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A Polícia Militar conseguiu encerrar o protesto na noite desta sexta-feira (21), no entanto, a forma como o fez não foi exatamente pacífica. Das cerca de 500 pessoas que estavam no início da movimentação, às 16h, poucas ainda faziam parte do grupo quando os soldados da PM iniciaram um ataque com armas não letais para impedir a continuidade do protesto.
##RECOMENDA##Segundo manifestantes, a todo o momento a Polícia Militar ameaçava fazer o uso da força caso as pessoas não liberassem as vias. Com a negativa dos jovens, por volta das 20h30, os soldados da PM cercaram o grupo e os forçaram a seguir do Parque Amorim – nas proximidades do Bompreço – até a Praça do Derby.
Parte dos manifestantes ainda gritavam “Sem Violência” quando a Polícia resolveu usar sprays de pimenta para acuar os manifestantes e forçá-los a liberarem a Agamenon Magalhães. “Já havíamos liberado as faixas no sentido Olinda, mas o grupo havia decidido manter a manifestação no sentido Boa Viagem, fazendo um rodízio entre as vias para chamar a atenção”, disse uma das manifestantes, que não quis se identificar.
Uma repórter do G1 foi uma das atingidas pelo spray de pimenta e membros de vários veículos de imprensa afirmaram terem sido agredidos e forçados a andar em grupo, porque muitos foram intimados a não fazerem registro fotográfico do que estava acontecendo. "Até um rapaz, na minha frente, foi preso quando tentava filmar com o celular. A polícia mandou ele apagar as imagens, mas ele se negou. Aí ele foi preso e levado embora", disse a manifestante.
Já cercados pelos policiais, o grupo que fazia o protesto desistiu da manifestação depois que alguns soldados deram tiros para cima, assustando os manifestantes, por volta das 21h.
*Com informações de Moriael Bandeira e Elizabeth Leal