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A conquista das seis medalhas de ouro começou com Diego Hypolito. Ele confirmou o favoritismo na prova do solo na ginástica artística, ficando com a primeira colocação. O ginasta brasileiro agora é bicampeão pan-americano.

O Brasil também foi ganhou ouro hoje no atletismo: Marilson Santos venceu os 10.000 metros, com o tempo de 29 minutos e 64 décimos, e Ana Cláudia Lemos os 200 metros rasos.

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Fernando Reis, atleta do levantamento de peso, fez história em Guadalajara. Ele foi o responsável pela primeira medalha de ouro do Brasil na modalidade na história do Pan. Reis conseguiu levantar 410 quilos, na soma das provas de arranque e arremesso.

Mais ouro para o Brasil veio com o judô. Leando Guilheiro, na categoria até 81 quilos, derrotou, por ippon, o porto-riquenho Gadiel Miranda, e com Tiago Camilo que venceu, também por ippon, o cubano Asley Gonzalez.

No futebol feminino, as brasileiras deixaram a vitória escapar nos últimos minutos do segundo tempo, cedendo o empate para o Canadá. Na prorrogação nenhum dos dois times marcou e a decisão foi para os pênaltis, com as canadenses vencendo por 4 a 3.

Com os resultados de hoje, o Brasil chega a 39 medalhas de ouro e está em segundo lugar no quadro de medalhas do Pan, superado apenas pelos Estados Unidos. Com 25 medalhas de prata e 45 de bronze, o Brasil soma 109, no total, enquanto os Estados Unidos têm 202 (78 de ouro, 70 de prata e 54 de bronze). Cuba, na terceira colocação, se aproximou muito do Brasil. Os cubanos estão com 37 medalhas de ouro, 26 de prata e 32 de bronze, totalizando 95 medalhas.

Na tarde desta quinta-feira (21/10) o Brasil mais uma vez subiu no ponto mais alto do pódio. Diego Hypólito venceu a final do solo masculino no Pan de Guadalajara 2011. A competição foi realizada no complexo Nissan de Ginástica.

Conseguindo a nota de 15.800, o atleta brasileiro terminou em primeiro, seguido do chileno Tomás Gonzalez, com 15.625, e do porto-riquenho Alexander Rodriguez, com 14.900.

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Esse é o segundo ouro dele na competição. Na última terça-feira, Diego e outros ginastas da equipe masculina garantiram a milésima medalha do Brasil em edições dos Jogos Pan- Americanos com a vitória na final por equipes.

Esse é o bicampeonato de Hypólito nessa prova. Em 2007, no Pan do Rio de Janeiro, ele também foi ouro na final do solo masculino.

O Brasil conquistou nesta quinta-feira a sua primeira medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. No segundo dia de disputas da modalidade, em Ciudad Guzmán, o Brasil terminou a prova da categoria K4 1000 metros, vencido por Cuba, na terceira colocação.

Os responsáveis pela medalha brasileira foram Celso de Oliveira Jr., Gilvan Ribeiro, Givago Ribeiro e Roberto Maehler. O quarteto do País concluiu o percurso em 3min02s821. O quarteto cubano terminou em primeiro lugar na prova com 3min01s061. O Brasil teve disputa acirrada com o quarteto canadense, que concluiu a prova na segunda colocação, com o tempo de 3m02s653.

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A canoagem já teve uma outra final realizada no Pan de Guadalajara, na quarta-feira. O quarteto formado por Ana Paula Vergutz, Ariela Pinto, Bruna Gama e Naiane Pereira ficou em quinto lugar no K4 500 metros, vencido pelo Canadá. O esporte terá seis finais na sexta-feira e outras quatro no sábado.

Com a vitória por 3 sets a 1 sobre os Estados Unidos, em jogo encerrado no final da noite de quarta-feira, em Guadalajara, a seleção brasileira masculina de vôlei assegurou a primeira colocação do Grupo B dos Jogos Pan-Americanos e a classificação para a semifinal. Com isso, o time comandado pelo auxiliar-técnico Rubinho - Bernardinho não viajou para o México - ganhou um dia de folga para descansar antes do duelo que valerá uma vaga na decisão, nesta sexta-feira, às 20 horas (de Brasília).

O período de descanso e a liderança da chave foram comemorados pelos jogadores da seleção. "Ganhamos um dia de folga. Com isso, poderemos descansar e colocar as coisas em ordem para chegarmos com tudo na semifinal", afirmou o levantador Bruninho, que destacou o fato de o Brasil ter se reequilibrado em quadra após ser derrotado pelos norte-americanos no primeiro set. "Perdemos a cabeça em alguns momentos do set, o que nos desestabilizou em quadra. A partir do segundo set, nosso serviço entrou melhor e passamos a jogar bem", completou.

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O auxiliar Rubinho seguiu a mesma linha de discurso do seu comandado ao comentar a vitória do Brasil. "No segundo set, conseguimos nos reequilibrar emocionalmente e encontramos nosso melhor jogo. Na verdade, é sempre difícil ganhar dos Estados Unidos. Eles têm uma boa escola de defesa e valorizaram muito a nossa vitória", comentou o treinador.

O líbero Mário Júnior, por sua vez, também ressaltou a importância de o Brasil não precisar entrar em quadra para jogar nesta quinta-feira. "Um dia de folga, para descanso, é importante. Vamos ter tempo de recuperar as energias para a semifinal", comentou.

Com a classificação em primeiro lugar, a seleção brasileira agora espera pela definição do seu próximo adversário, que será conhecido nesta quinta-feira após as partidas entre Argentina e Estados Unidos, às 21 horas (de Brasília), e entre Porto Rico e México, às 23 horas, ambas válidas pelas quartas de final.

 

O 13° dia de competições nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara tem como destaque a decisão da medalha de ouro no futebol feminino, entre Brasil e Canadá, às 19h (de Recife). A pernambucana Bárbara é a goleira titular da seleção brasileira, que conta ainda com algumas jogadoras e o treinador do Vitória.

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Outra boa chance de medalha de ouro é na ginástica artística com Diego Hypólito, bicampeão mundial, que está na final do solo e é o favorito na disputa. Ao todo 43 medalhas de ouro serão distribuídas nesta quinta-feira (27), confira abaixo as modalidades com brasileiros na disputa:

10h30 – Boliche - Individual (Masculino) – Oitavas de Final

10h30 – Boliche - Individual (Feminino) – Oitavas de Final

11h00 – Canoagem - Velocidade K4 1.000 m (Masculino) – Final

11h40 – Canoagem - Velocidade K1 200 m (Masculino) – Eliminatórias

12h00 – Canoagem - C1 - 200 m (Masculino) - Eliminatórias

12h00 - Saltos ornamentais - Trampolim de 3 m (Masculino) – Eliminatórias

12h00 – Caratê - Acima de 84 kg (Masculino) - Eliminatórias

12h00 - Caratê - Acima de 68 kg (Feminino) - Eliminatórias

13h00 – Judô - Até 81 kg (Masculino) - Eliminatórias

13h00 – Judô - Até 90 kg (Masculino) - Eliminatórias

13h00 – Judô - Até 70 kg (Feminino) - Eliminatórias

13h00 – Judô - Até 78 kg (Feminino) - Eliminatórias

13h20 – Canoagem - K1 200 m (Feminino) - Eliminatórias

13h30 – Canoagem - Velocidade K2 200 m (Masculino) - Eliminatórias

15h00 - Ginástica artística Solo (Masculino) - Final

15h40 - Ginástica artística Cavalo com alças (Masculino) - Final 

15h40 - Ginástica artística Salto (Feminino) - Final

16h00 – Atletismo - 110 m com barreiras (Masculino) – Semifinal

16h20 – Atletismo - Revezamento 4x100 m rasos (Feminino) – Semifinal

16h45 – Atletismo - Revezamento 4x100m rasos (Masculino) – Semifinal

17h00 - Ginástica artística Argolas (Masculino) - Final

17h50 – Atletismo - Arremesso de Peso (Feminino) – Final

18h00 – Atletismo - 10.000 m (Masculino) – Final

18h00 - Levantamento de peso - Acima de 105 kg (Masculino) – Final

18h45 – Atletismo - 800m rasos (Masculino) – Semifinal

18h55 – Atletismo - Salto em altura – Final

19h00 – FutebolBrasil x Canadá (Feminino) - Final

19h05 – Atletismo 1500 m (Feminino) - Final

19h15 – Atletismo - Lançamento de Dardo (Feminino) – Final

19h30 – Atletismo 5.000 m (Feminino) - Final

21h30 - Saltos ornamentais - Plataforma de 10 m sincronizado (Feminino) – Final

22h00 – Basquete Brasil x Estados Unidos (Masculino) – Primeira Fase

 

Algumas medalhas de ouro em Pan significam mais do que medalhas de ouro de Pan, seja pela dramaticidade, seja pelo que sinalizam para o futuro. Maurren Maggi, operada no joelho direito em setembro do ano passado, provou que tem condições de almejar o bicampeonato olímpico no salto em distância. Afinal, venceu nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara com 6,94 metros, marca superior, inclusive, à da campeã mundial em Daegu, na Coreia do Sul - a norte-americana Brittney Reese saltou 6,82 metros em setembro. "Tem muita coisa para acontecer. Estou inteira, estou inteiraça, e com confiança para buscar o bicampeonato em Londres", avisou a brasileira, após a vitória na noite de quarta-feira.

No Mundial, Maurren foi um fiasco: ficou em 11º lugar, com 6,17 metros. Antes mesmo da disputa em Daegu, já dissera que o Pan era a sua prioridade. De fato, a saltadora tem um carinho especial pela competição continental. Foi na edição de Winnipeg, em 1999, que ela se tornou nacionalmente conhecida, graças ao ouro conquistado no salto em distância e à prata nos 100 metros com barreiras. Depois de cumprir suspensão por doping, o que a tirou do Pan de 2003, em Santo Domingo, o título no Pan do Rio, em 2007, marcou o seu retorno.

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Não por acaso, Maurren carregou as duas medalhas de ouro do Pan como amuleto na viagem. Estavam na mochila de sua treinadora, Tânia de Paula Moura. Empolgada, a saltadora, apesar dos 35 anos, não está disposta a dizer adeus aos Jogos Pan-Americanos. "Vou até Toronto (próxima edição do evento, em 2015). Foi no Canadá que eu comecei (em Winnipeg) e é lá que vou terminar", avisou a atual campeã olímpica.

Nélio do Prado Moura, o principal treinador de Maurren, explicou por que os Jogos Pan-Americanos foram colocados em primeiro plano nesta temporada. "Tínhamos mais tempo de preparação para o Pan, depois da sua cirurgia. Era mais provável um grande resultado aqui do que no Mundial", justificou.

A seleção brasileira masculina de vôlei manteve os 100% de aproveitamento nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, e conseguiu a classificação direta às semifinais da competição. Nesta quarta-feira, o time comandado pelo auxiliar Rubinho - o técnico Bernardinho ficou no Rio de Janeiro - derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 e garantiu a primeira colocação do Grupo B com três vitórias. As parciais foram de 18/25, 25/17, 25/14 e 25/18.

Com a classificação em primeiro lugar, a seleção brasileira ganha uma folga nesta quinta. Os jogadores vão acompanhar a partida entre Argentina, a segunda colocada do Grupo A, contra os Estados Unidos, que ficaram em terceiro na chave do Brasil, para saberem quem enfrentarão na semifinal marcada para sexta. A grande final, no Complexo Pan-Americano de Vôlei, está marcada para sábado.

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Mesmo sem contar com os principais astros - como Giba, Dante, Serginho, Murilo e Rodrigão -, que foram poupados para a disputa da Copa do Mundo, em novembro, no Japão, quando estará em jogo a classificação para a Olimpíada de Londres, em 2012, o Brasil vem fazendo boa campanha no Pan. Mesmo sem Bernardinho, o alto padrão da seleção brasileira masculina de vôlei tem sido mantido.

Como nas partidas anteriores contra Canadá e Porto Rico, em que venceu com facilidade por 3 sets a 0, o Brasil iniciou o duelo contra os Estados Unidos com a seguinte formação: o levantador Bruno, o oposto Wallace Souza, os ponteiros Thiago Alves e Lipe, os centrais Gustavo e Eder e o líbero Mário Júnior.

Atual campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi entrou no Pan de Guadalajara como principal candidata ao ouro. E ela confirmou o favoritismo na final disputada na noite desta quarta-feira, quando atingiu a marca de 6,94 metros e conquistou o seu terceiro título na história dos Jogos Pan-Americanos, repetindo os feitos de Winnipeg, em 1999, e do Rio, em 2007.

Após o desempenho ruim no Mundial de Atletismo, entre agosto e setembro, em Daegu, na Coreia do Sul, quando conseguiu a 11ª colocação, Maurren avisou que sua prioridade na temporada era a disputa do Pan. Sem grandes adversárias em Guadalajara, a brasileira de 35 anos dominou completamente a prova desta quarta-feira e ainda fez a sua melhor marca no ano para vencer: 6,94 metros.

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Maurren chegaria ao ouro mesmo se não tivesse conseguido o seu melhor salto na temporada - antes disso, seu recorde em 2011 era de 6,89 metros, conseguido em maio, em São Paulo. Afinal, ela seria campeã do Pan até mesmo com a sua segunda melhor marca na final desta quarta-feira (6,80 metros), pois a norte-americana Shameka Yuanice Marshall levou prata com 6,73 metros.

Outra brasileira disputou a final do salto em distância do Pan, mas não conseguiu chegar ao pódio. Keila Costa atingiu a marca de 6,37 metros nesta quarta-feira e terminou em quinto lugar. Assim, ficou atrás também da colombiana Catherine Ibarguen, que conquistou a medalha de bronze (6,63 metros), e da cubana Suslaidy Girat, a quarta colocada da prova com 6,60 metros.

MAIS TÍTULO - O atletismo brasileiro também conquistou nesta quarta-feira medalha de ouro no heptatlo. Lucimara Silvestre ganhou o título ao marcar 6.133 pontos após a disputa das sete provas (100 metros, salto em altura, arremesso do peso, 200 metros, salto em altura, lançamento de dardo e 800 metros). A cubana Yasmiany Pedroso levou prata e a dominicana Francia Pedroso foi bronze.

"Foi um trabalho muito bem feito. E trouxemos o ouro para o Brasil", comemorou Lucimara, que tinha sido medalhista de bronze no Pan do Rio, em 2007. Ela, inclusive, revelou que ganhou o título em Guadalajara mesmo competindo no sacrifício. "Disputei a competição inteira com muita dor muscular, foi uma superação para mim", contou, em entrevista à TV Record.

Outra medalha conquistada pelo atletismo brasileiro na noite desta quarta-feira veio com Geisa Coutinho na final dos 400 metros. Ela completou a prova em 51s87 e conquistou o bronze, sendo superada pela colombiana Yenifer Padilla, que foi ouro com 51s53, e pela cubana Daysiurami Bonne, que foi prata com 51s69.

No salto em altura, a brasileira Valdiléia Martins ficou em quinto lugar na final vencida pela cubana Lesyani Mayor. Nos 400 metros, o brasileiro Anderson Henriques terminou na oitava colocação e a vitória foi do costa-riquenho Nery Brenes Cardenas. Nos 100 metros com barreiras, a brasileira Maíla Machado conseguiu a quinta posição, enquanto a norte-americana Yvette Christine Lewis levou ouro. E nos 400 metros com barreiras, a brasileira Jailma Lima também chegou em quinto, com título para a colombiana Maria Princesa Oliveros.

O judô brasileiro começou muito bem a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com o objetivo de subir ao pódio nas 14 categorias, o Brasil já atingiu a parte inicial do objetivo, ao ganhar medalha nas três que foram realizadas nesta quarta-feira. No primeiro dia de competições, Luciano Corrêa conquistou ouro, Rafael Silva ficou com a prata e Maria Suelen Altheman foi bronze.

Na categoria meio-pesado (até 100kg), Luciano Corrêa fez um combate duríssimo na final com o cubano Oreydi Despaigne. Após empate no tempo regulamentar de cinco minutos, a decisão foi para o golden score. E o brasileiro venceu graças à punição recebida pelo adversário. Assim, o judoca de 28 anos, que foi campeão mundial em 2007 e medalhista de bronze no Pan do Rio, chegou ao ouro em Guadalajara.

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Antes da final contra o cubano, Luciano Corrêa precisou disputar três lutas nesta quarta-feira. E, confirmando o favoritismo, venceu todas por ippon: diante do porto-riquenho Carlos Santiago, do norte-americano Kyle Vashkulat e do mexicano Sergio Garcia. Depois, para completar a campanha perfeita, o brasileiro derrotou Oreydi Despaigne, para quem tinha perdido na semifinal do Pan do Rio.

Em entrevista à TV Record, Luciano Corrêa comemorou bastante o ouro. "Estava engasgado com o cubano. Ele ganhou de mim na semifinal do Pan do Rio. Estudei bastante o adversário e deu certo a minha estratégia. No golden score, a árbitra viu que ele estava fugindo da luta e me deu o ponto", disse o judoca, que é namorado da nadadora brasileira Joana Maranhão, também medalhista no Pan.

Outro brasileiro que disputou final nesta quarta-feira foi Rafael Silva, na categoria pesado (acima de 100kg). Para chegar na decisão, ele derrotou o norte-americano James Turner Jr. e o mexicano Ramon Enrique - ambos por ippon. Mas, na luta pelo ouro, perdeu para o cubano Oscar Brayson por um wazari. Assim, o judoca de 24 anos ganhou a medalha de prata no primeiro Pan da sua carreira.

Ainda nesta quarta-feira, Maria Suelen Altheman estreou na categoria pesado (acima de 78kg) com uma vitória sobre a venezuelana Giovanna Blanco. Mas perdeu na sequência para a porto-riquenha Melissa Mojica. Aí, já na disputa do bronze, a brasileira de apenas 23 anos bateu a norte-americana Molly O'Rourke com um ippon e também conseguiu subir ao pódio - o ouro foi para a cubana Idalys Ortiz.

Não foi dessa vez que o brasileiro Renzo Agresta conseguiu repetir ou melhorar o feito do Panamericano de 2007, no Rio de Janeiro, quando conquistou o Bronze. Hoje à tarde, o brasileiro foi eliminado nas quartas de final da competição realizada em Guadalajara. Ele foi derrotado pelo canadense Joseph Polossifakis e não tem mais chances de subir ao pódio.

Renzo, que terminou a primeira fase invicto com cinco vitórias, foi vencido pelo placar de 15 a 12 para o canadense. Mesmo assim, entre os brasileiros, Agresta conseguiu o melhor aproveitamento no dia de hoje, já que Willians Moraes, Clarisse Menezes, que foi bronze no Rio e Rayssa Costa foram desclassificados nas oitavas de final.

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A seleção masculina de basquete do Brasil estreou nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara com vitória sobre o Uruguai por 80x71. Com um time cheio de novatos, a equipe brasileira ainda não mostrou um padrão jogo convincente.

Do time que conquistou a vaga para os jogos de Londres, no Pré-Olímpico da Argentina, apenas o pivô Guilherme Giovannoni esteve entre os titulares no joga desta quarta-feira. Ao contrário do Brasil, a seleção uruguaia entrou em quadra com o que tinha de melhor e complicou a vida dos comandados de Rubén Magnano. Os dois primeiros quartos da partida terminaram com o time brasileiro vencendo apenas por um ponto de diferença.

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No segundo tempo da partida, as atuações da ala Nezinho e Guilherme Giovannoni fizeram com eu o Brasil conseguisse abrir vantagem no placar. No último quarto do jogo os uruaguaios ainda esboçaram uma reação, mas Marcelinho Machado destacou-se no final da partida e seleção brasileira deu números finais ao jogo.

No Pan do México, o basquete brasileiro tenta manter a hegemonia na competição. Desde os jogos de Winnipeg, em 1999. O Brasil venceu todas as edições dos jogos continentais.


Sem contar com alguns de seus principais jogadores, a seleção brasileira masculina de basquete estreou com uma vitória difícil e apertada no Pan de Guadalajara. No jogo desta quarta-feira, o Brasil teve um mal começo, mas conseguiu melhorar nos dois últimos quartos e derrotou o Uruguai por 80 a 71. Agora, volta a jogar já nesta quinta, pela segunda rodada do Grupo B, contra os Estados Unidos.

Para a disputa do Pan, o técnico Ruben Magnano não pôde contar com vários jogadores que ajudaram o Brasil a conquistar a vaga olímpica, no começo de setembro, na Argentina. Por conta dos compromissos com seus clubes, os atletas que atuam na Europa, como Marcelinho Huertas, não foram convocados. E aqueles que jogam na NBA, caso de Tiago Splitter, também não foram para Guadalajara.

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Assim, Magnano apostou num grupo renovado, com alguns novatos como Cristiano Felício e Bruno Irigoyen - ambos de 19 anos -, para a disputa do Pan. Para completar, a seleção brasileira também teve pouco tempo para treinar. Diante desse cenário, a equipe demorou para se acertar na estreia desta quarta-feira. No final, porém, prevaleceu a força do basquete do Brasil e veio a vitória.

O principal destaque da vitória sobre o Uruguai foi o ala/pivô Guilherme Giovannoni, um dos astros da campanha no Pré-Olímpico da Argentina, que terminou o jogo com 15 pontos e oito rebotes. Outro veterano do grupo, o ala Marcelinho Machado, que participou dos títulos do Brasil nas últimas três edições do Pan, também teve atuação decisiva no último quarto e ficou com 12 pontos.

Além dos Estados Unidos, adversário brasileiro nesta quinta-feira, em jogo marcado para começar às 23 horas (horário de Brasília), o Grupo B do Pan ainda contra com a República Dominicana, contra quem o Brasil jogará na sexta. Na outra chave da competição, estão México, Argentina, Canadá e Porto Rico - na estreia, também nesta quarta, os canadenses venceram os argentinos por 83 a 79.

As brasileiras Andressa Mendes e Natali Cruz garantiram lugar na final dos saltos ornamentais dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Elas conseguiram a vaga na categoria 10 m nesta quarta-feira, no complexo aquático Scotiabank, após apresentação considerada abaixo do nível esperado.

Depois dos cinco saltos que cada atleta tem direito, Andressa, de apenas 14 anos e estreante em Jogos Pan-Americanos, garantiu a décima posição geral, somando 253,05 pontos. Já Natali ficou logo atrás, na 11ª, com 225,75. A liderança foi conquistada pela mexicana Tatiana Ortiz, que totalizou 345.10.

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A grande decisão será realizada hoje (26) e tem início previsto para às 23h, no horário do Recife.

O judoca Luciano Corrêa é presença certa na final do judô nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ele vai para decisão da categoria meio-pesado (até 100 kg) depois de passar pelo mexicano Sérgio Garcia, hoje à tarde, no ginásio CODE II. Essa foi a segunda vitória seguida por ippon, golpe mais difícil da modalidade.

Para chegar até a decisão, Luciano precisou vencer três adversários. Na estreia, ganhou do portorriquenho Carlos Santiago. Em seguida, bateu o norte-americano Kyle Vashkulat, aplicando um ippon depois de estar perdendo por um wazari.

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Na semifinal, o confronto diante de Sérgio Garcia foi o mais equilibrado. O Mexicano abriu um yoko de vantagem por conta das duas punições sofridas pelo brasileiro. No entanto, Luciano virou o placar e finalizou a luta com um wazari e um ippon, silenciando a torcida do ginásio.

Na grande final, o judoca brasileiro vai reencontrar um antigo rival. Trata-se do Cubano Oreydis Despaigne, algoz do brasileiro no Pan do Rio, em 2007, quando desclassificou Luciano nas semifinais. O caribenho conquistou o ouro naquele ano. Já Corrêa ficou com a medalha de bronze.

Faltam poucos dias para o fim dos Jogos Pan-Americanos, mas as emoções estão longe de acabar. Nesta quarta-feira (26), os brasileiros entram na disputa por medalhas no judô, a partir das 13h (do Recife). A seleção brasileira masculina de basquete, classificada para as Olimpíadas, inicia a busca pelo ouro às 15h, contra os uruguaios.

No pólo aquático, Brasil e Estados Unidos disputam uma das semifinais, às 17h30. O boxe brasileiro tem boas chances de conquistar medalhas, a partir das 21h começa as semifinais em cinco categorias. Para fechar a noite o vôlei masculino tem um desafio complicado contra os Estados Unidos, às 22h. Confira abaixo as modalidades com brasileiros na disputa:

10h30 – Boliche - Individual (Masculino) - Eliminatórias
11h – Esgrima - Espada Individual (Feminino) - Eliminatórias
11h – Boliche - Individual (Feminino) - Eliminatórias
12h - Saltos ornamentais - Plataforma de 10 m (Feminino) – Eliminatórias
13h - Judô - Até 100 kg (Masculino) - Eliminatórias
13h – Judô - Acima de 100 kg (Masculino) - Eliminatórias
13h – Judô - Acima de 78 kg (Feminino) - Eliminatórias
13h50 - Esgrima - Sabre Individual (Masculino) - Eliminatórias
15h – Basquete – Brasil x Uruguai (Masculino) – Primeira Fase
16h45 – Atletismo – Lançamento de Martelo (Masculino) - Final
17h – Atletismo – 200 m rasos (Masculino) - Eliminatórias
17h30 – Atletismo – Heptatlo geral - Final
17h30 - Polo aquático – Brasil x Estados Unidos (Feminino) - Semifinal
17h35 – Atletismo – 400 m com barreiras (Masculino) - Semifinal
18h – Atletismo – Salto em altura (Feminino) - Final
18h10 – Atletismo – 1.500 m (Masculino) - Final
18h55 – Atletismo – 200 m rasos (Masculino) - Semifinal
21h – Boxe - Até 52 kg (Masculino) – Semifinal
21h – Boxe - Robson da Conceição (Brasil) x Angel Suarez (Porto Rico) - Semifinal
21h – Boxe - Myke Carvalho x Carlos Delvis Banteurt (Cuba) – Semifinal
21h – Boxe - Até 81 kg (Masculino) - Semifinal
22h – Vôlei – Brasil x Estados Unidos (Masculino) – Primeira Fase

Campeão mundial há duas semanas, no Azerbaijão, o pugilista Everton Lopes não conseguiu repetir o bom desempenho do início do mês e precisou se contentar com a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

Nesta terça-feira, o brasileiro foi derrotado pelo cubano Roniel Iglesias na semifinal da categoria até 64kg, pelo placar de 18 a 9. Iglesias era o campeão mundial amador até a conquista de Lopes no início deste mês. O cubano também acumula a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

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Lopes ficou aquém do esperado no início da luta e foi superado sem dificuldade pelo cubano no primeiro round. O brasileiro, contudo, reagiu na sequência e aproveitou o cansaço do rival para crescer no duelo. Iglesias chegou a sofrer uma queda, ao tropeçar, mas manteve a liderança na pontuação. No round final, Lopes partiu para cima do cubano, mostrando maior agressividade. Iglesias, no entanto, se defendeu bem e soube manter a boa vantagem até o fim da luta.

"Não perdi para um cara qualquer. Tenho que levantar a cabeça e pensar nas próximas lutas. Ele é muito forte e usou uma estratégia diferente da minha, que deu certo. Não tem outra explicação. Agora vou estudar essa luta e ver o que fiz de errado para aprender", comentou o brasileiro, já garantido na Olimpíada de Londres.

O bronze de Lopes foi o segundo do Brasil no boxe nesta terça. Antes dele, Robenilson de Jesus foi derrotado com facilidade pelo mexicano Oscar Rafael Valdez por 23 a 10, na categoria até 56kg. "Ele foi melhor mesmo, não tenho nada a contestar. Saio satisfeito com o bronze. Só não esperava uma diferença tão alta", avaliou Robenilson, que agora vai se preparar para disputar o Pré-Olímpico, no Rio, em maio.

A seleção brasileira feminina de basquete conquistou nesta terça-feira a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A equipe comandada pelo técnico Ênio Vecchi venceu a Colômbia com facilidade, pelo placar de 87 a 48. O ouro será decidido por Porto Rico e México ainda nesta noite.

A principal pontuadora do jogo foi a ala Iziane, responsável por 20 pontos. As pivôs Érika e Palmira contribuíram com 14 e 12 pontos, respectivamente. Pela Colômbia, a cestinha foi Leidy Johanna, com 12 acertos.

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A vitória desta terça serviu de prêmio de consolação às brasileiras, favoritas ao título pan-americano, após a prata conquistada no Rio, em 2007. A medalha de ouro escapou na segunda-feira, com a derrota para Porto Rico.

Depois da decepção, o Brasil não teve dificuldade para superar a frágil equipe colombiana. As brasileiras dominaram desde o início, ao abrir 24 a 11 no primeiro quarto. As rivais esboçaram uma reação no segundo período, mas o Brasil seguiu na frente, com 41 a 30. Daí em diante, as brasileiras só administraram o resultado. No último quarto, a Colômbia marcou apenas sete pontos.

Com o bronze no peito, a seleção brasileira focará agora a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. A equipe assegurou a vaga ao vencer o Pré-Olímpico, no final de setembro.

Rosângela Santos não queria disputar o Pan. Cansada após uma temporada que começou em março e teve seu auge no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, em agosto, a velocista pensou em desistir do torneio em Guadalajara para descansar. Mas foi convencida a viajar para o México com um conselho valioso de seu técnico, Paulo Servo. "Ele me deu duas semanas de descanso e disse: 'Vamos treinar para o Pan porque você vai ser feliz lá'", lembra a atleta, que conquistou a medalha de ouro nos 100 metros, com o tempo de 11s22, a melhor marca de sua carreira.

A temporada, encerrada de maneira brilhante, marca o retorno de Rosângela ao atletismo. Vice-campeã mundial de menores em 2007, a precoce velocista esteve como reserva do revezamento 4x100m no Pan do Rio - tinha apenas 16 anos. Hoje, aos 20, sabe das dificuldades que superou para acabar com um jejum brasileiro de 28 anos.

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"Eu estava quase dois anos parada por causa de lesões. Tinha pensado em abandonar o atletismo", conta. "Foram problemas na coxa, estiramento no (músculo) posterior, lesão no joelho. Eu não contava com ajuda de fisioterapeuta, só tratava com gelo. Isso foi me deixando para baixo e eu não queria treinar, porque eu tentava e sentia muita dor".

Rosângela admite que não veio para Guadalajara com muita expectativa. "Fiz um bom Mundial, cheguei perto da minha melhor marca pessoal e ajudei o 4x100m a bater o recorde sul-americano. Eu queria férias". Mas, ao revelar o desânimo, contou com outro conselho fundamental. Este, da campeã olímpica Maurren Maggi. "Em uma conversa com ela, falei que não esperava muita coisa do Pan. E ela me disse que, quando a gente menos espera, é que chegam os melhores resultados".

Vaidosa, a brasileira nascida em Washington D.C. (EUA), mas criada no Rio de Janeiro, revelou que demorou quase uma hora para sair da Vila Pan-Americana. "Tenho que fazer maquiagem, arrumar o cabelo e a unha. Tudo tem que estar perfeito, porque não posso sair feia na foto, né?" Também disse que passou à noite em claro e nem comeu. "Não queria correr o risco de ter uma dor de barriga".

Com raça e muita emoção, a seleção brasileira feminina de futebol conseguiu a classificação à final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Mesmo com praticamente toda a torcida contra no estádio Omnilife, o Brasil derrotou o México por 1 a 0, nesta terça-feira, e agora espera a adversária na grande decisão - Colômbia e Canadá jogam a outra semifinal mais tarde.

Por uma grande coincidência, a destaque da partida foi a jogadora que passar por uma grande drama pessoal e mesmo assim resolveu ficar no México para tentar ganhar a medalha de ouro. Aos 33 minutos do segundo tempo, a lateral-direita Maurine recebeu um lançamento da esquerda e, livre dentro da área, tocou rasteiro na saída da goleira mexicana para marcar o gol da vitória.

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Na comemoração, muito choro e dedos levantados ao céu de Maurine, que perdeu o seu pai - que coincidentemente se chamava Brasil - no último final de semana. Praticamente todas as suas companheiras de seleção foram abraçá-la. Depois, com a vantagem no placar, o negócio foi se segurar na defesa e contar com a boa atuação da goleira Bárbara, que fez uma grande defesa no final.

Assim que a partida acabou, novamente Maurine se ajoelhou no campo e foi abraçada por todas as outras jogadoras do Brasil, inclusive as reservas. O técnico Kleiton Lima, que usou o acontecimento na preleção para motivar ainda mais as atletas, foi outro que deu um longo abraço na lateral-direita.

Na saída do gramado, Maurine se emocionou mais uma vez ao dar entrevista. "Foi uma emoção muito grande. Minha família toda está em Porto Alegre. Foi a mão de Deus que me ajudou a fazer o gol. A gente (jogadores) conversou bastante para entrar focado, com muita raça e dedicação. E deu certo. Foram todas guerreiras, com muita vontade", disse a lateral, em entrevista à TV Record.

A ginástica artística masculina conquistou na noite desta terça-feira um título histórico para o Brasil. Liderada por Diego Hypólito, a seleção brasileira ganhou a medalha de ouro por equipes no Pan de Guadalajara. Além disso, garantiu presença em todas as finais individuais da competição, tanto no individual geral quanto nos seis aparelhos.

A boa fase da seleção masculina já tinha sido mostrada há 10 dias, durante a disputa do Mundial de Ginástica Artística, em Tóquio, no Japão, quando o Brasil conquistou duas medalhas: prata com Arthur Zanetti (nas argolas) e bronze com Diego Hypólito (no solo). Dessa vez, porém, a equipe foi além, ao conquistar o inédito título no Pan.

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A equipe formada por Diego Hypólito, Petrix Barbosa, Arthur Zanetti, Francisco Barreto, Péricles da Silva e Sergio Sasaki marcou 346.100 pontos nesta terça-feira e superou Porto Rico, para quem tinha perdido o ouro no Pan do Rio, em 2007. Em Guadalajara, os porto-riquenhos ficaram com a prata (344.850) e os Estados Unidos levaram bronze (342.000).

Além do inédito título por equipes, a ginástica masculina do Brasil ainda tem boas chances de ganhar mais medalhas no Pan de Guadalajara. Sergio Sasaki, por exemplo, se classificou para a final do individual geral com a melhor nota e vai disputar o ouro já nesta quarta-feira - Petrix Barbosa é o outro representante brasileiro nessa decisão.

Diego Hypólito confirmou seu favoritismo no solo e também passou para a final com a melhor nota - a decisão da medalha será na quinta-feira e ainda terá outro brasileiro na disputa, Sergio Sasaki. Mais um que conseguiu o primeiro lugar nas eliminatórias foi Arthur Zanetti, que agora busca o ouro nas argolas, em outra disputa marcada para quinta.

Além do solo, Diego Hypólito vai lutar por medalha na prova do salto, que acontece na sexta-feira. Sergio Sasaki, por sua vez, está também nas finais do cavalo com alças (na quinta) e das barras paralelas (na sexta). E Petrix Barbosa ficou entre os oito finalistas da barra fixa, cuja decisão está marcada para ser realizada na sexta.

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