicanos), que terminou em quarto na disputa da capital. No Planalto, havia a preocupação que a vitória de Covas poderia fortalecer o projeto presidencial do governador João Doria (PSDB), desafeto do presidente.

A arquidiocese de Manaus diz ter recebido uma ligação do papa Francisco, na tarde do sábado (25). De acordo com informações do site da arquidiocese, que não foram confirmados pelo Vaticano, Francisco teria telefonado ao Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, manifestando a sua solidariedade e proximidade.

O Santo Padre desejou saber da situação em relação à pandemia na cidade de Manaus.

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Manifestou sua preocupação com os povos indígenas, os ribeirinhos e os pobres.

A cidade é uma das mais atingidas no país.

A capital do Amazonas está com seu sistema de saúde operando no limite.

Atualmente, o Estado é o quarto em número de contaminações, com 3.635 casos oficialmente conhecidos, além de 287 mortos.

O ex-presidente da República Michel Temer afirmou que sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro, em telefonema no último sábado, a decretação do isolamento social em todo o País, preservando serviços essenciais, por 10 dias, com a reavaliação da decisão após esse período a cada 10 dias, com o objetivo de centralizar a ação de combate ao coronavírus.

"Me julguei no direito e no dever de dar um telefonema, que ele recebeu muito bem. Mas no dia seguinte foi na feira da Ceilândia, um pouco fora dos padrões do isolamento social", disse Temer, em live organizada pela Necton Investimentos.

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Temer lembrou que, nos episódios da greve dos caminhoneiros e da Operação Carne Fraca, o governo constituiu um gabinete de crise, pelo qual era feito o contato com os governadores. "Pacifica a situação", disse. "Bolsonaro tem feito o possível no combate ao coronavírus. Mas acho que ele deveria centralizar isso tudo. Temos sistema federativo, em que os governadores e prefeitos podem tomar decisões. Mas no presidencialismo quem dá o tom é o presidente."

Em relação à avaliação do governo Bolsonaro, Temer disse que ele "vinha muito bem" no plano econômico. "Eu penso que ele foi bem até certo momento. Nesse momento, começou a ter muita divergência em momento que não deveria ter divergência. Se todos estão na mesma direção, para quê disputa política?", questionou, citando medidas de combate ao vírus em São Paulo.

Comentando a interação entre o governador de São Paulo, João Doria, e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Temer disse que "é momento se unir contra o inimigo comum".

O emedebista ainda avaliou que Bolsonaro deveria "preservar sua palavra" e que o hábito de falar com a imprensa toda a manhã acaba criando contestações sobre o que foi dito durante o dia todo. "A palavra do presidente tem grande significado, por isso Bolsonaro precisaria preservá-la."

Sobre as ações econômicas para atenuar o efeito da crise do coronavírus, Temer avaliou que agora o importante é salvar vidas e que os impactos fiscais devem ser enfrentados depois. Ele ainda disse que concorda um pouco que a execução das medidas está um pouco demorada e que o governo tem de ser ágil, principalmente no socorro à população mais vulnerável, sob o risco de aumentar a violência por algo "trivial": a fome.

Temer ainda afirmou que é fundamental a aprovação do "Orçamento de Guerra" para apartar as despesas temporárias dos outros gastos do governo.

Ele também comentou que não acredita que o liberalismo do governo será revertido depois dessa crise, e, que mesmo que fosse, não conseguiriam regredir no processo histórico de redução do Estado.

Durante a live, o ex-presidente disse também que os bancos públicos devem começar o trabalho de apoio à economia, mas os bancos privados também têm de ser chamados. Segundo ele, o governo deve pedir a colaboração dos bancos.

"O governo tem de chamar os bancos, ninguém que tabelar juros, mas tem de pedir colaboração. Para continuar ganhando o que ganham, precisam do País recuperado. Portanto, tem de dizer para os bancos: não pode ter juros superiores a tal e tal", disse, referindo-se à discussão de que o BNDES repassou recursos para bancos ajudarem empresas, mas o crédito tem saído caro.

Ele ainda completou que os bancos têm a obrigatoriedade de repassar os recursos do BNDES e que isso talvez possa ser feito por Medida Provisória (MP), mas, se não, via projeto de lei também seria célere com a disposição dos presidentes das casas legislativas.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou em suas redes sociais que conversou por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, na manhã desta terça-feira (24). "(...) Reafirmamos nossos laços de amizade, troca de informações e ações sobre o covid-19 e ampliação de nossos laços comerciais", escreveu Bolsonaro.

Os dois países viveram uma crise diplomática após declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que insinuou que a China teria sido responsável pela pandemia do novo coronavírus. Na última semana, o presidente brasileiro teria tentado conversar com o líder chinês, que se recusou a atendê-lo. O governo chinês havia afirmado que a questão só estaria resolvida após o pedido de desculpas públicas do deputado federal.

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Após as afirmações de Eduardo Bolsonaro, o embaixador da China, Yang Wanming, exigiu um pedido de desculpas. O chanceler Ernesto Araújo, em seguida, declarou que as desculpas deveriam ser dadas pelo embaixador chinês a Jair Bolsonaro.

Participaram também da reunião desta manhã o chanceler, os ministros da Agricultura e do Meio Ambiente, Tereza Cristina e Ricardo Salles, e o chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha. O embaixador chinês disse no Twitter que os presidentes trocaram "opiniões sobre os importantes temas de interesse em comum". Não há informações se houve algum pedido de desculpas durante a conversa.

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Um ex-vereador de Apucarana, município localizado no Norte do Paraná, morreu em decorrência de um infarto na madrugada desta segunda-feira (6). De acordo com familiares, Disnei Leugi passou mal após receber uma ligação de um sequestro forjado.

Por volta das 4h30, um golpista ligou para Disnei e afirmou que havia sequestrado sua filha, o genro e três netas. Em troca da liberdade dos parentes, o criminoso pediu dinheiro.

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Ele tinha problemas de coração e, recentemente, havia passado por uma cirurgia. Sua esposa ainda tentou socorrê-lo, mas o infarto fulminante vitimou Disnei aos 77 anos.

O corpo será velado nesta segunda-feira (6), na Câmara de Vereadores, onde Disnei cumpriu mandato entre 1989 e 1992. Já o sepultamento está marcado para às 9h desta terça-feira (7), no Cemitério Cristo Rei.

 

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) recebeu um telefonema na segunda-feira (18) de um homem relatando que haveria um ataque, nesta terça-feira (19), na Rua do Lazer, que fica localizada entre dois blocos da Unicap, semelhante ao ocorrido em escola de Suzano, em São Paulo. A notícia se espalhou entre estudantes, que relatam estarem assustados. Há informação de ausência de chamada devido à baixa quantidade de alunos; e viaturas da Polícia Militar (PM) circulam nos arredores da universidade.

Através de nota, a Unicap informou ter acionado, preventivamente, autoridades competentes do Estado e reforçou sua segurança interna. “Após o ataque à escola em Suzano, algumas instituições de ensino do país estão recebendo ligações com supostas ameaças”, salientou a instituição por meio de nota.

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Uma quantidade incomum de viaturas da PM circula no entorno da Unicap, segundo estudantes. A assessoria da PM informou, entretanto, que a segurança nos arredores é a ordinária. A Polícia Civil disse não ter registro do caso.

Devido à apreensão causada nos estudantes, um professor concordou em adiar uma aula. “Foi cancelada. Os alunos ficaram com medo de ir dizendo que até a universidade se posicionar os próprios pais não estavam deixando ir. Aí o professor falou que entendia o lado da turma e que se a maioria não fosse ele remarcaria os trabalhos do dia”, comentou uma estudante do 1º período do curso de Direito. De acordo com a Unicap, não houve, de fato, cancelamento de aulas e os professores estão presentes.

Segundo as mensagens que circulam nas redes sociais, a pessoa que fez um telefonema se identificou como estudante do curso de arquitetura. Nas redes sociais, o assunto também tem repercutido. “É muito difícil um negócio desse ser verdade, mas como um ser humano brinca com uma coisa dessa?”, questiona um usuário do Twitter. “Espero que seja um boato e nada aconteça, mas é assustador”, escreve uma internauta. “Estou tentando condicionar minha mente desde já para não ter uma crise no meio da Unicap achando que alguma coisa vai acontecer”, publicou outra.

Suzano

Dois assassinos, de 25 e 17 anos, mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano-SP, na quarta-feira (13). Um deles matou o próprio tio em uma loja de automóveis antes de seguir para a escola. Segundo a Polícia Civil, um dos atiradores matou o comparsa e se matou em seguida. Um menor de 17 anos suspeito de ajudar no planejamento foi apreendido na manhã desta terça-feira (19).

Por meio de sua conta oficial no Twitter, o presidente Michel Temer informou ter conversado nesta sexta-feira (14), por telefone, com o líder oposicionista venezuelano Leopoldo López, a quem ofereceu o apoio do Brasil.

“Recebi, há pouco, telefonema de @leopoldolopez. Pareceu bem disposto e firme em sua luta pelo restabelecimento da democracia na Venezuela”, diz uma das quatro publicações feitas na conta de Temer nesta manhã. “Reafirmei apoio do Brasil à sua plena liberdade e repúdio a prisões políticas.”

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Economista e ex-prefeito do município de Chacao, Leopoldo López é um dos principais nomes da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ele estava preso em regime fechado desde 2014, mas na madrugada do último sábado (8) foi transferido para prisão domiciliar, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça venezuelano.

Segundo a publicação de Temer no Twitter, López agradeceu o apoio do Brasil em seus dias mais difíceis no cárcere e “pediu corredor humanitário para envio de alimentos e remédios para o povo”. Nos últimos meses, a Venezuela enfrente sucessivas crises de abastecimento.

“O Brasil está ao lado do povo venezuelano. Há que respeitar o Estado de Direito, a democracia, os direitos humanos”, acrescentou Temer no Twitter.

Ainda no campo internacional, Temer tinha uma reunião prevista para ocorrer no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (14), com o chanceler da Argentina, Jorge Faurie, mas o encontro foi transferido para a Base Aérea de Brasília.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Temer deve seguir para São Paulo após o encontro, mas não há confirmação de qual será a agenda do presidente na capital paulista, nem previsão sobre seu retorno a Brasília.

A presidenta Dilma Rousseff telefonou para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se solidarizar com a condução coercitiva a que ele foi submetido nesta sexta-feira. Após se reunir com ministros, que fazem parte do chamado núcleo duro de seu governo, Dilma fez uma ligação ao seu antecessor, em que considerou um exagero a forma como foi conduzida esta nova etapa da Operação Lava Jato.

Na manhã desta sexta-feira (4), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aletheia, para cumprir 11 mandatos de condução coercitiva, entre eles o do ex-presidente. De acordo com o Ministério Público Federal, há indícios de que Lula recebeu o pagamento de vantagens, seja em dinheiro, presentes ou benfeitorias em imóveis, das empreiteiras investigadas na Operação lava Jato.

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Desde o início da manhã, quando foram iniciadas buscas e apreensões e os depoimentos de investigados, Dilma promoveu reuniões no Palácio do Planalto. Antes de se encontrar com prefeitos, compromisso que constava em sua agenda, a presidenta recebeu os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo da Presidência, Ricardo Berzoini, da Justiça, Wellington César, da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.

Eles sugeriram que a presidenta viajasse a São Paulo para ver Lula. Dilma considera ir ao encontro dele nesta sexta-feira (4), mas a decisão sobre a viagem não foi tomada. Dilma chegou cedo ao Planalto, por volta das 8h15, e antes de conversar com os ministros se reuniu com Jaques Wagner.

O telefonema de Dilma para Lula ocorreu após ela se encontrar com os prefeitos. A eles, a presidenta demonstrou insatisfação com a forma como os fatos estão acontecendo, dizendo que os depoimentos poderiam ter sido feitos de forma voluntária. Ela almoçou no Planalto com o ministro da Casa Civil, que também conversou com Lula pelo telefone.

Até o momento, Edinho Silva e o ministro do Trabalho e Emprego, Miguel Rossetto, foram os únicos integrantes do governo que se manifestaram sobre a operação. Pelas redes sociais, Edinho seguiu a mesma linha da presidenta e disse que não “haveria necessidade da coerção”. Rossetto divulgou uma nota em que se declara “perplexo” e “indignado”.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou nesta quinta-feira, 6, por telefone com a presidente Dilma Rousseff para cumprimentá-la pela reeleição. A pedido do presidente Barack Obama, Biden renovou o convite para uma visita oficial de Dilma a Washington, informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República. A data da visita, no entanto, segue indefinida.

"Parece-me extremamente oportuno que comecemos a planejar desde já minha visita de Estado", concordou a presidente. Biden recebeu, nesse telefonema, convite para a posse dela em 1º de janeiro. "Fiquei muito feliz com sua vitória. A senhora é uma grande amiga que temos na América do Sul", declarou Biden na conversa desta quinta-feira, conforme informou o Planalto. "Podem contar sempre com minha amizade", retribuiu Dilma. A ligação durou 15 minutos.

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Biden se colocou à disposição para colaborar para o aprofundamento das relações entre Brasil e Estados Unidos. "Admiro sua coragem e sua dedicação. Creio que, com seu empenho, podemos fazer muito em favor das relações entre nossos países", afirmou o vice-presidente norte-americano.

Durante a conversa, Dilma ressaltou que as relações bilaterais com os Estados Unidos são muito importantes para o Brasil. Ela comentou ainda que, em conversa por telefone com o presidente Barack Obama logo após a eleição, já havia manifestado ser do "maior interesse para o Brasil manter as melhores relações com os Estados Unidos".

No dia 27 de outubro, dois dias depois da apuração dos votos, Obama ligou para Dilma para felicitá-la pela reeleição e reforçar o compromisso de aprofundar a relação bilateral entre Brasil e EUA.

Viagem oficial

No ano passado, Dilma cancelou viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para o final de outubro. A decisão ocorreu depois do desconforto gerado após a revelação de um esquema de espionagem envolvendo o governo norte-americano, revelado por Edward Snowden.

Segundo nota divulgada à época pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o adiamento foi uma decisão conjunta de Dilma e do presidente dos EUA, Barack Obama.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, vai conversar com o presidente dos EUA, Barack Obama, por telefone nos próximos dias como parte de uma tentativa diplomática focada em uma solução para a crise na Ucrânia, afirmou Yuri Ushakov, conselheiro do Kremlin, a uma agência de notícias russa.

"Nos próximos dias está planejado um telefonema de Putin para Obama, acima de tudo concentrado na questão da Ucrânia, mas, é claro, relacionado a outros problemas internacionais atuais, incluindo Iraque e Síria", disse Ushakov.

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Os EUA e a União Europeia têm ameaçado ampliar as sanções contra a Rússia se o país não agir para estabilizar o leste da Ucrânia. O governo de Kiev e autoridades norte-americanas afirmam que os russos têm enviado combatentes irregulares e armamento pesado através da fronteira para apoiar os insurgentes, que dominam partes da região leste do país vizinho.

A Rússia nega. Segundo Ushakov, as tropas enviadas para a fronteira com a Ucrânia nos últimos dias têm a tarefa de reforçar a segurança da passagem entre os dois países.

Putin também vai conversar sobre a Ucrânia com o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nos próximos dias, de acordo com o conselheiro do Kremlin. Na terça-feira Putin vai se reunir em Viena com o diretor da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o suíço Didier Burkhalter. Também está prevista uma conversa de Putin com o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, sobre o "crescente terrorismo" no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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