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A seleção brasileira feminina de basquete garantiu com facilidade a primeira colocação do Grupo B dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Neste domingo, a equipe conquistou o seu terceiro triunfo e manteve a invencibilidade no torneio ao derrotar a Colômbia por 86 a 53.

O Brasil já estava classificado para as semifinais do torneio de basquete feminino do Pan após derrotar o Canadá e a Jamaica com extrema facilidade e entrou em quadra apenas para definir a sua posição. Com o primeiro lugar da chave garantido, a equipe aguarda a definição do próximo adversário.

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Nas semifinais do torneio de basquete do Pan, na segunda-feira, o Brasil vai enfrentar o segundo colocado do Grupo A. Após duas rodadas, o México lidera a chave com duas vitórias, enquanto Porto Rico e Argentina estão com uma vitória cada.

Ao contrário dos outros jogos, o Brasil não conseguiu abrir ampla vantagem no início da partida, mas mesmo assim nunca teve a sua vitória ameaçada. Ao término do primeiro quarto, a vantagem era de quatro pontos (17 a 13). A equipe foi ao intervalo liderando o placar por 42 a 27 e triunfou por 86 a 53.

Com a facilidade encontrada diante da Colômbia, o técnico Enio Vecchi aproveitou o jogo para fazer várias mudanças na equipe, poupado as principais jogadoras para a sequência do Pan de Guadalajara. Iziane foi o grande destaque da vitória brasileira e terminou a partida como cestinha, com 25 pontos. Já Erika conseguiu um "double-double", com 15 pontos e 13 rebotes. Sanchez foi a principal jogadora da Colômbia ao anotar 13 pontos.

A seleção brasileira feminina de futebol avançou em primeiro lugar no Grupo B dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara graças ao sorteio realizado após a partida contra o Canadá, que terminou empatada por 0 a 0, na noite de sábado, no Estádio Omnilife, e deixou as equipes empatadas em todos os critérios de desempate.

Como venceu o sorteio, o Brasil ficou em primeiro lugar na sua chave. Assim, vai enfrentar o México, segundo colocado do Grupo A, nas semifinais do torneio de futebol feminino do Pan. A partida será disputada na terça-feira, às 20 horas (de Brasília). A outra semifinal será entre Canadá e Colômbia.

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Nas duas primeiras rodadas do Pan, o Brasil venceu a Costa Rica por 2 a 1 e a Argentina por 2 a 0. O Canadá fez 3 a 1 nas costa-riquenhas e 1 a 0 nas argentinas. Os dois times, assim, chegaram ao duelo de sábado rigorosamente empatadas, com seis pontos, três gols de saldo e quatro gols marcados. A igualdade permaneceu na partida e a definição do primeiro colocado do Grupo B precisou ser feita através de sorteio.

"Brasil x Canadá é um clássico no futebol feminino. Sabíamos que as canadenses iriam nos dar mais trabalho. Mas eu consegui fazer o meu papel e ajudar a equipe", disse a goleira Bárbara, garantindo que não tinha um adversário preferido. "Estamos confiantes, jogar contra a Colômbia ou o México ia ser difícil. As mexicanas vão ter o apoio da torcida, mas queremos muito estar na final e vamos passar por ela".

O Brasil ficou longe da disputa por medalhas no ciclismo de estrada dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, neste sábado. Tanto no feminino quanto no masculino, o melhor atleta brasileiro terminou na 13.ª colocação.

Entre as mulheres, Clemilda Fernandes completou a prova em 2min18s23, junto com o pelotão, mas 13 segundos atrás da primeira colocada, a cubana Arlenis Sierra, que conseguiu uma fuga no fim. O pódio todo de Cuba teve ainda Yumari Gonzalez (prata) e Yudelmis Dominguez (bronze).

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Outras duas brasileiras na prova, Uenia Fernandes foi a 15.ª colocada, enquanto Janildes Fernandes terminou na 20.ª posição, as duas com o mesmo tempo de Clemilda, que é prima de Uenia e irmã de Janildes.

No masculino, a vitória foi de Marc de Maar, das Antilhas Holandesas, que conseguiu uma fuga junto com Miguel Armando Ubeto, da Venezuela, medalhista de prata. Arnold Alcolea, de Cuba, liderou o pelotão e ficou com o bronze.

O melhor brasileiro foi Rafael Andriato, que terminou na 13.ª posição, mais de quatro minutos atrás do primeiro colocado e a mais de três do pelotão. Gregolry Panizo ficou em 24.º. Esperança de medalha do Brasil, Murilo Fisher abandonou, assim como Luiz Amorim.

A superioridade do Brasil na vela continental é tamanha que dois atletas da delegação nem precisarão neste domingo da medal race, regata que vale o dobro de pontos, para garantir a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Tudo que Patrícia Freitas, da classe RSX, precisa neste domingo para sagrar-se campeã é cair na água de Puerto Vallarta. O caso é o mesmo de Matheus Dellagnelo, da classe Sunfish.

Patrícia garantiu momentos de bom humor ao revelar que ao fim da regata não sabia que já era medalha de ouro. "Só percebi quando vi minha família comemorando e meu técnico com a bandeira brasileira na mão e tirando a roupa para cair na água." A velejadora conta que as condições em Vallarta foram bastante favoráveis e a ameaça do furacão não a atrapalhou. "Os ventos estavam fracos, parecidos com a Baía de Guanabara, onde treino." A próxima meta da velejadora é a Olimpíada de Londres, mas espera mostrar seu melhor no Rio, em 2016.

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O mesmo acontece com Matheus, que nem precisou da segunda regata de sábado (a décima da competição) para ser campeão. "Mas vocês sabem como é. Na hora de finalizar, o nervosismo bate." Mas tudo deu certo e o velejador pôde comemorar com algum atraso o seu aniversário, celebrado no último domingo. Ficou feliz ao saber que Emanuel, que na ocasião lhe presenteou com uma camisa de competição autografada, havia ganho ouro no mesmo dia.

O catarinense, ao contrário de Patrícia, contou que teve um pouco de trabalho para se adaptar aos ventos fracos, pois os de Florianópolis, onde treina, são diferentes. "Prefiro de médio para forte." Matheus diz que sonha com os Jogos de 2016, mas em outra classe. "Provavelmente a Laser."

Das nove classes da vela disputadas em Guadalajara, o Brasil só não briga mais por medalhas em uma delas, a Laser Radial, na qual ocupa a 11.ª colocação. Os brasileiros vão para a medal race com a primeira colocação na RS-X masculina, com a segunda na Snipe, na Hobie Cat 16 e na J24, com a terceira na Lightning e com a quinta na Laser, mas a apenas dois pontos do segundo colocado.

Em 2007, no Rio, a vela proporcionou ao Brasil três medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze. A delegação brasileira tem tudo para melhorar este desempenho em Guadalajara neste domingo.

A seleção brasileira masculina de handebol está classificada para a final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Neste sábado (22), a equipe avançou com facilidade para a decisão ao derrotar a República Dominicana por 41 a 17, em partida realizada no Ginásio San Rafael. Assim, pode garantir a vaga olímpica no domingo, caso conquiste o tricampeonato pan-americano.

Na decisão, marcada para segunda-feira, às 23 horas (de Brasília), o Brasil vai enfrentar o vencedor do jogo entre Argentina e Chile, que será disputado ainda neste sábado. Em 2003, no Pan de Santo Domingo, e em 2007, no Pan do Rio, a seleção brasileira foi campeã com vitória sobre a Argentina na decisão.

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Superior tecnicamente, o Brasil não teve qualquer dificuldade para superar a República Dominicana. Assim, foi ao intervalo em vantagem, liderando o placar por 18 a 8. A vantagem foi ampliada no segundo tempo e a equipe brasileira triunfou por 41 a 17, com destaque para Fábio Chiuffa, que fez seis gols, e Borges, que marcou cinco.

O tiro esportivo segue sendo, até aqui, a terceira modalidade a mais dar medalhas ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, atrás apenas da natação e da ginástica rítmica. Nesta quinta-feira, Luiz Fernando da Graça garantiu o bronze na fossa olímpica dupla e elevou o número de pódios dos atiradores brasileiros a cinco, superando no México o desempenho do País nas quatro últimas edições do Pan. No Rio, por exemplo, foram apenas duas medalhas.

O bronze de Luiz Fernando, porém, não foi suficiente para garantir o atirador do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem, uma vez que as duas vagas em jogo no México ficaram com o norte-americano Walton Eller, medalhista de ouro, e o porto-riquenho Jose Torres, prata.

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Luiz Fernando avançou à final com 132 pontos após as eliminatórias e teve um desempenho perfeito na decisão, acertando os 50 pratos. Assim, o brasileiro ultrapassou dois rivais, chegou aos 182 acertos e terminou em terceiro, contra 185 e 195 do segundo e do primeiro colocados, respectivamente.

A fossa olímpica dupla era uma das duas provas do tiro esportivo na qual o Brasil já tinha um atleta garantido em Londres. Campeão continental em 2010, Felipe Fuzaro já está classificado para a Olimpíada. Em Guadalajara, ele foi mal nas eliminatórias e nem avançou à final. Ficou em 10.º lugar. Ana Luiza Ferrão, que conquistou o ouro na pistola 25 metros na quarta também já estava garantida em Londres.

TIRO COM ARCO - O Brasil não tem mais chances de medalha nas disputas individuais da modalidade. Nesta quinta-feira, o brasileiro a ir mais longe no tiro com arco foi Daniel Xavier Rezende. Ele venceu duas partidas, contra um equatoriano e um venezuelano, mas foi eliminado nas quartas de final, pelo mexicano Juan Rene Serrano, por 6 a 4. O atleta do México também já havia causado a eliminação de Luiz Gustavo Trainini, nas oitavas. Já Fabio Emilio caiu ainda na primeira fase.

As primeiras fases da chave feminina do Pan, disputadas na quarta-feira, também já causaram a eliminação das três atletas do Brasil, que não brigam mais por medalhas. A esperança fica pelas disputas por equipe, que acontecem nesta sexta.

Iziane está de volta à seleção feminina de basquete após o pedido de dispensa do Pré-Olímpico de Neiva, na Colômbia. A ala preferiu se dedicar ao seu time na WNBA, o Atlanta Dream, que acabou perdendo a decisão da liga americana para o Minnesota Lynx.

"Mas eu assisti todos os jogos. Foi bem interessante. Eu imaginava que fosse fácil (conseguir a classificação para Londres), mas não tão fácil como foi. O Brasil está sobrando", elogiou. "Pelo que vi, as equipes são muito inferiores ao Brasil. Estamos aqui acima de todos, inclusive dos EUA." As brasileiras enfrentaram as americanas, que levaram um time universitário para o Pan, em um jogo-treino na quarta-feira e venceram por 73 a 50.

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A seleção feminina estreia no Pan nesta sexta-feira, às 13h30 (de Brasília), contra o Canadá. Do time que disputou o Pré-Olímpico, ocorreram algumas alterações: saíram as alas Micaela e Chuca, a armadora Adrianinha e as pivôs Franciele e Nádia, para que chegassem a armadora Tássia, as alas Izabela e Jaqueline, e a pivô Carina. Mas Iziane não considera que o time terá problemas de entrosamento.

"É uma base que já vem treinando há muito tempo junta, então não tem o que se preocupar. Eu e a Erika temos muita facilidade de se adaptar, porque estamos há muito tempo fora e fazemos isso o tempo inteiro", lembrou Iziane, que joga ao lado da pivô nos EUA.

Com bastante tranquilidade, Cesar Cielo confirmou o favoritismo e passou para a final dos 50 metros livre com o melhor tempo das eliminatórias. Assim, ele vai disputar na noite desta quinta-feira, no Centro Aquático Scotiabank, mais uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Outro nadador brasileiro também garantiu vaga entre os oito melhores da prova: Bruno Fratus.

Atual campeão olímpico e mundial dos 50 metros livre, prova em que também é o recordista mundial, Cielo não precisou nem forçar o ritmo para fazer o melhor tempo nas eliminatórias desta quinta-feira. Mesmo soltando nos metros finais, ele cravou 22s17 - a marca demorou um pouco para ser confirmada por causa de um problema na placa de cronometragem da raia cinco da piscina.

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"As eliminatórias foram tranquilas, agora vamos pensar num tempo bom à noite (na final da prova)", disse Cielo, em entrevista à TV Record, quando confirmou que diminuiu bem o ritmo nos metros finais da sua bateria nas eliminatórias. "Tem que esconder um pouquinho, guardar para a final", revelou o astro brasileiro, ressaltando, porém, o desgaste pela altitude em Guadalajara.

Cielo, inclusive, indicou que existe uma "grande chance" de o Brasil conseguir uma dobradinha na final dos 50 metros livre, marcada para acontecer ainda nesta quinta-feira, a partir das 22 horas (horário de Brasília). Afinal, Bruno Fratus fez o terceiro melhor tempo das eliminatórias (22s44), atrás também do cubano Hanser Garcia, que ficou em segundo lugar com 22s37.

Grande astro da natação brasileira e mundial, Cielo já conquistou duas medalhas de ouro no Pan de Guadalajara: 100 metros livre e revezamento 4x100 metros livre. Além da final dos 50 metros livre, na noite desta quinta-feira, ele terá mais uma chance de ser campeão nesta edição dos Jogos Pan-Americanos, pois disputará também o revezamento 4x100 metros medley.

A seleção brasileira masculina de futebol estreou nesta quarta-feira nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com um time sub-20 que só tem quatro dos jogadores que foram campeões mundiais da categoria, em agosto, o time de Ney Franco não passou de um empate em 1 a 1 com a Argentina, numa partida de baixo nível técnico, mas brigada como sempre é o principal clássico sul-americano.

O jogo foi válido pelo Grupo B da competição. Pela mesma chave, mais cedo, a Costa Rica havia feito 1 a 0 em Cuba para assumir a liderança. Brasil e Argentina vêm na sequência e tentam a primeira vitória na sexta-feira. Os brasileiros enfrentam os cubanos, enquanto os argentinos terão pela frente o time costa-riquenho.

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O único gol do Brasil, marcado aos 19 minutos da segunda etapa, saiu dos pés do principal jogador da equipe. O atacante Henrique, são-paulino que foi o artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-20, recebeu bom passe de Cidinho nas costas da zaga, caiu pela esquerda da área e bateu cruzado na saída do goleiro.

A Argentina respondeu nove minutos depois. Araújo recebeu pela direita da zaga, a defesa brasileira bateu cabeça e o atacante chutou cruzado, quase sem ângulo, para superar o goleiro flamenguista César. O atacante argentino depois foi expulso, junto com o capitão brasileiro Romário. Os dois trocaram agressões.

Ao final do jogo, o atacante Henrique reclamou da grama sintética do estádio Omnilife. "Uma grama dessa muito ruim de jogar. O time jogou bem, estivemos à frente do placar, mas não conseguimos segurar o placar. Tínhamos o jogo na mão", disse o atacante, à TV Record.

No confronto de Brasil e República Dominica nas semifinais do handebol feminino, na terceira partida da fase de grupos no Pan. As brasileiras, que estão no grupo B junto com República Dominicana, Estados Unidos e Uruguai, venceram por 32 a 18 a dominicanas, no ginásio do complexo esportivo San Rafael e conquistam o primeiro lugar do grupo.

O placar do primeiro tempo foi de 19 a 11. O Brasil segue invicto na competição e confirma o favoritismo a medalha de ouro e o tetracampeonato, depois de ter vencido em Winnipeg 99, Santo Domingo 2003 e Rio 2007.

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O próximo jogo será decidido depois das partidas do grupo A, formado por Argentina, México, Porto Rico e Chile. Os primeiros lugares de cada grupo enfrentam–se na semi-final do torneio. O título no México garante uma vaga nos jogos olímpicos de Londres 2012.

A equipe brasileira de remo encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, com duas medalhas conquistadas. Nesta quarta-feira, último dia da modalidade, Fabiana Beltrame, atual campeã mundial, decepcionou e ficou apenas com a prata na prova do Single Skiff peso leve, vencida pela norte-americana Jennifer Goldsack.

A outra medalha do Brasil na modalidade também foi de prata, conquistada na última terça-feira, com João Hildebrando e Alexis Mestre, que ficaram na segunda colocação da final da categoria dois sem timoneiro. Os brasileiros foram batidos apenas por Michael Gennaro e Robert Otto, dos Estados Unidos.

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Nesta quarta, os brasileiros decepcionaram e não foram bem. As equipes do quatro sem leve, Double Skiff leve e oito com timoneiro, acabaram nas últimas colocações de suas respectivas finais.

Assim, as medalhas de ouro deste último dia de remo ficaram com Cuba, no quatro sem leve; Estados Unidos, com Jennifer Goldsack, no Single Skiff peso leve; Argentina, no Double Skiff leve; Cuba, com Angel Fournier, no Single Skiff; e Estados Unidos no oito com timoneiro.

O técnico Kleiton Lima aprovou a atuação da seleção feminina de futebol na estreia nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, mas avaliou que o gramado sintético do Estádio Omnilife afetou a atuação da equipe, que venceu a Argentina por 2 a 0. Para ele, a equipe cansou na etapa final, após fazer dois gols no primeiro tempo, por conta das características do campo.

"O primeiro tempo foi bom, e o time apresentou volume de jogo com jogadas pelas laterais e manobras ofensivas. O resultado foi satisfatório pelas condições do gramado. A bola corre mais e a chuteira prende. Isso desgasta as jogadoras", disse o treinador.

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O Brasil volta a jogar no torneio de futebol feminino do Pan na quinta-feira, contra a Costa Rica, que perdeu na estreia para o Canadá. Apesar disso, Kleiton Lima não crê em um jogo fácil. "Vi esta seleção jogar contra os Estados Unidos pelas eliminatórias da Concacaf. Apesar de perderem por 1 a 0, mostraram bom volume de jogo. É um time que tem conjunto. Não é forte fisicamente, mas é bom tecnicamente", afirmou.

A atacante Daniele, que marcou um dos gols da vitória do Brasil, prometeu atenção diante da Costa Rica. "É um sonho realizado. Agora vamos estudar a seleção da Costa Rica para que não aconteça qualquer surpresa", disse a jogadora, que também criticou o gramado artificial. "O passe não sai legal".

Principal nome do tae kwon do brasileiro, Natália Falavigna decepcionou e foi eliminada logo na sua luta de estreia nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Nesta terça-feira, ela foi derrotada pela norte-americana Lauren Hamon, em combate válido pela categoria acima de 67kg, e fracassou na tentativa de ao menos repetir o desempenho de quatro anos atrás, quando faturou a medalha de prata no Rio de Janeiro.

As atletas tiveram postura conservadora na luta, que terminou empatada por 1 a 1, o que provocou a realização do desempate. Falavigna e Hamon não pontuaram e, assim, a definição ficou com os árbitros, que decidiram dar a vitória para a norte-americana, eliminando a brasileira.

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Além da prata no Pan de 2007, Falavigna também tem no seu currículo um título mundial, conquistado em 2005, e uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Por isso, havia a expectativa de que a brasileira voltasse a subir no pódio no Pan.

Falavigna, porém, tem sofrido com as lesões nos últimos dois anos. A lutadora brasileira realizou duas cirurgias no joelho direito neste período, o que até ameaçou a sua presença em Guadalajara. Para a brasileira, a falta de ritmo foi fundamental para o seu resultado.

"Dois anos sem pisar, fazendo força para voltar. Sabia que ia ser difícil, mas vim para representar o País. Infelizmente não deu. Tem coisas que só com o treinamento é possível adquirir", disse. "Fico triste porque eu realmente não gosto de perder. Agora é olhar para a frente e voltar a treinar", acrescentou. "Houve gente que não acreditou que eu sequer conseguiria voltar".

Assim, o Brasil encerrou a sua participação no tae kwon do no Pan de Guadalajara, com apenas uma medalha, de bronze, conquistada por Márcio Wenceslau. Os outros cinco atletas do Brasil, incluindo Falavigna, não subiram ao pódio.

A seleção brasileira de remo garantiu a sua primeira medalha nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara nesta terça-feira, no penúltimo dia de disputa da modalidade. João Hildebrando e Alexis Mestre ficaram na segunda colocação da final da categoria dois sem timoneiro, conquistando a prata.

Com o tempo de 6min48s74, os brasileiros ficaram atrás apenas dos norte-americanos Michael Gennaro e Robert Otto, que fecharam os 2.000 metros da prova em 6min47s07. O Canadá completou o pódio com a dupla Peter MaClelland e Steven van Knotsenburg, que anotou o tempo de 6min50s80.

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Mas a principal esperança de medalha para o Brasil no remo ainda vai competir no Pan de Guadalajara. Fabiana Beltrame, primeira campeã mundial do país no esporte - título conquistado em setembro, na Eslovênia -, disputará a final da categoria Single Skiff leve nesta quarta-feira.

Fabiana Beltrame assegurou a vaga na decisão do Single Skiff leve no último domingo, quando cravou o tempo de 8min20s18 nas eliminatórias e venceu sua série. Além dessa categoria, outras quatro finais do remo acontecerão nesta quarta-feira, sendo três delas com brasileiros na disputa.

O nadador Thiago Pereira está classificado para a final dos 200 metros peito nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Nesta terça-feira, o brasileiro, que já conquistou três medalhas de ouro na competição, avançou nas eliminatórias ao marcar o tempo de 2min17s15. A final será disputada ainda nesta noite.

Thiago Pereira ficou em segundo lugar na sua eliminatória, atrás do norte-americano Christopher Buckle, com 2min15s76, e em quarto lugar na classificação geral. Já Sean Robert Mahoney, também dos Estados Unidos, se classificou com o melhor tempo das eliminatórias, com 2min14s20. Estes devem ser os principais adversários do brasileiro na final.

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"Controlei a prova porque o único adversário era o americano. Ele estava entrando pela primeira vez na piscina neste Pan e sabia que iria forçar", disse Thiago Pereira, que pode conquistar nesta terça-feira a sua décima medalha de ouro na história do Pan, igualando o recorde do mesa-tenista Hugo Hoyama. "Tomara que consiga, mas os dois americanos são adversários forte e podem dar trabalho", completou.

A final dos 200 metros peito também contará com a participação de outro brasileiro, já que Tales Cerdeira se classificou ao ficar em segundo lugar na sua eliminatória, com o tempo de 2min20s30.

Neste Pan, Thiago Pereira já faturou a medalha de ouro nos 200 metros costas, nos 400 metros medley e no revezamento 4x100 metros livre. Com o objetivo de faturar oito ouros em Guadalajara, ele também vai nadar os 200 metros medley, os 100 metros costas e os revezamentos 4x100 metros medley e 4x200 metros livre.

O Brasil terá outros representantes nas finais desta terça-feira. Joanna Maranhão se classificou para a final dos 200 metros medley com o terceiro melhor tempo - 2min19s71 - após vencer a sua bateria. Nos 200 metros livre, André Schultz avançou em sexto lugar (1min50s96). No revezamento 4x200 metros livre, as nadadoras do País vão disputar a final com o quinto melhor tempo.

Thiago Pereira segue mantendo seu planejamento para tentar encerar os Jogos Pan-Americanos com mais oito medalhas de ouro na sua coleção que já tem seis. Nesta segunda-feira, o brasileiro conquistou seu terceiro ouro em Guadalajara ao vencer na batida de mão a prova dos 100 metros nado de costas.

Para faturar o terceiro ouro, Thiago Pereira venceu a prova com o tempo de 54s56, apenas cinco centésimos acima dos 54s61 de Eugene Godsoe, dos Estados Unidos. O também brasileiro Guilherme Guido, que virou a metade da prova na primeira colocação, ficou com a terceira posição, com 54s81. "Eu vacilei na chegada. Achei que não iria dar", falou Thiago à TV Record. "Mas acabei conseguindo ali uns cinco centésimos, ainda bem, mais um ouro", comemorou.

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Se no masculino o desempenho da natação brasileira foi excelente, uma vez que, nos 200 metros borboleta, Leonardo de Deus foi ouro e Kaio Márcio Almeida bronze, no feminino o Brasil não foi tão bem. Nos 400m livre, Joana Maranhão ficou com a quarta colocação, fora do pódio. A brasileira completou a prova em 4min13s76, logo atrás da chilena Kristel Kobrich, que conquistou o bronze com 4min13s31. A medalha de ouro ficou com a norte-americana Rene Ryan e a venezuelana Andreina Pinto levou a prata.

"Estou satisfeita. Essa não é a minha prova e nadei somente contra peixe grande, ou seja, meninas especialistas em disputas de fundo. Por isso, estou mais confiante para amanhã (terça-feira), quando nadarei os 200m medley, minha especialidade", comentou Joana ao fim da prova.

Nos 100 metros peito, Tatiane Sakemi não foi bem e terminou apenas na sétima posição, com o tempo de 1min11s46. O ouro foi para a norte-americana Ann Catherine Chandler, que nadou a distância em 1min07s90. Ashley Wanland, também dos EUA, e a canadense Ashley McGregor completaram o pódio da prova.

Thiago Pereira vai buscar na noite desta segunda-feira (17) a sua terceira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. O brasileiro se classificou para a final dos 100 metros costas nas eliminatórias, mesmo se poupando no final da sua bateria, que foi vencida pelo norte-americano Eugene Godsoe, com 55s04.

Neste Pan, Thiago Pereira tenta conquistar oito medalhas. E ele já ganhou o ouro nos 400 metros medley e no revezamento 4x100 metros livre. Nesta segunda, ele registrou o tempo de 55s50 ficando em segundo lugar na sua bateria dos 100 metros costas. O tempo também foi o segundo melhor das eliminatórias.

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O Brasil terá outro representante na final dos 100 metros costas. Na outra eliminatória, Guilherme Guido marcou 55s71, ficando atrás apenas do norte-americano David Russell (55s57).

A natação brasileira também conseguiu se classificar para outras finais nesta segunda-feira no Pan. Joanna Maranhão se garantiu na decisão dos 400 metros livre com o sexto melhor tempo (4min18s85). Na disputa dos 1.500 metros livre, Lucas Kanieski se classificou para a final em quarto lugar (15min39s79).

Nos 200 metros borboleta masculino, vão competir Kaio Márcio Alemida (2min00s32) e Leonardo de Deus (2min00s99), que avançaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Já Tatiana Sakemi vai disputar a final dos 100 metros peito (1min12s06) após ficar na quarta posição nas eliminatórias.

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