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O recém empossado governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que a reunião que teve com a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira, 8, foi apenas uma "reunião de trabalho". Durante coletiva de imprensa em Brasília, questionado sobre o possível apoio da presidente à sua provável candidatura ao governo do Estado, ele disse que Dilma "é uma pessoa muito querida", mas "nunca demonstrou que vai me apoiar."

Questionado pelo Broadcast Político se a rápida resposta do governo federal às questões de segurança no Rio de Janeiro não seria uma sinalização do possível apoio de Dilma, o peemedebista disse: "Dilma sempre foi muito rápida e muito diligente com o Rio de Janeiro. Temos sete anos e três meses de convivência, não vai ser uma eleição que vai separar a gente". A fala de Pezão sinaliza que a presidente e o PT devem se dedicar à candidatura do senador petista Lindberg Farias ao governo fluminense. A disputa no Estado é foco de tensão entre o PT e o principal partido da base aliada do governo, o PMDB.

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'Vitrine de trabalho'.

O governador do Rio mencionou uma série de obras, com orçamento total da ordem de R$ 10 milhões, que devem ser entregues e que são feitas em parceria com o governo federal. Entre as obras estão condomínios do programa de moradia popular Minha Casa, Minha Vida, o corredor de ônibus Transcarioca e o Arco Metropolitano, que interligará rodovias que cortam o território fluminense. Questionado se as obras são uma grande vitrine eleitoral, Pezão disse que são "vitrine de trabalho".

O governador disse ainda que levou à presidente uma proposta para que a Caixa Econômica Federal financie obras para um novo sistema de abastecimento de água para a Baixada Fluminense. Segundo Pezão, a presidente sinalizou positivamente a essa possibilidade. Durante a coletiva de imprensa, Pezão lembrou que haverá a inauguração da fábrica da montadora Nissan em Resende (RJ) na próxima terça-feira e disse que Dilma comparecerá à cerimônia.

O novo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que pedirá para presidente Dilma Rousseff (PT) R$ 6 bilhões em empréstimos, metade para a linha 4 do metrô (Ipanema-Barra da Tijuca) e outra metade para a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), para investimento na expansão da rede de distribuição de água.

Sobre o impasse com o governo paulista, que reivindicou transposição de parte da água do rio Paraíba do Sul, Pezão reiterou a posição do antecessor, Sérgio Cabral (PMDB), e disse que "é impossível" acontecer. "São Paulo tem outras saídas, outros projetos", disse Pezão.

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O governador defendeu a rediscussão dos juros das dívidas de Estados e municípios com a União, embora tenha dúvida se este é o melhor momento. "Rever o indexador da dívida é importante para o Brasil. A maior extorsão com Estados e municípios são os juros cobrados para a dívida", afirmou.

Sobre a ocupação pelas Forças Armadas do Complexo ds Maré, amanhã, Pezão disse ter "certeza" que a Garantia de Lei e da Ordem (GLO), que autoriza a ação federal, será estendida além do dia 31 de julho, se for feito um pedido à presidente. O governador afirmou que a ocupação "não é para a Copa, é para libertar a população".

Empossado na manhã desta sexta-feira, 04, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) afirmou que vai continuar o trabalho do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que renunciou ontem. A política de segurança pública com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e a saúde serão os maiores desafios.

"Vou perseverar, dar continuidade ao trabalho do Sérgio Cabral e manter os investimentos em segurança pública, saneamento e inclusão digital. Os maiores desafios serão em segurança pública e saúde, mas estou com novas ideias e vou procurar parcerias com o governo federal e a prefeitura do Rio para viabilizá-las".

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Como primeiro compromisso de governo, Pezão irá à Santa Casa de Misericórdia, no centro do Rio, ainda nesta sexta-feira, para tentar reabrir os 600 leitos da unidade hospitalar. A Santa Casa foi fechada pela vigilância sanitária em outubro do ano passado por falta de higiene e "chegou a perder a filantropia". "Não é admissível, em um Estado onde as pessoas passam por dificuldades, que o centro do Rio tenha 600 leitos ociosos. Quero somar forças para reabilitá-la até o fim do mês", disse, citando o slogan do governo Cabral "Somando Forças".

Em seu discurso de posse, Pezão exaltou os feitos de Cabral. Segundo o atual governador, em sete anos, o Orçamento passou de R$ 34 bilhões, em 2007, para R$ 84 bilhões, este ano.

"O Rio voltou a ter capacidade de investimento. Sabemos que tem muito para se fazer, mas ninguém pode negar que o governador Sérgio Cabral e nossa equipe fizeram muita coisa", disse. "O mandato tem que servir para melhorar a vida das pessoas que precisam do poder público", finalizou.

Além de diversos líderes partidários, participaram da cerimônia o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB); a deputada Graça Matos (PMDB); o cardeal arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta; a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano; o senador Francisco Dornelles (PP/RJ); o procurador-geral de Justiça Marfran Martins Veiga; o presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes Carvalho Jr. Cabral não esteve na posse e aguardava Pezão no Palácio Guanabara para uma cerimônia de transmissão de cargo.

A presidente Dilma Rousseff se reúne na tarde desta quinta-feira com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), o vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (PMDB), no Palácio do Alvorada.

No final da manhã, Dilma anunciou no Palácio do Planalto que os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins e o Distrito Federal deverão receber um total de R$ 3,8 bilhões do PAC Mobilidade Urbana.

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O programa tem como objetivo tentar melhorar a infraestrutura de transporte público nas 24 maiores cidades brasileiras, uma das principais reivindicações das manifestações populares no ano passado.

Entre os projetos que devem receber parte dos recursos federais estão novas linhas de metrô, trens urbanos, VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), além de corredores exclusivos para ônibus. Do ano passado até hoje, a presidente Dilma já anunciou investimentos nas cidades de Guarulhos (SP); Osasco (SP); São Paulo (capital); Belo Horizonte (MG); Porto Alegre (RS); Curitiba (PR); Salvador (BA); Fortaleza (CE); Teresina (PI); e Maceió (AL).

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do PMDB na sucessão estadual, defendeu dois aliados suspeitos de terem recebido propina da empreiteira Camargo Corrêa após o Estado renovar a concessão do metrô.

De acordo reportagem publicada pela revista Época nesta semana, baseada em investigação da Polícia Federal, o secretário de Governo do Rio, Wilson Carlos Carvalho, e Carlos Emanuel Miranda, ex-sócio do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), teriam recebido R$ 2 milhões em propina da construtora, valor que corresponde a 5% de um contrato de R$ 40 milhões. Os dois negam as acusações.

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"Isso já tinha saído há três anos, é coisa antiga. Já foi tudo arquivado. É estranho", disse Pezão em entrevista no segundo dia de desfiles no sambódromo do Rio.

Segundo a reportagem, a propina teria sido paga em 2008 depois que a Opportrans, então controladora do metrô do Rio, quitou dívida do governo com a empreiteira. O pagamento da dívida teria feito parte de um acordo para que a concessão fosse ampliada, sem concessão, até 2038. De acordo com a revista, a Camargo Corrêa informou que o acordo com a Opportrans e o Estado foi homologado pela Justiça.

Carvalho é secretário de Governo há sete anos e coordenou as últimas campanhas de Cabral. Miranda era sócio do governador na SCF Comunicação e Participações até setembro de 2013, quando a empresa foi extinta. De acordo com a PF, os dois aparecem como beneficiários de pagamentos suspeitos no Brasil e no exterior. No início da gestão Cabral, em 2007, a Metrô Rio contratou o escritório Coelho, Ancelmo & Dourado Advogados, do qual era sócia a mulher de Cabral, Adriana Ancelmo. Em 2010, a Camargo Corrêa foi a principal doadora na reeleição de Cabral, com R$ 1 milhão.

Pezão acompanhou os dois dias de desfiles do grupo especial ao lado do governador e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que não deram entrevista. No domingo, Paes recebeu no camarote o presidente nacional do PT, Rui Falcão, convidado pelo vice-prefeito do Rio, Adilson Pires (PT). Aliado desde 2007 no Estado, o partido rompeu com o Cabral e deixou o governo para lançar como candidato na sucessão estadual o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

"Conversamos apenas amenidades, porque ele (Falcão) tem candidato e a gente também. Até junho ainda tem muita água para rolar. Vou ganhar no primeiro turno", disse Pezão. O presidente do PT evitou o confronto. "Vamos apoiar o PMDB mais do que ele nos apoia nos Estados", disse.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) confirmou nesta sexta-feira, 7, que transmitirá o cargo em abril para o vice, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao Palácio Guanabara. Inicialmente, o plano do governador era sair em 31 de março, depois ele falou em 28 de fevereiro e agora a previsão é 3 de abril.

Em discurso durante inauguração da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) fora capital, na comunidade da Mangueirinha, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), Cabral citou uma série de realizações de seu governo. "É este o Estado que você vai assumir a partir de abril. A lei impõe minha saída. Deixarei em muito boas mãos", discursou o Cabral, que deverá disputar o Senado, dirigindo-se a Pezão.

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Desde a semana passada Cabral, ao lado do vice, tem participado de várias inaugurações, na capital, região metropolitana e interior. Na inauguração da UPP, o palanque teve a presença do deputado petista Zaqueu Teixeira, que, embora defendesse a permanência do PT no governo até o fim da gestão Cabral, teve que deixar a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos na semana passada, em cumprimento a determinação da executiva regional.

O rompimento com o PMDB, depois de sete anos de aliança, foi anunciado pelo presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, no dia 27 de janeiro. Ex-chefe de Polícia Civil, no governo Benedita da Silva (PT), Zaqueu disse que foi a convite do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso. "Sou um deputado eleito pela Baixada Fluminense, desde 2011, quando eu presidia a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, pedia que o governo levasse a UPP para a Baixada, para a Mangueirinha. Não vejo incompatibilidade", disse Zaqueu. "Meu relacionamento pessoal (com o governador e o vice) é muito bom, e também é muito bom com meu candidato a governador, Lindbergh. No momento da eleição, vou fazer campanha para meu candidato. Ainda não estamos na época", disse o ex-secretário.

A saída do PT do governo Cabral foi uma vitória do pré-candidato do PT ao governo do Estado, senador Lindbergh Farias, que trabalhava pelo rompimento da aliança desde o fim do ano passado.

Dois pré-candidatos ao governo do Estado - o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR) - foram punidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) por propaganda antecipada.

Pezão foi multado em R$ 92,8 mil pelo que a Justiça Eleitoral considerou uso indevido do horário eleitoral do partido no rádio e na TV que foi ao ar nos dias 2 e 4 de outubro do ano passado. O corregedor eleitoral, Alexandre Mesquita, entendeu que Pezão e o governador Sérgio Cabral (PMDB) não poderia ter usado frases como "É esse o Rio que a gente quer e que estamos construindo". O corregedor afirmou, na decisão, que a participação de Pezão na propaganda partidária "em nenhum momento destina-se a expor o ideário de sua agremiação partidária". O valor da multa foi fixada com base no menor custo de uma propaganda de 30 segundos na TV, equivalente a R$ 46.411 por inserção.

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Garotinho foi proibido pelo desembargador Wagner Cinelli, em caráter liminar, de distribuir brindes aos ouvintes de seu programa de rádio. A multa para o descumprimento é de R$ 5 mil por dia. Segundo o juiz, "há reais indícios" de que a distribuição de kits com livro, camiseta e carteirinha personalizada, com a foto do pré-candidato, "projeta e exalta a imagem" de Garotinho e evidencia "propaganda eleitoral extemporânea". A decisão determina que o ex-governador suspenda o cadastro de pessoas para recebimento dos kits.

O PMDB e o PR vão recorrer da decisão. Os peemedebistas argumentam que não houve exaltação do vice-governador nem pedido de votos. Garotinho diz que a distribuição de kits não tem ligação com a campanha eleitoral, mas com a atividade de radialista.

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Rio de Janeiro ajuizou ação por propaganda eleitoral antecipada contra o vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do PMDB à sucessão do governador Sérgio Cabral nas eleições do ano que vem. O crime teria sido cometido durante solenidade de lançamento de um programa de asfaltamento de ruas em Magé, na Baixada Fluminense, em 11 de setembro. Na ação, a PRE pede que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) multe Pezão em R$ 25 mil. Esta é a sétima representação contra Pezão por antecipação de campanha.

Outros dois políticos que estavam no evento e têm base eleitoral em Magé também foram processados. Na ação, o procurador regional eleitoral, Maurício Ribeiro, alega que os discursos dos três serviram para favorecer a candidatura de Pezão ao governo do Estado. A ação teve como base um vídeo, feito pela equipe de fiscalização do TRE. A solenidade contou com público aproximado de mil pessoas.

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De acordo com o procurador, Pezão se referiu à obra, que começaria no dia seguinte no distrito de Mauá, como uma realização pessoal. "Nós vamos fazer mais. Vamos lá pra Piabetá, fazer em Piabetá também", disse Pezão.

Mesmo sem o pedido explícito de votos, Ribeiro entende que a conduta caracteriza propaganda eleitoral antecipada. "O flagrante desrespeito às normas eleitorais ganha mais relevo quando se verifica que Pezão utiliza-se, reiteradamente, do programa de governo Bairro Novo para se aproximar da população para propagar a sua futura candidatura. Há atos potencialmente danosos à igualdade na competição eleitoral mesmo quando divulgados mais de um ano antes das eleições", declarou o procurador. Procurada pelo jornal O Estado de S.Paulo, a assessoria de Pezão informou que ele ainda não foi notificado da ação e que não iria se manifestar.

Três eventos do UFC estão agendados para este mês de dezembro na organização. Os combates serão por disputas de cinturão e terão 11 atletas brasileiros em ação, num total de 36 lutas no octógono, com destaque para a revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman no dia 28. O primeiro evento será o UFC Fight Night no Combate - Silva x Hunt, na próxima sexta-feira (6), em Brisbane, na Australia.

O brasileiro Antonio Pezão e Mark Hunt fazem a luta principal do evento. Pelos meio-pesados, Maurício Shogun irá enfrentar James Te Huna, na segunda luta da noite. Ainda no card principal, a brasileira Bethe Correa encara a norte-americana Julie Kedzei, pelo peso galo feminino. As duas são estreantes no Ultimate.

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Uma semana após o evento da Austrália, o UFC Fight Night no Combate – Johnson x Benavidez  irá trazer a disputa de cinturão entre os pesos moscas Demetrious Johnson e Joseph Benavidez, direto de Sacramento, nos Estados Unidos. Apenas um brasileiro entrará no octógono nesta edição do Ultimate, Edson Barboza que encara Danny Castillo, pelos pesos-leves.

Já o último evento do ano e o mais esperado terá a disputa do cinturão dos pesos-médios, no dia 28 de dezembro. A revanche entre o brasileiro Anderson Silva e o atual campeão Chris Weidman será o combate principal do UFC 168. Além disso, o evento terá outra disputa de cinturão, entre as americanas Ronda Rousey e Miesha Tate, pelo cinturão dos pesos-galos feminino. Os brasileiros Fabricio Morango, Diego Brandão, Gleison Tibau e William Patolino também entrarão no octógono.



O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), descartou nesta segunda-feira, 2, qualquer possibilidade de dar palanque ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), caso o PT fluminense rompa a aliança com o PMDB para lançar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo estadual. Caciques do PMDB fluminense ameaçaram não apoiar a presidente Dilma Rousseff se o PT tiver candidatura própria ao governo do Rio.

"Nós estamos com a presidenta Dilma. O Michel Temer é o vice. Estamos na aliança e vamos lutar, fortemente, para manter a aliança aqui no Rio", afirmou Luiz Fernando Pezão, após participar da cerimônia de inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro Camarista Méier, na zona norte da capital fluminense.

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Alertado de que a possibilidade de não apoiar Dilma já foi levantada por membros do PMDB do Rio, ele reconheceu que a legenda não é totalmente unida. "O relacionamento que o governador Sérgio Cabral (PMDB) e eu temos com a presidenta Dilma e o presidente Lula é acima dos partidos. (...) O PMDB tem muitas opiniões, mas na hora certa a gente chega junto. É o sustentáculo dessa aliança. O presidente Michel Temer está lá unindo. O PMDB está prestando um grande serviço ao Brasil ajudando na aprovação dos projetos. Agora, o PMDB não é unido totalmente. Mas na hora que toca o apito lá na convenção, vai chegar todo mundo junto e vamos para a rua."

Assim como Cabral, Luiz Fernando Pezão também minimizou o fraco desempenho que teve na pesquisa de intenção de voto divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Datafolha, na qual aparece em quinto lugar, com apenas 5%. "Sou o menos conhecido de todos os candidatos. Acredito que ainda vou crescer muito. Tenho orgulho imenso de ir para a rua representar esse projeto. Quando chegar lá em junho, julho, quando todas as nossas ações estiverem solidificadas, as pessoas vão poder comparar. Acho que o bom da democracia é isso: poder comparar o nosso governo com os outros governos. Acredito muito na nossa aliança. Estamos conversando, vamos chegar com uma aliança forte, com um bom tempo de TV."

O vice-governador do Estado do Rio, Luiz Fernando de Souza Pezão (PMDB), afirmou nesta segunda-feira que a mudança na distribuição dos royalties do petróleo, oficializada semana passada pelo Congresso Nacional após a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, quebra a promessa feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

"(A nova distribuição dos royalties) Não foi o que o presidente Lula, quando fez o pacto de dividir as riquezas do pré-sal, combinou com o governador Sérgio Cabral e com o governador Paulo Hartung (do Espírito Santo) naquela ocasião: que os direitos adquiridos dos Estados do Rio e do Espírito Santo seriam preservados. Esse foi o mote que nós tratamos naquela reunião no Palácio do Planalto", ressaltou Pezão, que participou da inauguração de uma estação de trem suburbanos da concessionária SuperVia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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Pezão disse ainda que a nova distribuição dos royalties vai quebrar os Estados do Rio e do Espírito Santo, além de levar à insolvência pelo menos 20 municípios fluminenses. "Eu não acredito que o STF (Supremo Tribunal Federal) vá compactuar com o que o Congresso Nacional fez. Acho que nosso direito é muito forte, e vamos ganhar no Supremo essa ação, porque ela quebra o Estado do Rio: 95% dos nossos recursos vão para a Previdência pagar aposentados e pensionistas. Das 87 cidades que recebem royalties do petróleo, (a nova divisão dos royalties) vai deixar mais de 60 fora dos limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Vai quebrar, por baixo, 20 municípios e eles vão à insolvência porque são cidades que vivem com 60%, 70% desses repasses. Além de prejudicar o Estado do Rio e a maioria dos municípios fluminenses e capixabas, ela não vai resolver o problema dos outros 25 Estados e dos outros 5.500 municípios. Você vai quebrar dois Estados e não vai resolver o problema."

Indagado se o Estado do Rio tem um "plano B" caso o Supremo mantenha a decisão do Congresso, o vice-governador respondeu: "Isso o governador (Sérgio Cabral) já tem feito. Chamado às responsabilidades de as cidades se precaverem, cortar despesas... é isso que a gente está fazendo."

Na semana passada, Cabral suspendeu todos os pagamentos a fornecedores e outras transferências não obrigatórias até que o STF decida sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que o Estado do Rio vai ajuizar assim que a derrubada do veto for publicada no Diário Oficial do Legislativo. Foram mantidos apenas pagamentos de salários e pensões. O Estado do Rio calcula que perderá R$ 75 bilhões até 2020 com a nova regra de distribuição dos royalties do petróleo.

Com a constatação, medida em pesquisas recentes, de que o primeiro desafio da pré-candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão é torná-lo conhecido do eleitorado, o PMDB começou a veicular na TV, na noite de quarta-feira, inserções com o slogan "Quem é Pezão?" e já provocou a reação dos adversários. O PR anunciou que fará uma denúncia de propaganda antecipada à Justiça Eleitoral.

Nos filmetes de trinta segundos, criados pelo marqueteiro Renato Pereira, uma animação e um jingle vinculam o vice-governador a obras do governo do Estado, como as das favelas da Rocinha e do Alemão e intervenções viárias. O vice-governador não aparece, são exibidos apenas desenhos coloridos que mostram casas populares, estradas e paisagens do Rio. A publicidade diz que Pezão "está em todo lugar, não para um segundo". Chama o vice-governador de "Pezão coração", que "quer bem a todo mundo". "Se quiser uma pista eu dou, na pista, na estrada, na rua que você passou", diz o jingle. No final da inserção, aparecem o endereço na internet que tem o mesmo mote de apresentar a biografia do vice-governador e, finalmente, o nome do partido.

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O procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, disse ter recebido várias denúncias de eleitores contra as inserções do PMDB e pediu cópia dos filmetes às emissoras de TV para analisar se houve infração à Lei Eleitoral. Nenhuma ação de partido político tinha chegado à procuradoria até o início da noite. O secretário-geral do PR, Fernando Peregrino, informou que os advogados do partido trabalhavam na redação da denúncia.

Nas últimas semanas, o PR e o PT também levaram ao ar inserções partidárias, com seus pré-candidatos ao governo, Anthony Garotinho e Lindbergh Farias, como personagens centrais das peças. "O Garotinho é presidente do PR do Rio, é deputado, pode falar sobre o partido. No caso das inserções do PMDB, houve uma personalização, o foco no indivíduo, com esse "Quem é Pezão?". Nem fala do PMDB. Foi uma propaganda ostensiva", diz Peregrino. O procurador eleitoral disse que também analisa as inserções do PR e do PT. O presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, não quis comentar a denúncia do PR de antecipação da campanha eleitoral.C

Os petistas reagiram à nota do PMDB do Rio de Janeiro, que cobrou o apoio do PT à candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão na sucessão do governador Sérgio Cabral. Em nota divulgada nesta segunda-feira, o PMDB insinuou que poderá não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff se o senador Lindbergh Farias (PT) não desistir da pré-candidatura ao governo do Estado. "O diretório regional do PT aprovou por unanimidade minha pré-candidatura. Na convenção do PMDB, eles podem decidir sobre os candidatos deles, mas não podem escolher ou vetar os nossos", disse Lindbergh, que começa na próxima sexta-feira (1) uma "caravana" pelo Estado, para "ouvir a população" sobre os problemas de cada município.

O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) apontou "chantagem" do PMDB do Rio. "Os termos da nota do diretório estadual do PMDB são inaceitáveis. Querem condicionar a aliança nacional a uma chantagem regional. Querem impor quem vai ser o novo governador do Estado sem dar liberdade de escolha ao eleitor, querem ganhar por WO", afirmou Molon.

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O torneiro mecânico Darcy Souza, 86 anos, não acreditava muito nas chances de seu filho, Luiz Fernando, na disputa de sua primeira eleição à Câmara Municipal de Piraí, pequena cidade no interior do Rio de Janeiro, em 1982. Para ajudá-lo, resolveu fazer uma graça com os vizinhos inspirando-se na principal característica física do filho. Pegou uma tábua de madeira e talhou um pé enorme. Escreveu "Luiz Fernando Pezão" e o número do garoto na disputa, pendurando a peça publicitária improvisada no bar mais frequentado do bairro.

O filho do seu Darcy se elegeu vereador, depois faturou duas disputas à Prefeitura de Piraí (1996 e 2000), virou secretário estadual e desde 2007 é vice-governador. Principal gestor da administração fluminense, foi ungido pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) como candidato a sua sucessão em 2014.

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Responsável pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio, tem excelente trânsito no governo federal e chegou a ser cotado para assumir um ministério no início da administração Dilma Rousseff - que o adora. Apesar do currículo, Pezão - 57 anos e calçado nº 47/48 - ainda é um ilustre desconhecido. Lançado por Cabral em 2010, a viabilidade eleitoral dele ainda é vista com desconfiança até por peemedebistas.

Para tentar reverter o quadro, Cabral e Pezão colocaram a chamada pré-campanha na rua depois do 2º turno das eleições municipais. Os tempos do marketing amador do pai ficaram para trás e, desde o início de novembro, o vice-governador passou a ser tutelado por profissionais do pacote de comunicação de Cabral. A FSB Comunicações assumiu sua assessoria de imprensa e o publicitário e antropólogo Renato Pereira, dono da Prole Gestão de Imagem e estrategista das campanhas vitoriosas de Cabral e do prefeito Eduardo Paes (PMDB), já atua como consultor informal da candidatura.

A espontaneidade de Pezão passou a ser regulada, e ele praticamente sumiu do noticiário. A quase dois anos da disputa eleitoral, a prioridade é evitar desgastes. Até porque o vice-governador terá dois adversários experientes em pleitos ao estilo vale-tudo: o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o senador Lindberg Farias (PT).

Em pelo menos duas ocasiões este ano, por exemplo, o vice-governador fez questão de fazer elogios a Delta Construções - empreiteira que mais faturou em obras com a administração Cabral e que se tornou alvo de todo tipo de suspeita depois que a Polícia Federal revelou, na Operação Monte Carlo, as relações de sua diretoria com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"Ela (Delta) é uma empresa agressiva e por isso tem mais contratos", defendeu Pezão, no fim de abril, dias antes de Garotinho divulgar em seu blog fotos e vídeos de Cabral em companhia do dono da construtora, Fernando Cavendish, e de secretários de Estado em festas e restaurantes de luxo pela Europa.

Pezão recusou-se a dar entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Segundo sua assessoria, a prioridade neste momento é a agenda de entrega de obras do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apartamento do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, foi arrombado na madrugada de hoje. Segundo a polícia, foram furtados eletrodomésticos e joias, mas a lista completa dos itens roubados ainda não foi elaborado - a polícia espera a volta de Pezão, que está viajando. O arrombamento foi descoberto pela empregada, que chegou na manhã desta segunda para trabalhar.

Pezão vive em um prédio pequeno, de três andares, na Rua Rainha Guilhermina. De acordo com a assessoria de imprensa do vice-governador, o imóvel não tem sistema de vigilância. Investigadores estão buscando imagens de câmeras de prédios vizinhos para tentar identificar suspeitos. A perícia também esteve de manhã no edifício.

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O brasileiro Antônio Pezão não disputou nenhuma luta pelo Ultimate, mas foi escalado para enfrentar o ex-campeão peso pesado Cain Velásquez, no UFC 146, dia 26 de maio, em Las Vegas. O vencedor do duelo, inclusive, deve ganhar a chance de lutar pelo cinturão.

As mudanças no card principal do UFC 146 ocorreram após o gigante holandês Alistair Overeem ter seu teste positivo em exame antidoping surpresa e a luta dele com Cigano ser cancelada.

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O lutador Pezão possui um cartel de 16 vitórias e três derrotas em 19 lutas, e ganhou destaque no universo do MMA após vencer o russo Fedor Emelianenko, considerado o melhor peso pesado da história do esporte, nas quartas de final do Grand Prix do Strikeforce, no ano passado. Mas, na última luta - válida pelas semifinais do GP - o brasileiro perdeu para Daniel Cormier.

O vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), fez elogios nesta quinta-feira à empreiteira Delta e afirmou não haver problemas em contratos da empresa com o governo fluminense. A Casa Civil do RJ anunciou na quarta-feira uma auditoria em todos os contratos da Delta. Pezão esteve em Brasília na Câmara dos Deputados para debater a renegociação da dívida dos Estados.

Pezão disse não ter sido apenas a Delta que tem recebido mais recursos do governo do Rio de Janeiro. Ele relatou que o Estado aumentou seus investimentos e todas as principais empreiteiras foram beneficiadas. Para o vice-governador, o crescimento da Delta deve-se a sua capacidade profissional. "A Delta é uma beneficiada disso. A Delta é uma empresa muito agressiva, pratica preços menores, tem uma estrutura menor e é uma empresa agressiva, por isso ela tem mais contratos".

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Ele afirmou não haver problemas nos contratos com a Delta. "Os contratos obedeceram a todos os editais. Na lei de emergência, a gente caracterizou muito bem. Era uma empresa que tinha muitos contratos em volta daquela tragédia, contratos com o governo federal. Então era a empresa que tinha mais facilidade para nós acessarmos as máquinas, pedirmos as máquinas. Sobre a quantidade, o valor que ela tem de contratos com o Estado, todas as empresas cresceram sua participação. O Estado aumentou cinco vezes o investimento, então não tem problema nenhum."

A Delta é de propriedade de Fernando Cavendish, amigo pessoal do governador Sérgio Cabral (PMDB), e tem sido envolvida no escândalo que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Pezão disse também ser amigo de Cavendish, mas minimizou a relação pessoal como fator de obtenção de contratos pelo empreiteiro. Disse ainda não haver temor do governo fluminense com a instalação da CPI do Cachoeira. "Por ser amigo, eu sou amigo de todos, fui secretário de obras. Então eu não vejo problema nenhum na CPI."

O vice-governador minimizou ainda o vazamento de uma conversa na qual Cavendish estipulava preços para "comprar" políticos. "As pessoas falam o que querem, fazem suas bravatas, mas temos que ver qual o contexto em que foi falada. Às vezes, você pinçar uma frase deixa exposta uma situação que não é a verdadeira."

Próximo ao lançamento oficial da temporada 2012 do basquete pernambucano, que será realizado nesta quarta-feira, o Presidente da Federação Pernambucana da modalidade (FPB), Luiz Augusto da Cunha Barreto Morais, conhecido como Pezão, conversou com o portal LeiaJá e apresentou suas expectativas para o esporte este ano.

O gestor informou que a entidade está disposta a fazer um campeonato maior e mais organizado, mas também cobrou mais profissionalismo das equipes participantes do Pernambucano nesta temporada. Por fim, ele ainda revelou o pensamento para o basquete estadual no futuro.

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Confira abaixo a entrevista, na íntegra:

Portal LeiaJá - Qual a expectativa para o Campeonato Pernambucano deste ano?

Luiz Morais (Pezão) - Sempre que a gente vai iniciar uma competição a expectativa é melhor do que a do ano passado. Estamos esperando a confirmação das equipes inscritas. Queremos um número maior em relação à 2011, além de melhorar o nível técnico. É importante que atividades paralelas não atrapalhem a presença das equipes nas partidas. O basquete precisa ter profissionalismo para não ficar dependente de outras coisas.

LeiaJá - Quantos times vão integrar a disputa?

Morais – Ainda não temos essa definição, já que ainda estamos esperando fechar as inscrições. Prorrogamos um pouco mais para aumentar o número de equipes. O prazo final é dia 30 de março, visando iniciar a disputa a partir do dia 10 de abril.

LeiaJá – Quais as novidades em relação ao ano passado?

Morais – A principal novidade, apenas, é que vamos cobrar uma taxa de inscrição menor na competição ao invés da anuidade que os clubes pagavam à Federação. As taxas de arbitragem serão quitadas na hora das partidas pelas equipes.  Um time adulto vai pagar R$ 400 pela inscrição no Campeonato. A tendência é esse valor diminuir de acordo com as categorias menores.

LeiaJá - Este ano, o campeonato contará com mais equipes do interior do Estado?

Morais – Estamos tentando fazer com que mais equipes do interior participem mais. Ano passado, apenas uma time formado por atletas das cidades do Cabo de Santo Agostinho e Caruaru integrou a disputa.

LeiaJá - Mesmo sem a definição do total de clubes participantes, é possível indicar um favorito?

Morais – A equipe mais forte sempre é o Sport. É um clube melhor estruturado. Além dele, existe a Faculdade Santa Emília, que também tem um bom time. A equipe do náutico é sempre uma incógnita. É preciso aguardar para ver o restante dos participantes.

LeiaJá - Como o Senhor avalia o momento atual do basquete pernambucano?

Morais – Temos uma expectativa muito grande. O presidente da Confederação Brasileira (CBB) estará aqui e vamos fazer uma mesa redonda para a abertura do campeonato. Convidamos autoridades e a imprensa. O pensamento é sempre positivo. Nosso projeto é fazer um campeonato mais organizado, com mais equipes e mais profissionalismo.

LeiaJá  - O Senhor sempre coloca a questão do profissionalismo em suas respostas. Esse é um dos pontos mais importantes?

Morais – É o principal. A partir do momento que você entra numa disputa - mesmo que não tenha dinheiro – é preciso ter, pelo menos, compromisso. É isso que a gente espera dos clubes. Em função disso, seriedade e treinamento também são importantes.  Se você não faz isso, qualquer causa é motivo para você não ir ai jogo. Por exemplo: se as partidas são no período da noite, é necessário se programar para não faltar. Isso serve tanto para treinador como para os jogadores. Todos tem que ter com a mesma intenção.

LeiaJá  - Qual a importância de ter o presidente da CBB integrando as solenidades de abertura da temporada 2012?

Morais – É muito importante. Federação e Confederação estão juntas para fortalecer o esporte no Estado. Isso é o que estamos tentando passar para mídia. Juntos, queremos incentivar, estimular, trazer o fato importante, mostrar o nosso basquete. Não podemos obrigar os clubes a tentar melhorar e dar uma estrutura melhor. É necessário que eles ofertem ao técnico uma quadra de qualidade, bolas de bom material, tempo e condições de deslocamento dos atletas para os jogos.

LeiaJá - O Senhor participará da mesa redonda que vai falar sobre "A busca pelo desenvolvimento do basquete pernambucano". O que o Senhor espera dessed encontro?

Morais – Vamos colocar o tema em pauta e queremos ouvir a opinião de várias pessoas. Teremos o Secretário Executivo da Secretária de Esportes de Pernambuco, Ademir Felix (Dema), além do 1º presidente da Federação, Nilton Agra. O público geral também vai interagir.

LeiaJá  -Por fim, qual o seu pensamento para o futuro do basquete pernambucano?

Morais – O que a gente gostaria de ter era, pelo menos, dois representantes na liga nacional (Novo Basquete Brasil – NBB), um no masculino e outro no feminino. O mínimo que esperamos é chegar em uma condição dessas. Não sei se será possível, mas esse é o objetivo.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, informou há pouco que o governo do estado e a Prefeitura deverão assumir obras da Olimpíada de 2016 que caberiam ao governo Federal realizar. Segundo o vice, já houve uma primeira reunião entre representantes do Estado e as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Planejamento, Mirian Belchior. Um segundo encontro para tratar do assunto acontecerá no início de março. Pezão não explicou as razões que levariam o governo do Estado e a Prefeitura a assumirem as obras, mas autoridades ligadas à Olimpíada dizem que o cronograma da parte que cabe à União está atrasado.

Pelo acordo que deve ser firmado, a Prefeitura assumiria as obras do Parque Olímpico, em Jacarepaguá, e o governo do Estado ficaria com o Parque de Deodoro, ambos na Zona Oeste da cidade. "A presidente Dilma pediu que as ministras conversassem com a gente para que o governo do Estado e a Prefeitura toquem as obras. Imagina se vamos negar um pedido da presidente Dilma. A gente tem uma tradição de entregar (obras), então, ela confia", afirmou o vice-governador, após chegar ao Sambódromo do Rio para assistir o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.

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Pezão esclareceu que os recursos das obras continuarão a cargo do governo Federal e o Estado e município assumiriam o processo licitação, a contratação das empresas e a execução. A previsão inicial dos custos dessas obras era de R$ 1 bilhão, mas deverão ultrapassar este valor em pelo menos 50%.

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