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A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) fechou um abatedouro clandestino em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na sexta-feira (11). Os fiscais localizaram o abatedouro após denúncia anônima.

No local, havia diversas irregularidades ambientais, como ausência de licença ambiental ou alvará de funcionamento, maus tratos a animais e despejo irregular de efluentes em riacho. Segundo a CPRH, foi encontrada uma situação de total ausência de condições sanitárias durante o abate, corte e armazenamento do produto de origem animal.

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Os fiscais apreenderam oito animais vivos, sendo seis bovinos, um equino e um suíno. Também foram recolhidos veículos e ferramentas usadas para sacrificar os animais. 

Os infratores conseguiram fugir, deixando no local alguns pertences. Não foi possível quantificar o volume da carne abatida e de carcaças porque não houve condições de pesagem. O local deverá ser embargado e o proprietário multado.

Devido ao surto de Peste Suína Clássica (PSC), na região de Lagoa do Piauí, equipes sanitárias da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) buscam novos locais de foco como os municípios de Cabeceiras do Piauí e Murici de Portelas - áreas onde foram confirmados quatro focos. Só na semana passada, 43 porcos tiveram que ser sacrificados.

A coordenadora de Educação Sanitária da Adapi Elaine Dantas, apontou que relatórios estão sendo concluídos em outros municípios. O objetivo é quantificar os animais que ainda serão mortos para evitar a propagação da doença. "Temos cinco equipes nestes municípios fazendo saneamento vigiado e monitorando as áreas e só retornam na sexta-feira. Até o momento, só temos fechado o número de animais que foram sacrificados em Lagoa do Piauí, mais de 420 nas propriedades" declarou ao site local Cidade Verde.

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Elaine Dantas revelou que equipes vão à Lagoa semanalmente, já que o risco de contágio foi reduzido. Sobre a indenização, o proprietário do primeiro foco já recebeu o auxílio da Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR). "Nós não temos acesso aos valores, fazemos a contagem e pesagem dos animais que são sacrificados e enviamos à SDR. O primeiro proprietário teve um problema com os dados pessoais, mas já foi regularizado e já recebeu. Do segundo foco também já foi providenciado", afirmou.

De acordo com a coordenadora da Adapi, as ações de vigilância prosseguem no Estado para impedir o avanço da PSC. Ao identificar sintomas, os criadores devem entrar contato com a agência para que uma investigação epidemiológica seja feita na propriedade.

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) emitiu um alerta a produtores de suíno devido a focos de peste suína clássica no Piauí. Segundo a agência, a fiscalização de trânsito de animais na divisa dos dois estados será intensificada, principalmente nas cidades de Afrânio e Marcolândia, com proibição à entrada desses animais.

No dia 5 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou um foco de Peste Suína Clássica no município de Lagoa do Piauí, que fica a 43 km da capital Teresina. A doença foi confirmada em uma propriedade que tinha 13 animais, dos quais sete morreram e os demais apresentavam sintomas da doença.

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Segundo a Adagro, o foco no Piauí é preocupante, pois já é o segundo estado no Nordeste a apresentar a doença. O primeiro foi o Ceará, que registrou 44 focos. Todos os animais com suspeita da doença já foram sacrificados como medida preventiva para que a doença não se espalhe.

“Pernambuco não tem registro da doença, mas fazemos divisa com o Ceará e o Piauí e é preciso ficar atento, principalmente ao comércio desses animais em feiras de gado e aos criatórios de fundo de quintal ou animais soltos na rua” alertou o Diretor de Defesa e Inspeção Animal, Fernando Góes. A proibição do trânsito com os dois estados será mantida por tempo indeterminado. Pernambuco não recebe porcos do Ceará desde outubro do último ano.

A peste suína clássica é uma doença viral contagiosa, com mortalidade elevada, que afeta suínos domésticos e selvagens. Não oferece riscos à saúde humana e nem afeta outras espécies. Os principais sintomas da doença são: lesões hemorrágicas (manchas avermelhadas) na pele e extremidades (membros, orelhas, focinho e cauda), febre alta, constipação intestinal seguida de diarreia, vômito, sinais nervosos (tremores nas patas), conjuntivite, problemas reprodutivos (aborto, natimorto e repetição de cio), falta de apetite e fraqueza.

O produtor pernambucano deve ficar atento e qualquer suspeita deve ser comunicada na Adagro mais próxima. Pernambuco tem mais de 730 mil suínos cadastrados.

Com informações da assessoria

 

A produção de camarão em 2017 foi de 41 mil toneladas. O número representa um recuo de 21,4% em relação a 2016. Esta foi a maior queda entre os itens de origem animal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A região Nordeste respondeu por quase toda a produção de camarão do país, com 98,8% do total. Entre os estados, destacaram-se Rio Grande do Norte (37,7%), que passou a liderar o ranking após a produção do Ceará passar de 48,8% em 2016 para 28,9% no ano passado.

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Segundo o IBGE, a criação de camarões vem sendo afetada por uma praga causada pelo Vírus da Síndrome da Mancha Branca, cujo manejo envolve medidas que reduzem a produtividade e o retorno econômico da atividade. Mesmo com a queda, Aracati-CE se manteve com maior produtor, seguido de Canguaretama e Arês-RN.

Enquanto isso, a produção de leite, que é a de maior volume no setor, teve uma pequena redução de 0,5%. A produção de ovo, segunda mais importante no quesito origem animal cresceu 11%.

Foram produzidos 485,2 mil toneladas de peixes em 2017, resultado 2,6% menor ao obtido no ano anterior. Paraná, São Paulo e Rondônia tiveram as maiores participações. A principal espécie produzida no país foi a tilápia, representando 58,4% da piscicultura.

A produção de ostras, vieiras e mexilhões foi de 20,9 mil toneladas em 2017, aumento de 0,5%. Santa Catarina, com 98,1% da produção nacional, foi o principal estado produtor.

O mel teve um aumento de produção de 5%, saltando para 41,6 mil toneladas. Foram produzidas ainda 9,4 toneladas de lã e três milhões de casulos de bicho-da-seda.

Nordeste

A região Nordeste abrigou 93,2% do rebanho de caprinos e 64,2% do rebanho de ovinos em 2017. A criação dessas espécies possui grande importância econômica e social na região, onde foi possível observar aumento do efetivo nos últimos anos. Este contingente apareceu em maior número na Bahia, que concentrou 30,9% do efetivo de caprinos e 20,9% do rebanho de ovinos nacional. Casa Nova-BA ficou com a primeira posição no ranking municipal com os maiores efetivos das duas espécies.

Animais vivos

Em 2017, o efetivo de bovinos no país foi de 214,9 milhões de cabeças, redução de 1,5%. De acordo com o IBGE, impactaram na redução o abate de vacas reprodutoras por conta da queda do preço do bezerro, da demanda interna reduzida pela crise e por consequência da Operação Carne Fraca e dos embargos temporários de importação da carne brasileira.

O total de galináceos foi de 1,4 bilhões de cabeças. O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador de carne de frango do mundo. Já os suínos alcançaram a marca de 41,1 milhões de cabeças, expansão de 3% em comparação a 2016. Produção de carne e o abate de animais não são medidos na pesquisa.

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