Ainda neste ano será possível que os usuários da plataforma Steam realizem o streaming de seus jogos de um computador para outro, desde que ambos estejam localizados na mesma casa. O serviço é chamado de Steam In-Home Sharing e está precisando de candidatos para testá-lo. Quem quiser participar da fase beta, pode se inscrever no grupo da Steam Comunity. Segundo a Valve, os gamers serão escolhidos aleatoriamente.

A iniciativa faz parte da experiência das novas Steam Machines, espécie de console da Valve, e servirá como complemento para o Steam OS, que será lançado no ano que vem. Além da possibilidade de usá-lo em modo Big Picture, a performance do serviço poderá ser otimizada pelos jogadores, limitando manualmente a framerate e o bandwidth.

Os assinantes do Netflix agora poderão assistir os programas do site com ainda mais nitidez. Nesta quinta-feira (26) a empresa adicionou a opção de vídeos em super HD, trazendo uma compressão de vídeo de bitrate mais elevada causando uma menor perda de qualidade.

Alguns clientes já vinham experimentando a funcionalidade desde janeiro deste ano, mas apenas agora a companhia liberou para todos os usuários contanto que possuam velocidade de internet adequada para tal. A opção, porém, ainda não está disponível para todo o conteúdo do site e será oferecida de acordo com a série ou filme escolhido.

Está próximo o lançamento do Spotify - famoso site de streaming de música - no Brasil. O site do Social Media Week São Paulo, evento sobre mídias sociais e tendências da internet programado para semana que vem, divulgou em sua agenda de 23 de setembro, sem dar muitos detalhes, o “Lançamento do Spotify no Brasil”, acompanhado da frase “inscreva-se para ser avisado”.

Em julho, o jornal O Estado de S. Paulo havia apurado que a chegada da empresa ao País estava prevista para este mês. Funcionários da companhia sueca já estão em conversa com anunciantes do País há pelo menos três meses, e já há brasileiros testando a plataforma local.

A escolha do dia em que o serviço iria ao ar dependia do fechamento das parcerias com anunciantes (a versão grátis do Spotify contém anúncios). A última data estabelecida, segundo fontes, seria 29 de outubro. Quem deve comandar a operação do serviço de streaming na América Latina é Gustavo Diament, ex-diretor executivo de marketing da Claro, segundo o Meio & Mensagem.

As plataformas de streaming há muito já ganharam a internet com pacotes de assinaturas mensais de áudios, séries e filmes (a exemplo do Netflix). Agora chegou a vez dos leitores com o Oyster, serviço que possibilita a leitura de livros através de pagamento fixo.

Por US$ 9,95 o leitor ganha acesso a uma vasta biblioteca virtual com mais de 100 mil títulos à escolha. O sistema é diversificado, porém, o aplicativo está disponível apenas para iOS.

A ideia é que o serviço continue apenas para o mercado móvel. O pacote ainda é restrito ao público que já havia solicitado um convite e contém apenas livros em inglês. Para colocar o nome na lista de futuros convidados basta acessar o site oficial.

A Sony acaba de lançar no Brasil o serviço de streaming de música da multinacional Music Unlimited. Os usuários podem testar a novidade por 30 dias gratuitamente, depois do período de teste são oferecidas duas assinaturas: a básica (por R$ 7,90 mensais) ou premium (R$ 14,90 mensais).

A diferença entre os planos reside no número de dispositivos aos quais o usuário pode ter acesso as canções. Enquanto no plano básico só é permitido ter acesso através de desktops e do Playstation 3, o premium acrescenta os smartphones, tablets, Tv's e Blu-Ray's.

O Music Unlimited é semelhante ao Rdio e Deezer. Mais de 20 milhões de músicas constam na base de dados do serviço, que funciona na nuvem, sem necessidade de sincronização entre os dispositivos. O acesso offline é uma das possibilidades, desde que seja feito através de dispositivos Android e o PS Vita.

Serviços de streaming de vídeo no Brasil estão surgindo cada vez mais. Tendo o Netflix como pioneiro, após o sucesso da empreitada, vários outros serviços do tipo entraram no mercado. Como por exemplo, a Net Now, Telecine Play e HBO Go. Agora chegou a vez de uma TV aberta oferecer um serviço do tipo.

A Globo apresentou recentemente o serviço Globo.TV+, onde é possível assistir novelas e programas da emissora pagando R$ 12,90 por mês. Por enquanto o serviço está em fase de testes e disponível apenas em Minas Gerais. 

O aplicativo não oferece transmissão ao vivo, porém é possível ver capítulos anteriores da novela ou programas jornalísticos na íntegra. O serviço pode ser acessado através de um aplicativo para iPhone, em computadores e através do site. 

Confira o vídeo de apresentação do programa: 

O Nextflix superou a Apple no ano passado e se tornou o maior serviço de streaming de filmes online nos EUA em termos de receita, disse a IHS, empresa de pesquisa de mercado.

A quota de receita de filmes online do Netflix aumentou drasticamente para 44% em 2011, de menos de 1% em 2010, de acordo com uma nova pesquisa da IHS Screen Digest Broadband Media Market Insight. Dois fatos contribuíram para isso: a decisão do Netflix de separar o streaming online dos negócios de DVD por correio e o grande aumento no número de pessoas fazendo streaming de vídeos em suas televisões e em seus dispositivos móveis.

Enquanto os negócios de filmes online da Apple têm mostrado forte crescimento de receita nos últimos anos, sua quota de todo o mercado caiu para 32,3% no ano passado, de 60,8% em 2010, disse a IHS. “Dois mil e onze marcou uma mudança radical nos negócios de filme online, que viu a estimativa de gastos do consumidor mudar do modelo tradicional de DVD para algo mais parecido com uma assinatura de TV“, disse em um comunicado Dan Cryan, diretor de pesquisa de mídia digital na HIS.

A Apple e o Netflix competem pelo seu dinheiro com entretenimento, mas cada um tem uma abordagem. O Netflix oferece milhares de filmes e episódios de séries de TV, a maioria em ordem alfabética, por uma taxa fixa mensal. O iTunes da Apple, por outro lado, cobra uma taxa individual por filmes e programas.

O Netflix domina o mercado de assinaturas de streaming, diz a HIS. O segundo colocado, Hulu, possui menos de 10% do tamanho do líder.

A locadora virtual de filmes Netflix viu suas ações na Nasdaq se desvalorizarem em 37% (U$ 75,42), nesta terça-feira (25), após anunciar que perdeu cerca de 800 mil assinantes num período de 3 meses, no Estados Unidos, fechando o mês de setembro com 23,8 milhões, segundo a CNN.

Dois motivos podem ser apostados para o abandono em massa dos usuários do serviço: No começo de julho, a empresa anunciou o aumento de 60% no preço do plano de aluguel de DVDs e streaming de vídeos, para US$ 15,99. Em setembro, tomou a decisão de separar o serviço de locação de DVDs em uma empresa separada, a Qwikster — após críticas e reações de usuários, o CEO da Netflix, Reed Hastings, acabou voltando atrás e desistindo da criação da nova empresa.

Mesmo com a perda de assinantes, a Netflix cresceu 20% na sua base de usuários, em relação ao mesmo período do ano passado, e encerrou o terceiro trimestre fiscal com lucro líquido de US$ 62,46 milhões, um aumento anual de 64,5%. O resultado foi bem maior do que as projeções divulgadas pelo mercado, que esperavam algo em torno de 47%.

Até o fechamento desta matéria, as ações da empresa operavam em alta de 3,97%, valendo US$ 80.44 por papel.

No mês passado, a empresa anunciou o início de suas operações no Brasil, apenas com o serviço de streaming. A mensalidade cobrada no país é de R$ 14,99.

A Netflix, líder em distribuição de conteúdo por streaming, cancelou seu plano de separar o serviço de aluguel online de DVDs em outra empresa, a Qwikster.

O valor das ações da companhia haviam caído alarmantemente, após o anúncio que os serviços de streaming de filmes e aluguel de DVDs seriam operados por empresas diferentes, do mesmo grupo. Além disso, usuários usaram o blog do serviço e na página do Facebook para mostrar a sua indignação com a mudança nos tradicionais envelopes vermelhos, após um inexplicado aumento na mensalidade da assinatura.

No blog oficial, Reed Hastings, CEO da Netflix, explicou a decisão. "Ficou claro que para muitos de nosso membros dois websites fariam as coisas ficarem mais difíceis, então nós vamos manter o Netflix como único lugar para streaming e DVD. Um site, uma conta, uma senha... em outras palavras, nada de Qwikster", disse.

"Os assinantes votaram e a Netflix percebeu que a ideia toda era idiota", disse Charlie Wolf, analista da Needham & Co, em entrevista à agência Reuters.

A decisão de revogar a criação do Qwikster resultou em alta de 7% das ações da companhia na manhã desta segunda-feira.