Tópicos | rodízio de alunos

O Governo do Estado de Pernambuco divulgou, nessa quarta-feira (15), um Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais. De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres. 

Para combater a Covid-19, as regras previstas no protocolo determinam o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento mínimo de 1,5m entre os alunos, professores e funcionários de estabelecimentos de educação, mas a redução do quantitativo de estudantes e adoção de rodízio ou ensino híbrido não serão obrigatórias. Segundo Fred, a aplicação dessas medidas dependerá, na verdade, das condições físicas do espaço e do quantitativo de estudantes da unidade de ensino para garantir o distanciamento necessário. 

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“Nosso objetivo é garantir esse distanciamento de 1,5m, o que poderá implicar, em diversas instituições, na redução da quantidade de estudantes, porque o número de estudantes vai ser determinado pelo tamanho da sala de aula, que poderá implicar numa redução do número de estudantes diariamente nas escolas e também em algumas instituições na implantação de um sistema de rodízio, para que todos possam ter acesso também às atividades presenciais”, explicou o secretário.

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Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (24), o secretário estadual de Educação Rossieli Soares anunciou que as escolas de São Paulo terão, em um cenário futuro de reabertura, um processo gradual que envolverá, entre outras medidas, o rodízio de estudantes. Em sua fala, ele também destacou que o processo será pautado por orientações científicas do Centro de Contingência da Covid-19 e observando as experiências de outros países. 

“Sempre observando por regiões específicas quando houver determinado tipo de liberação. O primeiro grau, atendimento restrito às mães trabalhadoras", disse o secretário, explicando que o retorno às aulas obedecerá diversos critérios, como localização, reabertura de comércio e faixa de ensino.

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Para os demais níveis, Rossieli afirmou que o retorno também terá que ser gradual e alternando os alunos de cada turma em sala de aula ou em casa, devido à necessidade de observar outros critérios de segurança, como o distanciamento e a higiene no ambiente escolar durante o período de reabertura gradual. Rossieli Soares lembra, ainda, que a última palavra sobre a liberação da retomada das aulas não caberá ao Governo de São Paulo, mas a cada prefeitura com atenção às recomendações das autoridades sanitárias.

“A decisão final da liberação caberá ainda às autoridades municipais, especialmente às prefeituras e secretarias municipais de educação, ouvindo também as secretarias municipais de saúde, porque a educação infantil é com eles. Para ensino fundamental, médio e superior, estamos trabalhando em forma de rodízios. Em uma possível liberação. Retorno em julho para regiões específicas e gradual. Não retornaremos com todos no mesmo dia. Numa sala de aula com 35 estudantes, não será possível manter 1.5 metro de distância”, disse o secretário. 

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