Tópicos | trios elétricos

O programa Minuto Folia de hoje chega com tudo e no embalo dos trios elétricos. Isso porque a edição de hoje reconta toda a trajetória desse equipamento, que é fundamental para os grandes carnavais do Brasil.A jornalista Giselly Menezes conta todos os detalhes dos trios elétricos, desde a criação, a sua consolidação e importância. Confira os detalhes a seguir: 

Será realizada na próxima terça-feira (12), uma reunião entre os responsáveis por trios elétricos e o Corpo de Bombeiros. O motivo do encontro é a vistoria que deve ser realizada em todos os veículos que participarem das agremiações. 

A fiscalização já começou a ser realizada no último final de semana por conta de blocos que seriam realizados na data. Na última quinta-feira (7), foi realizada uma reunião entre oficiais dos bombeiros e a Associação dos Trios Elétricos. 

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Os encontros e vistorias visam garantir a segurança tanto dos foliões que estiverem nos trios ou fora.

A 114 dias do sábado de Carnaval de 2016, a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado já planeja os procedimentos organizacionais e de controle de agremiações que animarão as ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Interior. Em coletiva realizada nesta quinta-feira (15), o órgão informou que responsáveis pelas agremiações têm até 30 de novembro para pedidos de policiamento. 

“Esse é o prazo para informar às prefeituras todas as informações necessárias para solicitar apoio. Por exemplo, os camarotes precisam estar prontos até 4 de janeiro para inspeção dos órgãos competentes”, afirmou o coronel Gilmar de Araújo, presidente do Grupo de Trabalho Operacional (GTOp Carnaval 2016) montado pelo Governo do Estado exclusivamente para o período carnavalesco. 

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Segundo o secretário-executivo da SDS, Rodrigo Bastos, ainda não há o planejamento final pronto, apenas uma antecipação ao calendário de ações já que o Carnaval de 2016 é “mais cedo”. “Terça-feira de Carnaval é 9 de fevereiro, ou seja, muito no início do ano. Isso não é fácil para a administração estadual. Esta coletiva é para apresentar os prazos, o cronograma a ser observado por todos nós”, disse Bastos. 

O planejamento prévio também serve para não se repetir o que aconteceu no ano passado, quando a maioria dos pedidos de policiamento foi realizada durante o período carnavalesco. Também foi estabelecido pela SDS o limite no número de trios elétricos, conforme o tamanho da agremiação: dez, cinco ou três trios elétricos para, respectivamente, agremiações de grande, médio e pequeno porte.

Os trios elétricos serão inspecionados pelo Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de 15 de novembro a 15 de dezembro. Com exceção do Galo da Madrugada, as demais agremiações só podem desfilar por um percurso máximo de 2,5 km. 

A polícia informa que os responsáveis pelos blocos de rua devem entrar em contato com os batalhões de polícia da região de onde sairá a agremiação. Um e-mail também está disponibilizado para dúvidas e outras informações desejadas pela população. 

O uso de carros de som e trios elétricos durante as campanhas eleitorais pode ser proibido, caso o projeto apresentado pelo deputado federal Daniel Coelho (PSDB) seja acatado pela Câmara dos Deputados. A proposta, apresentada na última quarta-feira (10) e que tem a co-autoria do líder do PSDB na Casa, o deputado Carlos Sampaio (SP), visa, de acordo com o texto, "dar mais igualdade à disputa, reduzindo a força do poder econômico, e respeitar a legislação ambiental".

"O custo para a utilização de carros de som e trios elétricos durante a campanha é muito alto. Com esse projeto, acredito que podemos diminuir a influência do poder econômico, dando mais igualdade à disputa", afirmou Daniel Coelho, através da assessoria de imprensa.

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Além dos custos, os desconfortos sonoros também são observados pelo parlamentar. "É um desrespeito para o cidadão ter sua casa invadida por um som alto, muitas vezes tarde da noite, sem que haja respeito aos limites que a legislação observa. Com isso, o projeto também visa respeitar as pessoas e o meio ambiente", finalizou.

Na tarde desta terça-feira (7), a Prefeitura do Recife estabeleceu novas normas para as semanas pré-carnavalescas e posteriores ao festejo de momo. Trios elétricos serão proibidos após as 19h, carros de som permitidos até 22h e os desfiles não podem cruzar corredores de transporte público. Só serão permitidos, no máximo, oito trios por bloco e a gestão municipal só permite a ocupação do espaço urbano por até seis horas. 

Cada trio precisará contratar uma ambulância para possíveis ocorrências. Representantes da Polícia Militar, presentes à reunião de definição das mudanças, informaram que haverá cobertura policial aos blocos de 1º de fevereiro a 16 de março. Segundo a Prefeitura, as alternativas foram tomadas para impactar o mínimo possível a mobilidade das pessoas. 

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Foi lembrada, na reunião, a exigência de cadastro para todas as agremiações com desejo de desfilarem na cidade. O prazo é 17 de janeiro; os participantes precisam preencher o documento na página da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano

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A Avenida Boa Viagem foi tomada por uma multidão de fieis, neste sábado de Finados (2), durante mais uma edição da Marcha para Jesus. Em clima de carnaval fora de época, doze trios elétricos saíram do Segundo Jardim em direção ao Pólo Pina, local da concentração final da caminhada. O trânsito no local foi interditado e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) fiscalizaram o deslocamento de pedestres e dos moradores locais. 

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Segundo a Polícia Militar, apesar da grande aglomeração de pessoas, nenhuma ocorrência foi registrada. Fiscais da Gerência de Apreensão da Diretoria de Controle Urbano (GEAP-Dircon) também acompanharam o evento. A previsão é que a festividade se encerre por volta das 21h, no palco montado praia do Pina. 

Membro da Associação Oásis da Liberdade (centro de prevenção ao uso de drogas para crianças e adolescentes entre 7 e 13 anos),  Ana Campelo considera extremamente importante uma ação desta natureza. “Independente de religião, orientação sexual, acredito que é um momento de integração para todas as pessoas. É se dispor a vir e atestar a crença em Jesus”, defende.  

Para Janaína Maria dos Santos, da Igreja Pentecostal Cristo é Vida, muitos estão ali com outros propósitos. “Algumas pessoas vêm para louvar verdadeiramente a Deus, mas outros só vêm bagunçar, com empurra-empurra, jogando creme nos outros, garrafas plásticas e fazendo gestos que não são de Deus”, opina a fiel. A caminhada agitou o comércio informal, atraindo inúmeros vendedores à orla das praias de Boa Viagem e do Pina.  

Queixa dos moradores

Ao invés de festa, transtorno. O sentimento de invasão de privacidade ainda é recorrente entre os moradores da Avenida Boa Viagem, já acostumados a discutirem a realização de eventos do tipo desde o extinto Recifolia. “Incomoda. Você aqui dentro sente o estrondo, o barulho nos vidros e, ainda por cima, o horário é muito extenso, vai até à noite. Liberam isso e não liberam o carnaval. A Prefeitura deveria fiscalizar e atuar de outra forma”, afirma a jornalista Luciana Leão, moradora do Edifício Oceania.

Para ela, deveriam ter menos trios elétricos e a quantidade de decibéis permitida deveria ser revisto. “Você fica preso na sua casa, não pode sair. Tudo bem que é uma vez por ano, e devemos respeitar as crenças de cada um, mas é complicado”. 

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