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Cinco das seis acusações de delitos sexuais contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foram retiradas devido a falta de provas.

Com isso, cresce a possibilidade de que Strauss-Kahn seja absolvido das acusações de proxenetismo com agravantes. Ele afirma que não sabia que jovens que participavam de orgias com ele eram prostitutas.

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Agentes do Tribunal afirmam que os advogados de quatro prostitutas e de uma associação envolvida no caso estão retirando as acusações contra Strass-Kahn.

O ex-chefe do FMI admitiu a realização de orgias enquanto ele estava à frente da instituição, afirmando ter necessidade de sexo com excepcional frequência, mas não há evidências de ilegalidade. Fonte: Associated Press

Dominique Strauss-Kahn será assessor econômico dos principais membros do governo da Sérvia, segundo anunciou nesta sexta-feira o vice-primeiro-ministro, Aleksandar Vucic, em rede de televisão estatal.

Além de conselheiro de Vunic, Strauss-Kahn vai assessorar o primeiro-ministro, Ivica Dacic, e o ministro das Finanças, Lazar Krstic, sobre como reestruturar a grande dívida estrangeira do país.

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Strauss-Kahn já atuou como ministro das Finanças da França no fim dos anos 90 e como diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 2007 a 2011. Ele renunciou ao cargo no FMI após ser detido em Nova York sob a acusação de abuso sexual a uma funcionária do hotel em que estava hospedado.

As acusações contra ele foram retiradas nos EUA, mas ele ainda será julgado na França por envolvimento com prostituição. O economista responderá as acusações de participar de sessões de sexo grupal envolvendo redes de prostituição em hotéis de luxo de Lille, no interior do país.

Segundo Vunic, esses episódios não abalaram a reputação do economista como um especialista em finanças. "O grande pintor Picasso tratou mulheres e crianças muito mal, enquanto outras pessoas, como Hitler, amaram mulheres", disse o vice-primeiro-ministro da Sérvia, ao dizer que não se pode julgar as competências de Strauss-Kahn por conta do episódio que resultou em sua saída do FMI.

Também foi anunciado pelo vice-primeiro-ministro que o ex-chanceler da Áustria, Alfred Gusenbauer, será conselheiro político do governo sérvio. Gusenbauer também atuou como conselheiro para o presidente do Casaquistão, Nursultan Nazarbayev. Fonte: Associated Press.

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) será julgado por acusação de exploração da prostituição, juntamente com outras 12 pessoas, que teriam formado com ele uma rede de prostituição na cidade francesa de Lille.

Strauss-Kahn foi acusado no ano passado por "promoção agravada da prostituição como parte de um grupo organizado". O caso é baseado em acusações de que líderes empresariais e oficiais da polícia forneciam prostitutas para festas sexuais em Lille, algumas das quais teriam acontecido no hotel Carlton.

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Em junho, os promotores pediram que as acusações contra Strauss-Kahn, de 64 anos, fossem retiradas, afirmando que não havia provas suficientes para continuar o caso.

Mas em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o escritório da promotoria de Lille disse que magistrados investigativos ordenaram que Strauss-Kahn e outros réus sejam julgados, embora pela acusação menos grave de "exploração agravada da prostituição como parte de um grupo". Outra pessoa será acusada de cumplicidade para fraude, informou a promotoria.

Não estava claro se os promotores apelariam da decisão para avançar com o julgamento. No sistema legal francês, juízes investigativos podem anular recomendações de promotores e forçá-los a levar suspeitos a julgamento.

Um dos advogados de Strauss-Kahn, Richard Malka, condenou a decisão de seguir com o julgamento como uma "implacável" campanha judicial contra seu cliente. Ele disse que a equipe de advogados de Strauss-Kahn vai usar o julgamento "para denunciar o absurdo, a anormalidade desta acusação de exploração agravada da prostituição".

Comunicado emitido pelos advogados diz que Strauss-Kahn esperava que o caso fosse levado aos tribunais e que ele vai apelar perante a corte.

Strauss-Kahn, que antes dos vários escândalos sexuais nos quais se envolveu era considerado um dos principais candidatos à presidência da França, admitiu ter participado de festas regadas a sexo na França e nos Estados Unidos, mas disse que não sabia que algumas das mulheres haviam sido pagas.

Em dezembro, Strauss-Kahn concordou em pagar uma indenização a Nafissatou Diallo, camareira de um hotel de Nova York cuja acusação de abuso sexual, feita em 2011, obrigou o francês a sair do FMI e arruinou suas chances de se tornar presidente da França. O valor da indenização não foi divulgado.

Na França, não é crime pagar por sexo, mas é contra a lei usar os serviços ou ter serviços ligados à prostituição. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Uma breve audiência na Suprema Corte de Nova York pôs fim, na segunda-feira (10), ao processo por abuso sexual aberto pela camareira Nafissatou Diallo contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn. As partes chegaram a um acordo para encerrar o caso, mas os termos são confidenciais.

Diallo participou da audiência, mas Strauss-Kahn, que antes da acusação era um dos principais candidatos à presidência da França, permaneceu em Paris e recusou-se a comentar o assunto. Já Diallo, ao sair do tribunal, agradeceu a Deus e a "todos que me apoiaram em todo o mundo".

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O acordo judicial foi feito depois de a promotoria de Nova York ter retirado as acusações no ano passado, afirmando que Diallo tinha problemas de credibilidade. A camareira afirmou que o acordo significa que ela pode "seguir com a sua vida", afirmou um de seus advogados, Kenneth Thompson.

Para Strauss-Kahn, trata-se do encerramento de um dos vários processos por abuso sexual abertos contra ele. Diallo disse à polícia, em maio de 2011, que ele a havia atacado o obrigado a fazer sexo horal no quarto do hotel onde ele estava hospedado, em Nova York. O ex-diretor-gerente do FMI, que foi obrigado a deixar o cargo após o caso envolvendo Diallo, é investigado por exploração da prostituição, na França.

As informações são da Associated Press.

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn e a camareira que o havia acusado de abuso sexual chegaram a um acordo em Nova York, anunciou a justiça local nesta segunda-feira.

O acordo para encerrar o caso iniciado em maio do ano passado foi firmado em audiência no Bronx, em Nova York, pelo juiz Douglas McKeon.

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Os detalhes, como o valor a ser pago por Strauss-Kahn a Nafissatou Diallo, de 33 anos, são confidenciais e não foram divulgados.

O acordo encerra um escândalo internacional que obrigou Strauss-Kahn, de 63 anos, a renunciar à direção do FMI e minou suas pretensões de candidatar-se à presidência da França nas eleições realizadas em maio último.

Ele ainda está sendo investigado na França sob a acusação de proxenetismo. As informações são da Associated Press.

O processo promovido pela camareira Nafissatou Diallo contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn pode acabar em um acordo extrajudicial na segunda-feira (10), em uma audiência que ocorre em um tribunal de Nova York.

Diallo deve participar da audiência, mas Strauss-Kahn não estará presente. Os advogados dele reconheceram no mês passado que existem conversas para um possível acordo extrajudicial, mas afirmaram que é "absolutamente falsa" uma notícia divulgada por um jornal francês de que Strauss-Kahn teria concordado em pagar US$ 6 milhões.

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Em maio de 2011, Diallo, que trabalhava como camareira no hotel Sofitel, em Nova York, disse que Strauss-Kahn a obrigou a fazer sexo oral com ele e tentou estuprá-la, após ela entrar em seu quarto para limpá-lo. O ex-diretor do FMI afirma que o encontro foi consensual.

Em agosto do ano passado, os promotores de Manhattan retiraram as acusações criminais contra o ex-diretor do FMI, afirmando que tinham dúvidas sobre a credibilidade de Diallo. Segundo eles, a camareira caiu em contradição ao descrever sua versão do suposto ataque e mentiu sobre seu passado, escondendo o fato de ter sido condenada por calúnia após inventar um caso de estupro.

Strauss-Kahn foi preso na ocasião e renunciou ao seu posto no FMI. Ele também enfrenta acusações de estupro e envolvimento com prostituição na França. Nesse caso, ele admite ter participado de "festas libertinas" em um hotel, mas disse que não sabia que as mulheres eram pagas pelos serviços sexuais. Um tribunal francês deve decidir no próximo dia 19 se aceita as acusações contra Strauss-Kahn. As informações são da Associated Press.

Dominque Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), e a camareira que o acusou de abuso sexual chegaram a um acordo sobre a ação civil movida pela empregada de um hotel de Manhattan, informou na quinta-feira o The New York Times.

Segundo o jornal, que cita fontes "ligadas ao caso", Strauss-Kahn e a camareira Nafissatou Diallo "chegaram a um acordo para encerrar o caso". O jornal não revelou se houve um acordo financeiro entre as partes.

No entanto, segundo o jornal francês Le Monde em sua edição datada de sábado, que cita confidências do ex-diretor do FMI a pessoas próximas, Strauss-Kahn terá que pagar 6 milhões de dólares a Diallo.

"Dominique Strauss-Kahn, que se deslocou pessoalmente a Nova York em várias ocasiões nos últimos meses, confirmou a várias pessoas próximas que, no fim do verão (europeu), foram concluídos os pontos principais do acordo", escreve o jornal.

O Le Monde acrescenta que, "segundo estas confidências, (Strauss-Kahn) deverá pagar 6 milhões de dólares à pessoa que o acusa de agressão sexual".

Diallo processou Strauss-Kahn em um tribunal civil de Nova York após o arquivamento da ação penal contra o dirigente francês, por falta de elementos que comprovassem o ataque sexual contra a camareira em um quarto de hotel.

O juiz Douglas McKeon, que conduz a ação civil, disse à AFP que "pode ocorrer uma audiência judicial muito em breve, como na próxima semana", embora não tenha comentado as informações de um acordo entre as partes.

Os advogados das duas partes não responderam imediatamente aos pedidos para comentar a decisão.

Diallo acusou Strauss-Kahn perante um juizado civil do Bronx depois que o Ministério Público rejeitou a acusação de estupro apresentada inicialmente contra o funcionário internacional, dizendo que o caso não teria sucesso perante um juri.

Strauss-Kahn era considerado um forte candidato à presidência da França até a explosão do escândalo, que levou à prisão do então diretor-gerente do FMI por decisão das autoridades de Nova York.

O incidente provocou a renúncia de Strauss-Kahn e acabou com sua carreira política.

Em maio, o juiz McKeon havia se recusado a encerrar o caso, como pediam os advogados de Strauss-Kahn, que afirmavam que ele contava com imunidade diplomática.

Desde então, o processo estava estancado.

O juiz encarregado do caso, considerado um jurista inclinado a desenvolver acordos que evitam o processo legal, tinha afirmado que iria considerar este caso como qualquer outro.

"Este caso não vai ser alvo de nenhuma exceção. Vamos fazer o mesmo que em qualquer outro caso civil", havia declarado há seis meses à AFP.

Nafissatou Diallo iniciou a ação civil contra o político no dia 8 de agosto de 2011, junto com um processo penal que começou no dia 14 de maio do mesmo ano, data na qual ocorreu a suposta agressão no quarto do hotel Sofitel, ocupado por Strauss-Kahn.

A camareira havia acusado o ex-diretor-gerente do Fundo de tê-la forçado a praticar sexo oral.

Strauss-Kahn, de 63 anos, reconheceu ter mantido uma breve relação sexual, que classificou de imprópria, com a mulher, embora tenha desmentido ter exercido qualquer ato de violência.

O político foi detido quando embarcava em um avião com destino à Europa e foi levado como parte do procedimento ao centro de detenção de Rikers Island.

No entanto, o processo penal contra ele foi rejeitado em 23 de agosto de 2011, já que o procurador expressou dúvidas sobre a credibilidade de Diallo, devido a várias inconsistências em seu discurso.

No entanto, os dois processos transcorriam por vias independentes, razão pela qual o processo civil seguiu seu curso.

Com a assinatura do acordo, o ex-chefe do FMI terá encerrado seus problemas com a justiça americana.

Os advogados de Strauss Kahn expressaram anteriormente que não chegariam a um acordo que envolvesse um pagamento da Diallo, a quem classificaram de caçadora de fortunas.

Por sua vez, os representantes da camareira defendiam que buscavam apenas um cara a cara com Strauss-Kahn.

Investigadores franceses analisam as acusações de que Dominique Strauss-Kahn possa estar envolvido num estupro cometido durante uma festa com sexo grupal num hotel de Washington em 2010, enquanto ainda era diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou um funcionário do judiciário nesta sexta-feira.

Por meio de seus advogados, Strauss-Kahn negou que tenha cometido qualquer ato violento e afirmou estar sendo alvo de uma "campanha de linchamento" público. O economista, que já foi um dos mais cotados para ocupar a presidência da França, viu sua carreira e sua reputação ruírem desde que foi acusado de ataque sexual contra a camareira de um hotel de Nova York, no ano passado.

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Juízes investigativos da cidade francesa de Lille, norte do país, pediram a permissão dos promotores para ampliar o inquérito sobre suspeita de prostituição para examinar as acusações de estupro, disse, em condição de anonimato, um funcionário do escritório da promotoria de Lille.

O escritório da promotoria vai decidir na semana que vem se vai ampliar a investigação, disse a fonte.

Strauss-Kahn já é alvo de uma investigação por prostituição em Lille, que no ano passado se transformou num escândalo nacional. Ele enfrenta acusações preliminares por atuar como agenciador de prostitutas, feitas com base em acusações de pessoas interrogadas no inquérito.

Ele nega as acusações, embora reconheça ter participado de atividade "libertina", mas diz não saber que na ocasião alguém estava sendo pago para fazer sexo.

O escritório da promotoria de Lille não forneceu detalhes sobre as acusações de estupro. Mas o jornal francês Libération publicou nesta sexta-feira que duas prostitutas belgas interrogadas no inquérito de Lille disseram que Strauss-Kahn usou de violência durante relações sexuais no Hotel W, em Washington, e forçou uma delas a fazer sexo anal, apesar de ela não querer. As informações são da Associated Press.

O juiz Douglas McKeon, de Nova York, determinou hoje que o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, pode ser alvo de processo civil pelo suposto ataque sexual contra uma camareira de um hotel no ano passado, rejeitando a alegação de que a imunidade diplomática, conferida pelo cargo que ele ocupava na época, impediria o processo.

O jornal New York Post, que disse ter tido acesso à decisão antes da divulgação, informou anteriormente que o juiz do Bronx ouviu a ação movida por Nafissatou Diallo e declarou que Strauss-Kahn havia perdido sua imunidade ao renunciar do cargo no FMI.

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Diallo afirma que o político francês a forçou a fazer sexo oral quando ela entrou em seu quarto, no luxuoso hotel Sofitel, em Manhattan.

O processo criminal foi aberto, mas logo encerrado quando promotores de Manhattan concluíram que Diallo não era uma testemunha confiável. Posteriormente, ela abriu um processo civil, por danos não especificados, pelo que ela chamou de ataque "sádico" realizado por um dos homens mais poderosos do mundo.

Os advogados de Strauss-Kahn argumentaram no tribunal, no mês passado, que seu cargo como diretor-gerente do FMI o protegia de qualquer ação legal. Porém, ele não invocou sua imunidade ao ser detido e deixou voluntariamente seu posto - perdendo os privilégios - mesmo antes da abertura do processo criminal.

A decisão, segundo o jornal, impede a tentativa de Strauss-Kahn de recuperar a imunidade ao enfrentar uma ação civil. "Strauss-Kahn não pode abrir mão de sua imunidade, numa clara tentativa de limpar seu nome, para tentar retomá-la agora, num esforço para negar a Diallo a oportunidade de limpar seu próprio nome", escreveu McKeon. As informações são da Dow Jones.

O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, retornou à França hoje, após permanecer quatro meses nos Estados Unidos por conta de acusação de estupro feita por uma camareira de hotel em Nova York. Strauss-Kahn foi libertado após os promotores de acusação criminal desistirem de apresentar provas contra ele, sob argumento de que os depoimentos da camareira eram contraditórios e por falta de provas físicas do estupro.

Sorrindo e acenando silenciosamente, ele desembarcou de um voo da Air France no aeroporto parisiense Charles de Gaulle como um homem diferente daquele que, antes de sua prisão, era o favorito nas pesquisas de opinião para vencer o presidente Nicolas Sarkozy nas eleições presidenciais do ano que vem. Poucos esperavam que Strauss-Kahn voltasse à cena política francesa tão rapidamente. O Partido Socialista, de Kahn, já está realizando as eleições primárias para escolha de um candidato e seus correligionários o aguardavam ansiosamente.

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Jack Lang, ex-ministro do governo socialista e seu vizinho, disse à Associated Press que seu amigo irá ter um "importante papel, não necessariamente na campanha, mas na vida da França e na vida da Europa". Segundo ele, o povo francês irá esquecer o escândalo. "Que escândalo? A meu ver, ele é inocente", acrescentou.

Como diretor-gerente do FMI, Strauss-Kahn foi bastante elogiado na administração do fundo e por seu papel na crise de dívida europeia, um perito que alguns na França podem considerar necessário diante do aprofundamento da crise na Europa. Residentes de Sarcelles, subúrbio de Paris habitado por trabalhadores e onde Strauss-Kahn é prefeito, estavam entusiasmados com sua volta.

Mas um proeminente membro do partido conservador UMP de Sarkozy, Xavier Bertrand, ignorou a volta de Strauss-Kahn. "Como muitos franceses, tenho muitas outras preocupações em mente", afirmou na radio Europe-1.

Ao desembarcar, Strass-Kahn estava acompanhado de sua esposa, Anne Sinclair, e vários policiais o cercavam. Ambos foram para uma de suas residências, em Place des Vosges, em Paris. Haviam tantos repórteres no local que Strauss-Kahn teve dificuldade para chegar e abrir a porta de entrada da residência.

Na última vez em que havia tentado voar pela Air France, Strauss-Kahn foi retirado da aeronave pela polícia minutos antes da decolagem, sob a acusação - feita por uma camareira de um hotel em Nova York, onde estava hospedado - de que o então diretor-gerente do FMI a teria forçado a realizar sexo oral e que teria tentado estuprá-la. Ele se viu então obrigado a renunciar do cargo ocupado no FMI, passou uma semana na cadeia e seis semanas sob prisão domiciliar.

Strauss-Kahn teve ainda de permanecer quase dois meses nos EUA para que as investigações prosseguissem. Na França, ele enfrenta outra acusação, feita pela escritora francesa Tristane Banon, de tentativa de estupro durante uma entrevista em 2003. As informações são da Associated Press.

O ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn deixou neste sábado a casa que havia alugado em Nova York e embarcou para Paris. É a primeira vez que Strauss-Kahn volta a França depois de acusado de estupro por uma camareira de hotel de Nova York.

Strauss-Kahn, sua mulher, Anne Sinclair, e sua filha, Camille, levavam meia dúzia de malas ao sair de casa e seguiram para o aeroporto John F. Kennedy, onde embarcaram para a França.

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Em maio, o então diretor-gerente do FMI passou uma semana preso em Nova York, depois de Nafissatou Diallo, camareira do hotel Sofitel originária da Guiné, acusá-lo de estupro. Ele se viu forçado a renunciar o cargo, o que abriu caminho para que a então ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, assumisse o comando do FMI.

Depois disso, os promotores públicos de Nova York desistiram de apresentar acusações criminais contra Strauss-Kahn, sob o argumento de que os depoimentos da acusadora eram contraditórios e não havia evidências físicas suficientes para provar que houve estupro. Strauss-Kahn, de 62 anos, nega todas as acusações.

Até sua prisão, ele era considerado o principal candidato à disputar a Presidência da França pelo Partido Socialista na eleição presidencial francesa de 2012, contra o conservador Nicolas Sarkozy, que deverá tentar a reeleição. As informações são da Associated Press.

A camareira do hotel Sofitel de Nova York, Nafissatou Diallo, que acusou o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, de ataque sexual, vai se reunir com a promotoria de Nova York nesta segunda-feira para conversações que podem levar ao arquivamento do caso.

A imigrante guineana de 32 anos diz que o homem que já foi visto como o favorito para a presidência da França a forçou a fazer sexo oral e tentou estuprá-la no dia 14 de maio na suíte que ele ocupava no hotel.

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Ela e seu advogado, Kenneth Thompson, vão se reunir com a promotoria às 15h (horário local, 16h em Brasília) para um encontro que Thompson acredita foi convocado para dizer a Diallo que todas ou algumas das acusações serão arquivadas.

"Minha interpretação da carta é que eles vão anunciar que estão arquivando todo o caso ou parte das acusações", disse Thompson ao jornal The New York Times no sábado, referindo-se à carta de convocação de Diallo.

"Se eles não fossem arquivar as acusações, não haveria necessidade de se reunirem com ela", disse ele ao jornal.

As especulações de que o explosivo caso seria arquivado ficaram mais fortes no final de semana, quando o New York Post, citando fontes próximas do procurador do Distrito de Manhattan Cyrus Vance, publicou que ele buscaria o arquivamento.

Strauss-Kahn deve comparecer ao tribunal estadual de Nova York na terça-feira, quando Vance vai dizer ao juiz como ele quer dar prosseguimento ao caso.

O Post disse que no requerimento de arquivamento, Vance revisaria as descobertas de meses de investigação, dentre elas informações previamente desconhecidas que levantaram questões sobre a credibilidade de Diallo. Os promotores se recusaram a comentar as especulações. As informações são da Dow Jones.

A funcionária do hotel de Nova York que acusou de crimes sexuais o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn prestou falso testemunho ao grande júri. A camareira Nafissatou Diallo omitiu o fato de ter limpado outro quarto do hotel antes de procurar seu supervisor para fazer a acusação, segundo o documento apresentado ao tribunal pelos procuradores distritais de Manhattan, em Nova York. "A demandante admitiu que esse relato era falso e que, depois do incidente na suíte 2806, ela procedeu à limpeza de um quarto próximo e depois voltou à suíte 2806 e começou a limpar aquela suíte antes de relatar o incidente a seu supervisor", afirmam os procuradoras no documento.

Segundo a carta dos procuradores, reproduzida pelo jornal The New York Times, Diallo, natural da Guiné, admitiu ter mentido em seu pedido de asilo nos Estados Unidos e que suas declarações de que havia sido violentada por uma gangue em seu país também era falsa. Ela também teria admitido que mentiu ao declarar sua renda para obter qualificação para moradia subsidiada e que registrou falsamente como sua a criança de uma amiga, para aumentar suas restituições de imposto de renda.

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Policiais citados pelo jornal também disseram que, em 15 de maio, um dia depois do suposto estupro, Diallo falou ao telefone com um homem que cumpre pena pela posse de 200 quilos de maconha. Nessa conversa - que foi gravada pelas autoridades -, ela e o detento discutem os possíveis benefícios de fazer acusações contra Strauss-Kahn. Segundo o jornal, esse presidiário é um dos indivíduos que teriam feito depósitos no total de US$ 100 mil na conta de Diallo ao longo dos últimos dois anos.

O caso obrigou Strauss-Kahn a renunciar ao cargo de diretor-gerente do FMI e abalou a possibilidade de ele concorrer à Presidência da França pelo Partido Socialista em 2012, contra o conservador Nicolas Sarkozy, que provavelmente tentará a reeleição. As revelações que levaram à soltura de Strauss-Kahn apareceram um dia depois de o FMI escolher Chrstine Lagarde, até então integrante do governo Sarkozy, para o comando da instituição. As informações são da Dow Jones.

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