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O deputado estadual do Paraná, Renato Freitas (PT), denunciou ter sido alvo de racismo, nessa segunda-feira (9), durante uma sessão na Assembleia Legislativa. Enquanto discursava na tribuna da Casa, uma mulher que estava na galeria gritou: 'vai tirar piolho desse cabelo', fazendo referência ao black power mantido pelo parlamentar.

No momento, Freitas falava sobre religiosos que exploram os fiéis. "Os hipócritas religiosos que lotam essa Casa, que foram os mesmos que crucificaram Cristo", disse o deputado. A galeria da Assembleia estava ocupada por diversos evangélicos que protestavam contra a legalização do aborto, foi aí que a mulher disparou a frase mandando o deputado tirar piolho do cabelo. Ele também foi vaiado pelos presentes. 

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O presidente da Casa, Ademar Traiano (PSD), chegou a pedir que a população não interrompesse mais o deputado. Mas cinco minutos depois, os dois discutiram no plenário porque Freitas argumentou solicitando mais tempo de fala.

No Instagram, o deputado fez um relato do momento e voltou a criticar o presidente da Assembleia. Veja:

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Um morador da cidade de Feira de Santana, no interior da Bahia, acusa três policiais militares de agredi-lo na frente de sua esposa e de seus dois filhos menores de idade. Por meio de um vídeo gravado por sua companheira, é possível observar o momento em que os agentes entram no local e rasgam a camisa do homem após um empurrão.

Os PMs acusaram o proprietário do imóvel de ter corrido ao avistar a viatura policial que passava na região. Os agentes que aparecem nas imagens pertencem ao Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 65ª Companhia Independente da Polícia Militar da Bahia (CIPM), sob comando do Tenente Coronel Hildon Lobão.

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Ao presenciar a situação, a esposa do morador tentou explicar aos policiais que seu marido entrou na residência para pegar seu aparelho celular. Ao perceber que as crianças estavam assustadas com a abordagem, o homem pediu para que os policiais ''respeitassem a constituição'' e disse que iria acionar a Corregedoria para apurar o caso.

Em determinado momento, ainda é possível visualizar um dos PMs solicitando que a mulher saísse do interior da casa, porém o seu marido pediu para que ela continuasse na sala de estar. Inconformada com a abordagem, a mulher informou que seu companheiro ''estuda para ser policial'' e que os militares estavam tendo uma conduta desrespeitosa.

Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Militar afirmou que ''o Comando de Policiamento Regional do Leste (CPRL) recebeu a denúncia, a qual foi encaminhada à unidade onde os policiais militares estão lotados, a fim de que se proceda com a investigação apropriada".

Parlamentares cobram justiça

Através de suas redes sociais, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) pediu que os agentes fossem punidos pelos órgãos competentes.

"Fico imaginando o que teria acontecido se eles não soubessem que estavam sendo gravados! O policiamento do local é realizado pela 65ª CIPM, sob o comando do Tenente Coronel Hildon Lobão. Que sejam punidos! Eu li que já foram afastados", escreveu a parlamentar carioca.

O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) também se manifestou sobre o caso. O político chamou os policiais de "racistas" e defendeu o uso de câmeras nas fardas de policiais, para que casos como esse sejam evitados.

"Em Feira de Santana, Bahia, um homem negro teve sua casa invadida por policiais racistas por ter entrado na própria casa, e essa foi a "fundada suspeita" que justificou toda a violência e humilhação causada pela PM-BA. As câmeras corporais são valiosos instrumentos de fiscalização da atividade policial, sobretudo quando controladas por órgãos externos à polícia, como o Ministério Público", pontuou.

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Prestes a deixar o Aeroporto de Foz do Iguaçu, no Paraná, em um voo a Londrina, o deputado estadual Renato Freitas (PT) teve que desembarcar do avião para ser revistado a pedido da Polícia Federal. Ele alega ter sido vítima de racismo e se disse humilhado.

O momento em que foi "convidado” a sair do avião e todo o processo de busca pessoal foram registrados no último dia 3, mas o deputado só publicou nas redes sociais na noite dessa quarta (10). Freitas voltava de um protesto pela morte de um jovem de 19 anos que foi assassinado com cinco tiros em uma abordagem policial.  

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Antes da decolagem, um agente federal e um funcionário da segurança do aeroporto pediram que Renato deixasse a poltrona e se dirijisse para fora da aeronave. Ele atravessou o corredor ainda sem saber do que se tratava. A aeronave não decolou e os demais passageiros também ficam sem entender a situação. 

Então, o deputado foi informado que foi escolhido para passar pelo procedimento de segurança através de uma escolha aleatória do sistema. Os homens reforçaram que seria um mecanismo padrão, repetido diversas vezes em outros voos ao longo do dia. 

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Renato alegou entregar a mochila para ser revistada. Em seguida, passou por uma busca pessoal próximo à entrada da aeronave. Nitidamente desconfortável, ele foi autorizado a retornar ao avião.  

"Bando de racistas, ignorantes", afirmou. Os passageiros que esperavam o procedimento para seguir viagem apoiaram o deputado e pediram que ele ficasse tranquilo. 

Nas redes sociais, Renato Freitas disse que na próxima semana viaja ao Rio de Janeiro e espera não passar pela mesma situação. 'Espero que, ao contrário desse sorteio no Aeroporto de Foz do Iguaçu, eu não seja escolhido aleatoriamente de novo, kkkkk Mega-Sena que é bom nada, só sorteio ruim kkkk”, brincou. 

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A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em segunda votação, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Foram 25 votos favoráveis e 5 contrários. A Casa já havia aprovado, na terça-feira (21) a perda do mandato do parlamentar em primeira votação.

O parlamentar virou alvo de um processo administrativo após participar de uma manifestação, em fevereiro, que repudiava o assassinato do congolês Moïse Kabagambe. Freitas era acusado de perturbar a prática de culto religioso e liderar um grupo de manifestantes que teriam entrado sem autorização na Igreja do Rosário, em Curitiba, após uma missa, no início de fevereiro. Na ocasião, Freitas disse que o ato foi pacífico: "Não atrapalhamos nenhuma missa", afirmou.

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Segundo o advogado Guilherme Gonçalves, que defende Freitas, houve uma série de irregularidades no processo que resultou na cassação. "Vamos impetrar um mandado de segurança pela anulação da sessão", afirmou.

O vereador Renato Freitas (PT) também acredita que a Justiça irá comprovar as ilegalidades. Em nota, ele afirma sua cassação é resultado de um "processo que é viciado", alegou. "Reafirmo minha confiança no sistema judiciário que certamente reconhecerá a flagrante ilegalidade desse processo que é viciado pela perseguição política e pelo racismo", comentou.

A ação de Renato, porém, não teve apoio integral do principal líder do seu partido. O ex-presidente Luis Inácio lula da Silva, chegou a criticá-lo durante uma entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, em fevereiro deste ano. Na época, sugeriu um pedido de desculpas por parte do vereador. "E se ele está errado, ele precisa humildemente entender que a palavra desculpa não é uma palavra que diminui a pessoa", disse Lula.

Nesta quarta-feira (11), a Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) abriu uma sindicância para apurar a autoria e a materialidade da mensagem eletrônica direcionada ao vereador Renato Freitas (PT) com ataques racistas.

Enviado no dia 9 de maio, às 13h17, o e-mail tem como remetente Sidnei Toaldo (Patriota), que nega a autoria e registrou Boletim de Ocorrência no Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) da Polícia Civil.

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Em tom persecutório, a mensagem eletrônica se referia ao Processo Ético Disciplinar 1/2022, que seria objeto de deliberação no dia seguinte pelo Conselho de Ética, resultando na submissão ao plenário da cassação do mandato de Freitas por manifestação política no interior de templo religioso.

Com ofensas racistas, do tipo “volta para a senzala” e “vamos branquear Curitiba”, somadas a outras, de cunho político-partidário, o e-mail também fazia ameaças a Carol Dartora (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania).

Investigação

A sindicância terá prazo de 30 dias úteis para concluir a investigação interna sobre o uso indevido do e-mail institucional.

“Os fatos noticiados são graves e podem significar cometimento de infração ético-disciplinar ou de procedimento incompatível com o decoro parlamentar por parte de vereadores em exercício. Por isso, achamos melhor abrir esta investigação interna, que não compromete de maneira alguma a apuração criminal ou cível”, justificou Amália Tortato (Novo).

Na sessão plenária do dia 10, dirigindo-se a todos os vereadores e à sociedade, o presidente da CMC, Tico Kuzma (Pros), classificou como “inaceitável” e “criminoso” o uso indevido do e-mail institucional do Legislativo para ataques racistas aos vereadores da capital do Paraná.

“Deixo a minha solidariedade ao vereador Renato, ao vereador Herivelto e à vereadora Carol Dartora pelo conteúdo do e-mail. Esta Casa fará de tudo para apurar os fatos e já estamos tomando providências”, garantiu Kuzma.

O presidente da CMC informou que também recebeu manifestação do vereador Renato Freitas denunciando o recebimento do e-mail e outra, de Sidnei Toaldo, negando com veemência a autoria da mensagem e prometendo lavrar Boletim de Ocorrência do ocorrido.

“A CMC disponibilizará todas as informações necessárias às autoridades para a apuração do ocorrido, com o fim de proteger a segurança de dados de todos os usuários desta Casa”, asseverou Tico Kuzma.

Renato Freitas é alvo de processo que pede cassação de seu mandato

Na última terça-feira (10), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) decidiu pela cassação do mandato parlamentar de Renato Freitas (PT).

O voto do relator, Sidnei Toaldo (Patriota), indicou a cassação do mandato do parlamentar, por entender que Freitas, no dia 5 de fevereiro, liderou um ato contra o racismo, do lado de fora da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que terminou com a entrada dos manifestantes no templo religioso. Para Toaldo, Freitas abusou do direito de manifestação, perturbou o culto e realizou ato político dentro do templo.

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Agora a defesa tem prazo de cinco dias úteis para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se a CCJ não alterar a decisão do Conselho de Ética, o Legislativo tem prazo de três sessões para marcar a sessão de julgamento do vereador Renato Freitas (PT).

Submetida ao plenário, é preciso que a maioria absoluta dos parlamentares - 20 dos 38 vereadores - concorde com a cassação para ela ser efetivada.

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Candidato a deputado estadual pelo PT no Paraná, o advogado Renato Freitas foi atingido por tiros de balas de borracha enquanto fazia panfletagem na noite desse domingo (9), em Curitiba. Os disparos, segundo nota do PT do Paraná, foram efetuados pela Guarda Municipal (GM) da cidade. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Renato reclamando dos disparos, dizendo que foi abordado com truculência e sendo levado no carro da guarda.

De acordo com informações publicadas às 2h45 da madrugada na página oficial do candidato no Facebook, o petista “foi atendido no Hospital Cajuru, seu quadro de saúde é estável, fora de risco de vida. Em seguida, foi encaminhado à Central de Flagrantes da capital. Nesse momento, já foi liberado”.

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Não há detalhes sobre o motivo da ação dos guardas. O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura de Curitiba, mas até o fechamento desta matéria não houve respostas quanto ao que teria motivado a ação. 

Na nota, a direção do PT paranaense alega que além de Renato a candidata a deputada estadual Edna Dantas foi agredida no último dia 7, durante o desfile cívico, ao realizar uma manifestação pedindo a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Nos dois casos, a única explicação para a perseguição é que ambos são negros, do PT e dos movimentos sociais. O que estamos vendo é uma assustadora onda crescente de violência e perseguição a quem se manifesta e luta a favor dos oprimidos. Não houve nenhuma preocupação com os ônibus da Caravana do Presidente Lula que foram alvejados, estamos há seis meses sem saber quem matou Marielle e ainda o judiciário determina que não podemos nos manifestar em apoio a Lula”, argumenta o texto assinado pela presidente estadual, Florisvaldo Fier, mais conhecido como Dr. Rosinha. 

“Estive hoje acompanhando, logo que soube, o desenrolar da prisão arbitrária do Renato. Como estarei solicitando desde já apuração sobre desvio de função policial em ambos os casos”, completa. 

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