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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou nesta terça-feira (22) que o Brasil registrou mais 836 mortes por causa da Covid-19 no período de 24 horas. Com isso, o total de óbitos chega a 138.108 desde o início da pandemia.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3%, enquanto a mortalidade - quantidade de óbitos por 100 mil habitantes - atingiu 65,7.

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Por sua vez, a incidência dos casos do novo coronavírus Sars-CoV-2 por 100 mil habitantes é de 2.184,9.

De acordo com a atualização de dados feita às 18h pelo Conass, 33.536 pessoas foram diagnosticadas com a doença entre ontem e hoje. O balanço totaliza 4.591.604 casos de contaminação pelo novo coronavírus.

São Paulo continua com o maior número de contaminações. Desde o início da pandemia no Brasil, a região registra 945.422 casos.

Nesse período, 34.266 mortes ocorreram no estado por causa da Covid-19.

No ranking de estados com mais casos também aparecem a Bahia (297.805), Minas Gerais (273.233), Rio de Janeiro (253.756), Ceará (235.222) e Pará (221.639).

Em relação aos óbitos, o Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 17.798 vítimas. Na sequência estão: Ceará (8.850), Pernambuco (8.055), Minas Gerais (6.764), Pará (6.477) e Bahia (6.359). O estado fluminense, no entanto, permanece com a maior taxa de letalidade, 7%.

A média móvel de casos em sete dias caiu para 29.906, enquanto a de morte reduziu para 713.

Da Ansa

Pelo menos 47 migrantes morreram e outros 68 puderam ser resgatados em frente à costa do sul da Tunísia, informou neste domingo o ministério de Defesa em balanço ainda provisória.

Na madrugada deste domingo, uma embarcação com migrantes a bordo foi detectada quando se encontrava "a ponto de afundar", na costa de Sfax, havia informado mais cedo o ministério do Interior.

Não foi informada a identidade das pessoas mortas. Entre os sobreviventes há tunisinos e sete cidadãos da Costa do Marfil, de Mali, Marrocos e Camarões, acrescentou o porta-voz.

"Éramos cerca de 180 pessoas a bordo da embarcação que media cerca de 9 metros e onde não cabiam mais de 70 pessoas", disse um sobrevivente à rádio tunisiana Mosaico FM.

"Os guarda-costas e a marinha continuam as buscas com o apoio de um avião militar", segundo o comunicado do ministério do Interior, que informou sobre o resgate de 47 corpos.

Este ministério havia informado sobre "um pedido de socorro em 2 de junho às 22H45 do horário local (21H45 GMT), de um barco de pesca que estava a ponto de naufragar na costa de Kerkenna, com migrantes a bordo".

A primeira submarinista da América do Sul, um cabo que se casaria em duas semanas e um pai que deixou três filhos adolescentes estão entre os 44 tripulantes desaparecidos a bordo do submarino "ARA San Juan" no Atlântico.

- A submarinista -

Eliana Krawczyk sonhava em ser engenheira industrial, mas uma tragédia familiar mudou o rumo de sua vida para torná-la a primeira submarinista sul-americana.

Natural de Oberá, na província argentina de Misiones, Eliana se inscreveu na Escola Naval após a morte do irmão, em um acidente, e da mãe, vítima de um infarto.

Em 2012, Eliana se tornou submarinista, a primeira da América do Sul, e aos 35 anos era chefe de máquinas do "ARA San Juan".

- O comandante -

O capitão de fragata Pedro Martín Fernández, 45 anos, comandava o submarino. Nascido em Tucumán, no norte da Argentina, era casado e tinha três filhos adolescentes.

Em 2 de março de 2015 se mudou para a cidade de Mar del Plata, 400 km ao sul de Buenos Aires, base do "ARA San Juan" e onde residia quase toda a tripulação.

- Os noivos -

O cabo Luis Niz, 25 anos, era aguardado em Mar del Plata pela cabo Alejandra Morales, onde os dois se casariam no dia 7 de dezembro.

Nascido em La Pampa, uma província sem litoral, Niz foi um dos melhores no curso de formação, o que lhe valeu a designação para o "ARA San Juan".

O tenente Renzo Martin Silva, 32 anos, também iria se casar em breve. Entrou na Escola Naval com 18 anos e sonhava em ser submarinista desde criança, em sua cidade natal em San Juan, província encravada na Cordilheira dos Andes.

Já vivia com María Eugenia Ulivarri Rodi, também militar, que seria sua futura esposa.

- Papai Fernando -

Fernando Santilli, 35, era submarinista desde 2010. Engenheiro, abandonou muito cedo sua província natal de Mendoza (oeste) para realizar o sonho de ser submarinista.

Seu filho Stefano, com pouco mais de um ano, aprendeu a dizer "papai" quando Fernando já estava desaparecido em alto mar, contou sua esposa, Jessica Gopar.

"Foi meu grande amor, namoramos por sete anos, seis anos de casados e nosso filho, Stéfano, que demorou para que Deus nos enviasse".

- A espera de um filho -

O oficial Mario Armando Toconás Oriundo, 36, entrou na Marinha aos 13 anos e havia abandonado sua Patagônia natal para se instalar em Mar del Plata, próximo à base do submarino. Era esperado por um filho de quatro anos e sua companheira, grávida de quatro meses.

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