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Juliette Freire sempre tem um perrengue sobre sua viagem de férias para a Paraíba para compartilhar com os seguidores. Nesta terça-feira, dia 27, a influenciadora contou aos fãs que um de seus cachorros voltou a fugir da casa em que está hospedada em João Pessoa, e foi parar na casa de uma das vizinhas do condomínio.

Com uma sequência de vídeos nas redes sociais, a vencedora do BBB21 relatou a fuga de seu pet de estimação da raça Spitz Alemão, com o nome de Cuscuz:

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"Vocês não sabem o que o cuscuz aprontou… Olha como ele tá, todo cheio de coisa. Simplesmente ele estava correndo e aqui é tudo cercado, mas ele achou um buraco deste tamanho na grade, fugiu e foi pro quintal da vizinha, e alguns husky siberiano deste tamanho. A sorte é que tinha outra grade, porque simplesmente ele foi pra lá e fez até cocô de medo, com um monte de cachorro em cima dele. Lá vai eu moça moça me ajude, aí".

Ela ainda contou que foi reconhecida pela moradora da casa ao lado:

Veio a vizinha falando: "Juliette?"

A Copa do Brasil é do Flamengo pela quarta vez. O time bateu o Corinthians nos pênaltis diante de 68 mil torcedores no Maracanã e garantiu assim o tetracampeonato do clube. Fagner, com um chute no travessão, e Mateus Vital, com um chute a la Roberto Baggio, desperdiçaram as cobranças. Rodinei fez o gol decisivo, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

O empate sem gols no jogo de ida havia deixado a decisão sem nenhum grande favorito, mas à boca pequena todos no Rio - e provavelmente a maioria Brasil afora - davam como certo o título para o Flamengo. Afinal, o time jogava em casa, onde conta com ótimo retrospecto, e ia para a final com um elenco, entre titulares e reservas, mais qualificado.

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A questão é que, do outro lado, tinha o Corinthians. E, ainda que reconhecesse as dificuldades, o time não estava disposto a ir para o jogo como mero coadjuvante. O técnico Vítor Pereira sabia que, assim como fora na primeira partida, era possível equilibrar forças com um time atento e bem postado. E desequilibrar com alguma surpresa.

A surpresa veio na escalação. Quando se esperava uma formação tradicional, o treinador optou por colocar o lateral Lucas Piton na vaga do meia Adson, recuar Fábio Santos para uma linha de três defensores e, assim, dar mais força ofensiva pelas alas.

O problema é que a estratégia começou a ruir com apenas seis minutos. Mesmo o povoado setor defensivo corintiano não foi capaz de evitar uma rápida troca de passes entre Arrascaeta, Everton Ribeiro e Pedro, que concluiu a jogada tocando na saída de Cássio. O gol que fez explodir o Maracanã foi seu 28º na temporada.

Também não funcionou porque Piton parecia em outra rotação. Ainda que Rodinei lhe concedesse generosos espaços pelo lado esquerdo, o lateral corintiano passou os primeiros 30 minutos sem conseguir concatenar as jogadas. Só foi se encontrar em campo na reta final.

Com o revés no placar e a demonstração de inoperância do primeiro tempo, Vítor Pereira desistiu da surpresa e retornou com o básico para a etapa final, com Adson no meio e com Fábio Santos de volta ao lado do campo.

A mudança surtiu efeito. O Corinthians passou os primeiros dez minutos no campo de ataque e conseguiu exercer alguma pressão. O que o time não conseguiu foi concluir, porque Roger Guedes não saía do flanco esquerdo, Yuri Alberto não saía do encalço de David Luiz, e Renato Augusto não conseguia espaço para seus chutes da entrada da área.

Mas a história da final começaria a mudar aos 30, quando Giuliano e Mateus Vital entraram em campo. Seis minutos mais tarde, foi Vital quem iniciou a jogada que culminou no gol de Giuliano, que alcançava Germán Cano na artilharia da Copa do Brasil e levava a decisão para os pênaltis.

Nos pênaltis, o torcedor do Corinthians começou em festa, após Cássio defender a cobrança de Filipe Luís. Fábio Santos, Giuliano, Renato Augusto, Yuri Alberto e Maycon também converteram, enquanto Fagner bateu a segunda no travessão. David Luiz, Leo Pereira, Everton Ribeiro, Gabriel Barbosa e Everton Cebolinha deixaram tudo igual. Aí, Mateus Vital isolou e Rodinei marcou o gol do título

Mais do que o tetracampeonato da competição, o título dá ao Flamengo uma vaga direta à fase de grupos da Libertadores do próximo ano e forra os cofres do clube com R$ 60 milhões em premiação - fora tudo o que se arrecadou nas fases anteriores. E coloca na história da competição o nome do Flamengo como o merecido campeão de 2022.

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FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 1 CORINTHIANS

FLAMENGO - Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís; Thiago Maia (Fabrício Bruno), Éverton Ribeiro, Vidal (Matheuzinho) e Arrascaeta (Victor Hugo); Gabriel Barbosa e Pedro (Everton Cebolinha). Téc. Dorival Junior.

CORINTHIANS - Cássio; Balbuena, Gil e Fábio Santos; Fagner, Du Queiroz (Giuliano), Fausto Vera (Maycon), Renato Augusto e Lucas Piton (Adson, depois Gustavo Silva); Yuri Alberto e Róger Guedes (Mateus Vital). Téc. Vitor Pereira.

GOLS - Pedro, aos 6 minutos do primeiro tempo; Giuliano, aos 36 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fausto Vera, Lucas Piton (COR); Thiago Maia, Léo Pereira

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO).

PÚBLICO - 61.566 pagantes (68.097 total)

RENDA - R$ 11.177.332,00

LOCAL - Maracanã, no Rio (RJ).

Angélica mostrou durante participação no podcast Donos da Razão que é gente como a gente. No bate-papo com Foquinha e André Brandt, a apresentadora relembrou de um sufoco que passou em uma viagem. A esposa de Luciano Huck revelou que já fez xixi nas fraldas dos filhos enquanto voava de helicóptero.

"Faltando ainda 40 minutos para chegar, eu não tinha a menor condição, falei: 'Não vou aguentar'. Pegamos aqueles panos de bebê, cueiro, e cobrimos para os pilotos não verem. Tinham as fraldas dos meus filhos, o Joaquim e o Benício eram pequenos, nem tinha a Eva ainda", disse.

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E completou: "Eu abaixei e fiz xixi na fralda! E ia trocando as fraldas, sabe assim?". No programa digital, Angélica afirmou que ainda precisou ir ao banheiro quando o helicóptero pousou.

"Não sei se traumatizou [os filhos], ou se eles pensaram: 'Não, tudo bem, a vida é livre, minha mãe é livre, todo mundo é livre' (risos). Olha, vou te e falar, foi triste, porque aí acabaram as fraldas, mas o meu xixi não acabou. E aí eu segurei o restinho que sobrou e quando eu cheguei saí correndo desesperada para ir ao banheiro", declarou.

Com gols de Cristiano Ronaldo e Gerard Bale, ambos no segundo tempo, o Real Madrid venceu hoje (13) por 2 a 1, de virada, o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos. O gol da equipe árabe foi marcado, ainda no primeiro tempo, pelo brasileiro Romarinho.

Com a vitória, o time merengue, atual campeão da Europa e mundial, classificou-se para a final da competição intercontinental, no próximo sábado (16), às 15h (horário de Brasília), em Abu Dabi, onde enfrentará o Grêmio, de Porto Alegre, campeão sul-americano, que venceu ontem (12), na prorrogação, o mexicano Pachuca por 1 a 0.

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Em dois lances polêmicos, nos quais a bola entrou, o juiz da partida, o brasileiro Sandro Meira Ricci, marcou falta e impedimento e anulou um gol do Real Madrid e outro do Al Jazira. 

Pentacampeão e maior vencedor da competição, o Real Madrid busca o segundo título seguido do Mundial de Clubes. Já o time do técnico Renato Gaúcho tentará o bicampeonato. Também no sábado, Al Jazira e Pachuca decidem o terceiro lugar.

A nadadora brasileira Etiene Medeiros conseguiu se classificar para a semifinal dos 50 m nado livre, ao garantir o 16º tempo, pegando a última vaga disponível, nesta sexta-feira, penúltimo dia de natação nos Jogos do Rio.

A pernambucana de 25 anos chegou em sexto lugar da sua bateria, com tempo de 24.82.

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Já Graciele Herrmann foi eliminada por ter obtido apenas o 40º tempo, depois de ficar em último da sua bateria.

O melhor tempo geral foi da dinamarquesa Pernille Blume (24.23). A atual campeã olímpica, a holandesa Ranomi Kromowidjojo ficou com o oitavo tempo (24.57). Outras favoritas da prova, as irmãs australianas Bronte e Cate Campbell conseguiram o quarto (24.45) e sétimo (24.52) tempo, respectivamente.

A semifinal de Etiene está marcada para 22h59, logo depois da final masculina dos 50 m, com participação do brasileiro Bruno Fratus.

O participante do reality rural A Fazenda Marlos Cruz passou por um grande sufoco na manhã desta segunda-feira (17). O peão cuidava de um búfalo quando o animal demonstrou algum desconforto e disparou na direção do ator. Ao correr, Marlos conseguiu escapar, mas contou aos outros participantes que teve uma distensão na região da virilha.

Nitidamente irritado, Marlos justificou: "Vou ficar ali esperando pra tomar uma chifrada? Distendi a virilha, né? Não vou cuidar desse bicho mais não, tá maluco!". Momentos depois, em conversa com Débora Lyra, voltou a reclamar que estava sentindo dor: "Não dá pra agachar, não cresci num campo pra fazer isso. Faço o que está dentro do possível. A gente trabalha com a imagem. Imagina um bicho daquele pegar a Andréia, mulher com dois filhos em casa".

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Alguns participantes que estavam no celeiro ficaram aflitos ao assistir ao sufoco do peão. "Não pode dar as costas pra ele, gente!", avisou Babi Rossi. "Sai daí, Marlos. Saí daí!", gritou Heloísa Faissol.

Após o sufoco de Marlos em A Fazenda 7, a produção do reality enviou o caseiro Clébis à sede, que não hesitou em dar uma bronca nos peões. Segundo Clébis, o ataque aconteceu porque os peões não seguiram as orientações passadas pela zootecnista da fazenda. "O búfalo deu quatro sinais que ia atacar, vocês não respeitaram", disse. 

O caseiro da fazenda ainda disse que os peões não devem fazer brincadeiras com o animal, pois ele entende como uma provocação. "Evitem de ficar gritando e rindo perto dele", explicou. Clébis alertou os peões a não ficarem de costa para o búfalo, pois há risco de serem atacados.

Fazer negócio, no varejo ou no atacado, não é uma tarefa simples. É preciso convencer o cliente e o mesmo tem que estar ciente que não saiu lesado. 

Hoje um lotado Mineirão, com 57.714 expectadores viu que o Chile ainda é freguês do Brasil. Hoje muito mais qualificado e exigente. Só aceitou a sua condição depois de mais de duas horas que conversa. E mesmo assim em briga duríssima. Empatou em 1x1 enquanto pode, E só se deu por vencido nos pênaltis, no apertado placar de 3x2.

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Agora Brasil espera por Colômbia ou Uruguai, para continuar mostrando que dentro dos seus domínios quem manda é ele.

Negociação travada

Brasileiros  iniciaram o jogo mostrando alguns produtos não atraentes aos chilenos, como a entrada forte de Fernandinho antes dos três minutos de jogo.Não satisfeitos com a mercadoria, três andinos, ao mesmo tempo, devolveram a oferta sobre Neymar.

A catimba, disponível nas prateleiras sul-americanas, não poderia ficar de fora de um confronto decisivo de uma Copa do Mundo. Chile e Brasil, quase em sequência, reclamaram de pênaltis, mas o fiscal Howard Webb, vindo da fria Inglaterra, e acostumado com pontapés, vez vista grossa para as irregularidades

Sabendo que uma dos pontos fracos do cliente é a bola aérea, o Brasil se aproveitou da fraqueza consumista chilena e ofereceu o produto que veio por cima e foi escorado por David Luiz. O Chile já guardava um gol na sacola.

Como consumidores e cada vez mais exigentes, os chilenos resolveram endurecer a negociação, mostrando que tinha argumentos para se queixar do atendimento brasileiro. Alexis Sanchez fez cara feia e empatou os trâmites e o jogo com um chuto seco na saída de Júlio César.

Neymar e Daniel Alves ainda tentavam convencer a seleção chilena a levar mais alguma coisa, mas os chilenos não caiam na lábia brasileira. A decisão de quem faria um melhor negócio ficaria para depois, após um breve intervalo; 

Chile faz jogo duro e negociação não anda 

De volta as conversas, o Chile parecia muito mais seguro em deixar de ser cliente dos brasileiros, que titubeavam. Se não fosse por Júlio César, os compradores já teriam virado as costas e o jogo, e ido embora. Estavam mal organizados e aceitando as imposições daqueles que estavam do outro lado do balcão. Hulk até quis trapacear, usando a mão boba e leve. O mediador e fiscal inglês, exato como os ponteiros dos relógios do seu país, viu e puniu o mascate paraibano.

O Brasil parecia dominado, sem argumentos, aceitando a desistência do Chile. Quando demonstrava que não ia deixar tão barato assim, os brasileiros esbarravam em no goleiro bravo, que fazia jus ao nome, e queria deixar a situação da mesma forma. Como não houve acordo entre as partes, a decisão sobre um acordo teve que prorrogado

Decisão olho no olho

Sem acerto e sem iniciativa dos dois lados, a tendencia era o embrolho seguir sem vencedores. Pelo lado brasileiro apenas Hulk queria botar um ponto final no jogo e no empate, mas sempre sendo impedido pelo goleiro Bravo.

Os chilenos começaram a apelar. Fizeram corpo mole e outras milongas para adiar uma possível negociação. A resolução teria que sair de alguns representantes. Cada um a sua vez e de forma alternada, teria que apresentar argumentos para vencer. Nem pelo cansaço houve um derrotado. 

E a negociação só terminou no diálogo alternado abaixo.

David Luiz: - Você são fregueses

Pinilla: - Acho que somos

William: - Vamos dar uma chance a eles

Sanchez: - Eu quero ir embora

Júlio César: - Pode ir

Marcelo: - Pode acabar logo

Aranguiz: - Agora não

Hulk – Vamos dar mais um chance

Bravo: - Obrigado

Diaz: - Não somos mais fregueses

Neymar: Ah, são sim!

Jara: - Ok, somos sim!

FICHA DO JOGO

BRASIL

Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires) e Oscar (William); Hulk, Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari

CHILE

Bravo; Medel (Rojas), Silva e Jara; Isla, Aránguiz, Díaz e Mena; Vargas (Gutierrez), Vidal (Pinilla) e Sanchez. Técnico: Jorge Sampaoli

Arbitragem: Howard Webb (ING)

Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann (ING)

Gols: David Luiz (Brasil), Sanchez (Chile)

Cartões Amarelos: Mena, Silva e Pinilla (Chile), Hulk, Luiz Gustavo e Jô (Brasil)

Local: Mineirão (Belo Horizinte-MG)

Horário: 13h

A seleção brasileira finalmente conseguiu ganhar um jogo no Sul-Americano Sub-20, disputado na Argentina, mas ainda não foi nesta quarta-feira que mostrou um bom futebol. Menos mal que a vitória por 1 a 0 sobre a Venezuela serviu para tirar o time da lanterna do Grupo B. Agora com quatro pontos, o Brasil decidirá a sua sorte na última rodada - nesta sexta contra o Peru, em San Juán. Se ganhar, ficará com uma das três vagas para o hexagonal final.

Foi o terceiro jogo da equipe na competição e o técnico Émerson Ávila ainda não encontrou a formação ideal. O principal problema da equipe continua sendo a falta de criatividade do meio de campo, o que dificulta muito a vida dos atacantes.

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O gol da vitória nasceu de um lance de bola parada. Depois de uma cobrança de falta pelo lado direito, Lucas Cândido foi puxado quando ia cabecear e o árbitro deu pênalti. O meia Felipe Anderson, do Santos, bateu forte no meio do gol e marcou, aos 45 minutos do primeiro tempo. No segundo, o Brasil teve um gol do zagueiro Dória mal anulado - ele não estava impedido.

Antes de derrotar a Venezuela, a seleção brasileira havia disputado duas partidas pelo Sul-Americano Sub-20. Na estreia, o time empatou por 1 a 1 com o Equador. Na sequência, derrota para o Uruguai por 3 a 2.

SÃO PAULO - Para voltar a atuar diante dos brasileiros foram necessários quase 365 dias. Com a bola rolando, 90 minutos foi o suficiente para transformar a saudade em frustração. Nesta sexta (07), a Seleção Brasileira venceu a África do Sul por 1x0, com gol de Hulk no segundo tempo, e não escapou das vaias. Resultado: 1x0 e 51538 insatisfeitos no Morumbi.

O próximo compromisso da Seleção Brasileira será contra a China, no Recife. O amistoso internacional será segunda-feira (10), às 22h, no Arruda. Em seguida, nos dias 19 de setembro, em Goiânia, e 3 de outubro, em Resistencia, será realizada a edição 2012 do Superclássico das Américas, contra a rival Argentina.

Problemas e vaias antes, durante e depois da bola rolar no primeiro tempo

Escalação com o tradicional 4-4-2. Quadrado ofensivo com dois jogadores de velocidade, um de criatividade e outro de finalização. Tirando a ausência do zagueiro Thiago Silva, o Brasil comandado por Mano Menezes tinha tudo como manda a cartilha do bom futebol. Entretanto, os problemas começaram antes mesmo de a bola rolar.

Foram exatamente 33 minutos de atraso para o apito inicial do argentino Nestor Pitana. A seleção africana subiu para o gramado com o uniforme verde e amarelo e, como não trouxe o padrão número dois, os brasileiros precisaram jogar com a camisa e os calções azuis. Coincidência ou não, as camisetas do lateral-esquerdo Marcelo e do zagueiro David Luiz apresentaram falhas e o jogo também foi paralisado para a troca.

Na hora das escalações, as primeiras vaias do dia ecoaram quando o nome de Mano Menezes foi anunciado. Quando o cronometro finalmente rolou, o futebol, pelo menos o brasileiro, seguiu parado. Aos seis minutos, os protestos seguiram. O nome do atacante do São Paulo, Luís Fabiano, que nunca não foi convocado por Mano, foi gritado no Morumbi.

E quando aos 11 minutos Gaxa invadiu a área e, cara a cara com Diego Alves, bateu fraco e perdeu a oportunidade de abrir o placar, as vaias se tornaram uma constante. Minutos depois, após bela cabeçada de Dedé e grande defesa de Khune, a esperança de um bom futebol reacendeu. Mas ficou por aí.

A frágil África do Sul, apenas a 74ª colocada no ranking da Fifa e com um vitória em 2012 contra o Gabão, seguiu cumprindo o papel defensivo e apostando nos contra-ataques. Para se ter uma ideia, a única jogada bem trabalhada da Seleção foi aos 42. Daniel Alves lançou Neymar, que livre de marcação dentro da área, bateu em cima do arqueiro adversário.

Mais vaias e Hulk, saindo do banco de reservas, salva Brasil

Na volta para a segunda etapa, a tentativa de gritos de incentivo dos torcedores durou apenas três minutos. Lerato Chabangu, arriscando de fora da área, e Parker, batendo cruzado e Dedé salvando na linha, tiraram (novamente) a paciência dos brasileiros.

Diferente da etapa inicial, dessa vez, as vaias incendiaram o time de Mano Menezes. A cada substituição do treinador, gritos de “burro” e “adeus, Mano” preenchiam o repertório de reclamações. Leandro Damião, após jogada individual de Oscar, e Neymar pararam nas boas defesas do goleiro Khune.

E quando Hulk entrou no lugar de Damião, o nome de Luís Fabiano novamente foi lembrando. Isso até os 29 minutos. Em jogada que parecia despretensiosa, a zaga sul-africana parou pedindo impedimento, o zagueiro David Luiz chutou e Khune deu rebote. Hulk apareceu na grande área e mandou uma bomba para abrir o placar. 1x0. 

Apesar da vitória, os torcedores ainda elegeram Neymar com alvo antes do apito final. O atacante do Santos, considerado a principal esperança dessa geração da Seleção Brasileira, foi definido como pipoqueiro, quando foi substituído por Arouca, no Cícero Pompeu de Toledo.

Ficha do jogo

Estádio do Morumbi, São Paulo-SP

Árbitro: Nestor Pitana (ARG)

Auxiliares: Diego Bonfá (ARG) e Gustavo Rossi (ARG)

Brasil: Diego Alves; Daniel Alves, Dedé, David Luiz e Marcelo (Alex Sandro); Rômulo (Paulinho), Ramires, Oscar e Lucas (Jonas); Neymar (Arouca) e Leandro Damião (Hulk). Técnico: Mano Menezes

África do Sul: Khune; Gaxa, Sangweni, Khumalo, Punch Masenamela; Dikgacoi, Dean Furman (Katlego Mashego), Tshabalala, e Serero (George Maluleka); Dino Ndlovu (Benni McCarthy) (Bernard Parker) e Lerato Chabangu (Letsholonyane). Técnico: Gordon Igesund

Cartões amarelos: Dedé, Marcelo, Hulk (Brasil); Lerato Chabangu, Gaxa, Dikgacoi (África do Sul)

Gol: Hulk, aos 29 minutos do segundo tempo

Público: 51.538

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