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O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco (Sinpolpen) denunciou que, nesta sexta-feira (30), suspeitos arremessaram materiais ilícitos por cima do muro da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte do Estado. Para a categoria, o flagrante, registrado em vídeo, é resultado da falta de efetivo suficiente na guarda interna de policiais penais.

Nas imagens, é possível observar a liberdade de movimentação de criminosos, dentro e fora da penitenciária, listada pelo Estado como de segurança máxima. Ainda de acordo com o Sinpolpen, foram arremessados celulares, garrafas de bebida e, muito provavelmente, armas e drogas.

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"Isto vêm acontecendo em todas unidades prisionais do Estado", alega comunicado emitido pelo Sindicato.

O sindicato alega que a falta de efetivo suficiente na guarda interna de policiais penais impede que existam postos avançados e rondas nas áreas dos pavilhões, para conter que presos transitem livremente dentro da unidade. Também não são realizadas vistorias no perímetro ao redor da unidade prisional.

A segurança dos estabelecimentos penais são de responsabilidade da Polícia Penal, assim como o perímetro, mas, por falta de efetivo, policiais militares ocupam os postos em perímetro.

“Tal função não é para ser de responsabilidade da Polícia Militar. E ocorre que inúmeras vezes a Polícia Militar não coloca viaturas perto das áreas de guaritas para evitar o arremesso. São cerca de 70% das guaritas externas que estão desativadas”, observou.

O que fazer?

O Sinpolpen cobra a convocação dos 1.354 Policiais Penais formados no curso de formação e fazer o planejamento de ocupação de todos os postos avançados e preenchimento do déficit de efetivo, calculado em 2.560 agentes.

“Na Penitenciária Professor Barreto Campelo, por exemplo, há cerca de oito policiais penais, numa unidade prisional que tem cerca de 698 presos com superlotação. Temos Unidades Prisionais como o Presídio de Igarassu com 4.770 presos com capacidade 1.226 vagas por exemplo com apenas 10 policiais por plantão com proporção de 470 presos por policial pena", diz João Batista de Carvalho Filho, Diretor da Federação Nacional dos Policiais Penais,

"O atual governo tem de fazer medidas urgentes com o reforço de efetivo, pois existem chaveiros e presos controlando ações que são do Estado, e pior estes presos vem  subjugando outros detentos", finalizou o comunicado enviado à imprensa.

Uma revista realizada na Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, Litoral Norte, apreendeu durante revista e transferência em ambiente prisional 14 tipos de materiais diferentes entre drogas, armas brancas, revólver, bebida alcoólica e aparelhos de celular. A captura dos materiais foi feita pelo efetivo de policiais penais e seguranças da penitenciária, na manhã desta segunda-feira (27). A ação foi feita horas depois de um tiroteio que deixou dois feridos no local. 

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Dos tipos diferentes de materiais apreendidos, foram: oito aparelhos de celular, 24 carregadores de celular, 15 facas artesanais, 15 facas industriais, uma foice industrial, quatro facões industriais, 12 latões de Pitú, 48 latões de cerveja, 510 big bigs de substância aparentemente maconha, um revólver .38 e 12 munições.  

Pelo menos sete detentos morreram e 17 ficaram feridos na noite deste domingo (15) durante uma rebelião em um dos presídios de segurança máxima da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

O caso ocorreu por volta das 19h15 (horário local), na Lee Country Correctional Institution, considerada uma das prisões mais violentas do país. De acordo com o sistema prisional da Carolina do Sul, a rebelião durou cerca de sete horas.

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O presídio abriga 1600 detentos e já foi protagonista de várias confusões. Nas últimas semanas, um dos policiais do local foi feito refém e só libertado depois de muitas horas. Em julho do ano passado, um preso morreu durante uma briga.

Da Ansa

Cerca de 24 horas depois de abrir um buraco em um muro e pular outro da Pasc (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), na região metropolitana de Porto Alegre, o apenado Carlos Evair Souza da Silva, 27 anos, foi recapturado. Conhecido como "Nego Zu", ele havia fugido no início da noite do sábado, 27, logo após o horário de visitas.

Silva foi encontrado por agentes penitenciários escondido em uma praça, próximo ao matagal em que as buscas estavam concentradas. Ele estava usando roupas de uma outra pessoa. Silva teria se escondido em outra casa prisional, o Instituto Escola Profissionalizante Charqueadas, próximo à Pasc, mas foi pressionado por outros detentos a deixar o local. O apenado foi encaminhado ao Presídio Central, em Porto Alegre, para, nesta segunda-feira, ser levado novamente à Pasc para cumprir o resto da pena.

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A Policia Civil abrirá inquérito para apurar as condições em que Silva conseguiu escapar da penitenciária. Imagens de câmeras de segurança da Pasc foram solicitadas. Um dos objetivos é verificar se ele recebeu algum auxílio de agentes prisionais para escapar. Silva é condenado por dez assaltos, latrocínio (roubo seguido de morte) e homicídio.

Silva é o quarto detento que consegue escapar da Pasc, penitenciária tida como de alta segurança, mas que coleciona uma série de denúncias de irregularidades, desde assassinatos de presos por outros presos, até a utilização, pelos apenados,de telefones celulares. Antes dele, Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, conseguiu fugir em 1999. Doze anos depois, em 2011, foi a vez de Sandro Alexandre de Paula. Um ano depois, Michel Bonotto escapou durante o horário de visita, deixando seu irmão em seu lugar. Todos foram recapturados.

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