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O levantamento publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (10), apontou que fevereiro fechou com a queda de 1,22% no preço das carnes. A picanha encabeça a lista dos cortes com maior redução. 

Essa é a maior queda da carne no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 15 meses. Em novembro de 2021, o valor baixou em 1,38%.

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No topo da lista, a picanha teve a queda de 2,63%, seguida pelo fígado e alcatra, com 2,50%, capa de filé, com 2,37%, e costela, com 2,28%. 

Além do arrefecimento da inflação, a queda no preço da carne pode ter sido motivada pelo embargo das exportações brasileiras à China, o que causou o aumento da oferta no mercado interno. 

As exportações foram suspensas no último dia 23, após um caso de mal da cava louca ser confirmado no Pará. O diagnóstico foi considerado um caso atípico pelo Ministério da Agricultura, sem risco aos consumidores e cadeia produtiva. 

O Ministério da Agricultura informou, nessa quinta-feira (2), que o caso isolado de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o mal da vaca louca, registrado no Pará em fevereiro foi confirmado como atípico. O laudo foi fornecido pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que fica em Alberta, no Canadá. Isso significa que a doença detectada em um animal de nove anos no município de Marabá surgiu de forma espontânea no organismo do animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano.

O caso foi identificado em 22 de fevereiro, quando o ministério notificou a OMSA sobre a confirmação da doença. Na ocasião, as exportações de carne bovina brasileira para a China foram imediatamente suspensas pelo Ministério da Agricultura de forma voluntária, como prevê o protocolo estabelecido entre os países.

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já comunicou o resultado atípico da amostra ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo nota da pasta. A inserção das informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas também já foi iniciada. De acordo com o ministério, assim que concluído o processo, será marcada uma reunião virtual entre o governo brasileiro e as autoridades chinesas para tratar do levantamento da suspensão das exportações da proteína bovina brasileira ao país asiático.

"Por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente, o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível", diz o comunicado do ministério.

Conforme o Estadão/Broadcast mostrou, a China sinalizou ao governo brasileiro nesta semana que pode dispensar o envio de uma delegação técnica do Brasil ao país asiático para reabrir as exportações de carne bovina brasileira com o caso sendo confirmado como atípico. As autoridades sanitárias chinesas afirmaram ao governo brasileiro que têm interesse na rápida retomada dos embarques. A expectativa do governo é reabrir o mercado antes da viagem de Lula à China, prevista para o dia 27. A China é o principal destino das exportações da carne bovina brasileira, representando mais da metade dos embarques.

Além da China, Tailândia, Irã e Jordânia também suspenderam temporariamente as importações da proteína brasileira. A Rússia embargou as compras de carne bovina exportadas pelo Estado do Pará. No Estado, há apenas uma planta frigorífica habilitada no Serviço de Inspeção Federal (SIF) para exportar para a Rússia, segundo o ministério.

O governo federal anunciou, nessa quarta-feira (22), a suspensão temporária das exportações de carne bovina à China, seu principal comprador, após detectar um caso do mal da "vaca louca" no estado do Pará, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

"As exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23)", seguindo o protocolo sanitário oficial, assinalou o ministério em comunicado.

As autoridades garantiram, no entanto, que a "carne para consumo no mercado não é afetada pela confirmação" do caso.

"Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente", conforme avança a investigação, disse o ministro Carlos Fávaro, citado na nota.

"O assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne", acrescentou.

O Brasil é o maior exportador de carne bovina a nível global, especialmente para a China.

Em 2022, as exportações para o mercado chinês representaram mais da metade das vendas, tanto em dinheiro como em volume, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados oficiais.

O Mapa assinalou que "o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira".

Tecnicamente denominado Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o caso de "vaca louca" foi detectado em um macho de nove anos, no município de Marabá, segundo a nota do governo.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que a "sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano".

As amostras tomadas do animal - que foi abatido e incinerado - foram enviadas ao laboratório de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que fica em Alberta, no Canadá, para confirmar se realmente se trata de um caso atípico.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmou nesta quarta-feira (22) um caso de mal da vaca louca no interior do estado. O órgão não especificou o município, informando apenas que o caso ocorreu numa pequena localidade no sudeste paraense, numa propriedade com 160 cabeças de gado.

Segundo a agência, a propriedade já foi isolada, inspecionada e interditada preventivamente. Amostras foram enviadas a um laboratório no Canadá para verificar se a ocorrência se trata de um caso clássico, em que há transmissão de um animal para outro, ou atípico, em que a doença se desenvolve de forma espontânea na natureza, geralmente em animais idosos.

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Em comunicado, a Adepará destacou que trabalha com a hipótese de caso atípico, sem risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano. O órgão informou estar em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária e que trata do tema com transparência e responsabilidade.

Na segunda-feira (20), o Ministério da Agricultura informou que estava investigando um caso suspeito de vaca louca no Brasil. Na ocasião, a pasta não informou o local.  A morte em pasto aumenta as chances de que o suposto caso de vaca louca tenha se originado de forma “atípica”, espontaneamente na natureza, em vez de ser transmitido pela ingestão de ração animal contaminada. Isso, em tese, reduz as chances de imposições de barreiras comerciais.

Sem casos transmissíveis

Os últimos casos de vaca louca registrados no Brasil ocorreram em 2021, em Minas Gerais e no Mato Grosso. Na ocasião, os casos também foram atípicos, mas a China, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu a compra de carne bovina brasileira por três meses, de setembro a dezembro daquele ano.

Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocado pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa também chamada de encefalite espongiforme bovina. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja.

Além de bois e vacas, a doença acomete búfalos, ovelhas e cabras. A ingestão de carne e de subprodutos dos animais contaminados com os príons provoca, nos seres humanos, a encefalopatia espongiforme transmissível. No fim dos anos 1990, houve um surto de casos de mal da vaca louca em humanos na Grã-Bretanha, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país por vários meses. Na ocasião, a doença foi transmitida aos seres humanos por meio de bois alimentados com ração animal contaminada.

O Ministério da Agricultura confirmou neste sábado, 4, a existência de dois casos do chamado "mal da vaca louca", como é conhecida a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). Além das notificações protocolares, o governo decidiu pela suspensão das exportações de carne bovina para a China, seguindo o compromisso de protocolo sanitário firmado entre os dois países.

De acordo com a Secretaria de Defesa Agropecuária, estes são o quarto e o quinto casos de EEB atípica registrados em 23 anos de vigilância para a doença - o Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica.

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A EEB atípica, segundo o ministério, ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. É verificada uma mutação em um único animal. Já a do tipo clássico está relacionada à contaminação por alimentação, quando há a possibilidade de afetar uma maior quantidade de animais do rebanho - como aconteceu entre 1992 e 1993 no Reino Unido.

A China é o maior parceiro comercial do País. Junto com Hong Kong, o país asiático respondeu por uma fatia de 59% da receita e do volume exportado pelo Brasil em carne bovina (in natura e processada) desde o início do ano, de acordo com dados divulgados no sábado pela Associação Brasileira de Frigoríficos.

"Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal", diz a pasta em nota. Os casos foram detectados durante inspeção "ante-mortem", procedimento usado para animais que apresentam idade avançada.

O ministério afirmou ainda que obteve a confirmação na sexta-feira e que, na sequência, informou oficialmente a OIE. A suspensão das vendas para a China seguirá até que as autoridades do país asiático concluam a avaliação das informações repassadas sobre os casos. Há dois anos, quando o Brasil também registrou um caso atípico do mal da vaca louca, as exportações para China ficaram suspensas por quase 15 dias.

"A OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país", diz o ministério. Desta forma, conforme o governo, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, o que não justificaria qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.

Solução rápida

Segundo o pecuarista Pedro de Camargo Neto, consultor em agronegócio e ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, a suspensão tende a ser algo momentâneo, visto que os casos são atípicos, ou seja, não existe nada generalizado.

O especialista aponta que a decisão do Ministério da Agricultura de suspender a exportação é uma forma de se antecipar ao problema. Casos semelhantes já ocorreram no passado, inclusive em outros países, frisa.

Agora, o foco será a realização de exames para se provar que os casos são de fato atípicos, e, com a documentação em mãos, abre-se novamente as exportações.

A vantagem com essa medida, segundo Camargo Neto, é que o Brasil passa a ter maior controle da situação, evitando, dessa forma, que a decisão de suspensão de negócios venha da China.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Irlanda confirmou nesta semana um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecida como doença da vaca louca. O teste foi divulgado pelo Departamento de Agricultura, Alimentação e Marinha do país (DAFM) e reportado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A anomalia foi identificada como um caso atípico, que acomete naturalmente animais mais velhos e é designado como "marcação priônica".

A vaca tinha 18 anos e era da raça Aberdeen angus. Segundo o proprietário, o animal tinha apresentado sintomas suspeitos. Após informar autoridades, foi tomada a decisão de sacrificá-la, junto com outros três animais. O material de amostra foi encaminhado ao Laboratório Nacional de Referência (NRL) e o diagnóstico foi confirmado.

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Segundo o DAFM, o incidente não representa risco à saúde pública. Entretanto, medidas de segurança foram tomadas. A divulgação do caso, apontado como "atípico" pelo órgão, não deve alterar o status sanitário do país perante a OIE.

O primeiro caso desde 2013 de encefalopatia espongiforme bovina (BSE), mais conhecida como doença da vaca louca, foi detectado na Irlanda - informou nesta quinta-feira (25) a autoridade sanitária irlandesa, um duro golpe para a indústria pecuária do país.

"Os resultados finais dos testes confirmam que o recente caso suspeito de BSE é um caso isolado de BSE clássica em um único animal", disse um comunicado do ministério da Agricultura.

O bovino em causa tinha sido encontrado morto em uma fazenda no nordeste do país no início de junho. Sessenta e sete gados da mesma fazenda foram abatidos, apresentaram resultados negativos e excluídos das cadeias alimentares humana e animal, segundo o ministério.

Surgida no Reino Unido na década de 1980, a doença da vaca louca se espalhou para muitos países da Europa e do mundo devido à utilização de farinhas de origem animal contaminada. Suspeita de ser a causa da variante da doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos, ela despertou a preocupação dos consumidores e levou a uma grave crise no setor da carne.

A confirmação deste primeiro caso desde 2013 é um duro golpe para a indústria bovina irlandesa, já que o país acaba de reconquistar o título de "baixo risco" pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). As autoridades irlandesas aguardam agora que o país retroceda ao nível "risco controlado".

A Irlanda é um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo, com exportações de 524.000 toneladas em 2014, representando cerca de 2,27 bilhões de euros.

No início ano ano, Dublin conseguiu a suspensão do embargo sobre as exportações de carne bovina para os Estados Unidos e a China pela primeira vez desde a crise da vaca louca do final dos anos 1990.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) confirmou como "atípico" o caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no frigorífico da JBS, dona da marca Friboi, em Mato Grosso. Isso afasta a hipótese de o animal ter contraído a doença pela ingestão de alimento e um surto no País.

O resultado foi divulgado pelo Ministério da Agricultura. Em nota, ele também ressaltou que não houve "diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento". Ou seja, a OIE não conseguiu identificar a origem da doença e optou por respaldar os exames feitos pelo laboratório da rede estatal Lanagro, em Recife.

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O laboratório brasileiro classificou o caso como atípico devido ao fato de o animal não ter desenvolvido a doença nem ter morrido por causa dela. O Lanagro detectou que uma deficiência na formação de proteína, a chamada marcação priônica, se desenvolveu por causa da idade avançada do animal - ela ocorre normalmente em bovinos acima de dez anos, por causa do envelhecimento das células. A vaca nelore tinha 12 anos.

O caso clássico da doença ocorre em rebanhos mais jovens, de até 7 anos, que é a média de idade-limite dos animais comercializados no mercado. Nesses casos, a enfermidade pode ser causada pela alimentação à base de farinha de osso e carne.

"A manifestação do laboratório corrobora com as investigações epidemiológicas desenvolvidas a campo de que se trata de um caso espontâneo e previsível, que não tem qualquer correlação com a ingestão de alimento contaminado, e que pode ser detectado em qualquer país do mundo que tenha um sistema de vigilância robusto transparente como o do Brasil", disse o ministério em nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Agricultura divulgou nessa quinta-feira (1º) que exames feitos em 49 bovinos com risco de estarem contaminados com a encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença conhecida como "síndrome da vaca louca", deram resultado negativo. Depois que uma vaca foi sacrificada em Mato Grosso na última semana com suspeita da doença, uma varredura foi feita por técnicos da pasta e autoridades sanitárias do Estado.

De acordo com a nota divulgada ontem, foram investigadas 11 propriedades onde esteve a vaca sacrificada. Depois que mais de 4 mil animais foram inspecionados, 49 foram selecionados, por terem nascido um ano antes ou um ano depois da vaca que levantou a suspeita.

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O ministério informou que todos estavam em plena condição física e de saúde e, ainda assim, amostras encefálicas foram recolhidas para análise laboratorial. O resultado negativo ficou pronto na quarta-feira (30).

"Todas as ações foram sustentadas nas recomendações sanitárias do Código de Animais Terrestres da OIE, visando cumprir com os seus dispostos, mantendo assim o Brasil com a melhor classificação mundial sanitária para EEB, que é de risco insignificante", diz a nota. A pasta ressaltou que trabalha com ações de prevenção e vigilância desde 1990 e informou que um eventual registro da enfermidade não configura risco sanitário, já que as medidas de mitigação de risco atuais são suficientes para evitar a reciclagem e amplificação do agente causador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Agricultura divulgou há pouco que exames feitos em 49 bovinos suspeitos de estarem contaminados com a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença conhecida como "síndrome da vaca louca", deram resultado negativo.

Depois que uma vaca foi sacrificada em Mato Grosso na última semana com suspeita da doença, uma varredura foi feita por técnicos da pasta e autoridades sanitárias do Estado. De acordo com a nota divulgada nesta quinta, foram investigadas 11 propriedades onde esteve a vaca sacrificada. Depois que mais de 4 mil animais foram inspecionados, 49 foram selecionados, por terem nascido um ano antes ou um ano depois da vaca que levantou a suspeita.

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O ministério informou que todos estavam em plena condição física e de saúde e, ainda assim, amostras encefálicas foram recolhidas para análise laboratorial. O resultado negativo ficou pronto nesta quarta-feira (30).

"Todas as ações foram sustentadas nas recomendações sanitárias do Código de Animais Terrestres da OIE, visando cumprir com os seus dispostos, mantendo assim o Brasil com a melhor classificação mundial sanitária para EEB, que é de risco insignificante", informou a nota.

A pasta ressaltou que trabalha com ações de prevenção e vigilância desde 1990 e informou que um eventual registro da enfermidade não configura risco sanitário, visto que as medidas de mitigação de risco atuais são suficientes para evitar a reciclagem e amplificação do agente causador.

O secretário da Defesa Agropecuária do Brasil, Ênio Marques, fixou prazo até março de 2012 para que todos os países retirem os embargos contra a carne bovina brasileira em razão do caso de mal da vaca louca registrado em 2010 e revelado há poucas semanas. Depois disso, disse Marques nesta sexta-feira, na sede da Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE), em Paris, o país vai denunciar esses países à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Por ora, Japão, China, Coreia do Sul, Egito, África do Sul e Arábia Saudita impuseram restrições à carne brasileira em razão de um caso de contaminação pela proteína príon, agente da encefalopatia esfongiforme bovina (BSE), mais conhecida como mal da vaca louca.

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O animal, de 13 anos de idade, não morreu em função da doença. Mas amostras coletadas em 2010 na cidade de Sertanópolis, no interior do Paraná, e analisadas em 2012 indicaram a presença da proteína, despertando a mobilização do Ministério da Agricultura em junho passado.

Informada oficialmente pelo governo brasileiro, a OIE analisou o caso e, apesar do longo tempo transcorrido até a notificação da comunidade internacional, não vê razões para alterar o status do Brasil na classificação de risco de epidemia da doença. Junto de 18 outros, o país integra a categoria "risco negligenciável", a mais segura, segundo a organização.

Certo de que não há razões para embargos, o governo deve partir para o ataque. Nas últimas semanas, uma comitiva liderada por Ênio Marques está fazendo uma cruzada internacional para explicar que o caso de contaminação foi isolado, espontâneo - a proteína teria sido produzida pelo próprio animal, e não ingerida - e sem consequências.

A estratégia de diálogo, que passa também pelo Ministério das Relações Exteriores, deve ser usada até março. Se os embargos forem mantidos, o Brasil partirá para o confronto contra esses países. "Se até março não cancelarem os embargos, nós vamos apresentar uma reclamação formal à Organização Mundial do Comércio (OMC)", disse Marques. "Março é nosso deadline", afirmou o secretário.

De acordo com o secretário, o impacto econômico dos embargos ainda é pequeno, já que o Egito, um grande importador de carne bovina brasileira, só restringiu a compra da produção do Paraná. O prejuízo, porém, se agravará se a Rússia vier a anunciar um boicote, porque o país é responsável por 20% do 1,1 milhão de toneladas de carne bovina exportadas pelo Brasil.

Outra preocupação é Hong Kong, que importa 13% do total, mas que por ora não aderiu ao embargo chinês. Japão, China e África do Sul respondem por entre 0,3% e 0,6% das exportações brasileiras de carne bovina. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O Itamaraty informou nesta terça-feira (18) que a Coreia do Sul incluiu o Brasil na lista de países com risco para a doença da vaca louca. Isso significa a suspensão das importações daquele país de carne bovina brasileira.

Com a decisão da Coreia do Sul, são seis os países que anunciaram o embargo à carne bovina brasileira. Além dos sul-coreanos, também já haviam anunciado o embargo a Arábia Saudita, China, Japão, África do Sul e Egito. O bloqueio por parte do Egito refere-se apenas à produção do Paraná, onde em dezembro de 2010 foi registrado caso de vaca louca, anunciado há duas semanas pelo governo brasileiro.

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A demora de um ano e meio na confirmação de um caso da doença da vaca louca no Brasil abalou a credibilidade das autoridades sanitárias do País e vai exigir investimentos do governo para que problemas semelhantes não voltem a ser registrados, disse, nesta sexta-feira (14), Pedro de Camargo Neto, presidente-executivo da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs).

"Alguém tem de explicar direitinho o que aconteceu", declarou o executivo em Moscou. Camargo Neto integra a delegação de 80 empresários que acompanham a visita da presidente Dilma Rousseff à Rússia.

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Em sua avaliação, "já existe" um efeito dominó gerado pelo caso da vaca que morreu em 2010, com suspensão das importações pelo Japão, pela África do Sul e China. Mas Camargo Neto ressaltou que os três países são insignificantes para o mercado brasileiro. "Nós exportamos meia dúzia de latas de carne para o Japão", exagerou.

O temor é de que outros países adotem medidas semelhantes. Além disso, problemas sanitários em relação à carne bovina podem influenciar negativamente outras carnes. "Estamos há cinco anos negociando a entrada no mercado do Japão", lembrou Camargo.

Para ele, "é inadmissível" que um exame laboratorial demore um ano e meio para ser concluído. "É rápido perder credibilidade, mas reconquistá-la demanda tempo".

Camargo Neto defendeu o aumento do Orçamento do Ministério da Agricultura e dos recursos destinados à vigilância e inspeção sanitária e aos laboratórios. "As desculpas podem ser verdadeiras, mas ficou claro que elas não são aceitas pelos compradores", disse. Se o foco de vaca louca tivesse sido notificado em um prazo de dois meses depois da ocorrência, Camargo Neto acredita que não teria havido problemas.

O Ministério da Agricultura enviará missões oficiais para o Japão, África do Sul e China com o objetivo de esclarecer os governos sobre o caso não clássico do agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como "doença da vaca louca". Em nota, o Ministério justifica que "até o momento, essas foram as nações que notificaram oficialmente o ministério a respeito da interrupção temporária das compras de carne bovina brasileira". Segundo o Ministério, a China, nos dez primeiros meses de 2012, comprou 10,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O Japão adquiriu 1,3 mil toneladas, enquanto a África do Sul, 293 toneladas.

Os três países já receberam informações do governo brasileiro sobre o tema e outros esclarecimentos ainda serão prestados nos próximos dias. De acordo com o titular da Secretária-Executiva do Ministério, José Carlos Vaz, "é natural, ao tomar conhecimento via imprensa, que a reação de alguns países seja de cautela", afirmou.

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O Ministério diz que o Brasil também está intensificando os contatos com os maiores importadores da carne bovina brasileira. "Reforço que o rebanho brasileiro é de qualidade, o Sistema Veterinário Brasileiro é um dos melhores do mundo e em breve as negociações serão normalizadas", disse o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques.

Em 2012, o Brasil é o segundo maior exportador de carne bovina do mundo. Entre janeiro e outubro deste ano, somando miudezas, in natura e industrializada do produto, o Brasil vendeu 1,024 milhão de toneladas para o mercado internacional. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

O Ministério da Agricultura confirmou nesta quinta-feira (13) que a China também suspendeu as compras de carne bovina do Brasil. Segundo o governo, a restrição não inclui Hong Kong, que é o segundo maior mercado importador da carne bovina brasileira. Até agora, três países suspenderam oficialmente as importações por causa de temores em relação ao caso não clássico de "doença da vaca louca" que ocorreu em dezembro de 2010 no Paraná e foi confirmado pelo serviço sanitário brasileiro na semana passada.

O presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (ANFFA Sindical), Wilson Roberto Sá, acusou nesta quarta-feira interferência nos procedimentos do serviço brasileiro de defesa agropecuária para retardar o anúncio da confirmação da presença do agente patogênico da "doença da vaca louca" na fêmea bovina que morreu em dezembro de 2010 no Paraná. Wilson Sá defendeu a categoria que representa, dizendo que o serviço de defesa, ao detectar a presença da proteína responsável pela doença, "cumpriu seu papel de guardião da saúde". Mas enfatizou que é preciso apurar a responsabilidade pela demora de 14 meses na divulgação dos resultados.

O dirigente explicou que, pelos protolocos da defesa agropecuária, os resultados deveriam ter sido divulgados rapidamente, pois na sequência do exame obrigatório sobre raiva bovina são realizados outros para detectar enfermidades como a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), nome científico da "vaca louca". "Para isso dispomos de uma rede de laboratórios", diz ele.

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Ao ser questionado sobre quem seria o responsável pela demora na divulgação dos resultados, Wilson Sá disse que, "com certeza, não foram os técnicos", sem responder se houve interesses econômicos ou políticos. Ele lembra que o problema surgiu numa época conturbada no Ministério da Agricultura, durante a gestão do ex-ministro Wagner Rossi, que deixou o cargo em meio a denúncias de irregularidades na pasta.

Wilson Sá diz que para o sistema de defesa sanitária brasileiro se tornar ainda mais eficiente é necessário aumentar o quadro de funcionários, a fim de manter "o Brasil seguro diante das ameaças". Ele também defende a melhoria das estruturas nas unidades da federação, liberação de recursos e condições favoráveis e dignas de trabalho para os fiscais agropecuários federais.

Outro lado

Nas justificativas para a demora na divulgação dos resultados as autoridades sanitárias têm explicado que existem diversos fatores que explicam por que o caso não foi tratado como emergência, entre eles a idade do animal, que tinha 13 anos e que teve morte súbita, sem apresentar sintomas degenerativos da EEB. O primeiro exame deu negativo para a raiva e os dois seguintes deram resultado contraditório para EEB. A demora seria explicada pelo fato de os laboratórios terem realizado outros testes. A confirmação da EEB só ocorreu na semana passada, após os técnicos terem recebido o resultado dos testes feitos por um laboratório de referência da enfermidade localizado em Weybgidge, na Inglaterra.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, viaja na próxima semana para Genebra, na Suíça, onde se reunirá com diplomatas brasileiros que atuam junto à Organização Mundial de Comércio (OMC), para repassar informações sobre a constatação da presença do agente patogênico da doença da "vaca louca" num animal que morreu em dezembro de 2010 no Paraná.

O governo brasileiro se baseia no comunicado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para contestar as possíveis restrições e embargos às importações brasileiras de carne bovina. Após receber relatório sobre a ocorrência, a OIE manteve o status do Brasil de "risco insignificante" para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o nome científico da enfermidade.

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Ênio Marques ficará em Genebra nos dias 19 e 20 de dezembro. Na sexta-feira ele participa de reunião na OIE, para discutir a criação de um fundo global de cooperação na área de saúde animal. Ele afirmou que o governo brasileiro está pronto para dar explicações aos países importadores sobre o "caso que é único", pois a vaca era apenas portadora da EEB e morreu de forma súbita, sem apresentar os sintomas da doença, que degenera os animais.

Japão

Marques explicou que a restrição anunciada pelo governo japonês partiu dos órgãos ligados à área de saúde e não à agropecuária. Ele afirmou que o adido brasileiro em Tóquio está dialogando com as autoridades japonesas, que pediram o preenchimento de um questionário para se analisado por um comitê de especialistas antes de qualquer decisão sobre a retirada do embargo.

Em relação à Rússia, Ênio Marques afirmou que o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, que está em Moscou para acompanhar a comitiva da presidente Dilma Rousseff, se reuniria ontem com o serviço de defesa agropecuária russo, o Rosselkhoznadzor, Sergey Dankvert. A reunião já estava agendada para discutir os acertos finais para a retirada do embargo russo às carnes do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, imposto em junho do ano passado.

Marques afirmou que o Ministério da Agricultura, na última sexta-feira (07), enviou para os principais compradores da carne brasileira, entre os quais a Rússia, um relatório com o histórico detalhado do caso que só veio à tona na semana passada. Segundo ele, o secretário Célio Porto aproveitou para conversar sobre o assunto e os russos afirmaram que estão analisando os relatórios. Marques afirmou que ainda não recebeu uma posição do secretário Porto sobre a retirada do embargo aos Estados Brasileiros.

Em relação às notícias sobre o embargo às importações por parte do Irã, o secretário Ênio Marques disse que o governo brasileiro não recebeu nenhum comunicado oficial. O Irã é o sétimo principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, respondendo por 5,8% dos embarques. Na Venezuela, o setor privado pediu ao governo que suspenda a importação de carne bovina e de gado vivo do Brasil. A Venezuela é o quinto maior mercado das exportações brasileiras de carne bovina.

O Ministério da Agricultura vai intensificar os contatos com os países importadores da carne brasileira para esclarecer o comunicado feito na sexta-feira sobre a ocorrência "não clássica" do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como "doença da vaca louca". Para evitar restrições às importações brasileiras de carnes, o governo pretende realizar encontros bilaterais e enviar missões aos principais parceiros comerciais.

Por enquanto apenas o Japão comunicou a suspensão das importações de carne bovina brasileira, por causa da ocorrência da doença. O adido agrícola japonês no Brasil, Kentaro Morita, reuniu-se nesta segunda-feira com técnicos das secretarias de Relações Internacionais e de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura para obter mais informações sobre o assunto.

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O adido agrícola brasileiro em Tóquio, Gutemberg Barone, se reunirá na terça-feira com o diretor do escritório de Segurança de Importações de Alimentos do Japão, Hideshi Michino, para entregar um relatório completo a respeito do caso e os ofícios de entidades internacionais que validam os procedimentos de defesa agropecuária do Brasil. A participação do Japão nas exportações brasileiras de carne bovina é pequena, apenas 0,01% do total embarcado neste ano.

O secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, informou que o governo está planejando organizar missões técnicas para visitar os 20 principais parceiros comerciais do Brasil. "O governo como um todo está mobilizado para dar amplo esclarecimento sobre o ocorrido, para que não pairem dúvidas com relação à segurança do nosso sistema de defesa sanitária animal", disse ele.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, afirmou que os técnicos brasileiros estão preparados para responder a todos os questionamentos dos nossos parceiros comerciais. "A nossa principal arma é a informação", disse ele, acrescentando que "o governo brasileiro está disposto a fazer reuniões bilaterais em Paris e em Genebra, nas próximas semanas, para esgotar o assunto".

O Japão proibiu neste sábado a importação de produtos de carne bovina vindos do Brasil após à confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca (EEB) em uma fêmea que morreu em dezembro de 2010 numa fazenda de Sertanópolis, no Paraná, segundo autoridades do governo japonês.

De acordo com o ministério da saúde do Japão, é a primeira proibição de importações de carne bovina devido à doença, oficialmente conhecida como encefalopatia espongiforme bovina, desde dezembro de 2003, quando as importações de carne bovina dos Estados Unidos foram restringidas.

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Para o Japão, o impacto da proibição deve ser limitado. Em 2011, o país importou do Brasil apenas 1.400 toneladas de produtos de carne bovina, o que representa 0,3% do total adquirido pelo Japão do exterior, segundo as autoridades japonesas.

O governo do Japão foi notificado da confirmação no sábado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A vaca onde foi encontrada a proteína, de 13 anos, teve morte súbita e não apresentou os sintomas da doença, como perda gradativa do controle motor. As autoridades japonesas disseram ter solicitado ao Brasil detalhes sobre o caso. As informações são da Dow Jones.

Risco insignificante

O governo brasileiro afirmou na última sexta-feira que estava preparado para contestar as possíveis restrições às exportações de carne relacionadas à confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Enio Marques Pereira, destacou que, caso houvesse "decisão precipitada de algum país", o Brasil primeiro iria dar as explicações bilaterais e, se as argumentações não forem suficientes, pediria a aplicação do acordo sobre medidas sanitárias da Organização Mundial de Comércio (OMC), podendo até recorrer a um painel.

Pereira afirmou ainda que todo histórico da ocorrência foi repassado à OIE, que enviou ofício ao governo brasileiro mantendo o status de risco insignificante para EEB, a melhor classificação existente.

Dois anos após a morte de uma vaca de 13 anos dentro da propriedade de uma pequena produtora de Sertanópolis, no norte do Paraná, e uma série de exames de laboratórios nacionais e estrangeiros, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou o governo federal na tarde desta quinta-feira (6) que o Brasil não possui caso alguma da doença conhecida como "vaca louca" e que será mantida a classificação sanitária do Brasil como de risco insignificante.

Havia a suspeita de que a causa da morte do animal em 2010 tivesse sido a doença, mas, mesmo com a presença do agente em seu corpo, não foi essa a sua "causa mortis". A OIE classificou o episódio como um caso "não clássico" da doença.

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Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, em Curitiba (PR), o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara disse que, mesmo com o suspense provocado enquanto se aguardava o resultado dos exames, não houve impacto comercial no Estado ou no País. "O resultado significa um alívio, já que vínhamos acompanhando com muita expectativa o desenrolar deste fato, um animal com amostras colhidas em dezembro de 2010 e que hoje o Ministério da Agricultura nos informa que se trata de um caso não clássico de vaca louca, um caso único, decorrente de uma mutação priônica. Não temos nenhum problema sanitário. Cabe dizer ao mercado, aos produtores, à indústria, que o Brasil pode continuar trabalhando com tranquilidade".

Entre as justificativas apresentadas pelo Ministério da Agricultura para o caso, está o fato de que o animal morreu em 24 horas e que ele não apresentava lesões histopatológicas sugestivas. "Essas indicações não correspondem com um quadro degenerativo e crônico característico desta doença; que tem uma convalescença do animal de várias semanas até meses, e de sintomas bastante evidentes", diz a nota oficial do Ministério.

O caso teve início em dezembro de 2010 quando uma pequena produtora de Sertanópolis, cujo nome não foi divulgado, informou a morte de um animal ao órgão de defesa sanitária por raiva bovina. A defesa sanitária, porém, avaliou que não era esse o problema. Foi então tirado o cérebro do animal e iniciada uma série de exames - quatro -, que dava resultado negativo para a raiva. Por fim, a amostra foi encaminhada para o Animal Health and Veterinary Laboratories Agencies, do Reino Unido. "O exame mostra que o animal não teve a enfermidade, foi uma morte súbita, um caso raro. A doença da vaca louca provoca outra forma de morte. Esse animal morreu por outra causa, assim como morrem milhares de bovinos em todos os planteis", finalizou.

O Paraná exportou no ano passado 13.576 toneladas de carne bovina, equivalente a US$ 52,5 milhões e atualmente ocupa a nona colocação na produção dentro do país.

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