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A carreata ilegal, e de origem anônima, que pretendia pressionar a retomada do comércio no Recife não conquistou a adesão dos empresários. Sem nenhum veículo, apenas três manifestantes foram à Praça do Marco Zero, na área Central da capital pernambucana, para contrariar laudos técnicos e as orientações da Secretária de Saúde do Estado (SES), além do decreto do Governo Estadual que impõe medidas restritivas.
##RECOMENDA##Vestidos de verde e amarelo, o trio evitou qualquer medida restritiva e pôs a própria saúde em risco para afirmar que não havia “razão” para o isolamento domiciliar e a consequente suspensão do comércio. Ainda que o número de pacientes infectados siga em uma crescente e 136 pessoas já morreram pela covid-19 no Brasil – desses, cinco em Pernambuco -, os manifestantes acreditam que a prevenção é exagerada classificando-a como uma "conspiração" contra o Governo Federal.
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Ação do MPPE - Na última semana, mensagens anônimas circularam nas redes sociais convocando “profissionais liberais” para a carreata contra a quarentena. A imagem os convidava paro o ato nesta segunda-feira (30) com concentração na Praça do Marco Zero, área Central do Recife, e também reafirmava o desejo de isolamento vertical, no qual apenas pessoas inseridas no grupo de risco são isoladas.
Após tomar conhecimento da circulação do conteúdo, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entendeu que a carreata era ilegal e acionou as autoridades para que um reboque apreendesse os veículos que furassem o isolamento.
Na ótica do procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros, é necessário manter as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e evitar a aglomeração de pessoas, ainda que permaneçam dentro dos carros.