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Chicote, chibata, coleira de cachorro são materiais que, em diferentes épocas, foram usados para violentar corpos negros - da escravidão entre os séculos 16 e 19, passando pela revolta de marinheiros em 1910, até o caso do entregador agredido na zona sul do Rio. Max Ângelo dos Santos, atacado com uma coleira de cachorro em 2023 por uma mulher branca, vai ter a oportunidade de apresentar a conexão histórica entre esses acontecimentos. Ele vai desfilar no carnaval do Rio pela escola de samba Paraíso do Tuiuti representando o almirante negro João Cândido, líder da Revolta da Chibata. 

Max participou pela primeira vez do ensaio técnico da escola nesse domingo (21) e está ansioso para o dia do desfile na Sapucaí, que vai acontecer na segunda de carnaval. 

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“Esse convite foi uma surpresa imensa. Eu nunca desfilei antes por escola nenhuma. Fui conhecer o barracão do Tuiuti e lá eles me contaram a história do João Cândido. E eu fiquei super feliz de saber que ia representar um herói nacional, que ainda não tem muito reconhecimento”, disse Max Ângelo à Agência Brasil. “Só quem passa por esse tipo de violência sabe como é. Tem a dor física, mas a dor mental é muito pior. Acho que tem tudo a ver a história do João Cândido com outras histórias atuais e a minha. E o enredo fala muito disso”. 

O nome oficial do samba-enredo do Tuiuti é “Glória ao Almirante Negro!” e está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos. Em destaque, a vida de João Cândido, marinheiro brasileiro que lutou em 1910 contra os açoites, maus-tratos e a má alimentação que ele e os companheiros, a maioria negra, recebiam na corporação. Para eles, era uma prova de que a abolição em 1888 não havia sido completa, como fica claro em uma das cartas endereçadas pelos revoltosos ao presidente da República. 

“Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podendo mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira, a falta de proteção que a Pátria nos dá e até então não nos chegou; rompemos o negro véu, que nos cobria aos olhos do patriótico e enganado povo”. 

Um dos trechos do samba do Tuiuti reforça a ideia de liberdade incompleta para a população negra: “Lerê lerê, mais um preto lutando pelo irmão. Lerê lerê e dizer nunca mais escravidão”. 

Questões que se estendem ao século 21, nas palavras de Max Ângelo: “Imagina tomar uma chicotada como se tivesse voltado lá atrás na época dos ancestrais, quando você era açoitado apenas por olhar para o senhor da fazenda. E, um ano depois, eu ainda sinto aquilo e não desejo para ninguém. É a pior coisa do mundo. É mais fácil levar um soco no rosto do que ser açoitado como se você fosse um escravo”. 

Quando a Revolta da Chibata chegou ao fim em 1910, muitos dos amotinados foram dispensados da Marinha, outros presos em protestos posteriores e até enviados para campos de trabalho em plantações. Coletivamente, eles conseguiram dar uma demonstração de força, união e legar aos futuros marinheiros um ambiente livre da prática de castigos corporais. 

Max Ângelo, depois das agressões sofridas em 2023, recebeu ajuda financeira por meio de uma arrecadação coletiva, teve apoio de artistas famosos e conseguiu um novo emprego como auxiliar administrativo em uma empresa de publicidade. Hoje, aos 38 anos, enquanto luta para conseguir uma vida melhor, também entende que se tornou uma voz importante contra o racismo e os diferentes tipos de violência que atingem a população negra no Brasil. 

“Eu, dentro da avenida, quero dar voz, quero que as pessoas saibam que elas não estão sozinhas. Quero incentivar as que passam por situações parecidas com as que aconteceram comigo e dizer que a gente não tem que baixar a cabeça”, afirma Max. “O Brasil nunca vai ter um futuro melhor se continuar com essas situações de agressão e racismo. É muito triste as pessoas te humilharem por conta da sua pele ou por causa do lugar que você mora. Eu tenho muito orgulho de morar na favela e da minha pele preta”. 

 

A compositora Thayssa Menezes desfilou neste ano pela primeira vez sem a identificação "Compositor", no masculino, em suas costas. Isso só foi possível porque ela chegou à presidência da ala dos compositores da Acadêmicos do Cubango, na Série Prata do carnaval carioca, e pediu que o óbvio fosse considerado: mulheres também podem ser compositoras de sambas-enredo.

"Existem pouquíssimas, de se contar com os dedos da mão, mulheres ocupando esse lugar, e, então, nós somos masculinizadas. As mulheres nas alas dos compositores têm que vir com roupas masculinas, porque os carnavalescos têm um parâmetro de que essa ala é masculina. Eu, na minha ala, neste ano, mandei fazer a camisa escrito compositores", disse.

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A mudança de poucas letras e muito significado é um exemplo de uma série de questionamentos levantados nos últimos anos sobre o domínio de homens e brancos em uma festa com forte herança de tradições matriarcais e africanas. Abertas as notas dos jurados do Grupo Especial neste ano, personalidades negras e ativistas antirracistas ecoaram outro tema, “onde estão os negros e os saberes ancestrais na avaliação do carnaval?”

"O carnaval está vivendo uma insurgência negra, que está voltando a reivindicar essa essência, esse fundamento, de olhar para a escola de samba como um terreiro, de reivindicar esse matriarcado negro que estava na construção do que a gente entende como escola de samba", explica Thayssa, que também é pedagoga e pesquisadora do carnaval.

"Eu encaro essa insurgência como resultado de um conjunto de políticas públicas que aconteceram, como a Lei de Cotas e a garantia do ensino da cultura africana e afro-brasileira dentro das escolas. A gente está vivendo agora as pessoas fruto dessas políticas públicas sendo inseridas no carnaval", disse.

A pesquisadora aponta que homens brancos são a grande maioria nas presidências, direções e outros postos de comando das escolas de samba, e também acabam controlando o que é considerado a concepção artística da festa, que está nas mãos do carnavalesco.

"A figura do carnavalesco, que é a figura dessa pessoa que é imbuída de conhecimento, que vem da faculdade de Belas Artes trazer a arte erudita mesclada com a popular para essa comunidade, é a figura do homem branco", avalia. Ela vê como lugares esperados para as mulheres negras aqueles marcados pelo bailado, como a porta-bandeira, a passista e a baiana.

"Esses lugares que as mulheres ocupam são vistos como lugares hierarquizados de forma menor. É como se as mulheres ocupassem a base da pirâmide. Não que exista um valor menor para a baiana. A baiana é uma das maiores figuras dentro da escola de samba. A gente valoriza e respeita, mas a gente também quer estar em outros espaços", defende.

Apesar desse domínio branco e masculino, Thayssa destaca avanços que vêm quebrando esse paradigma, como o carnavalesco André Rodrigues, da Beija-Flor, que propôs com o enredo deste ano uma revisão da história do Brasil, para recuperar o papel dos negros e outros grupos excluídos na Independência e outros processos históricos.

"Esse discurso não é novo, já existia nas conversas nas escolas de samba, mas como contradiscurso. Mas quando a gente tem dentro dessa figura do carnavalesco uma pessoa preta que vai reivindicar isso, não como contradiscurso, mas como o próprio discurso do enredo, isso é ganho muito grande", comemora. "O que a gente tem conseguido aos poucos é muito caro. E acho que não tem volta. É daí pra frente".

Autoestima

Se homens negros já são raros no posto de carnavalesco, mulheres negras são ainda mais. Nascida em Nilópolis, na Baixada Fluminense, Winnie Nicolau é uma pioneira no cargo, assinando o carnaval na Pimpolhos da Grande Rio, escola mirim do carnaval carioca.

"Passei por uma montanha de emoções juntas, de me tornar uma pessoa que representa outras, de ser a primeira pessoa a fazer aquilo, de ter uma responsabilidade como pessoa preta carregando isso. Mas eu vi que eu entreguei. Abri essa porta para que viessem outras mulheres pretas", disse.

No desfile concebido por Winnie, transbordou sua experiência de vida como mulher preta. A escola contou a história do livro O Pequeno Príncipe Preto, de Rodrigo França, que trabalha a autoestima e o afeto de uma criança preta.

"Eu joguei tudo que eu vivi, porque já fui essa criança que precisou ter a autoestima reforçada por causa do meu cabelo, do meu nariz, do tom de pele. Por ser retinta, o bullying era muito mais cruel", disse. "Eu procurei jogar toda a minha trajetória desde quando eu era criança até hoje, e como eu quero que uma criança hoje seja tratada, já que sou mãe de uma menina negra e tia de um menino negro. Apliquei tudo isso dentro do desfile e deu super certo".

Winnie vê seu pioneirismo como uma possibilidade de levar transformação não apenas ao carnaval, mas aos componentes das escolas de samba que estão em contato com o enredo e podem sair da avenida fortalecidos por ele. E como sua escola é uma agremiação mirim, são as crianças da comunidade que ela busca inspirar.

"Falar para a minha filha é fácil. Hoje o meu papel é falar fora de casa, para trazer uma autoestima. Se você não tiver nem a autoestima, a gente está fazendo o que o sistema quer, que é matando o que tem dentro daquela criança desde pequeno para se tornar o adulto que eles querem, inerte, de baixa autoestima, e que não se reconhece como pessoa preta e não sabe se posicionar socialmente. Meu papel hoje é quebrar isso", disse.

Ausência

A ausência das mulheres em posições decisórias na história do carnaval não quer dizer que elas tenham ficado de fora da construção do que são os desfiles das escolas de samba. A jornalista e doutora em Memória Social Bárbara Pereira, pesquisadora do carnaval, conta que o apagamento das mulheres vem desde a fundação das escolas de samba, processo em que tiveram atuação decisiva.

"Em muitas escolas, as fundadoras ficaram de fora das atas de fundação, só os homens assinaram. As mulheres que estavam ali fazendo de tudo para que as escolas existissem não estão nas atas. E quando você olha a trajetória, desde os anos 30 até hoje, o número de mulheres como presidente de escola é pífio perto dos homens", disse. "As escolas de samba reproduzem o machismo que existe na sociedade. Hoje há uma certa desconstrução, entre muitas aspas, mas as escolas continuam sendo machistas. Os papéis de homens e mulheres desde o começo dos desfiles estão definidos como os papéis sociais. O papel de poder é o do homem".

Bárbara cita que há exceções, como a presidente da Imperatriz Leopoldinense, Cátia Drummond, ou a carnavalesca Rosa Magalhães, mas, mesmo nesses casos, elas estão cercadas por homens em outras posições decisórias.

"É um universo predominante masculino", define. "O dia que tiver uma escola de samba em que a presidente é mulher, a carnavalesca é uma mulher progressista, a enredista é mulher, a diretora de barracão é mulher. Enfim, um conjunto feminino, de fato, no topo da pirâmide da escola de samba, não estou dizendo que tudo seria diferente, mas a gente nunca experimentou isso, uma escola tendo essencialmente decisões femininas", defende.

Autora do livro Trajetórias e Memórias de Passistas do Carnaval Carioca, a pesquisadora discorda de quem aponta machismo na exposição dos corpos femininos na Marquês de Sapucaí, afinal, o carnaval é a festa da sensualidade. Para Bárbara, o machismo está no fato de esse ser o único lugar de visibilidade que é esperado delas.

"Não critico a mulher que recebe essa visibilidade. Ela tem que existir, porque a mulher tem que estar onde ela quiser. Se a mulher quer estar em frente à bateria seminua, beleza. Só que os outros espaços das escolas de samba deveriam ser ocupados pelas mulheres também. É o que eu não consigo ver quando olho a trajetória do carnaval. Não vejo avanço nesse sentido", reclama.

Entre as poucas mulheres que chegaram à presidência de uma escola no Grupo Especial está Elizabeth Nunes, a primeira mulher que presidiu a Acadêmicos do Salgueiro, entre 1986 e 1988. Seu trabalho é reconhecido como responsável por tirar a escola de um período de crise.

"Luxo e requinte passaram a ser marca da escola que, através de sua administração, passou a conquistar lugar de destaque entre as escolas de samba", diz nota de pesar assinada pelo presidente do Salgueiro, André Vaz, após a morte da ex-presidente, em 2020.

A filha de Elizabeth, a cantora Liesbeth Nunes, disse que sua mãe tinha um profundo envolvimento com a comunidade, colaborando em tarefas diárias do barracão e da quadra, ao mesmo tempo em que fazia a ponte entre a comunidade do Morro do Salgueiro e o público e artistas da roda de samba que ela organizava na zona sul.

"Ela já era muito querida no Salgueiro, e as mulheres já mandavam muito no Salgueiro. Elas sentavam com a diretoria e decidiam as coisas, mesmo sem ter cargo", conta Liesbeth, que lembra que sua mãe não se intimidou por ser a primeira mulher a presidir a escola. "As pessoas não contavam que uma mulher seria presidente. E minha mãe era mão de ferro, minha mãe mandava, dava ordem pra homens, brigava, era exigente no barracão. Minha mãe foi amada e odiada. Agora, a maioria do morro só fala bem dela, que aquele tempo era o tempo bom do Salgueiro".

A cantora lembra que mesmo o fato de sua mãe ser bonita, bem relacionada com artistas e poderosa no mundo do samba, não impediam que ela fosse questionada como mulher em uma posição de poder. "O que aconteceu foi que muitos homens passaram a ter muita inveja dela, queriam acabar com ela. Ela foi invejada 24 horas. Ela fala que não sofreu [machismo], mas ela não dura muito tempo na presidência mesmo tendo 40 anos de escola. Ela preparou toda a escola para ser campeã. Ela fez toda a cama e tiraram ela quando o Salgueiro saiu da lama".

Além do legado na agremiação tijucana, Elizabeth deixou o samba como herança para a filha, que trava suas próprias batalhas para marcar seu lugar como intérprete e compositora no carnaval das escolas de samba. Em sua ala de compositores no Salgueiro, ela disse que são sete mulheres e 200 homens.

"Na disputa de samba-enredo, que hoje em dia é milionária e tem que chegar chegando, e os puxadores são homens, é raridade uma mulher. Eu já puxei, mas já ouvi que mulher cantando não tem nada a ver, que tem que ser um homem", disse, acrescentando que já disputou com suas composições em várias escolas e cantou no carro de som neste ano nos desfiles do Salgueiro, Anil e Estácio de Sá.

"Pra vir uma mulher puxando o samba na avenida, eu não sei quando vai acontecer. A gente já vê puxando ao lado do homem, mas sendo a puxadora mesmo [intérprete principal], eu não consigo nem imaginar. Só uma escola muito atrevida e corajosa para fazer isso, porque eles têm medo de perder ponto. A mulher participa, mas nunca é a puxadora oficial. Até porque para a mulher ser a puxadora oficial, tem que ser no tom dela e o restante tem que vir atrás dela. Hoje ela tem que cantar no tom do homem".

Gêneros em debate

A reivindicação de espaço na estrutura das escolas de samba passa também por um conflito entre as estruturas ancestrais concebidas no desfile e os questionamentos ao binarismo de gênero, ainda sem soluções simples. As regras do desfile na Sapucaí, por exemplo, exigem que apenas mulheres estejam na ala das baianas, que tradicionalmente homenageia as mães de santo, e a performance do casal de mestre-sala e porta-bandeira se dá com o termo casal contemplando apenas homem e mulher. Da mesma forma, passistas performam coreografias masculinas e femininas em seu samba no pé, seguindo a tradição dos malandros e cabrochas que marcavam a boemia dos tempos em que nasceu o carnaval moderno no Rio de Janeiro.

O pesquisador Rodolfo Viana ouviu e observou, em seu trabalho de doutorado, os dilemas enfrentados por passistas gays nas escolas de samba. Ele pondera que, de maneira geral, as manifestações populares brasileiras estilizam e encenam práticas facilmente reconhecidos por qualquer pessoa que assista, como a sedução do homem à mulher, o que se dá também nas quadrilhas juninas e nas danças tradicionais do norte do Brasil.

"Os festejos têm um código de comportamento em que parece que só existe a vida heterossexual para uma performance. E aí mora um grave conflito com os tempos atuais, que divide opiniões, gera desconfortos, tretas e reprodução de preconceitos. Na minha pesquisa, escolhi olhar para a prática da tradição e para os tempos em que vivemos e discuti ‘quem disse que malandro precisa ser macho?’. Pois é isso que é esperado do homem passista, independente da orientação sexual. É a hora que a tradição vira uma exigência para cumprir uma regra arbitrária de gênero, que nem de perto quer saber de ter um bamba do samba se parecendo com uma bicha".

A colisão entre a tradição dos passistas e a diversidade sexual é um tema sensível nas escolas, disse o pesquisador, já que passistas gays não "têm como desinstalar de seus corpos a manifestação de sua homossexualidade". Viana argumenta que a tradição busca eternizar o malandro macho, mas deveria ter espaço também para a bicha malandro, com Madame Satã como uma referência.

"Imagino essa figura tão poderosa da Lapa, que duvido que o Seu Zé [Pilintra] não tiraria o chapéu em gesto de respeito. Ou seja, o mundo do carnaval brasileiro é criativo demais e vai respondendo os próprios dilemas da tradição que esse mesmo mundo inventou. Isso não é conciliação, é inteligência popular que busca saídas para um futuro, onde, de fato, a liberdade seja vivenciada por todo mundo".

E sob os holofotes da Marquês de Sapucaí, uma das posições que recebe maior destaque da imprensa é a rainha de bateria, que algumas escolas reservam a passistas da comunidade, mas grande parte entrega a “famosas”. Também nesse lugar, começam a surgir novidades, como o rei de bateria, posto que o maquiador Juarez Souza ocupou pelo segundo ano seguido na Acadêmicos de Niterói. Este ano, pela primeira vez, ele veio sozinho à frente da bateria da escola.

"Eu vim bem seguro com a minha escola, porque conheço todos. Eu me senti abraçado. O público que está assistindo, na minha visão, quer ver o espetáculo, e eu acho que quando você entrega o que o público quer ver, o gênero fica secundário. Em nenhum momento vi alguém fazendo caras e bocas, algum tipo de preconceito", disse Juarez, que foi acompanhado de perto pelo marido e pela mãe. "Meu marido me dá muito apoio, está sempre comigo desde quando a gente começou. Quando desfilei de destaque, ele que amarrou meu costeiro. Ele me dá o maior apoio e fica mais nervoso que eu, às vezes", disse.

Componente de escolas de samba há 13 anos, Souza conta que já foi passista, já desfilou em ala, já foi destaque e até sonhava em ser rei de bateria, mas não achava que um dia isso seria possível. Esse, aliás, é um sonho secreto de muitos homens passistas, revela.

"Acreditava que era impossível pelo preconceito. Mas a partir do momento que você vê um homem à frente da bateria, ou uma trans, como foi na Unidos de Padre Miguel, isso abre uma porta para várias pessoas sonharem. Eu acho que ali é um lugar de sambista. Não importa se é homem cis, homem trans, homem gay, homem hétero, mulher cis, mulher trans. É um lugar para quem é apaixonado pelo samba", afirma.

 

Neste sábado (25), apaixonados pelas escolas de samba vão ter a oportunidade de ver mais uma vez as seis primeiras colocadas do carnaval no Desfile das Campeãs. A expectativa é de Sambódromo lotado, com presença de mais de 100 mil pessoas, segundo a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). Os ingressos para as arquibancadas, cadeiras, frisas e os camarotes da Passarela do Samba na Marquês de Sapucaí, no centro da cidade do Rio, se esgotaram ainda na quinta-feira (23).

Programação do desfile

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O Desfile das Campeãs está marcado para iniciar às 21h30 e seguirá as normas dos desfiles oficiais. Cada agremiação deverá se apresentar no tempo mínimo de 60 minutos, e máximo, de 70 minutos. Sem a pressão de não poder errar diante dos jurados, torna-se um momento de descontração e alegria para os componentes das escolas de samba.

A ordem de apresentação é inversa à classificação da escola, ou seja, a primeira a desfilar será a sexta colocada. O desfile é encerrado com a grande campeã do carnaval de 2023.

Confira abaixo a ordem de apresentação:

1) Grande Rio, com o enredo que homenageou o cantor e compositor Zeca Pagodinho;

2) Mangueira, com o enredo As Áfricas que a Bahia canta, que trouxe a ancestralidade negra na terra em que nasceu o samba;

3) Beija-Flor, com o enredo Brava Gente, o grito dos excluídos no bicentenário da Independência e relembrou o 2 de julho de 1823, quando soldados brasileiros derrotaram tropas portuguesas que ainda estavam na Bahia, mesmo após o grito de Dom Pedro I às margens do Ipiranga;

4) Vila Isabel, com o enredo Nessa festa, eu levo fé!, que celebrou as diversas crenças e festas religiosas;

5) Viradouro, vice-campeã de 2023, com a história de Rosa Maria Egipcíaca, a primeira mulher preta a escrever um livro no Brasil e que foi esquecida pela história;

6) Imperatriz Leopoldinense, grande campeã do grupo especial de 2023, traz o enredo O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida, que imaginou a volta do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, à Terra depois de não ter abrigo no inferno e no céu.

A verde e branco de Ramos estava sem ganhar um título há 22 anos. O carnavalesco Leandro Vieira se inspirou na literatura de cordel para desenvolver o enredo, que agradou a comunidade da escola e animou o público que assistia ao desfile oficial.

Quem chegar cedo à Sapucaí poderá ainda assistir a uma exibição da Embaixadores da Alegria, escola de samba formada por pessoas com deficiência, entre elas um grupo de cadeirantes que integram a equipe da Lei Seca, do Detran-RJ.

Como surgiu o desfile?

O radialista Rubem Confete, apresentador do programa Histórias do Confete, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, conta que o Desfile das Campeãs teve início na década de 80, depois da inauguração do Sambódromo no carnaval de 1984.

Naquele ano, para cada dia de desfile, um no domingo e outro na segunda-feira, era escolhida uma escola campeã. As escolhidas foram Portela e a Mangueira, respectivamente. No sábado seguinte, as duas disputaram com as melhores do grupo de acesso. A verde e rosa ganhou o título de Supercampeã, que aliás é o único, pois no ano seguinte o título deixou de ser concedido.

No lugar dessa disputa, foi criado o Desfile das Campeãs, com as seis primeiras colocadas após a apuração das notas dos jurados.

“Foi aí [1984] que começou a história do Sábado da Supercampeã. Foi [uma ideia] da Riotur [ Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro], aliada à direção da Associação das Escolas de Samba. Não havia a Liesa [Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro]”, explica Confete, chamado de griô ou griot do samba, que na cultura africana é a pessoa que mantém viva a memória do grupo, contando as histórias e mitos daquele povo.

Sabrina Sato conta com uma agenda bem apertada na época do Carnaval porque desfila tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. E durante a madrugada desta terça-feira (21), a apresentadora saiu pela Vila Isabel e simplesmente arrasou com a sua fantasia cheia de pedrarias e uma ombreira imensa.

Mostrando um físico invejável por muitas pessoas, Sabrina Sato mostrou bastante samba no pé e foi para a avenida com uma fantasia super fresquinha e cheia de penas coloridas.

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Nas redes sociais, ela deu mais detalhes sobre a fantasia e escreveu: "As flores são a demonstração máxima da beleza da natureza. Simbolizam a fertilidade e, portanto, a vida. Iluminadas pelo sol e nutridas pelo solo, são o mais lindo presente de Deus a renascer gloriosamente toda primavera. Hoje minha fantasia homenageia as flores das festas caipiras, dos mais lindos e tradicionais rituais brasileiros. Vamos pedir, agradecer e celebrar!"

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Logo depois de suar na avenida, Sabrina tratou de trocar de look e foi para o camarote usando um body de látex com desenhos de nuvem e arco-íris. Além disso, ela também combinou com o visual pulseiras coloridas de argolas e uma chapéu imenso.

O que se faz no Carnaval, fica no Carnaval? Parece que não. Isso porque rumores de que José Loreto e Jade Picon teriam trocado beijos em um camarote da Marquês de Sapucaí começaram a circular por aí. Diante do bafafá, o ator, que terminou recentemente o namoro com Rafa Kalimann, decidiu dar a sua versão dos fatos.

"Somos amigos", disse ao jornal Metrópoles.

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Sem dar mais explicações, Loreto não alimentou os boatos. Na mesma noite, ele ainda desfilou pela Portela e ostentou um modelito azul com chapéu.

Com tartarugas, búfalos e tigres de bengala em escala gigante, as escolas de samba do Rio de Janeiro iniciaram nessa segunda-feira (20) sua segunda noite de desfiles, em clima de folia pelo retorno total das festividades após a pandemia.

A Paraíso do Tuiuti, responsável por abrir o segundo dia de desfiles, trouxe ao ritmo frenético de sua bateria figuras de animais amazônicos e da Índia a bordo de seus carros alegóricos, numa homenagem ao estado do Pará e suas influências.

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"Está sendo a melhor experiência da minha vida", disse à AFP a fisioterapeuta inglesa Bethany Robson, 32, que viajou de Melbourne, na Austrália, onde mora, para dançar na Sapucaí.

Este ano, os brasileiros celebram com especial entusiasmo o carnaval, depois de a pandemia de Covid-19 ter forçado o cancelamento da edição de 2021 e restringido a edição de 2022, realizada excepcionalmente em abril.

"O carnaval é sobre resistência, depois de tudo que o Brasil passou. É incrível fazer parte disso", afirmou Robson, fantasiado com um chapéu enorme com uma cesta de mangas.

Muitos foliões também festejam o fim do mandato do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, que cortou verbas para a cultura e menosprezou a festa popular do carnaval.

Seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu valorizar a classe artística do país, a começar pela restituição do Ministério da Cultura, reduzido a uma secretaria de nível inferior durante o governo Bolsonaro.

Escola centenária 

No total, 12 escolas deslafim entre domingo e segunda-feira: cada uma com vários milhares de integrantes que percorrem em uníssono os 700 metros da avenida do Sambódromo, incluindo dezenas de turistas que pagam pequenas fortunas para fazer parte do delírio carnavalesco.

A segunda a entrar na avenida foi a Portela, a mais antiga escola de samba em atividade no Rio, que comemora 100 anos com um desfile sobre sua própria história.

A Portela encantou o público com muito esplendor, exibindo trajes de época da década de 1920 e seu tradicional e imponente abre-alas, onde vem a águia, símbolo da escola.

A primeira noite de desfiles já havia sido uma chuva de brilho, penas e homenagens a pilares do samba como Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz, além da Bahia e das raízes africanas que influenciaram o carnaval brasileiro.

A prefeitura do Rio estima que o carnaval irá atrair um total de cinco milhões de pessoas à cidade, incluindo o carnaval de rua que voltou a ser integralmente celebrado nos bairros da cidade pela primeira vez em três anos.

Financeiramente, isso significará R$ 4,5 bilhões injetados na economia local, com a expectativa de uma taxa de ocupação hoteleira superior a 95%.

No estado de São Paulo, a festa foi marcada pela tragédia: pelo menos 40 pessoas morreram no fim de semana e dezenas ainda estão desaparecidas após fortes chuvas no litoral norte, que recebe milhares de visitantes nestas datas festivas.

Paolla Oliveira, em entrevista à Metrópoles, comentou sobre ser mulher durante o Carnaval. A atriz desabafou sobre como as mulheres são julgadas devido à aparência. Como você acompanhou aqui pelo ESTRELANDO, Paolla postou em suas próprias redes sociais uma série de vídeos falando sobre a pressão que as mulheres sofrem em relação ao seus corpos, principalmente nessa época de folia.

"Isso é velho, antigo. A gente tem que caminhar, andar para frente, reconsiderar coisas que a gente falava naturalmente", disse a atriz.

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Após desfilar pela Grande Rio, Paolla Oliveira se emocionou enquanto era ovacionada pelos espectadores. De acordo com o Metrópoles, a atriz teve problemas com sua fantasia, e chegou a se desentender com a equipe. Felizmente, o erro foi resolvido rapidamente, e a atriz deu um show na Avenida.

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Neste domingo (19), aconteceu o primeiro dia do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Conforme a tradição, diversas celebridades encantaram a Sapucaí com suas fantasias de rainha de bateria. Dentre elas, estavam as atrizes Paolla Oliveira, Débora Secco, Viviane Araújo, Dandara Mariana, Monique Alfradique e a cantora Lexa. Nomes como Yasmin Brunet, Quitéria Chagas e Evelyn Bastos também marcaram presença na avenida. 

Veja os cliques de algumas das famosas:

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As festas de Carnaval estão acontecendo por todo o país, e os looks das celebridades sempre são um show à parte. Neste domingo (19), Camila Queiroz chamou atenção do público ao chegar na Sapucaí para acompanhar os desfiles das escolas de samba. A atriz e apresentadora, parceira de Eudora desde 2022, marcou presença no Camarote N1, um dos eventos mais tradicionais do país e que nesta edição conta com o patrocínio da marca.

“Pisar na Sapucaí é sempre uma emoção incrível, ainda mais nesse ano de retomada. É um prazer vivenciar mais um momento de carnaval ao lado de Eudora e estou animadíssima com a make criada pela Carla Biriba, que tem um trabalho lindo e que admiro muito", comenta Camila Queiroz, "Estou pronta para curtir o Camarote N1 e celebrar o que está por vir em 2023", completa.

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O look usado pela atriz foi assinado pelo estilista Victor Portela, em parceria com a stylist Dione Occhipinti. "Minha inspiração para a criação desse modelo de Carnaval foi baseada no uso de muito brilho, junto com o paetê e tecidos brilhosos que dessem destaque e realçassem ainda mais o conjunto completo", comenta o designer.

A make foi assinada pela beauty artist Carla Biriba, que usou os produtos de Eudora e destacou a beleza de Camila em um visual chique e criativo. “Nos olhos, a Palette Eudora Glam Prisma Multifuncional foi utilizada trabalhando uma mistura de tons e cores metalizadas e holográficas, já na pele a base de Eudora Sérum Glam Nano Lifting e o Blush Glam Stick Ginger trouxeram o aspecto saudável de verão, outro detalhe que chamou a atenção foi a boca rosada, usando o batom Nude Rosado de Eudora Glam Microplastia”, comenta a beauty artist.

*Da assessoria 

Os desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro vão começar, neste domingo (19), com tributos a duas figuras emblemáticas e queridas do samba carioca: Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.

O Império Serrano será a primeira escola a desfilar, e trará a homenagem ao compositor e cantor de sambas icônicos Arlindo Cruz. Entre suas obras mais famosas está a canção Meu Lugar, em que o sambista exalta o bairro de Madureira, terra natal da verde e branco, que ainda é citada na letra da música.

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O carnavalesco Alex de Souza é o responsável pelo desenvolvimento da homenagem, que marca a volta do Império Serrano ao Grupo Especial, depois de ter sido campeão da Série Ouro.

“O desfile conta a trajetória musical de como ele se transformou nesse grande compositor e intérprete”, explica Souza. “Mostramos, a partir da música Meu Lugar, tudo que é relacionado à história dele. Os lugares de Arlindo”.

Escola de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a Grande Rio vai trazer Zeca Pagodinho para a avenida. O sambista é famoso por promover churrascos em Xerém, bairro de Caxias, e seu repertório também fará parte do desfile, com versos em referência a hinos como Deixa a vida me levar e Quando a gira girou.

A cerveja, marca dos shows de Zeca Pagodinho, também não vai ficar de fora do desfile, assim como sua devoção por São Jorge e Ogum, entidades celebradas nas religiões de matriz africana e na Igreja Católica. A trajetória do cantor vai ser contada desde seu passado, quando foi feirante e apontador do jogo do bicho.

Bahia na Sapucaí

A noite deste domingo também terá como grande homenageada a Bahia, presente nos enredos da Unidos da Tijuca e da Mangueira. A Tijuca fará carnaval sobre as águas da Baía de Todos Santos, que banha Salvador, enquanto a Verde e Rosa vem para a Sapucaí com o enredo As Áfricas que a Bahia canta, tratando da ancestralidade negra na terra em que nasceu o samba, que, segundo a Mangueira, “foi morar onde o Rio é mais baiano”.

A Unidos da Tijuca será a terceira escola a entrar na avenida e contará toda a história que se passou na Baía de Todos os Santos, terra dos indígenas tupinambás, da primeira capital do Brasil Colônia, lugar de muita resistência e de uma rica contribuição para a cultura nacional. O samba da escola promete “um banho de axé, para purificar, um banho de axé, nas águas de Oxalá”.

Já a Mangueira pretende focar na construção da musicalidade e das instituições carnavalescas negras, processos que tiveram protagonismo de mulheres negras nas lutas contra intolerância, racismo e pelo fortalecimento da identidade afrobrasileira. A história do carnaval e a trajetória de luta por dignidade e direitos antes e depois da abolição se misturam no desfile e chegam aos blocos afro da atualidade.

O Salgueiro também atravessa a Marquês de Sapucaí no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial e traz sua cor em destaque no enredo Delírios de um Paraíso Vermelho, que fala sobre liberdade e imagina os tambores de sua bateria substituindo as trombetas do apocalipse na chegada de um paraíso sem culpa e moralismos. O desenvolvimento do tema fica a cargo do carnavalesco Edson Pereira, que preparou um desfile com referências religiosas, como a maçã de Adão e Eva, vermelha, e imagina um novo Éden, em êxtase, como uma interminável noite de carnaval.

Confira o horário em que cada desfile começa:

Império Serrano: 22h

Grande Rio: 23h

Mocidade: 0h

Unidos da Tijuca: 1h

Salgueiro: 2h

Mangueira: 3h

Nadine Gonçalves está com um novo affair em seu radar. Segundo o jornal Extra, a mãe de Neymar Jr. conheceu um novo possível amor na Sapucaí enquanto acompanhava sua filha, Rafaella Santos, sambando na avenida.

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O apontado como novo caso de Nadine é Rafael Talamask, de 36 anos, que também estava curtindo o Carnaval fora de época na Sapucaí quando encantou os olhos da mãe do jogador. Ele é de Campo Grande.

Os dois foram vistos de mãos dadas na hora de ir embora da curtição carnavalesca - o jornal ainda afirma que Rafael é conhecido de David Brasil, que o colocou no mundo das celebridades no Rio de Janeiro.

Nadine e Rafael passaram a se seguir no Instagram, dando mais um indício da aproximação dos dois.

Fotos: Reprodução/Instagram

Vida de carnavalesca não é fácil! Gabi Martins fez sua estreia na Marquês de Sapucaí como a musa da escola de samba Unidos de Vila Isabel e chorou ao ser imprensada contra a grade enquanto os componentes festejavam o fim da apresentação.

O sufoco não acabou por aí, para o desfile, a cantora usou uma belíssima roupa com um acessório de cabeça um tanto quanto pesado, o que acabou lhe deixando um hematoma na testa.

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Nos Stories do Instagram, a artista surgiu mostrando a marca conquistada no desfile:

Gabi brincou depois de mostrar o roxo:

"E assim finalizamos a Sapucaí. Eu com um roxo na cabeça, mas plena", disse.

Por fim, já descansando deitada na cama, ela revelou que também ficou com ralados na região das nádegas e mostrou.

Não há dúvidas que a Marquês de Sapucaí foi tomada por uma onda de emoção na última sexta-feira, dia 22. O motivo? O desfile da São Clemente em homenagem a Paulo Gustavo, que morreu em 2021 por conta da Covid-19, arrancou lágrimas de muitos fãs e amigos do artista. Mangueirense de carteirinha, Fabio Porchat revelou ao Leo Dias que abriu uma exceção e está torcendo pela vitória da outra escola de samba.

- Eu sou mangueirense, mas hoje, também estou torcendo pela São Clemente.

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Porchat desfilou na ala de amigos do saudoso humorista, e disparou:

- Difícil, não faz nem um ano [da morte] mas temos que estar lá, cantando, levando alegria, homenageando ele.

A modelo e biomédica Mayara Stival, 30 anos, vai cair no samba e cruzar a Marquês de Sapucaí como destaque da Grande Rio no carnaval deste ano. Ela acaba de assinar com a agremiação para sair no carro abre-alas com uma fantasia pra lá de ousada.

No fim de semana ela visitou o barracão da escola, tirou as medidas no atelier que confeccionará seu look e acompanhou os ensaios técnicos.

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“Estou muito empolgada, há uns dois anos fui convidada em São Paulo pela Colorado do Brás, mas recusei porque tinha uma viagem de trabalho. Será uma estreia ousada, e no Rio, o Carnaval tem um gostinho todo especial”, comemora.

“É claro que a fantasia será mínima, bem provocante. Não estou treinando à toa, quero mesmo é causar. E nada de ostentação, não quero entrar na briga pela fantasia mais luxuosa ou cara. Quero impressionar pela minha forma e pelo samba no pé”.

Para fazer bonito na avenida, Mayara fará aulas de samba. Além disso, vai intensificar a musculação nessa reta final.

"Como toda brasileira, tenho aquele sambinha no pé, mas é básico. Já fiz ballet também, mas preciso aprimorar, treinar uns passos diferentes. Se bem que na hora do desfile vale mais a energia e a alegria. O importante é contagiar o público”.

Depois do esquenta de ensaios técnicos, a musa curtiu uns dias de praia e sol no Rio de Janeiro. Posando de biquíni fio dental, ela ostentou o shape definido e atraiu olhares.

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Neste ano, a Grande Rio levará para a avenida o enredo “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exú”, contando toda a simbologia do candomblé. A escola será a quinta a desfilar no sábado, dia 23 de abril.

Com informações da assessoria

Após cancelar as festividades municipais de Carnaval no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) foi visto, nesse domingo (27), curtindo o mini desfile preparado pelas escolas cariocas na Cidade do Samba, uma vez que a Sapucaí enfrenta vazia o período carnavalesco pelo segundo ano seguido. O gestor foi fotografado sem máscara, em uma roda de samba, cercado por bailarinas e porta-bandeiras. 

A Cidade do Samba está liberada desde junho de 2021, após passar um tempo interditada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). No domingo de carnaval (27), aconteceram as “prévias” em um minidesfile na Cidade, que deverá ter sua versão oficial em abril. Seis primeiras escolas do Grupo Especial se apresentaram com número reduzido de componentes. O show podia comportar até cinco mil pessoas e vendeu todos os ingressos. 

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Foi exigida a apresentação de comprovante com pelo menos duas doses de vacina ou exame negativo para a Covid-19, mas o uso de máscara não foi exigido. A festa contou com a presença de rainhas de bateria como a cantora Iza, que este ano representou a Verde e Branco, Viviane Araújo e Sabrina Sato. 

As prévias foram criticadas nas redes sociais, onde internautas também se queixaram de outros pontos de aglomeração na capital carioca, onde não houve intervenção municipal. No Twitter, é possível se deparar com cobranças endereçadas a Eduardo Paes, que, sempre ativo nas redes sociais, reapareceu em sua conta na manhã desta segunda-feira (28), mas não fez menção às aglomerações flagradas no dia anterior. 

“Bom dia.  Esse ano o Rei Momo só assume em abril.  Bora trabalhar!”, escreveu. 

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Confira vídeos de aglomerações no Rio que repercutem desde o domingo (27): 

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Em um ano em que não haverá Carnaval no Brasil, em virtude do agravamento da pandemia do novo coronavírus, a TV Globo aposta no ‘revival’ para compensar a falta que a festa fará nos brasileiros. Neste sábado (13) e domingo (14), a emissora vai reprisar os 28 desfiles mais marcantes de escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo em um especial. Também haverá um concurso simbólico para que o público escolha o desfile mais icônico entre esses.

O ‘vale a pena ver de novo’ do Carnaval será exibido em dois dias, com apresentação do pesquisador Milton Cunha e do ator Ailton Graça. Segundo o colunista Ancelmo Gois, os desfiles escolhidos foram selecionados  por curadores especializados com apoio das ligas de escolas de samba do Rio e de São Paulo e também pelas próprias agremiações. No sábado (13), a programação começa após o Altas Horas, já no domingo (14), após o BBB 21.

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Além de rever as quase 30 apresentações de carnavais passados, o público também poderá eleger qual deles foi o desfile mais marcante de todos. A competição simbólica elegerá um campeão de São Paulo e um do Rio de Janeiro como forma de homenagear as agremiações e o samba. 

A escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira foi condenada a pagar uma indenização a uma foliã impedida de desfilar com a agremiação no Carnaval de 2015. Ela teria sido barrada por ser branca e ter comprado uma fantasia para uma ala exclusivamente destinada para brincantes negras. A Mangueira deve indenizar a mulher em R$ 10 mil.

Segundo o colunista do jornal O Globo, Ancelmo Góes, a pena foi fixada pela 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio como compensação pelas despesas da foliã com fantasia e hospedagem, além da frustração de não poder desfilar no Carnaval. O problema aconteceu no ano de 2015, quando a Mangueira apresentou o samba enredo Agora chegou a vez vou cantar: mulher de Mangueira, mulher brasileira em primeiro lugar.

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Ainda de acordo com o colunista, a mulher havia comprado uma fantasia para sair na ala Mãe Menininha, que seria exclusiva para desfilantes negras. Ao chegar na Sapucaí, ela foi impedida de entrar na avenida pelos dirigentes da escola que alegaram que a agremiação perderia pontos caso uma brincante  branca estivesse na ala exclusiva. 

Começou nesse domingo (23) o desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Com ele, começam a aparecer as belas rainhas, princesas e destaques, escaladas para emprestar sua beleza e simpatia às agremiações. O LeiaJá selecionou algumas das musas que sambaram no primeiro dia da competição que ocorre no sambódromo da capital carioca, entre elas, Paolla Oliveira e Gracyanne Barbosa. 

Após dez anos afastada da Sapucaí, Paolla Oliveira voltou à passarela do samba carioca como Rainha de Bateria da Grande Rio no último domingo, dia 23, vestida de Cleópatra. A atriz cruzou a avenida levantando o público e chegou ao fim do desfile totalmente emocionada.

Ela, aliás, já tinha avisado que estava muito empolgada e ansiosa com o retorno ao Carnaval, tendo substituído Juliana Paes no posto à frente da bateria da escola de samba carioca.

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Mostrando que está com um corpão daqueles, a bela compartilhou uma porção de fotos da sua fantasia, além de um vídeo em que mostra os detalhes do seu figurino.

Com tanta beleza é claro que a atriz recebeu elogios de uma porção de famosos, como Sabrina Sato, que se derreteu por Paolla: "Rainha maravilhosa".

O desfile na Sapucaí de 2020 vai reservar uma homenagem feita pela escola de samba Inocentes de Belford Roxo para a jogadora da Marta - do Orlando Pride e seleção brasileira. Foi a própria atleta que publicou em seu Instagram nesta terça-feira (5).

"Gente, o enredo tá lindo demais. Confere aí e já vai aprendendo pra gente arrasar na Sapucaí nesse carnaval 2020", disse Marta.

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A escola fez anúncio de que homenagearia Marta em julho deste ano, mas só agora que o samba-enredo foi divulgado. Marta disse na ocasião que jamais imaginou que sua história seria contada 'no maior palco da festa mais popular do nosso Brasil'. Confira o samba em homenagem a Rainha Marta.

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