O melhor da música se reunirá em Las Vegas no domingo (3) para a 64ª edição do Grammy, na qual o astro do jazz Jon Batiste, que lidera as indicações, enfrentará uma constelação de estrelas pop.
Com um repertório de novos e velhos conhecidos, a cerimônia tem o desafio de trazer a leveza de volta ao entretenimento uma semana depois que Will Smith surpreendeu milhões de espectadores ao dar um tapa no comediante Chris Rock no Oscar, o maior prêmio de Hollywood.
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Entre as novidades está a mudança para Las Vegas, que recebe pela primeira vez a gala, originalmente marcada para 31 de janeiro em Los Angeles e adiada na época devido ao pico de casos de Covid-19 nos Estados Unidos.
Para esta edição, a Academia de Gravação também ampliou o número de indicados nas quatro principais categorias da noite de oito para dez, para garantir a diversidade.
Apresentada pelo comediante Trevor Noah, a cerimônia promete uma disputa acirrada pelos cobiçados gramofones.
Justin Bieber, a estrela do R&B H.E.R. e a rapper Doja Cat disputam oito troféus.
A vencedora do Grammy de 2020 Billie Eilish concorre em sete categorias, assim como a sensação do pop Olivia Rodrigo, ex-atriz da Disney que estourou na cena musical no ano passado com seu hit "drivers license".
A cantora de 19 anos foi indicada por seu tão falado álbum "Sour" e é a grande favorita da categoria artista revelação, categoria em que competem, entre outros, a rapper Saweetie, Finneas (irmão de Billie Eilish), a banda de rock Glass Animals e Arooj Aftab, primeira cantora paquistanesa a ser indicada na categoria.
Assim como Eilish em 2020, Olivia Rodrigo tem a chance de arrebatar todos os quatro principais prêmios da noite, algo que apenas dois artistas conseguiram até agora na história do Grammy.
Mas Jon Batiste, o jazzman que ganhou um Oscar pela trilha sonora de "Soul" da Pixar no ano passado, pode conquistar o maior número de gramofones no domingo - ele recebeu 11 indicações.
O diretor musical do popular talk show de Stephen Colbert emergiu como uma voz dominante no cenário musical, acrescentando uma mensagem de justiça social.
O artista negro, filho de uma dinastia musical de Nova Orleans, estreou na adolescência e construiu uma carreira sólida que o aproxima este ano de liderar o principal prêmio da indústria.
Com seu álbum "We Are" e seu empolgante single "Freedom", Batiste está concorrendo a disco e álbum do ano, além de outras categorias de R&B, jazz e vídeo.
A dupla Lady Gaga e Tony Bennett procura aumentar sua coleção de troféus e concorre em seis categorias com o álbum "Love for Sale".
Kanye West, que mudou seu nome para Ye, tem cinco indicações. Com "Donda", ele disputa o prêmio de álbum do ano contra Taylor Swift, que com "Evermore" só recebeu esta indicação.
West também luta nas categorias de rap, assim como Nas, J. Cole e Tyler, The Creator.
Drake foi indicado em duas categorias, mas em dezembro pediu que fossem retiradas sem apresentar uma explicação. O canadense acusou no passado a Academia de Gravação de classificá-lo nas categorias de rap porque ele é negro.
Cardi B e Megan Thee Stallion, que no ano passado arrasaram juntas com seu sucesso "WAP", nesta edição se enfrentam pela melhor performance de rap.
Por outro lado, o fenômeno do K-Pop BTS tem apenas uma indicação por seu sucesso comercial "Butter", menos do que o esperado para a boy band mundialmente conhecida e que se apresentará durante a cerimônia na MGM Grand Garden Arena.
Além do BTS, estão previstas apresentações de Olivia Rodrigo, Billie Eilish, Jon Batiste, H.E.R., Lil Nas X e J. Balvin, entre outros.