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Após a divulgação do vídeo onde um torcedor do Náutico é flagrado fazendo atos racistas contra a torcida do Sport no último Clássico dos Clássicos, no domingo (28), o clube alvirrubro publicou uma nota de repúdio contra a atitude. Afirmando ser uma ação individual na sua torcida, a direção Timbu se colocou à disposição das autoridades para identificar e punir o torcedor.

Além do âmbito criminal, onde a pena por racismo pode variar de um a três anos, a nota ainda coloca que caso o torcedor identificado seja sócio do clube, será imediatamente excluído do quadro e proibido de entrar no estádio em jogos da equipe. Confira  na íntegra a nota de posicionamento do Náutico:

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Nota de repúdio

O Clube Náutico Capibaribe repudia o ato preconceituoso ocorrido na tarde de hoje, no Clássico dos Clássicos, na Ilha do Retiro. Enquanto o jogo rolava, um torcedor alvirrubro foi flagrado fazendo gestos racistas em direção à torcida rubro-negra. Mediante ao acontecido, esclarecemos que a atitude do torcedor vai contra tudo o que o Náutico defende e acredita como um clube de futebol que preza pela paz e pelo futuro do esporte. Atos como esse são fruto de atitudes individuais e isoladas, que não condizem com a grandiosidade da torcida alvirrubra.

Lamentamos profundamente o ocorrido, pois o Náutico é um clube de tradição familiar, que sempre incentivou o respeito no esporte. Neste sentido, informamos também que o clube se coloca a disposição para ajudar as autoridades competentes a identificar o responsável para que o mesmo seja punido.

Além do âmbito criminal, caso o autor dos atos preconceituosos seja sócio do clube, destacamos que ele também sofrerá as penalidades estatutárias, sendo suspenso do Quadro Social e proibido de entrar no estádio, com a convicção de que esse torcedor não representa a torcida alvirrubra.”

O ex-presidente Lula (PT) afirmou, em nota reproduzida pelo Instituto homônimo e o Partido dos Trabalhadores, estranhar que a informação do requerimento do habeas corpus tenha partido das redes sociais do líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado. No texto, eles reforçam que na realidade foram informados pela imprensa sobre a existência do pedido preventivo. 

Os órgãos representantes do ex-presidente, também pontuam na nota que os advogados de Lula já foram instruídos para ingressarem nos autos e solicitarem “o não conhecimento” do habeas corpus. 

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A Justiça Federal do Paraná recebeu o pedido de um habeas corpus preventivo para o ex-presidente nessa quarta-feira (24). O documento pede que o petista não seja preso caso o juiz Sérgio Moro, que cuida da investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entenda ser necessário solicitar uma prisão preventiva do político. 

Em publicação no facebook, o senador Ronaldo Caiado afirmou que o pedido de habeas corpus preventivo identifica quem é o “chefe” da Lava Jato. No texto, o democrata revelou que alguém teria vazado para o petista que ele seria preso nas próximas fases da operação e, por isso, o ex-presidente quis se precaver.

Veja a nota:

Esclarecemos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não entrou com o pedido de habeas-corpus impetrado em Curitiba, no dia 24/6/2015. Lembramos que esse tipo de ação pode ser feito por qualquer cidadão. Fomos informados pela imprensa da existência do Habeas Corpus e não sabemos no momento se esse ato foi feito por algum provocador para gerar um factóide.

O ex-presidente já instruiu seus advogados para que ingressem nos autos e requeiram expressamente o não conhecimento do Habeas Corpus.

Estranhamos que a notícia tenha partido do Twitter e Facebook do senador Ronaldo Caiado.

O Consórcio Novo Recife elaborou um comunicado oficial sobre a ação de reintegração de posse, realizada nesta terça-feira (17), no Cais José Estelita. Em tópicos, o grupo das empresas responsáveis pelas obras afirmou que a “ilegalidade da ocupação, ocorrida no dia 21 de maio, foi reconhecida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco” e que o “uso da força policial” foi devido à falta de acatamento dos manifestantes à saída pacífica do local.

No texto, o Consórcio pontuou que o procedimento é “inerente ao estado democrático”, a partir do fato de o projeto Novo Recife ter mantido sempre uma postura de “acatamento das recomendações nas várias instâncias técnicas – municipais, estaduais e federais”. Por fim, as empreiteiras confirmaram estar abertas ao diálogo e aderiram à “Proposta de Procedimentos” encaminhada pela Prefeitura do Recife, na qual um redesenho do projeto é apontado como imprescindível para uma melhor solução à cidade. 

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Funcionários das construtoras estiveram, na manhã desta terça (17), no terreno dos antigos armazéns, mas as máquinas não chegaram a recomeçar os trabalhos de demolição. Segundo a assessoria do Consórcio, apenas um muro que havia sido derrubado foi reconstruído pelos operários. Integrantes do Ocupe Estelita continuam mobilizados em frente ao terreno, exigindo a reocupação do Cais e a continuidade do debate sobre o projeto Novo Recife. 

Prefeitura se posiciona oficialmente – Em nota de esclarecimento, a Prefeitura do Recife permaneceu com o discurso de que as negociações têm sido feitas, porém se absteve a comentar a ação da Polícia na reintegração de posse desta manhã, apenas afirmando que uma solução “negociada e pacífica” seria o melhor caminho para a desocupação. Leia a nota, abaixo, na íntegra:

Nota de esclarecimento

A Prefeitura do Recife informa que está conduzindo o processo de diálogo e negociação sobre o projeto Novo Recife com a participação da OAB, UFPE, UNICAP, CREA, IAB, CAU e Observatório do Recife. Já foram realizadas quatro reuniões, coordenadas pelo próprio Prefeito, onde ocorreu a escuta dos representantes do Movimento Ocupe Estelita, do Consórcio Novo Recife e do Ministério Público Estadual e Federal. No dia 16 de junho, ontem, foi elaborada uma agenda para redesenho do projeto nos próximos 60 dias, garantindo a participação social. A Prefeitura entende que o melhor caminho para a desocupação do terreno seria através de uma solução negociada e pacífica. Continuaremos firmes na busca do diálogo e de uma negociação que ofereça o melhor resultado para a Cidade.

UFPE repudia reintegração -  A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou-se contrária à ação da Polícia Militar na manhã desta terça-feira (17). Confira nota enviada pela Instituição:

A Universidade Federal de Pernambuco, diante do uso da força policial contra os manifestantes do Cais José Estelita, expressa sua estranheza e indignação pelo ocorrido, que desrespeita frontalmente o acordo envolvendo diversas instituições, a Prefeitura do Recife e os empreendedores.

Desta forma, a UFPE registra sua preocupação quanto ao futuro das negociações iniciadas, que tinham como objetivo a defesa de uma cidade melhor, mais humana e mais inclusiva.

Anistia Internacional condena a ação da PM - Também em nota pública, a Anistia Internacional se pronunciou e condenou a ação da Polícia Militar. De acordo com o órgão, os militares agiram de forma excessiva. Confira nota na íntegra:

A Anistia Internacional condena o uso excessivo da força e de das chamadas armas menos letais (balas de borracha, gás lacrimogêneo, spray de pimenta) utilizadas pela Polícia Militar de Pernambuco para desocupar o Cais Estelita, na cidade de Recife, na manhã de hoje (17/06). Cerca de 100 pessoas ocupavam o espaço, há cerca de 25 dias, em protesto contra o projeto urbano proposto para o local.

Os manifestantes estavam em negociação com autoridades locais, com acompanhamento do Ministério Público, e havia o compromisso de que qualquer reintegração de posse teria um aviso prévio de 48 horas. Há denúncias de manifestantes feridos, equipamentos confiscados, destruição do acampamento e pessoas detidas sob a acusação de formação de quadrilha.

A Anistia Internacional pede a investigação imediata dos abusos cometidos pela Polícia Militar e que seja retomada a negociação com os participantes da ocupaçação.

 

A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco classificou a atitude do presidente da Câmara do Recife, Vicente André Gomes (PSB), de indeferir a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trasporte Público como um "golpe". Nas últimas semanas aconteceram algumas mobilizações de estudantes, uma delas promoveu a ocupação da Casa José Mariano, onde foi solicitada a CPI e a criação da Lei do Passe Livre para estudantes do Recife. De acordo com a assessoria de imprensa da Frente, um outro ato deve acontecer nesta quarta-feira (21). 

Veja o texto na íntegra:

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A CPI não está “enterrada”!

É de conhecimento de toda a sociedade as mobilizações que atravessaram o Brasil nos dois últimos meses, onde milhares de pessoas, em sua grande parte jovens, tomaram as ruas inicialmente mobilizados pela questão dos aumentos de passagens e pela luta pelo Passe Livre.

Em Pernambuco não foi diferente em diversas cidades o povo foi às ruas e mostrou que não aceita mais o modelo de representação que limita a sua participação política a votar de dois anos em dois anos, as mobilizações deixaram claro: “Queremos participar das decisões que nos dizem respeito!”

Recife tem sido o centro de maior dinâmica das mobilizações no nosso Estado, é aqui que a repressão do Governo antipopular de Eduardo Campos tem demonstrado todo seu autoritarismo e onde os representantes do Estado, Prefeitura e Câmara de Vereadores tem externado que defendem interesses contrários ao povo, privilegiando uma relação promiscua com interesses privados.

Na quinta-feira, 08 de Agosto, durante uma audiência pública sobre transportes, a Frente iniciou uma ocupação da Câmara de Vereadores e só a desocupou perante o compromisso público do seu Presidente, o Vereador Vicente André Gomes do PSB, de que acataria pra análise do plenário o pedido de CPI elaborado pela frente e a tramitação em entre 45/60 dias de projeto sobre o Passe Livre em Recife.

Na segunda-feira, diante da possibilidade de obtenção das 13 assinaturas para instalação da CPI, fizemos uma acordo (registrado em áudio e vídeo) com Vicente André Gomes de que na terça-feira a votação do pedido de CPI não entraria em Pauta, tendo em vista que não havia tempo hábil para as articulações e pressão nas lideranças das bancadas. Esclarecemos que existem duas formas de instauração da CPI ii) uma através de votação direta no Plenário, independente de quantos vereadores assinarem o requerimento (este foi arquivado pelo Presidente da Câmara) e ii) de ofício, através, de 13 assinaturas de vereadores, sem a necessidade de ida ao Plenário. 

No entanto, o que vimos na terça-feira foi o rompimento do acordo e uma série de falácias por parte do Presidente da Câmara, que tentou enterrar o pedido de CPI em base a mentiras e na defesa dos interesses do Governo e dos empresários do transporte. Vicente André Gomes não só mentiu e tentou enganar o povo, bem como ordenou o cerco de policiais que proibiram o acesso dos membros da Frente que recolheriam as assinaturas para o pedido de CPI. Com essa atitude Vicente André Gomes assumiu seu papel de preposto do Governador do Estado e dos empresários de ônibus e se colocou como inimigo das reivindicações do povo e da juventude de Recife.

A frente reafirma que o pedido de CPI não foi descartado e que a busca por assinaturas dos Vereadores segue, iniciamos campanha de cobrança a todos os 39 ocupantes da Câmara para que externem sua posição sobre a CPI e pressionaremos a todos pela obtenção das assinatura, utilizando da pressão popular se for necessário, inclusive com a disposição de acampar em frente a residência dos Vereadores para que respondam com sua assinatura e instaurem a CPI. Durante essa semana apresentaremos nosso projeto de Passe Livre que será entregue a Câmara e cobrado do Prefeito do Recife e teremos extensa agenda de mobilizações e atos, convocamos tod@ a população do Recife a se incorporar nessa luta e seguir nas ruas lutando pelo Passe Livre!

Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco

Recife, 19 de Agosto de 2013.

A cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem sido palco nos últimos dias de protestos organizados pelo grupo O Vale Acordou. As mobilizações invadiram nos últimos dias o prédio da Prefeitura da cidade, que em nota declarou repudiar as ações dos participantes do movimento. A gestão, que é comandada por Julio Lossio (PMDB), destacou ainda que já foram tomadas atitudes para atender as reivindicações dos protestantes e que as manifestações são legítimas e garantem a vivência da democracia na cidade.

Confira o texto na íntegra:

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A prefeitura Municipal de Petrolina vem através desta nota, repudiar a iniciativa de alguns participantes do movimento O Vale Acordou, que na noite desta quarta feira, durante manifestação em frente ao paço municipal, agrediram com palavras de baixo calão e atiraram ovos em cima da Guarda Municipal. Entende-se que o direito à manifestação é legítimo, no entanto, quando não há abertura para o entendimento ou há o registro de agressões físicas/ morais, medidas devem ser tomadas pelas autoridades competentes no sentido de coibir qualquer excesso.

A sociedade de Petrolina sempre foi testemunha de diálogos que foram e continuam sendo importantes na consolidação da democracia. Portanto, acreditamos que esta mesma sociedade dará um julgo correto das situações que têm acontecido nos últimos dias. Desde que o Movimento se instalou nas dependências da Prefeitura Municipal, sempre houve a tentativa de diálogo e aproximação por parte do Executivo Municipal. Graças a isso, importantes passos foram dados, a exemplo da redução da tarifa de ônibus e da implantação do Conselho Municipal de Transporte. Democracia se faz desta forma, e não utilizando palavras de baixo calão ou perjorativas, como as que foram utilizadas tanto com a Guarda Municipal, servidores e também o gestor público do município. Atitudes como estas, inclusive, vão de encontro ao que tanto se propaga pelos integrantes do Vale Acordou, que sempre se colocam como  agentes de paz.

A pergunta que devemos fazer agora é: onde isso vai parar? Pautas não foram colocadas e avanços foram feitos? Porque tamanha revolta contra a Prefeitura de Petrolina? Porque é que não se consegue enxergar que naquele prédio e nos outros que representam a gestão pública do município, existem profissionais de bem, cidadãos de caráter e que nunca se colocam contra a conversa e a um consenso? É preciso que toda a sociedade pense e reflita sobre isso.

Mais uma vez, reiteramos a nossa vontade de que o diálogo possa continuar acontecendo, mas sem que seja ele intercalado por ações que venham a incitar ou causar violência. Sejamos todos coerentes com nossos anseios e abracemos a causa de construirmos uma Petrolina cada vez melhor.

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