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Nesta quinta-feira (31), especialistas internacionais participarão de uma conferência que irá debater e apresentar questões sobre a situação climática em todo o planeta. O evento Pernambuco no Clima 2013 acontece no Teatro Luiz Mendonça, no parque Dona Lindu, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

No mesmo dia também será lançado o projeto Noronha Carbono Zero, que visa tornar o arquipélago de Fernando de Noronha o primeiro território carbono-neutro do Brasil, reduzir ou compensar na ilha todas as emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), de forma direta e indireta. No arquipélago pernambucano, escolhido para ser o primeiro distrito com carbono zero do país, serão testadas iniciativas que englobam desde o descarte do lixo até mudanças na matriz energética.

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Entre os destaques estão a apresentação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da ilha de Fernando de Noronha e do seu Plano de Neutralização, a apresentação dos projetos de energia solar, eólica, veículos elétricos, redes inteligentes de energia (smart grid), tratamento de resíduos e reflorestamento vinculados à estratégia de neutralização das emissões da ilha e a apresentação de projetos para a região do semiárido pernambucano.

No encontro, participarão especialistas de renome mundial como o secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luís Pinguelli Rosa, a vice-presidente do IPCC, Suzana Kahn, o representante da ONU/PNUD Jorge Chediek, além do líder dos verdes no Parlamento Europeu, Daniel Cohn-Bendit. No sábado (2), o evento acontecerá na ilha de Fernando de Noronha. 

Faltando menos de um dia para a abertura oficial da Rio + 20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, Pernambuco se prepara para aterrissar no Rio de Janeiro. O Estado terá um estande na Conferência e ainda participará de cinco eventos de destaque, paralelos a Rio + 20. A agenda pernambucana inclui ainda palestras relacionadas à sustentabilidade, além da presença garantida na abertura do Rio Clima.

O estande, de 100 metros quadrados, erguidos apenas com material sustentável, será inaugurado nesta quarta-feira (13), às 16h. O espaço, localizado no Parque dos Atletas, um dos pavilhões da Rio + 20, reunirá informações sobre projetos e ações das várias secretarias estaduais dedicados à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável. O estande terá programação diária de palestras e encontros com empreendedores nacionais e internacionais e as equipes das secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Desenvolvimento Econômico (SDEC).

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O Gerente Geral de Desenvolvimento Sustentável da Semas, Carlos André Cavalcanti, avalia a participação de Pernambuco na Rio + 20 como uma grande janela de oportunidade. “Nesta conferência, o Estado poderá ser bastante demandado em relação a parcerias, voltadas para a economia verde, com outros países e governos nacionais”, afirmou.

Rio Clima – O evento com representantes de 20 países teve encontro internacional preparatório no Recife em Abril, o “Pernambuco no Clima”. Neste encontro será produzido um documento com metas ousadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e evitar que o aquecimento global ultrapasse 2 graus centígrados até o fim do século, mantendo o limite de 450 partes por milhão de partículas GEE na atmosfera.

Confira a programação de eventos paralelos que Pernambuco irá participar na Rio + 20:

13/6 – Quarta-feira

16h - Inauguração do espaço de Pernambuco no Parque dos Atletas (em frente ao Riocentro) e apresentação à imprensa do Programa PE Sustentável.

14/6 – Quinta-feira

9h30 – Abertura do Rio Clima

Após a cerimônia de abertura, o governador Eduardo Campos fará a palestra "Água e Sustentabilidade no contexto de Mudanças Climáticas".

15/6 – Sexta-feira

14h – Auditório Master do Parque dos Atletas – Palestra do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Sérgio Xavier.

17/6 – Domingo

15h – Auditório do Parque dos Atletas – Palestra do presidente de Suape, Frederico Amâncio.

20/6 – Quarta-feira

11h – Auditório do Parque dos Atletas – Palestra do Secretario de Planejamento e Gestão do Estado de Pernambuco, Alexandre Rebelo.

Nesta data, o governador Eduardo Campos irá participar da cerimônia oficial de abertura da Rio+20.

Confira a programação completa dos eventos paralelos a Rio + 20 no site Agenda Total.

A rede de internet banda larga Wi-Fi que estará em uso na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que acontece de 13 a 22 de junho no Riocentro, no Rio,  terá capacidade para conectar simultanemente 67 mil usuários. O sistema é operado pela OI, que fechou  contrato com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) referentes a serviços de comunicação e TI do evento. Segundo a empresa, a internet oferecida no serviço trata-se da maior rede sem fio já instalada no país. No acesso fixo, serão 1.800 pontos cabeados prontos para o acesso à internet.

Também é responsabilidade da Oi fornecer salas para a transmissão em videoconferências e infraestrutura em informática como suporte, help desk, servidores de computação em nuvem e uma solução de segurança da informação customizada para o evento. Em relação a segurança, a empresa montará um centro de operações no Riocentro, além de operar um centro de gerenciamente via rede em Botafogo (Zona sul do Rio) e uma central em São Paulo. Instalações que receberão a visita do ministro das Comunicações Paulo Bernardo nessa segunda (4).

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A partir de amanhã o Riocentro se torna território da ONU, com a entrada controlada por meio de credenciamento prévio da instituição.

A Oi tem a expectativa de atender um público de 50 mil pessoas no Riocentro e de 150 mil pessoas nas estruturas da sociedade civil: Parque dos Atletas, Arena da Barra, Píer Mauá, Galpão da Cidadania e o Aterro do Flamengo. Nesses lugares, o evento se inicia no dia 13, com discussões, debates, palestras e exposições. Só para cumprir esses serviços a empresa destacou 500 empregados.

Além disso, a empresa também se responsabilizará pelo fornecimento de tráfego de voz fixa e móvel, computadores, celularres e tablets para os organizadores do Rio+20.  Haverão também 160 totens disponibilizados pela empresa, conectados à internet, com informações atualizadas sobre o evento, em hotéis da orla carioca e nos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim (Galeão).

O município de Caruaru, no Agreste de pernambucano, realizará nesta sábado (28) a instalação do Comitê Facilitador de Pernambuco, visando o Encontro de Cúpula dos Povos de Caruaru, que acontecerá paralelamente ao Rio + 20, em junho, na cidade do Rio de Janeiro. O evento acontece na sede do Movimento das Trabalhadoras Rurais, no bairro Agamenon Magalhães, às 13h.

A secretária especial da Mulher do Recife, Rejane Pereira, irá compor a mesa de abertura do evento como representante da gestão do prefeito João da Costa. O evento é uma realização da Marcha Mundial de Mulher e do Movimento de Trabalhadoras Rurais.

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O estado de Pernambuco começou a discutir, na tarde da última sexta-feira (13), os rumos para minimizar os impactos ambientais do planeta. O evento foi preparatório do Rio Climate Challenge, Rio Clima (RCC), evento paralelo a Rio+20. A proposta do "Pernambuco no Clima" é estabelecer metodologias e propor uma agenda de trabalho do RCC.

O Governador Eduardo Campos abriu o encontro preparatório, que reuniu até domingo (15) o ex-ministro Gilberto Gil, líderes das subcomissões Rio + 20, líderes da Câmara dos Deputados e do Senado, além de especialistas internacionais e nacionais. O evento serviu para a elaboração de um documento propondo alternativas para o controle do gás carbônico na atmosfera, que será apresentado na conferência em junho, no Rio de Janeiro.

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A Conferência de Desenvolvimento das Nações Unidas foi mencionada pela presidente da Rpública, Dilma Rousseff, no encontro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que ocorreu nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto. Um dos pontos tocados por Dilma na reunião foi a defesa da produção de energia hidrelétrica, posição esta que será levada para a conferência.

A presidente alertou para a falta de reservatórios nas hidrelétricas brasileiras, razão que, segundo ela, poderá “demandar um reforço da matriz eólica”, declarando na conferência de junho, o Brasil irá precisar “propor um novo paradigma de crescimento”.

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Enquanto assumiu a pasta de Minas e Energia, Dilma disse que chegou a "medir o vento". "Não existe possibilidade de se estocar o vento. Não sei se você sabe, mas não venta 24 horas por dia nem nos 365 dias do ano", pontuou no Fórum.

Representantes de organizações da sociedade civil criticaram, nesta terça-feira, em entrevista na sede das Nações Unidas, em Nova York, a retirada do tema dos direitos humanos da agenda da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável que será realizada em junho. Uma carta foi endereçada ao secretário-geral da Rio+20, o chinês Sha Zukang, expressando preocupação com "uma situação que ameaça gravemente os direitos de todas as pessoas e compromete a relevância das Nações Unidas".

"Surpreendentemente, estamos testemunhando uma tentativa de certos países de enfraquecer, limitar ou mesmo eliminar quase todas as referências a compromissos relacionados aos direitos humanos e a princípios de equidade do texto `O Futuro que Queremos', cuja versão final será o resultado da Rio+20", prossegue o texto.

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A antropóloga Iara Pietricovsky, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), está acompanhando as discussões na ONU sobre o esboço das propostas. Para ela, a minuta que sucederá o chamado Rascunho Zero "virou um documento Frankenstein, com quase 200 páginas e cheio de colchetes (símbolo usado para indicar discordância)". Iara afirma que a falta de consenso poderá resultar em um retrocesso na Rio+20.

"Os países ricos não querem se comprometer com nada. Existe uma pressão forte dos EUA. Tudo o que se refere a afirmação de direitos e princípios acordados desde a Rio-92 poderá ser deletado", afirma a antropóloga, que acompanha as conferências da ONU desde 1992. "Estamos horrorizados e em choque com o que está acontecendo", afirmou Sascha Gabizon, da ONG Women in Europe for a Common Future, que participou da entrevista na sede das Nações Unidas com Tim Gore, da ONG Oxfam Internacional; Nathalie Rey, do Greenpeace Internacional; Anabella Rosembeg, da Confederação Internacional da União Sindical; e Anil Naidoo, da ONG Council of Canadians.

Iara disse que o Vaticano está pressionando para que tudo o que tenha a ver com direitos da mulher seja retirado do documento que será discutido na Rio+20. Segundo Anil Naidoo, a carta foi apoiada por mais de 500 organizações de 67 países. "Os direitos humanos precisam ser levados em conta se a Rio+20 quiser produzir um documento final legítimo com impactos positivos que todos nós esperamos", afirmou o representante da ONG `Council of Canadians'. Segundo Iara, está se configurando um "caso clássico em que um não acordo é melhor que um mau acordo".

O texto encaminhado a Zukang lembra que "das cinzas da Segunda Guerra Mundial, a humanidade se reuniu para erguer instituições com o objetivo de construir a paz e prosperidade para todos, evitando mais sofrimento e destruição". "A Declaração Universal dos Direitos Humanos espelha essa vontade coletiva, e a Organização das Nações Unidas foi criada para torná-lo realidade. De forma alarmante, essa instituição está agora sendo usada como plataforma para atacar os mesmos direitos que deve proteger, deixando as pessoas sem defesa e colocando a relevância da ONU em jogo".

Na carta, foram lembradas a ausência de referências ao direito à alimentação e nutrição adequadas, ao direito à água potável e limpa e ao saneamento básico, entre outros pontos: "Muitos Estados-membros estão se opondo a um texto que de fato leve os governos a se comprometerem com aquilo que dizem apoiar e com a promoção dos direitos humanos. Isto inclui compromissos dos Estados relacionados a questões financeiras, tecnológicas e outros meios de implementação de iniciativas relacionadas ao desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento".

Por outro lado, prossegue o texto, "há fortes esforços relacionados ao fortalecimento dos investimentos do setor privado e de iniciativas para preencher a lacuna deixada pelo setor público". "Isso leva ao risco da privatização dos bens comuns - como a água - e ameaça o acesso a tais bens, que são fundamentais à garantia dos direitos de todos os cidadãos".

A Conferência Rio+ 20, que acontecerá de 20 a 22 de junho próximo, no Rio de Janeiro, será um espaço para o Brasil mostrar ao mundo sua experiência de crescimento sustentado, afirmou nesta segunda-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante a reunião ministerial, no Palácio do Planalto, convocada para a apresentação das linhas gerais do governo para o presente ano.

Ela explicou que antes mesmo do início do encontro, já haverá grande presença de autoridades estrangeiras no Brasil. "Nós teremos, de 13 a 22 de junho, todos os holofotes do planeta, em termos de desenvolvimento sustentável, olhando para o Brasil. Portanto, não é uma conferência stricto sensu de meio ambiente. É uma conferência sobre desenvolvimento sustentável".

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Segundo a Ministra, a percepção externa é que o Brasil é um país líder nesse tema. "A síntese e a imagem que a gente quer consolidar, pós-conferência, é um país que cresce, inclui e conserva. E essa é a percepção que está internacionalmente em torno do Brasil, também consolidado por uma sociedade democrática, transparente e com um governo que procura adotar o paradigma do desenvolvimento sustentável como uma referência para a sua tomada de decisão em políticas públicas".

Segundo Izabella, a preparação da Conferência é resultado de uma parceria com vários ministérios, como o das Relações Exteriores, que exerce a Secretaria Executiva; da Justiça e da Defesa, que cuidam das questões de segurança; da Secretaria de Comunicação Social; da Secretaria Geral, que coordena a mobilização social; e da Casa Civil, coordena todo o processo. "A ideia é que a partir de agora a gente tenha o engajamento de todo o governo", afirmou.

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