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A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram nesta quarta-feira (2) uma operação conjunta para desarticular um grupo criminoso envolvido com a venda de drogas ilícitas e com roubo e receptação de cargas. O objetivo dos agentes é cumprir 15 mandados de prisão preventiva e, até o fim da manhã, dez pessoas tinham sido presas.

O grupo, que atua na região da Pavuna, Costa Barros, Jardim América Barros Filho e adjacências, na zona norte do Rio de Janeiro, também é acusado da comercialização de bebida alcoólica adulterada, porte de arma de uso restrito, comércio ilegal de arma de fogo e corrupção ativa.

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De acordo com o Ministério Público, as investigações tiveram origem nas informações contidas em caderno de anotações da quadrilha, apreendido durante uma operação da Polícia Militar no Complexo de Favelas do Chapadão, em Costa Barros, no ano de 2017.

Ainda segundo as apurações, os criminosos praticavam o roubo de cargas como forma de conseguir dinheiro para financiar a compra de armas e drogas, e em apenas seis ações teriam roubado carregamentos no valor de cerca de R$ 850 mil.

Ainda de acordo com o MP, outra prática da quadrilha era a corrupção de policiais militares através do pagamento de propina, para que os agentes deixassem de reprimir as atividades criminosas praticadas pelo bando.

A Polícia Civil cumpre 25 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão contra uma quadrilha especializada em roubo de cargas no estado de São Paulo. A operação envolveu aproximadamente 120 policiais em cidades do ABC, da Baixada Santista e de Cabreúva e Sorocaba. Oito pessoas foram presas até o momento.

De acordo com as investigações, a quadrilha atuava desde 2016 e roubava polietileno, material derivado do petróleo e usado na fabricação de artigos de plástico e combustíveis, além de bobinas de aço e de cobre. O valor arrecado variava entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões por mês.

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Os criminosos mantinham galpões com empilhadeiras para transferir a carga roubada e bloqueadores para impedir o funcionamento de rastreadores de caminhões. A quadrilha ainda contava com câmeras para alertar sobre a chegada da polícia.

Em Mauá, no ABC, os policiais encontraram dois galpões que os criminosos usavam para esconder as mercadorias.  Segundo as investigações, estão envolvidos no crime até empresários que compravam o material roubado com notas fiscais falsas.

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (23) a operação 'Stop Car', que investiga os crimes de roubo de carga, receptação e tráfico de drogas no sertão pernambucano. 

Seis mandados de prisão e 17 de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Petrolina, Salgueiro e Ouricuri. A investigação, presidida pelos delegados Magno Neves e Daniel Moreira, foi realizada pela 214ª Delegacia de Polícia da 26ª Delegacia Seccional de Petrolina, da Diretoria Integrada do Interior 2, com assessoria da DINTEL - Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco.

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De acordo com a corporação, 150 policiais civis e militares participam da operação. Os presos e os materiais apreendidos serão encaminhados para a 26ª Delegacia Seccional de Petrolina/Diretoria Integrada do Interior. Detalhes da investigação devem ser divulgados no fim da manhã desta quarta-feira, em Petrolina. 

A Polícia Civil do 7° Distrito Policial e Núcleo de Roubo de Cargas de Guarulhos realizou uma ação para desmontar uma quadrilha que estaria praticando o roubo de cargas no município e em São Paulo.

Segundo a polícia, 12 pessoas foram presas e foram apreendidas duas armas de fogo, munições, drogas, inibidores de sinal, roupas e bonés da Polícia Civil, veículos de luxo com dispositivos sonoros e de luzes, uma moto esportiva, um caminhão e R$ 9,600.

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A investigação contou também com interceptações telefônicas e o apoio de 66 equipes da polícia, além do apoio do Serviço Aerotático (SAT) com ações espalhadas em Guarulhos e na capital paulista.

O governo editou o Decreto 8.614, que regulamenta lei complementar para instituir a Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas para disciplinar a implantação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. O decreto está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23.

Segundo o texto, o objetivo da política de repressão é estabelecer os planos, os programas e as estratégias de ações voltados para a repressão a furto e roubo de veículos e cargas em todo o País; promover a capacitação e articular a atuação dos órgãos e das entidades federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal com competências pertinentes ao objeto da Lei Complementar nº 121, de 2006; promover a integração e incentivar as ações de prevenção, de fiscalização e de repressão dos crimes de furto e roubo de veículos e cargas pelos órgãos de segurança e fazendários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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A lei prevê incentivo a formação e ao aperfeiçoamento do pessoal civil e militar empregado na área de trânsito e segurança pública, nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal, no tocante à prevenção, à fiscalização e à repressão aos crimes de furto e roubo de veículos e cargas. O texto também propõe alterações, na legislação penal e de trânsito, com vistas à redução dos índices de furto e roubo de veículos e cargas; promover a implantação, a integração, a modernização e a adequação tecnológica dos sistemas de monitoramento veicular dos equipamentos e dos procedimentos empregados, com vistas à unificação de dados de interesse nas atividades de prevenção, de fiscalização e de repressão ao furto e roubo de veículos e cargas.

Campanhas

Deverão ser desenvolvidas campanhas de esclarecimento e de orientação aos transportadores e proprietários de veículos e cargas, quanto à segurança pessoal e, em particular, à segurança da operação de Transporte.

Treze pessoas foram presas nesta sexta-feira (21) pela Polícia Federal no Rio e em quatro municípios da Região Metropolitana acusadas de integrar uma quadrilha especializada em roubo de cargas que movimentava cerca de R$ 500 mil por mês. Às 18 horas desta sexta, uma pessoa (a 14ª acusada) continuava foragida.

Segundo a Polícia Federal, os ladrões rastreavam caminhões que transportavam produtos do interesse da quadrilha e interceptavam os veículos, principalmente em rodovias. Fortemente armado, o bando rendia o motorista e normalmente o mantinha refém enquanto investigava a carga. Quando confirmavam se tratar de produtos de seu interesse, os bandidos fugiam com o veículo e a carga. Houve casos em que a carga não correspondeu à expectativa do grupo, que então libertou o motorista e permitiu que ele seguisse com os produtos. As cargas roubadas eram armazenadas em um imóvel alugado.

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A PF identificou empresários que comercializam automóveis na Região Metropolitana do Rio e que ajudavam os ladrões, oferecendo os carros usados para os crimes. Outros empresários, em conluio com os ladrões, compravam as mercadorias roubadas, pagando valor inferior, e as revendiam em seus estabelecimentos comerciais. Entre os presos não há empresários, mas apenas responsáveis pelos roubos. Eles vão responder por associação criminosa e roubo qualificado. Os empresários que compravam os produtos roubados vão responder por associação criminosa e receptação.

A quadrilha roubou cargas de roupas, chocolates, bebidas, autopeças e produtos farmacêuticos, entre outros. Todos eram produtos bastante consumidos, o que facilitava sua venda.

A operação da PF, chamada Roubo e Venda, foi realizada no Rio, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo e Mesquita, e teve apoio da Secretaria Estadual de Fazenda e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Rio.

A Polícia prendeu, no bairro do Curado I, na Zona Oeste do Recife, um suspeito de assalto a veículos de carga na BR-232. Thiago Ricardo Resh Gomes, de 19 anos, fazia parte de uma quadrilha desarticulada no dia 22 de agosto de 2014 e estava sendo procurado desde então.

O suspeito foi encontrado consumindo droga em um apartamento junto com mais três amigos na tarde da segunda-feira (3). Através de denúncias, a polícia descobriu que o grupo arremessou uma arma pela janela minutos antes da abordagem. 

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A quadrilha da qual Thiago Ricardo faz parte foi detida no dia 22 enquanto perseguia um caminhão de carga na BR-232, nas proximidades do Atacadão. No dia anterior, os assaltantes já tinham abordado outro veículo na rodovia. De acordo com a polícia, Thiago participou das ações, mas conseguiu fugir da prisão na data. O bando é acusado de cinco assaltos em apenas 15 dias. 

O delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivaldo Pereira, ainda investiga Thiago por mais dois crimes: homicídio consumado no dia 19 de abril deste ano no bairro de Coqueiral, na Zona Oeste do Recife; e um homicídio tentado no dia 6 de julho, também em Coqueiral.  “A motivação seria o tráfico de drogas. Essas vítimas deviam estar devendo”, explica o delegado. Inclusive, o roubo de cargas executado pela quadrilha servia para investir no tráfico, com a compra de armas e da própria droga. “Eles logo davam fim aos veículos”, conclui Ivaldo.

Thiago vai responder pelos roubos de cargas e homicídios. Ele já foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). A polícia ainda investiga a participação de mais quatro a cinco indivíduos na quadrilha. As pessoas que estavam com ele no apartamento foram ouvidas e liberadas. 

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) do Rio de Janeiro prenderam, na manhã deste sábado, seis integrantes de um quadrilha especializada em roubos de cargas. O grupo foi interceptado pelos agentes quando se preparava para roubar uma unidade da cervejaria Ambev, no bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade.

Os agentes monitoravam há cerca de dois meses os integrantes do bando e, por volta das 8 horas, conseguiram abordar os criminosos, que estavam em três carros. Segundo a polícia civil os bandidos não reagiram à voz de prisão.

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O líder da quadrilha, que também foi preso, é apontado pela polícia como um dos maiores ladrões de cargas do Rio. Com eles foram apreendidos dois revólveres e uma pistola. Todos foram encaminhados para a sede da delegacia especializada.

Uma quadrilha de roubo de cargas que agia em rodovias de Minas Gerais, São Paulo e Goiás foi desbaratada nesta quarta-feira durante operação da Polícia Federal. Segundo a PF, além de roubar a carga, os acusados "sequestravam" os caminhões e exigiam "resgate" para devolver os veículos aos proprietários. As investigações mostram que em menos de um ano o golpe rendeu cerca de R$ 2,5 milhões ao grupo.

A operação foi desencadeada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, São Gotardo, na região do Alto Paranaíba (MG) e em Goiânia (GO) para a execução de três mandados de prisão, cinco de busca e apreensão e outros três de condução coercitiva. Até a tarde desta quarta-feira, apenas o suspeito que mora em Uberlândia havia sido encontrado.

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De acordo com a PF, ele era o responsável por fazer contatos com os proprietários dos veículos atacados. Os motoristas e os caminhões eram mantidos pelos criminosos até que fosse pago o resgate. Dependendo dos valores pagos pelas empresas ou donos dos caminhões, os criminosos devolviam apenas o cavalo mecânico ou a carreta, mas as cargas eram sempre roubadas.

A apuração da polícia revelou que a ousadia da quadrilha era tanta que o grupo aceitava os pagamentos até por meio de depósitos bancários. Os suspeitos teriam praticado pelo menos oito crimes do tipo desde meados do ano passado e a PF ainda investiga a participação de outras pessoas nos roubos e na receptação das cargas. Os acusados vão ser indiciados por roubo de cargas e veículos, extorsão, formação de quadrilha e estelionato.

Nove empresários acusados de comandar uma quadrilha de roubo de cargas foram presos nesta quinta-feira (26) durante uma operação realizada pela Polícia Civil mineira no sul do Estado. Segundo a polícia, o grupo usava o dinheiro obtido com o crime para financiar um esquema de agiotagem nos municípios de Pouso Alegre, Borba da Mata, Ibitiúra e Andradas e São Sebastião do Paraíso.

A operação foi desencadeada para cumprir 11 mandados de prisão expedidos pela comarca de Borba da Mata. Até a tarde desta quinta-feira, segundo a polícia, dois suspeitos permaneciam foragidos. De acordo com um dos agentes envolvidos na operação, parte dos acusados já tinha passagem também por envolvimento com roubos de cargas. Com os suspeitos, os policiais apreenderam grande quantidade de cheques de altos valores e notas promissórias, além de veículos e armas.

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Segundo o delegado Artur Ribeiro Silva, os suspeitos atuavam "não só em Borba da Mata, mas também em toda região sul de Minas e no Estado de São Paulo com envolvimento em roubo de cargas, de veículos e de defensivos agrícolas". Sem revelar os nomes dos suspeitos, o delegado contou que são todos pessoas "estabelecidas e conhecidas" na região. O grupo foi autuado em flagrante em Andradas e encaminhado para ser apresentado à Justiça em Borba da Mata.

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