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Na noite da última segunda-feira (27), o radialista Edvaldo Morais, que tinha 69 anos, faleceu no hospital Santa Joana, localizado no Bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, após dedicar 50 anos de sua vida ao rádio. Ele deixa três filhos e dois netos.

Edvaldo foi ao hospital para fazer exames após sentir dores abdominais, foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas teve hemorragia e sofreu ataques cardíacos, e morrendo por volta das 22h. O velório teve início às 9h desta terça-feira (28), no Cemitério de Santo Amaro, onde também será realizado o enterro, às 14h. 

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Considerado um dos grandes nomes do radialismo em Pernambuco, Edvaldo era natural do Recife e estava, atualmente, trabalhando à frente do Show de Rádio, da Rádio Folha, onde fez seu último programa na manhã de segunda-feira (27) normalmente antes de ser socorrido.

Durante 10 anos à frente do Show de Rádio, Edvaldo abordava temas ligados diretamente aos sindicatos e às pautas da classe trabalhadora, ficando conhecido como um defensor de demandas das classes mais populares. 

Além disso, ele também passou pelo Escrete de Ouro, na Rádio Jornal, pela Rádio Clube e Rádio Olinda, onde trabalhou com programas de prestação de serviços e também com política. 

O falecimento de Edvaldo Morais gerou comoção e várias homenagens tanto de fãs que costumavam ouví-lo diariamente no rádio como de figuras públicas. O Governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), afirmou que "o jornalismo pernambucano perdeu uma das suas vozes mais marcantes e conhecidas” com a morte de Edvaldo Morais.

Segundo ele, Edvaldo foi um profissional que “ao longo de sua vida, nunca perdeu suas raízes populares, em defesa daqueles que mais precisam. Quero me solidarizar com seus familiares, amigos e os milhares de admiradores que conquistou em todas emissoras que trabalhou".

O Prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), também se pronunciou sobre a morte de Edvaldo através de uma nota oficial, afirmando que a notícia o surpreendeu na manhã desta terça-feira (28).

“Uma voz importante da imprensa pernambucana que eu tive a oportunidade de conversar por diversas vezes. Um homem que sempre defendeu os mais necessitados e vai fazer muita falta. Lamento muito a morte do radialista e deixo meus pêsames aos familiares, amigos e a todos da Rádio Folha”, disse o prefeito.

A crônica esportiva está de luto. Manoel Simão Cardoso, ou o mais conhecido Yatta Júnior, faleceu hoje à tarde, por volta das 17h30, no Recife. A causa ainda não foi divulgada, mas a existe a suspeita de um infarto fulminante.

Yatta trabalhava na Rádio Jornal, onde exerceu suas funções normalmente hoje, no período da manhã. Logo depois, à tarde, ele estava em casa com a família quando sentiu um mal súbito e caiu nos braços da esposa. Mesmo socorrido, já chegou sem vida ao hospital Unicordis.

Nascido na cidade de Marília-SP, o “Locutor Emoção”, como era chamado no meio esportivo, tinha 57 anos, foi casado por duas vezes e deixou dois filhos: Tauime e Yatta. Ele começou a carreira no Rio de Janeiro. Em Pernambuco, atuou em diversas emissoras, entre elas, Olinda, Clube, Capibaribe e – atualmente - estava em sua terceira passagem pela Rádio Jornal.

Criador de vários jargões, como “Vai você, meu garotão! Você bate na bola que eu ponho emoção”, Yatta Junior fez história no radialismo esportivo pernambucano.

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