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A Petróleos de Venezuela S.A (PDVSA), empresa estatal venezuelana, divulgou nota oficial nesta quinta (10) rejeitando a tese de que o óleo que invadiu praias do Nordeste brasileiro é de origem venezuelana. Segundo a PDVSA, não houve nenhum comunicado de vazamento de clientes ou subsidiárias da empresa na costa brasileira.

Confira a nota:

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“Caracas - Petróleos de Venezuela, S.A. (PDVSA) rejeita categoricamente as declarações do Ministro do Meio Ambiente da República Federativa do Brasil, Ricardo Salles, que acusa a República Bolivariana da Venezuela de ser responsável pelo petróleo bruto que polui as praias do nordeste do Brasil desde o início de setembro, considerando essas alegações infundadas, uma vez que não há evidências de derramamentos de óleo nos campos de petróleo da Venezuela que poderiam ter causado danos ao ecossistema marinho do país vizinho.

Da companhia estatal de petróleo da Venezuela, reiteramos que não recebemos nenhum relatório, no qual nossos clientes e / ou subsidiárias relatam uma possível avaria ou vazamento nas proximidades da costa brasileira, cuja distância com nossas instalações de petróleo é de aproximadamente 6.650 km, via marítima.

A República Bolivariana da Venezuela ratifica seu compromisso com a preservação da vida na Mãe Terra, objetivo histórico consagrado em nossa Constituição e na Lei do Plano da Pátria 2019-2025.

Condenamos essas reivindicações tendenciosas que buscam aprofundar as ações unilaterais de agressão e bloqueio contra nosso povo. ”

O Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil dados bancários sobre um esquema de propinas envolvendo a PDVSA e operadores venezuelanos. Os documentos, que estão sendo examinados por procuradores, detalham a rota do dinheiro chavista e chamam a atenção em razão do volume: 3 mil páginas de extratos bancários e transferências.

Fontes próximas ao caso confirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que os dados foram inicialmente recolhidos a pedido de procuradores federais no Rio Grande do Sul, responsáveis por iniciar as investigações sobre desvios chavistas de até R$ 80 milhões - parte para contas secretas na Suíça.

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Na origem do esquema está a PDVSA Agrícola, braço da gigante do setor de petróleo, que expandiu sua atuação para outros setores da economia durante a presidência de Hugo Chávez. O esquema envolvia a exportação de insumos e máquinas agrícolas superfaturados para a Venezuela. A diferença de valores foi parar no bolso de diretores de estatais venezuelanas e alimentou pelos menos quatro empresas offshore.

Agora, a suspeita é de que a operação no setor agrícola seja apenas parte de um esquema mais amplo da atuação da PDVSA no Brasil, inclusive com construtoras nacionais. Os extratos, portanto, são os primeiros indícios concretos de que o volume de recursos não se limitava às máquinas e insumos agrícolas.

A partir de uma primeira avaliação, investigadores suíços estão mapeando novas contas de receptores de propinas envolvendo o regime da Venezuela. Um dos suspeitos é o operador Osvaldo Basteri Rodrigues. Seria ele quem cobraria as propinas no Brasil que, em seguida, eram distribuídas à chefia da estatal. Suas contas na Suíça foram bloqueadas. Os extratos revelam, porém, outros depósitos e movimentações.

Dois anos após a homologação dos acordos de colaboração premiada de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, os casos envolvendo crimes no exterior continuam sob segredo de Justiça no Brasil.

Além do caso da PDVSA Agrícola, há diversos outros crimes admitidos pela Odebrecht. Em abril de 2017, o jornal O Estado de S. Paulorevelou que a delação de Euzenando de Azevedo, ex-diretor da empresa na Venezuela, confirmava o pagamento de propina envolvendo obras como o metrô de Caracas, no valor aproximado de US$ 35 milhões, por meio de uma offshore chamada Creswell Overseas S/A. Ele era amigo pessoal de Chávez.

Também foram delatados pagamentos a agentes públicos na implantação de complexos de produção de etanol na Venezuela, uma parceria entre a Odebrecht e a PDVSA Agrícola. A reportagem apurou que foi aberto uma investigação na Procuradoria da República no Distrito Federal envolvendo o metrô de Caracas, mas o MPF não confirmou à reportagem se ela ainda está aberta ou se já foi encerrada.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estatal Petroleos de Venezuela (PDVSA) avalia que a participação na Refinaria Abreu e Lima, em Suape (PE), está muito cara, mas ainda não tomou uma decisão final sobre a permanência no projeto da joint venture, disse o ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramirez.

"Estamos revisando os custos da refinaria e é muito caro", avaliou. "Isso faz parte das discussões com a Petrobras", completou. A PDVSA não conseguiu cumprir uma série de prazos ao longo dos últimos dois anos para que ofereça as garantias de empréstimos e financiamentos para a participação nos 230 mil barris por dia da refinaria. Já a Petrobras afirmou que pretende continuar com a refinaria com ou sem a participação da PDVSA no projeto.

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De acordo com Ramirez, o custo de investimento para a PDVSA é de, aproximadamente, US$ 20 bilhões. Ele comparou o projeto a outro empreendimento que é construído na Venezuela com um consórcio da Coreia do Sul, que produzirá 100 mil barris, diariamente. Os investimentos da estatal venezuelana não chegaram a US$ 2 bilhões.

Quando questionado sobre a situação do projeto do Brasil, Ramirez disse que a PDVSA e a Petrobras permanecem em discussões diretas. O ministro do Petróleo da Venezuela decidiu não fazer mais comentários até que uma decisão seja tomada. Além disso, Ramirez disse que a PDVSA está à procura de compradores para algumas das refinarias que tem nos Estados Unidos que, atualmente, não processam petróleo venezuelano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois funcionários da estatal venezuelana de petróleo PdVSA estão presos sob suspeita de terem pedido suborno equivalente a US$ 95 mil para solucionar problemas jurídicos não especificados.

De acordo com autoridades venezuelanas, a polícia prendeu os gerentes de assuntos legais e de litígio da PdVSA em Monagas no âmbito de uma operação anticorrupção deflagrada no mês passado.

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Em nota sobre o tema, o Ministério de Interior da Venezuela não informa quando ocorreram as detenções.

Em junho, no âmbito da mesma operação, autoridades venezuelanas detiveram o diretor da alfândega do porto de La Guaira e o diretor do escritório nacional de combate à corrupção.

Na semana passada, um tribunal venezuelano ordenou a prisão de oito pessoas suspeitas de desviarem US$ 84 milhões de um fundo que a Venezuela administra em conjunto com a China. Fonte: Associated Press.

A PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, anunciou na sexta-feira uma queda de 6,2% em seu lucro líquido em 2012. O resultado, acreditam economistas críticos ao chavismo, é resultado de uma combinação de endividamento excessivo, falta de investimento em infraestrutura e comprometimento de parte da produção com remessas a custo baixo para países amigos e o pagamento de empréstimos à China.

Em 2012, a estatal petrolífera teve um lucro de US$ 4,2 bilhões, 6,2% menos do que os US$ 4,5 bilhões ganhos em 2011. O ministro do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, atenuou a queda dos ganhos da empresa. "A PDVSA não é uma empresa feita para ter lucro", disse ao apresentar os resultados. "Sua principal tarefa é aportar recursos ao Tesouro."

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Em meio a uma crise de escassez de alimentos, com uma das inflações mais altas da América Latina e com uma desvalorização cambial que deve arrochar ainda mais o poder de compra do trabalhador venezuelano, o presidente que deve ser eleito daqui a três semanas terá de sanear sua principal fonte de receita para contornar a crise econômica.

"A indústria petroleira na Venezuela está estagnada e há divergências entre os números divulgados pelo governo e entidades internacionais. Produzimos menos hoje do que produzíamos antes da greve petroleira de 2003", afirma o economista Francisco Ibarra, da consultoria Econométrica.

A PDVSA responde por 96% dos dólares que entram no caixa da república bolivariana. Desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, em 1999, no entanto, a natureza e a produtividade da empresa mudaram. Segundo estimativas de economistas críticos ao chavismo, a PDVSA produzia 3,5 milhões de barris de petróleo por dia em 1998. Hoje, de acordo com o governo venezuelano, esse número é 3 milhões de barris por dia. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diz que a cifra varia entre 2,3 milhões e 2,5 milhões de barris por dia.

"Em 1998, a PDVSA tinha a capacidade de refino de 3,5 milhões de barris por dia. Tinha um importante grupo de refinarias nos EUA e na Europa e éramos capazes de levar o petróleo do poço até o tanque de gasolina do consumidor americano, nosso principal cliente", diz José Toro Hardy, um dos maiores especialistas em petróleo da Venezuela. "Lamentavelmente nos últimos anos a PDVSA se deteriorou muito. O dano foi profundo. Não se investiu na manutenção das refinarias e já não somos capazes de produzir toda a gasolina que consumimos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa petrolífera estatal da Venezuela, PDVSA, investirá cerca de $ 34,6 bilhões na rede de refinarias do país, afirmou o diretor Jesus Luongo em uma conferência sobre energia nesta quinta-feira. No mês passado, uma explosão na refinaria de Amuay matou ao menos 42 pessoas.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, na noite de quarta-feira defendeu o ministro do petróleo do país, Rafael Ramirez, afirmando que ele possui um sólido histórico à frente do setor, apesar da tragédia. Chávez disse também que, se for reeleito, escolherá Ramirez novamente para a chefia do Ministério do Petróleo e Mineração e para a presidência da PDVSA.

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A tragédia levantou várias questões sobre o gerenciamento da estatizada indústria petrolífera venezuelana, às vésperas das eleições presidenciais de 7 de outubro, quando Chávez disputará um terceiro mandato. O candidato opositor Henrique Capriles pediu uma "investigação completa" sobre a explosão. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou hoje que os trâmites para que a estatal venezuelana PDVSA oficialize parceria com a Petrobras na refinaria de Abreu e Lima (PE) têm avançado. O prazo adicional de 60 dias anunciado na semana passada para a conclusão do acordo, afirmou o executivo, foi necessário pois não houve tempo para a finalização de questões contratuais.

Indagado se a PDVSA efetivou a entrega de tais garantias, Costa afirmou que essa questão deveria ser endereçada ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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A PDVSA firmou parceria com a Petrobras para a construção da refinaria. A Petrobras, que ficaria com 60% do projeto, fez um empréstimo de R$ 10 bilhões com o BNDES, e a estatal venezuelana teria que arcar com 40% do montante. Para isso, entretanto, era prevista a apresentação de garantias ao banco de desenvolvimento, processo que se arrastou ao longo dos últimos meses e só foi concluído na semana passada, segundo a estatal venezuelana. "O dinheiro, estamos colocando como garantia, e não há garantia mais sólida que o dinheiro em espécie. Agora resta ao BNDES fazer os trâmites para entrar na construção da refinaria", afirmou o presidente da PDVSA, Rafael Ramírez.

Costa disse que 50% da refinaria está pronta e que viaja esta semana para avaliar o andamento das obras.

A Petróleos de Venezuela SA (PDVSA) anunciou, na noite da última sexta-feira, que já depositou os recursos que devia ao Brasil para a continuação das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O pagamento estava previsto para o dia 30 de novembro, mas a Venezuela pediu mais 60 dias. No sábado, no entanto, a empresa afirmou que entregou parte dos recursos em dinheiro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o presidente da empresa, Rafael Ramírez, o acordo foi fechado durante o encontro bilateral entre a presidente Dilma Rousseff e o venezuelano Hugo Chávez. "O dinheiro estamos colocando como garantia, e não há não garantia mais sólida que o dinheiro em espécie. Agora resta ao BNDES fazer os trâmites para entrar na construção da refinaria", afirmou.

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Ramírez também garante que a PDVSA fechou um empréstimo de US$ 1,5 bilhão que estava sendo negociado com o Banco de Desenvolvimento da China para investir na refinaria.

A construção da Abreu e Lima foi acertada entre os dois governos em 2005. A Venezuela entra com 40% - R$ 4 bilhões do custo inicial de R$ 10 bilhões. O total da obra é de R$ 26 bilhões. Até agora, no entanto, a PDVSA não tinha colocado nem um centavo.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira que está convencido que existem setores dentro da petrolífera estatal brasileira, a Petrobras, que são contrários a um acordo para assegurar a participação da Venezuela em uma refinaria no Estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil.

Chávez disse que no começo de setembro telefonou para a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para celebrar o final das negociações de um acordo entre a Petrobrás e a estatal venezuelana Petroleos de Venezuela SA (PdVSA), que asseguraria a participação dessa última na construção da refinaria Abreu e Lima, no Estado de Pernambuco. Pouco depois, disse Chávez, "houve lá uma declaração de alguém da Petrobras, dizendo que faltava não sei que coisa" o que frustrou mais uma vez a participação da Venezuela no projeto.

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"Eu acredito que na Petrobrás existem setores ou atores que não querem o acordo, estou convencido disso e já marquei na minha agenda para falar sobre isso com a presidente, minha querida Dilma", afirmou o mandatário.

As duas petrolíferas abriram as negociações em 2005 para construir a refinaria em Pernambuco, mas a Petrobrás iniciou as obras três anos depois sem a participação da PdVSA, porque não houve acordo sobre o montante que a estatal venezuelana destinaria à obra.

Segundo o acordo inicial, a refinaria, avaliada em US$ 12 bilhões, seria construída com um aporte de 60% do valor pela Petrobrás e os restantes 40% pela PdVSA.

Chávez disse que também reclamou sobre a situação com o ex-presidente do Brasil e antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva. "Eles falaram não sei quantas vezes para Lula que estava tudo pronto e não estava, faltava isso, faltava aquilo", disse Chávez.

"Lamento falar essas coisas, mas é a verdade. Estou convencido de que existem setores ou atores na Petrobrás que não querem o acordo", disse Chávez. "Eu não me refiro ao governo do Brasil".

Segundo o mandatário, a Venezuela "ratifica a nossa maior vontade de chegar a esse acordo, porque acredito que é de mútuo interesse para o Brasil e a Venezuela".

A refinaria terá capacidade para processar 230 mil barris diários de petróleo, tarefa que será assumida em partes iguais pela Petrobrás e pela PdVSA, O principal produto será o óleo diesel com baixo teor de enxofre.

Sobre a relação comercial entre Venezuela e Brasil, Chávez disse que ela caminha "de maneira maravilhosa", mas ressaltou mais uma vez que, em relação à refinaria Abreu e Lima, "ela é uma exceção, é como uma ovelha negra".

As informações são da Associated Press.

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