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Ceará no Castelão e Palmeiras no Allianz Parque são os desafios que o Santos vai ter de superar para voltar a vencer e se aproximar da zona de classificação da Libertadores. No entanto, o técnico Lisca acredita na maturidade da equipe nessas duas partidas para tentar reverter o quadro de pressão que se instalou no clube com a derrota para o Goiás.

"Esses dois jogos são uma oportunidade de mudar essa história. Recentemente ganhamos do Coritiba e empatamos o outro jogo com o Cuiabá. Temos de nos mobilizar e pensar em um jogo de cada vez. Primeiro o Ceará", afirmou o treinador.

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O histórico do Santos no Brasileiro tem mostrado uma equipe frágil quando atua fora de casa. A equipe santista venceu apenas dois duelos. O Ceará, próximo adversário, vem de uma sequência de resultados complicada. Nos últimos cinco jogos, empatou quatro vezes e sofreu ainda uma derrota.

"O campeonato está afunilando e faltam poucas rodadas. Acredito que o nosso time pode se recuperar logo e temos que nos recuperar o mais rápido possível. Temos que provar para nós mesmos que somos capazes de ganhar pontos fora. Assim como o Goiás veio aqui e nos venceu, podemos ir contra qualquer adversário e buscar a vitória", comentou.

Depois do clássico contra o Palmeiras, o Santos recebe a visita do Athletico-PR e na sequência viaja até Porto Alegre a fim de enfrentar o Internacional. Com 34 pontos, o Santos ocupa a décima colocação no Brasileiro.

As vaias recebidas da torcida do Santos após a derrota para o Goiás, por 2 a 1, nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, diante do Goiás, não afetaram o comportamento do técnico Lisca, que minimizou as críticas e apontou sua equipe eficiente, mas não eficaz.

"Críticas são normais, quando perdemos em casa. Representamos o Santos, um clube grande e a responsabilidade é de todos. Criamos muitas oportunidades, pressionamos, fomos eficientes porque criamos chances, mas não fomos eficazes porque não concluímos com acerto", disse o treinador, em entrevista coletiva.

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Lisca não concordou com a postura do goleiro João Paulo, que assumiu a culpa pela derrota, após ser encoberto em finalização do atacante Pedro Raul, do Goiás. "O João já nos salvou em muitas partidas, é um grande goleiro e não tem nada de assumiu a culpa sozinho. Quando ganhamos, ganhamos todos. Quando perdemos, perdemos todos."

O técnico santista afirmou que não há tempo para lamentar o mau resultado. Segundo ele, os jogadores precisam se recuperar rapidamente para buscar os pontos perdidos em casa na próxima rodada, diante do Ceará, em Fortaleza, no próximo sábado. "Não tem jogo fácil no Campeonato Brasileiro, principalmente neste final, quando cada time tem seu objetivo e seu interesse. Por isso é que temos de nos recuperar o mais rápido possível."

O técnico Lisca vai aproveitar a semana de treinos para trabalhar a pontaria de seus jogadores a fim de tornar o ataque santista mais efetivo. Desde que estreou pelo clube no final de julho, no empate com o Fortaleza, o treinador viu a equipe se ajustar na defesa mas falhar na parte ofensiva. Em seis jogos sob o seu comando, o Santos marcou apenas cinco gols.

A falta de gols tem relação direta com o aproveitamento do novo comandante santista. Desde que assumiu o time, ele obteve um vitória, empatou duas vezes e sofreu duas derrotas (conquistou nove dos 18 possíveis). Atualmente, o Santos está em oitavo lugar com 34 pontos.

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Para a partida contra o Goiás, ele vai ter um reforço importante: Marcos Leonardo, que volta ao time após cumprir suspensão automática. O jogador é o artilheiro do time no Brasileiro com oito gols e principal referência do ataque. Após o empate com o Cuiabá no final de semana, ele alertou para a dificuldade que a sua equipe deve encontrar no duelo da próxima segunda-feira na Vila Belmiro.

"Peço paciência para a torcida lá na Vila.O Goiás vem fazendo um segundo turno ótimo. O Jair é um treinador muito estratégico na parte defensiva. Vamos ter que trabalhar bem para abrir o time deles e impor o nosso padrão técnico e tático", afirmou Lisca.

A ausência do jovem atacante Ângelo, que vai se apresentar à seleção brasileira sub-20 para disputar um torneio no Uruguai, aumenta a dificuldade de Lisca em ajustar o seu ataque. O meia Carlos Sánchez, com lesão na coxa, continua em tratamento e ainda deverá ficar entregue ao departamento médico.

O bom desempenho do Santos no clássico com o São Paulo animou o técnico Lisca para possíveis mudanças no esquema tático da equipe para a sequência do Campeonato Brasileiro. Na Vila Belmiro, o time da casa terminou o duelo com três zagueiros, o que agradou ao treinador.

A equipe santista iniciou o clássico com Maicon e Eduardo Bauermann na zaga. Na reta final da partida, Lisca colocou Luiz Felipe no lugar de Marcos Leonardo, reforçando a linha de defesa. Na prática, o Santos ganhou fôlego para se segurar das investidas do São Paulo e ainda passou a contar com os avanços dos laterais, que se tornaram alas.

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"Eu demorei um pouquinho para colocar os três zagueiros. Acho que poderia ter sido um pouco antes. No segundo tempo, eles ficaram com três zagueiros, dois alas. Os nossos laterais poderiam estar um pouco mais combativos, mas os nossos laterais estavam fechando bem as entradas e não quis mexer nessa situação", ponderou.

O esquema com três zagueiros vai ser alvo da atenção do treinador ao longo da semana. "Preciso treinar um pouco mais essa situação com três zagueiros, mas pretendo utilizá-la num momento de emergência, como era hoje (domingo). O Luiz (Felipe) é muito assertivo com o Maicon e o Eduardo. Eles começaram a jogar bola para a área", analisou.

A escalação do Santos com trio na zaga não é novidade recente no clube. Nas últimas temporadas, diversos treinadores testaram a formação, com resultados variados. O mais bem-sucedido foi Fábio Carille, que assumiu a equipe em setembro do ano passado, com a missão de evitar o rebaixamento e teve sucesso.

Após diversos testes, Carille chegou ao time ideal com três zagueiros. Na época, Luiz Felipe era uma das referências do setor - hoje é reserva. Ele formava o trio com Danilo e Kaiky, que já deixaram o clube.

A CBF anunciou nesta quinta-feira (18) a alteração do horário do clássico entre Santos e São Paulo, pela 23ª rodada do Brasileirão, domingo, das 18 para as 19 horas na Vila Belmiro, atendendo recomendação do Ministério Público.

Todos os ingressos para o compromisso foram vendidos antecipadamente pelo Santos e caso a mudança prejudique determinado torcedor, o Santos vai ressarcir o valor pago. O clube usou as redes sociais para comunicar a mudança, que visa garantir a segurança em dia com jogo dos quatro grandes do Estado.

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"Atenção, nação santista! A pedido da CBF, o clássico de domingo mudou de horário e agora vai ser disputado às 19h!", informou o Santos. A entidade consultou a emissora responsável pela transmissão da partida, que não se opôs com a modificação.

O Palmeiras joga no domingo, às 16 horas, no Allianz Parque, com o Flamengo. Como o jogo na Vila Belmiro só terá santistas, mas sempre há caravana partindo da capital, adiantar o começo do clássico é uma maneira de evitar encontro entre as torcidas e evitar brigas.

Como o duelo na capital termina por volta das 18 horas, possíveis encontros ao fim das partidas também ficariam praticamente descartados com o clássico encerrando 21 horas e levando em consideração, ainda, o tempo de deslocamento dos santistas até São Paulo.

Depois de sofrer a primeira derrota no comando do Santos, o técnico Lisca espera contar com um time mais forte para o clássico com o São Paulo, domingo, na Vila Belmiro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A expectativa é poder contar com Soteldo e Carbajal.

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"Vamos ver como eles vão reagir nos treinamentos durante a semana. O Soteldo dispensa comentários. Tem uma história legal no Santos. O Carbajal se encaixa no nosso esquema de jogo. Vai bem na construção das jogadas e chutes de média distância", disse o treinador.

Lisca também espera ter Luan melhor condicionado. "Ele atou hoje 15, 20 minutos, que era o que dava. É um jogador importante para atuar entre linhas."

O Santos, com a derrota para o América-MG, por 1 a 0, no domingo, caiu da nona para a décima colocação no Brasileirão. O time perdeu pela sexta vez na competição, mas acumula sete vitórias e nove empates, acumulando 30 pontos.

O técnico Lisca lamentou a primeira derrota no comando do Santos, neste domingo, no estádio Independência, diante do América-MG, por 1 a 0, em duelo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o treinador, o empate seria um resultado mais justo.

"Tivemos mais a posse de bola (61% contra 39%), mas não fomos eficazes em transformar nossas oportunidades em gol. Ao contrário do América, que praticamente aproveitou sua única chance", afirmou o comandante santista, que comentou o estilo de jogo do rival.

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"Depois do gol, a partida ficou com o América queria. O estilo de jogo deles mudou muito desde a minha época. O América hoje faz marcaçlão individual, dá a bola para o adversário e atua nos contra-ataques", disse Lisca, que terá uma semana de preparação para o clássico com o São Paulo, no próximo domingo (dia 21), na Vila Belmiro.

Com a derrota, o Santos caiu da nona para a décima colocação no Brasileirão. O time perdeu pela sexta vez na competição, mas acumula sete vitórias e nove empates, acumulando 30 pontos.

O meia-atacante Yeferson Soteldo está de volta ao Santos. Pouco mais de um ano depois de deixar o time da Vila Belmiro, o venezuelano de 25 anos foi anunciado como reforço santista nesta quinta-feira, com contrato de empréstimo junto ao Tigres, do México, válido até julho de 2023. Há opção de compra ao fim do vínculo e passe fixado.

De acordo com a nota divulgada pelo clube do litoral paulista, Soteldo vestirá a camisa 10, assim como em sua primeira passagem, entre 2019 e 2021. "A camisa 10 do Santos Futebol Clube reencontrará um velho amigo", diz o início do texto do anúncio. Antes, o mítico número eternizado por ninguém menos que Pelé estampava as costas de Ricardo Goulart, que deixou o time após uma passagem apagada, contrariando as altas expectativas criadas quando foi contratado. O retorno de Soteldo renova as esperanças dos santistas em ver mais qualidade no setor ofensivo.

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"Sabemos que o retorno do Soteldo sempre foi um enorme desejo da torcida. Todos nós sentimos muito quando ele foi embora, mas não tínhamos o que fazer naquela ocasião, pois estávamos com o Transfer Ban. Mas agora surgiu essa oportunidade de mercado e aproveitamos. Sabemos da imensa qualidade técnica dele. Estou muito feliz com esse retorno e acredito que o Soteldo possa repetir tudo que já fez com essa camisa imensa", afirmou o presidente Andres Rueda.

Revelado pelo Zamora, de seu país natal, Soteldo passou pelo chileno Huachipato antes de se transferir para a Universidad de Chile, clube no qual se destacou com boas atuações e chamou a atenção do Santos. Em janeiro de 2019, chegou à equipe paulista e conquistou a torcida com suas qualidades em campo e também em razão de seu carisma.

Na primeira passagem, Soteldo marcou 20 gols e 17 assistência em 105 jogos com a camisa alvinegra. Foi peça importante das campanhas do vice-campeonato brasileiro em 2019 e do vice da Libertadores de 2020. Meses depois, em abril de 2021, foi vendido ao Toronto, do Canadá, em negociação necessária para a diretoria santistas encerrar um transfer ban imposto pela Fifa. Após 26 jogos, seis gols e quatro gols pelo Toronto, foi para o Tigres. Lá, fez 19 partidas, com um gol e uma assistência.

Além de Soteldo, o Santos se reforçou com o meia-atacante Luan, emprestado pelo Corinthians, e com o lateral-direito Nathan, vindo do Boavista, de Portugal. Os dois já foram apresentados.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Santos com dois jogos de portões fechados na Copa do Brasil de 2023 e uma multa total de R$ 35 mil em razão da confusão protagonizada por torcedores durante a eliminação para o Corinthians na atual edição do torneio nacional, na Vila Belmiro. A decisão foi tomada em julgamento realizado na manhã desta quarta-feira, dois meses depois da partida, realizada no dia 13 de julho.

O duelo foi vencido pelo Santos, que não conseguiu avançar porque foi derrotado por 4 a 0 no jogo de ida. Ao fim da partida, mesmo com a vitória, objetos foram atirados no campo, sinalizadores acesos nas arquibancadas, bombas atiradas no gramado, torcedores invadiram o gramado e o goleiro rival Cássio sofreu agressão pelas costas. O episódio poderia render punições mais duras, como R$ 100 mil de multa e perda de dez mandos de campo.

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No fim das contas, o uso de sinalizadores rendeu multa de R$ 5 mil e o arremesso de bombas foi punido com R$ 20 mil de multa e um jogo de portão fechado. Já a punição pelas invasões foi uma multa de R$ 10 mil somada a mais uma perda de mando. As duas partidas sem torcida serão cumpridas apenas na Copa do Brasil de 2023.

Durante o julgamento, o auditor do caso, Rodrigo Raposo, pediu a condenação do clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), conforme a denúncia, por deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens, invasão de campo e lançamento de objetos. O uso de sinalizadores é enquadrado em outro artigo, o 191. Em seguida, Raposo exibiu imagens da confusão, como a agressão ao goleiro corintiano Cássio e bombas lançadas em direção ao gramado.

Após depoimento de testemunhas, o advogado do Santos, Marcelo Mendes, argumentou que o clube fez o que agiu de acordo com os protocolos para impedir situações violentas. No caso das bombas, que sequer poderiam ter entrado no estádio, Mendes afirmou que a revista foi feita pela polícia e não pelos seguranças contratados pelo Santos, o que, segundo ele, diminuiu a responsabilidade do clube quanto ao ocorrido. Também destacou que invasores foram identificados, embora não tenha sido possível identificar os responsáveis por arremessar as bombas.

A situação das bombas e da invasão foi tratada por Raposo como fatores de maior risco, por causar risco de 'dano físico considerável', mas reconheceu que é difícil identificar todos os responsáveis. Ainda assim, concluiu que o Santos falhou na prevenção. O caso dos sinalizadores foi tratado como algo que não interfere no andamento da partida.

Luan foi anunciado oficialmente, nesta sexta-feira, pelo Santos como o novo reforço para a disputa do campeonato Brasileiro. Vindo do Corinthians, o meia/atacante assinou contrato por empréstimo até o fim da temporada, com os salários (cerca de R$ 800 mil por mês) pagos pelo clube do Parque São Jorge.

"O Luan foi uma ótima oportunidade de mercado, um jogador experiente, que já foi Rei da América, campeão olímpico e foi aprovado pelo técnico Lisca. Acreditamos no potencial dele. Luan, seja bem-vindo!", afirmou o presidente do Santos, Andres Rueda.

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Apesar dos elogios do dirigente santista, Luan, de 29 anos, teve passagem apagada pelo Corinthians, contratado em 2020. São apenas três jogos do atleta em 2022, todos no Campeonato Paulista. Ele não é relacionado para partidas desde o confronto contra a Portuguesa, do Rio, pela Copa do Brasil, em abril.

Mesmo com vários desfalques ao longo do ano, o técnico Vítor Pereira preferiu utilizar garotos do que colocar Luan em campo. Com outros técnicos que passaram pelo clube, passou por situação similar. Recentemente, Luan foi retirado da lista de jogadores relacionados do clube para a sequência da Copa Libertadores.

Natural de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Luan revelado pelo Tanabi em 2012. Após passar por América-SP e Catanduvense, o meia chegou no sub-20 do Grêmio em 2013, equipe na qual ganhou notoriedade e apontado por vários anos como o melhor jogador do elenco.

Luan foi campeão da Copa do Brasil de 2016, da Libertadores de 2017, da Recopa Sul-Americana de 2018 e bicampeão gaúcho (2018 e 2019). Neste período, foi convocado para a seleção e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016. O atleta foi eleito 'Rei da América' e foi artilheiro da Libertadores em 2017.

O técnico Lisca acompanhou o Santos na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo das tribunas da Vila Belmiro. Na beira do campo, ele dirigiu o time em empates contra Fortaleza (0 a 0) e Fluminense (2 a 2). Apesar de ainda não ter vencido na nova casa, o comandante ganha elogios do experiente Maicon pelas ideias implantadas. Satisfeito com o começo do novo trabalho, o zagueiro vê evolução e promete uma equipe muito mais competitiva no segundo turno, na busca por vaga à Copa Libertadores.

O Santos ocupa apenas a nona colocação do Brasileirão, com 27 pontos, e ainda corre risco de perder o mando de campo na Vila Belmiro por julgamento no STJD na próxima semana em decorrência dos incidentes no clássico com o Corinthians. Mesmo assim, o discurso de Maicon mostra astral renovado na equipe após a troca de Fabián Bustos por Lisca.

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"Não vejo nossa equipe tão defensivamente. Lisca pegou o time como a segunda menos vazada, sem sofrer tantos gols, mas essa não é a maneira como temos trabalhado", garantiu o defensor. "Contra o Fortaleza poderíamos ter vencido facilmente. Cada jogo tem uma estratégia diferente, não adianta ir para cima do Fluminense de qualquer jeito, é uma grande equipe e você corre sério riscos de sofrer gols. Mas jogamos de igual para igual, ambos poderiam vencer e até merecemos mais no fim", disse. "A estratégia é de acordo com o adversário, estamos em um bom caminho, temos boa dinâmica, basta encaixar a parte de organização, e nos dois últimos jogos já melhoramos muito. Podemos corrigir muito mais coisas e vamos mostrar um Santos muito competitivo no segundo turno."

Lisca tem sua segunda semana livre para ajustar a equipe da maneira que gosta e vem se empenhando muito para isso. A volta a campo ocorre somente na segunda-feira, em visita ao Coritiba, e a ordem é explorar o momento delicado do oponente para voltar com a vitória do Couto Pereira.

"Nosso objetivo é buscar vaga na Libertadores e vamos fazer de tudo para conseguir o objetivo", cravou Maicon, mostrando compreensão com algumas cobranças da torcida. "Todo mundo que se acostuma com coisas boas, quando ela não acontece, acha que está ruim. Grandes equipes precisam de resultado positivo", enfatizou. "Igual comida. Você come coisa boa num dia, se acostuma e não vai gostar da ruim. Torcida tem direito de cobrar, porém discordo quando vem com violência, pois também sou torcedor."

Na visão de Maicon, a história de glórias do Santos deve servir de espelho ao time, sobretudo aos mais jovens, para a retomada de busca por grandes conquistas. "Ninguém aqui gosta do resultado negativo. Temos de nos espelhar na história do Santos, passar isso para os jovens, muitos com 17, 18, 19 anos e que não conhecem a história grande do clube. Mas não podemos viver somente das histórias do passado, temos de trabalhar para obter nossas conquistas", advertiu. "O que conquistei já é passado, tive meu legado e espero deixar meu nome escrito aqui com títulos. Não existem ídolos sem títulos. Campanha boa sem vitória não dá nada, não serve para nada."

Desde o início do Campeonato Paulista de 2022, uma cena virou rotina na Vila Belmiro. Matheus do Carmo Meira, de 25 anos, que nasceu com uma séria deficiência visual e autismo, e Eliane, de 55 anos, se sentam nas arquibancadas para acompanhar os jogos do Santos como um ritual. Sem poder enxergar, ele segue seu clube do coração por meio do rádio. Com o passar do tempo, sua mãe virou sua narradora oficial, em casa e na Vila Belmiro.

Filhos de pais tricolores - a mãe é são-paulina e o pai, Altamir, é torcedor do Fluminense -, Matheus encontrou sua paixão no Santos pela influência de uma amiga próxima à família, a quem carinhosamente chamava de "vó". "Ela sempre cantava o hino do time para o Matheus que, conforme foi crescendo, criou amor e afeto pelo Santos", relata Eliane, em entrevista ao Estadão. Hoje, tanto ela quanto o pai seguem os passos do filho na Vila Belmiro.

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Moradores de Ribeirão Pires, a família viaja sempre aos jogos do Santos, como aconteceu na segunda-feira. Após a partida entre Santos e Fluminense, que acabou empatada em 2 a 2, Matheus recebeu homenagens do clube. Torcedores do Santos ficaram emocionados com o gesto. A ação, que contou com a participação de João Paulo, goleiro do time, foi divulgada nas redes sociais do próprio clube. "Você é nosso ídolo", afirmou o garoto no vídeo publicado na internet.

"Ele (João Paulo) estava concedendo uma entrevista, quando encontrou o Matheus e veio à nossa direção, ofereceu sua camisa e conversou conosco. Foi um gesto muito bonito, fiquei muito emocionada", conta Eliane. "Ter esse reconhecimento do Santos é uma sensação indescritível por conta de toda a história de vida, nossa e do Matheus. Fico feliz por ele estar conquistando esse afeto dos torcedores e ficando mais à vontade na arquibancada."

Além de João Paulo, Ganso e William Bigode também conversaram com a família após a partida. "Foi um momento de alegria, tanto para o Matheus quanto para o seu pai. Ontem, fomos com camisas temáticas, que remetiam ao respeito e à inclusão no futebol, e esse gesto deles (Ganso e William) foi muito importante para nós", conta a mãe. Matheus até brincou com o pai que não se "manifestasse" enquanto estivesse na torcida do Santos. "Somos adversários, mas jamais inimigos."

Eliane fez questão de descrever o retorno de Matheus para casa após a partida. Eufórica, a mãe conta que o filho não escondeu a animação no carro. "Ficou muito feliz, porque o jogo foi muito bom, além dos presentes que ele recebeu. Além disso, ele ama o Santos, torce na vitória e na derrota. Sempre foi assim, desde pequeno".

INÍCIO DE MATHEUS NOS ESTÁDIOS

Por causa do autismo, Matheus não sentia necessidade de ter amigos e gostava do isolamento. O primeiro jogo do jovem nos estádios foi na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, em São Caetano. Na ocasião, ele se sentiu confortável em deixar seu quarto pelo estádio ser próximo à casa de sua avó.

No entanto, essa primeira experiência não foi das melhores. "O estádio lotou e muitas das pessoas não sabem ainda da necessidade de um deficiente visual ter visão clara e limpa do campo, para que alguém possa narrar o jogo para ele", conta. No fim, uma torcida organizada fez esforço para que Matheus e Eliane pudessem ir ao camarote do estádio, acompanhar a partida com mais tranquilidade.

Os primeiros passos, dados em janeiro, se consolidaram em uma rotina. "Ele gosta de ir à Vila Belmiro, sente necessidade, registra seus momentos na rede social antes dos jogos", diz a mãe. "Ele sabe tudo sobre o Santos e sobre jornalista. É encantador".

A paixão pelo Santos e pelo esporte - tem Pepe e Pelé como maiores ídolos - teve uma mudança profunda na personalidade de Matheus. "Nesses últimos meses, percebo uma mudança que 25 anos de terapia não provocaram nele", afirma. "Ele conversa, cumprimenta diversas pessoas, tem vários amigos na internet e não se importa com o barulho do estádio. Tudo isso só foi possível graças ao Santos", diz.

"Não se encontra muitos estudos sobre a pessoa que, além de deficiente visual, é autista. É muito difícil lidar com esses problemas porque o autista é, por si só, uma pessoa visual. É muito bom que outras mães vejam a história do Matheus, que levem seus filhos aos estádios, pois é um processo de melhora que leva tempo, mas que acontece. Foram 25 anos para eu sentir confiança em sair de casa com meu filho."

TORCEDOR DO PALMEIRAS

Nos últimos anos, outro caso semelhante ao de Matheus ganhou o noticiário. Nickollas Grecco, torcedor do Palmeiras e também deficiente visual, conta com a ajuda de sua mãe, Silvia Grecco, para narrar as partidas de seu time diretamente do Allianz Parque. Sua história, assim como a de Matheus, recebeu cobertura da imprensa e viralizou nas redes. Na época, Silvia recebeu uma premiação da Fifa, 'fan award', que reconhece gestos de torcedores ao redor do mundo. Além disso, os dois viraram tema do primeiro capítulo de uma série produzida pela Fifa, "Sheroes" - junção das palavras em inglês "she" e "heroes" -, que aborda a relação de diversas mulheres com o futebol.

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Clube novo, vida renovada? No caso do meia-atacante Ricardo Goulart parece estar difícil tirar o Santos da cabeça. Nesta terça-feira, em sua apresentação oficial no Bahia para a disputa da Série B do Brasileiro, o jogador não poupou críticas ao ex-comandante, Fábian Bustos, a quem acusa de tê-lo prejudicado na passagem pela Vila Belmiro.

Contratado como grande nome para a temporada santista, com direito a camisa 10, Ricardo Goulart jamais se firmou no Santos, indo parar na reserva e até preterido de alguns jogos. Em sua visão, tudo "culpa" do treinador argentino.

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"Infelizmente, ele (Bustos) não respeitou o meu estilo de jogo, não respeitou a minha história, quis colocar e não respeitar a minha contratação de peso que foi na temporada pelo Santos. E acabou prejudicando o meu futebol", disparou o jogador, eleito o melhor do Brasileirão de 2014 no bicampeonato do Cruzeiro.

Goulart ainda revelou que teve um papo franco com o comandante e de nada adiantou, pois foi escalado a contragosto de falso 9. "Foi uma conversa franca, na qual expliquei que jogo de meia, atrás do atacante", revelou. "Pelo estilo de jogo dele, não optava por meia e não tive oportunidade de sequência. Lá não aconteceu", enfatizou, ainda mostrando enorme mágoa com Bustos, já demitido do time paulista.

E não foi apenas esse fato que desagradou Goulart. Ele revelou outros problemas com o argentino. "Alguns meses atrás, questão jogador e treinador não fluíram como eu gostaria. E por decisão minha, optei em deixar de lado e seguir novos ares. Estou muito feliz de vestir a camisa do Bahia", garantiu. Sem, claro, dar nova cutucada no ex-clube.

"Recebi a proposta e fiquei muito interessado, muito feliz, pelo projeto que está sendo desenvolvido. Por onde eu passei, consegui consolidar meu nome e mostrar meu futebol", provocou, após frustrante passagem no Santos.

Alvo de vaias na Vila Belmiro, Paulo Henrique Ganso marcou um gol de pênalti contra o Santos na noite desta segunda-feira e comemorou gesticulando como um maestro diante de uma orquestra, da mesma maneira que fazia nos tempos em que jogava pelo time paulista. Ao fim da partida, negou que o gesto tenha sido uma provocação e ainda deu a entender que gostaria de voltar a defender o clube no qual foi revelado. Além disso, deixou o gramado vestindo a camisa alvinegra.

"Não é provocação, é um agradecimento. Fui muito feliz aqui, marquei a minha história e conquistei muitos títulos. Agradeço o carinho de todos. Ao jogar contra, o pessoal me xinga... isso é normal para jogador de futebol. Eu sei que tenho o carinho deles, eu tenho carinho pelo clube. Quem sabe um dia, mais para frente, eu possa voltar e a gente possa se reencontrar", afirmou o meia em entrevista ao canal SporTV.

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Autor do gol do empate por 2 a 2, aos 41 minutos do segundo tempo, o atacante santista Marcos Leonardo foi entrevistado ao lado de Ganso e recebeu elogios do jogador do Fluminense, antes de comentar que gostaria de jogar ao lado dele. "Ouvir palavras do Ganso me deixa muito feliz, porque assisti muito ele. Se Deus quiser, um dia ele vem para o Santos jogar, quando tem qualidade fica fácil", brincou.

Depois da conversa com Marcos Leonardo, Ganso trocou de camisa com Ângelo, outro menino da Vila, e vestiu a peça com a gola levantada, estilo muitas vezes aderido por ele, Neymar e os demais companheiros no vitorioso time que faturou o tricampeonato Paulista, uma Copa do Brasil e uma Libertadores entre 2010 e 2012.

Alguns torcedores do Fluminense, contudo, não gostaram da atitude do meio-campista. Já vestindo a camisa tricolor, ele se aproximou do setor destinado aos visitantes na Vila Belmiro e conversou com a torcida, ouvindo as reclamações e respondendo.

Depois da tempestade, a calmaria. É assim que começa a trajetória de Lisca no comando do Santos. O treinador terá uma semana livre para treinar o time e dar a sua "cara" ao grupo após superar o que chamou de "gincana" em seu jogo de estreia e também depois da saída tumultuada do Sport.

Algo raro no calendário atual do futebol brasileiro, uma longa sequência de dias de treino aguarda Lisca em seu início, de fato, comandando o time no CT Rei Pelé. A semana livre será até estendida porque o Santos só volta a campo na próxima segunda-feira, dia 1º de agosto, no encerramento da primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. O adversário será o Fluminense, na Vila Belmiro.

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A semana livre e tranquila contrasta com o que foram os últimos dias do treinador, período que chamou de "gincana". Com pouco tempo para preparar o Santos para seu jogo de estreia, ele liderou atividade em campo no CT no sábado à tarde e viajou no mesmo dia para a capital cearense para enfrentar o Fortaleza na noite de domingo.

"O Santos tem uma equipe maravilhosa, muito competente, na área da fisiologia, recuperação física, mas eu me assustei. E também com a viagem na véspera. Eu trabalhei aqui. Saímos do CT às 14h e chegamos aqui às 22h30", admite o treinador, que levou outro susto ao chegar ao hotel, cheio de hóspedes por conta de um festival de música na cidade.

"O nosso hotel estava lotado. Todo mundo de abadá. Nós chegamos para trabalhar, e os caras fazendo festa, bebendo na porta. Mas não conseguimos voo, hotel. E eu me desesperei. Minha estreia! Com toda essa dificuldade! Foi uma gincana", lembrou.

Diante da correria da logística, Lisca evitou lamentar o empate sem gols com o lanterna do campeonato. E já se mostra otimista para a sequência da temporada. "Vamos melhorar, falei com os jogadores sobre isso. Se não tivermos a capacidade de vir dois dias antes, o jogador se sacrificar um pouco. O Santos é um gigante, você tem que se preparar muito bem para a partida. Nossa vida é o Santos, temos que priorizar recuperação, logística. Isso é fundamental."

O time titular do Santos fez apenas um trabalho regenerativo nesta quinta-feira após a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, na Vila Belmiro. Mesmo sem as principais peças, Lisca não quis saber de perder tempo e já iniciou o trabalho no clube. O treinador comandou um treino em campo reduzido com os reservas e a todo tempo incentivava os jogadores pela entrega, sobretudo o meia Carlos Sanchez.

Com a suspensão de Vinícius Zanocelo, o técnico não poderá repetir a escalação diante do Fortaleza, fora de casa, no domingo. Camacho entrou diante dos cariocas no segundo tempo e tende a ser o substituto. Mas o treinador estuda outras possibilidades para a formação do meio campo. Sanchez aprimora o ritmo para tentar ser o armador tão buscado no Santos.

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No treino desta quinta-feira, a todo momento Lisca elogiava a disposição de Sanchez. "Abre espaço, abre o campo, boa Carlos, isso, Carlos", gritava com o uruguaio, satisfeito com a rápida movimentação e os toques limpos para os companheiros. Balieiro também satisfez o comandante nas atividades.

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O trabalho de marcação sob pressão é uma tendência para a visita ao Fortaleza. O Santos sonha em brigar por vaga na Libertadores e sabe que precisa melhorar muito seu retrospecto como visitante. Após emplacar três vitórias seguidas na Vila Belmiro, a ordem agora é melhorar o desempenho longe de casa.

Em oito visitas no Brasileirão, o Santos ganhou apenas do Juventude, de virada, por 2 a 1. Foram três derrotas e quatro empates, desempenho de 29,1%. Lisca chegou confiante em acabar com esses números ruins e não quer dar chances de reação ao penúltimo colocado.

O Santos oficializou a contratação do técnico Lisca nesta quarta-feira. O treinador foi anunciado no Sport, que disputa a Série B, há menos de um mês, enaltecendo o clube pernambucano, mas ficou apenas quatro partidas, o que irritou a torcida. Lisca substitui Fabian Bustos, que foi demitido no dia 7 deste mês após maus resultados.

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"Muito feliz por essa oportunidade em um gigante do futebol brasileiro. O Santos é um clube histórico e estou empolgado demais. Acredito que possamos fazer um grande trabalho", afirmou o novo técnico, que chega ao Santos junto do auxiliar técnico Márcio Hahn e do preparador físico André Volpi. Lisca inicia o trabalho nesta quinta-feira, comandando seu primeiro treino no CT Rei Pelé.

Novo técnico santista, Lisca foi muito vaiado no empate do Sport em 0 a 0 com o Vila Nova, na segunda-feira, na Ilha do Retiro. A equipe está na quinta posição na tabela. Na entrevista coletiva pós-jogo, o treinador negou o acordo com o time paulista e disse que não recebeu proposta. "Eu respeito muito a torcida do Sport, que participa muito e hoje tivemos casa cheia. Imagina você ver uma notícia no meio de jogo de que o treinador está indo embora, eu também ficaria p...". Depois ele resumiu o episódio assim: "Hoje fui demitido pela torcida".

Eliminado da Copa do Brasil e da Sul-Americana, o Santos concentra suas atenções no Brasileirão. O time começou a 18ª rodada do Brasileirão na 10ª posição, com 22 pontos, e vem de derrota para o Avaí por 1 a 0, fora de casa. A equipe da Vila Belmiro vinha sendo comandada pelo interino Marcelo Fernandes.

O Santos pode receber uma punição pesada do STJD por incidentes na Vila Belmiro. Cinco torcedores invadiram o gramado na partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil e um deles tentou agredir o goleiro Cássio. Além disso, sinalizadores e outros objetos foram arremessados em campo. O clube pode ser enquadrado nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que versam sobre a desordem, invasão e lançamento de objetos, e perder até dez mandos de campo e receber uma multa de até R$ 100 mil. O prazo para oferecer denúncia é de até 30 dias após a partida.

Em clássico marcado pela tensão, Santos e Botafogo se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30, na Vila Belmiro com a necessidade de vitória para evitar a proximidade com a zona de degola do Campeonato Brasileiro. Em meio à preparação para a partida, os dirigentes santistas definiram o novo técnico que substitui Fabián Bustos. Lisca se desligou do Sport e está acertado com o clube. O treinador tem encontro marcado na Vila Belmiro para assinar o contrato. Alheio a esse movimento, o interino Marcelo Fernandes dirige a equipe diante do Botafogo pensando em melhorar o aproveitamento do seu ataque.

Ocupando a parte intermediária da classificação, Santos contabiliza 22 pontos, um a mais que o adversário desta noite. Ainda sob a pressão da eliminação na fase de oitavas da Copa do Brasil (os santistas caíram para o Corinthians enquanto os cariocas foram eliminados pelo América-MG) as duas equipes vêm de derrota na última rodada do Nacional.

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Diante do clima de tensão, Marcelo Fernandes trabalha para recuperar o ânimo do elenco. No grupo, o fator casa precisa ser aproveitado para que o time volte a vencer e também a pontuar na classificação.

O volante Rodrigo Fernández foi liberado pelo departamento médico e tem boas chances de iniciar a partida. Caso fique no banco de reservas, Camacho deve atuar no setor ao lado de Vinícius Zanocelo. Carlos Sánchez é outra dúvida que Marcelo Fernandes ainda não definiu. Ângelo é opção para a sua posição no meio-campo.

"Jogando em casa temos que ser mais efetivos. Temos bons jogadores e precisamos trabalhar mais. Sei que essa molecada está querendo muito", afirmou interino santista.

No Botafogo, que também vive um clima de tensão, ainda mais pela derrota em casa para o Atlético-MG, o treinador Luís Castro aposta em um esquema com mais posse de bola para cadenciar o ritmo da partida e evitar uma pressão santista.

Lucas Fernandes, que teve uma boa atuação diante dos mineiros vai ter a missão de criar jogadas para Gustavo Sauer e Vinícius Lopes. Erison, substituído no Engenhão por conta de dores no tornozelo, está confirmado para o duelo.

O treinador português conta com a força de seu centroavante para puxar os contra-ataques em velocidade e, assim, tentar surpreender a defesa santista. O jovem Matheus Nascimento deve seguir como opção para o ataque no decorrer da partida.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS x BOTAFOGO

SANTOS - João Paulo; Madson, Luiz Felipe, Eduardo Bauermann e Felipe Jonatan; Rodrigo Fernández (Camacho), Vinícius Zanocelo e Carlos Sánchez (Ângelo); Léo Baptistão, Lucas Braga e Marcos Leonardo. Técnico: Marcelo Fernandes (interino).

BOTAFOGO - Gatito Fernández; Saravia, Philipe Sampaio, Kanu e Hugo (Marçal); Tchê Tchê, Patrick de Paula (Luís Oyama), Lucas Fernandes; Gustavo Sauer (Lucas Piazon), Erison e Vinícius Lopes (Jeffinho). Técnico: Luís Castro.

ÁRBITRO - Ramon Abatti Abel (SC).

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

O atacante Ricardo Goulart chegou à Vila Belmiro com a responsabilidade de vestir a histórica camisa 10 do Santos no início do ano e foi tratado como a principal contratação do time para a temporada. A expectativa era alta. Aos 31 anos, ele chegava para dar experiência e referência técnica a uma equipe recheada de garotos e que havia lutado contra o rebaixamento no Brasileirão de 2021.

Passados pouco mais de seis meses, a passagem chegou ao fim por atuações ruins, baixo aproveitamento em campo e o custo de cerca de R$ 625 mil por cada gol. Goulart balançou as redes apenas quatro vezes, todas no Paulistão, e recebia um salário por volta de R$ 500 mil desde o contrato firmado em janeiro.

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À época da apresentação, Goulart disse estar totalmente recuperado da grave lesão que sofreu no joelho em 2019, mas evitou dar detalhes sobre o problema físico, e prometeu atuar em alto nível. "Nenhum jogador passa ileso (por uma lesão). Outros jogadores têm sérios problemas e têm um rendimento alto. Venho de dois anos me cuidando bastante, desde a época do Palmeiras. Estou trabalhando com grandes profissionais. Dor eu não sinto nenhuma. Se sentisse, o Santos não me aceitaria no exame médico. Estou no caminho certo, fazendo os trabalhos com grandes profissionais", disse o meia quando vestiu a camisa do Santos pela primeira vez.

O ano parecia promissor para o reforço santista, que atuou em 30 jogos no total e tinha contrato até dezembro de 2023. O atacante foi titular nas primeiras 15 partidas no ano e contribuiu com quatro gols no Estadual. As atuações no primeiro semestre traziam esperanças para o torcedor santista. Mas, em pouco tempo, a situação mudou.

O desempenho caiu vertiginosamente, o que valeu sua vaga como titular. Em maio, o jogador já convivia com vaias e se incomodou com as cobranças de torcedores. Das 11 partidas no Brasileirão, Ricardo Goulart foi titular apenas quatro vezes e seu jejum de gols é de quase quatro meses: ele não balança as redes desde 19 de março, contra o Água Santa, ainda pelo Campeonato Paulista. Neste mês, na disputa de pênaltis que causou a eliminação do Santos para o Deportivo Táchira, na Vila Belmiro, na Copa Sul-Americana, desperdiçou a sua cobrança. Com isso, voltou a ser muito criticado pela torcida.

Se no Santos não teve boa passagem, no Palmeiras, há três anos, também não deixou saudades. Em 2019, atuou pelo time alviverde apenas 21 vezes nos quatro meses em que esteve na equipe paulista. A lesão no joelho direito, mais uma na carreira, encurtou seu tempo em campo. Ele deixou o clube alviverde e retornou ao Guangzhou Evergrande, da China, por uma proposta salarial elevada.

Goulart já fez mais de sete jogos no Brasileirão e não pode atuar por mais nenhuma outra equipe da competição. O atacante negocia com Bahia e Cruzeiro, clube em que ganhou projeção nacional - ambos disputam a Série B do Campeonato Brasileiro.

Ídolo do Santos, Neymar veio a público nesta quinta-feira para criticar a agressão de um torcedor santista ao goleiro Cássio, do Corinthians, após a eliminação da equipe da Vila Belmiro na Copa do Brasil. O atacante da seleção brasileira disse que o episódio é uma "vergonha".

"Fico triste pela derrota do Santos, mas o que mais me entristeceu foi ver a atitude desse torcedor. No calor do momento é onde tomamos atitudes que nos fazem se arrepender e nos deixam com vergonha. Espero que isso sirva de lição pra todos os torcedores!", escreveu Neymar, em suas redes sociais.

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O jogador do Paris Saint-Germain se refere à agressão ocorrida logo após o apito final. Um torcedor santista invadiu o campo da Vila Belmiro e correu em direção a Cássio. O goleiro corintiano caminhava rumo ao centro do gramado quando foi atacado pelas costas. A "voadora" só não pegou em cheio no jogador porque Marcos Leonardo, do Santos, tentou proteger o goleiro no momento da agressão.

A invasão e a agressão devem trazer dor de cabeça ao Santos na sequência da temporada. O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima relatou o episódio na súmula da partida. "Um desses torcedores conseguiu agredir o atleta do Corinthians, Sr. Cássio Ramos, número 12, com um pontapé em sua perna. Foi necessária a intervenção da Polícia Militar, a equipe do Corinthians teve que deixar o campo às pressas."

O juiz da partida revelou na súmula que sete torcedores do Santos foram detidos pela Polícia Militar. "Foram detidos e encaminhados para o Jecrim (Juizado Especial Criminal), porém até o fechamento desta súmula não foi informado nenhum número de registro policial."

Antes da agressão, Cássio já vinha sido alvo da torcida santista ao longo dos 90 minutos. De acordo com a súmula, sinalizadores e bombas foram arremessadas em direção à área corintiana, próximo ao goleiro, no segundo tempo e também ao fim da partida.

"Informo que a partida foi paralisada aos 39 minutos do segundo tempo devido à utilização de sinalizadores por parte da torcida do Santos FC. Informo ainda que foram arremessadas bombas para dentro do campo, explodindo na área penal onde era defendida pela equipe do Corinthians, ficando por este motivo 4 minutos com a partida paralisada", registrou Jean Pierre Gonçalves Lima.

Apesar da eliminação na Copa do Brasil, o Santos poderá sofrer punições a serem cumpridas no Brasileirão, com perda de campo de campo de até 10 jogos. Há o risco ainda de multa, que pode atingir R$ 100 mil.

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