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Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen fez um apelo através de suas redes sociais para que a população da União Europeia finalize sua imunização contra a Covid-19 e receba as doses de reforço após seis meses. Ao fim desta semana, os Estados-membros terão recebido 1 bilhão de doses do imunizante, afirmou a presidente.

De acordo com Ursula von der Leyen, um quarto dos adultos da União Europeia ainda não está vacinado contra a doença.

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A Europa é, mais uma vez, o epicentro da pandemia, com mais de 60% de casos e mortes de Covid-19 no mundo tendo sido reportados no Velho Continente na semana passada.

A vacinação contra a covid-19 começará em 27, 28 e 29 de dezembro na União Europeia (UE) - anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em um tuíte postado nesta quinta-feira (17).

"É a hora da Europa. Nos dias 27, 28 e 29 de dezembro, começará a vacinação na UE", escreveu Von der Leyen.

A Agência Europeia de Medicamentos (AEM) informou que se reúne em 21 de dezembro - uma semana antes do que o previsto - para analisar a vacina da Pfizer-BioNTech.

A Comissão afirmou que, na sequência, dará sua autorização até dois dias depois do sinal verde da agência reguladora.

O porta-voz de Von der Leyen, Eric Mamer, disse à imprensa que o lançamento da campanha está condicionado à autorização da AEM para o uso da vacina Pfizer/BioNTech.

Grã-Bretanha e Estados Unidos já estão imunizando pessoas com essa vacina sob autorizações nacionais de emergência.

A UE pretende realizar um programa de vacinação coordenado em seus 27 Estados-membros para garantir um acesso justo às doses.

A Comissão Europeia fechou contratos com sete fornecedores de vacinas potenciais, para garantir que todos os cidadãos adultos da UE possam ser imunizados.

Os Estados-membros decidirão quem tem prioridade para as injeções, mas idosos e profissionais de saúde que tratam de pacientes com covid-19 estarão na linha de frente.

A vacina desenvolvida pela gigante americana Pfizer e pela empresa alemã BioNTech demonstrou uma eficácia de 95% em testes mundiais, nos quais foram injetadas duas doses com três semanas de intervalo.

Na Europa, essa vacina é produzida em uma instalação da Pfizer na Bélgica e enviada em caminhões e aviões. Deve ser armazenada a -70ºC para se manter viável, mas pode ser transportada, por curtos períodos, a 2-8ºC.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, disse nesta quarta-feira (25), no Parlamento Europeu, que alguns cidadãos do continente terão acesso à vacina contra a Covid-19 antes do fim deste ano. "Mas o relaxamento de medidas contra a Covid-19 são um risco muito grande para uma terceira onda", alertou.

Ursula Von Der Leyen defendeu ainda, no Parlamento Europeu, a cláusula do Orçamento 2021-2027 e do fundo de recuperação da crise que prevê a necessidade de respeito ao Estado de Direito para os países terem acesso aos recursos.

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A Polônia e a Hungria são contra o dispositivo e bloqueiam as discussões. "É difícil entender os problemas com o Estado de Direito", destacou Von Der Leyen.

As declarações de Ursula foram feitas em uma plenária para debater a preparação do Conselho Europeu, que será realizado em 10 e 11 de dezembro. Eurodeputados defenderam o ponto de vista da presidente da Comissão.

A francesa Valérie Hayer, do Em Marcha!, afirmou que a UE não pode ser chantageada. O italiano Dino Giarrusso, do Movimento 5 Estrelas, acusou disse que a Hungria e a Polônia têm de assumir suas responsabilidades e desobstruir a discussão. "Nossos filhos tem de ter acesso a estes recursos", afirmou Giarrusso.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira (5) que iniciou uma quarentena de 24 horas por precaução, depois de participar em uma reunião na semana passada com um funcionário que testou positivo no domingo (4) para o novo coronavírus.

"De acordo com as regras atuais, iniciei um autoisolamento até a manhã de terça-feira. Tive um resultado negativo na quinta-feira e serei submetida novamente a um exame nesta segunda-feira", anunciou a dirigente alemã no Twitter.

Von der Leyen informou que a reunião que motivou as preocupações aconteceu no sábado, dia em que ela fez uma viagem de trabalho a Lisboa, Portugal.

A imprensa portuguesa informou no domingo que um dos participantes na reunião, o advogado Antonio Lobo Xavier, testou positivo para Covid-19.

Von der Leyen é a segunda autoridade do primeiro escalão da União Europeia a entrar em quarentena. Em setembro, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também teve que adotar a mesma medida, uma situação que provocou o adiamento por uma semana da reunião de cúpula dos líderes europeus.

Na ocasião, Michel foi informado que um integrante de sua equipe de segurança havia testado positivo para Covid-19. Ele permaneceu uma semana em isolamento.

A notícia da quarentena de Von der Leyen foi divulgada após o anúncio, na sexta-feira, de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua esposa Melania foram diagnosticados com o novo coronavírus.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os idosos podem ter de manter o isolamento social "até o fim do ano" por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A declaração foi dada em entrevista à edição deste domingo (12) do jornal alemão Bild. "Sei que é difícil, que o isolamento é um peso, mas essa é uma questão de vida ou morte. Devemos ser disciplinados e permanecer pacientes", disse.

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Na mesma entrevista, Von der Leyen também expressou o desejo de que algum laboratório europeu consiga desenvolver uma vacina contra a Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

Com a desaceleração da pandemia em países europeus, como Itália e Espanha, alguns governos já começam a trabalhar na estratégia de reabertura, mas autoridades disseram que a situação só deve voltar à normalidade com o surgimento de uma vacina.

"Estamos trabalhando em uma resposta de sistema para fazer as famílias, empresas e pessoas voltarem a viver plenamente suas existências. Faremos isso quando a comunidade científica entregar uma vacina ao mundo", afirmou neste sábado (11) o ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza.

Segundo ele, enquanto não houver uma vacina, o distanciamento social "é a única arma" para enfrentar a pandemia.

Da Ansa

Os novos líderes das instituições europeias reuniram-se neste domingo, em Bruxelas, para a posse da alemã Ursula von der Leyen como presidente da Comissão e do belga Charles Michel à frente do Conselho, com uma mensagem sobre o desafio climático.

"Nossa responsabilidade é deixar uma União mais forte do que a que herdamos", declarou Ursula, na presença do presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, da nova presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e de Michel.

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A nova Comissão apresentará em 11 de dezembro suas propostas contra as mudanças climáticas, durante uma sessão extraordinária do Parlamento, na véspera de um conselho europeu, anunciou Sassoli.

A alemã Ursula von der Leyen, que sucede o luxemburguês Jean-Claude Juncker, fez do "New green deal" um dos eixos prioritários de seu mandato de cinco anos.

Os quatro novos dirigentes reuniram-se para uma foto oficial e uma breve cerimônia na Casa da história europeia, para comemorar os 10 anos do Tratado de Lisboa, que mudou a estrutura institucional da União, principalmente com a criação de um presidente do Conselho Europeu.

O luxemburguês Jean-Claude Juncker, que entrega a presidência da Comissão Europeia, é conhecido e temido por sua franqueza. Sempre citou em entrevistas sua decepção com a pressão de alguns chefes de Estado e governo para "expulsar" a Grécia da zona do euro, e com a falta de solidariedade ante o drama dos refugiados sírios e migrantes.

Juncker, 64, prometeu escrever suas memórias, que cobrirão 30 anos de história europeia. Ministro das Finanças de Luxemburgo de 1989 a 2009 e premier daquele país por 18 anos, ele era o último dos arquitetos do tratado de Maastricht (1992), ainda em vigor.

"Costumo dizer que eu e o euro somos os únicos sobreviventes do tratado de Maastricht. O euro fica como único", ironizou na sexta-feira, em sua última entrevista coletiva.

Sucessão de crises

O mandato de Juncker foi marcado por uma sucessão de crises. O escândalo do "Luxleaks", sobre os sistemas de otimização fiscal, recebeu-o pouco antes de ele assumir suas funções em Bruxelas. Seguiram-se sete meses de tensão com a Grécia, depois ele teve que gerenciar o drama dos refugiados sírios e dos migrantes, em seguida, o Brexit, e, por fim, a disputa com o presidente americano, Donald Trump.

"Sua Comissão foi política quando ele jogou cuidadosamente com Trump para não envenenar a guerra comercial. Também o foi com Michel Barnier em sua gestão do Brexit, e para manter a coesão dos 27", lembra o diretor do instituto Jacques Delors, Sébastien Maillard.

"Em compensação, não foi suficientemente política na crise migratória. Sua proposta de distribuir automaticamente os solicitantes de asilo enfrentou a hostilidade dos países do leste, frente aos quais perdeu autoridade", estima Maillard.

Juncker cometeu erros e os reconheceu publicamente. Não dimensionou o alcance do mal-estar criado pelo Luxleaks, tampouco ousou enfrentar os partidários do Brexit no Reino Unido, e subestimou a oposição dos países do leste a suas propostas para distribuir os migrantes.

Outra crítica que recebe diz respeito a seu desinteresse pela gestão da rotina da Comissão, que deixou nas mãos de seu chefe de gabinete, o alemão Martin Selmayr. Também deixa para Ursula von der Leyen uma instituição traumatizada internamente pela enorme carga de trabalho que impôs aos serviços.

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