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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai entregar na próxima sexta-feira, dia 12, o segundo submarino construído pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) - iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato do petista.

Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, com conclusão prevista para 2029 e lançamento para 2033. O projeto está sendo colocado em prática no complexo naval de Itaguaí (RJ).

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O Humaitá tem 72 metros de comprimento e capacidade de deslocamento de 1,8 mil toneladas. A embarcação é o segundo dos quatro submersíveis comprados do estaleiro DCNS e financiados pelo banco BNP Paribas, ambos franceses, em 2008. O primeiro da classe entregue foi o submarino Riachuelo, em 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da solenidade de uma das etapas da construção do submarino Humaitá. Após o batismo com a presença do então chefe do Executivo, em 2020, o Humaitá passou por mais de um ano de construção e aprimoramento de seu interior.

A justificativa brasileira para, em parceria com a França, construir os quatro submarinos convencionais e comprar o casco do futuro submarino com propulsão nuclear é defender a soberania nacional.

Depois dos quatro submarinos convencionais, a Marinha prevê a construção do submarino à propulsão nuclear. Ele levará o nome de Álvaro Alberto, almirante brasileiro pioneiro na pesquisa do setor. O vice-almirante Celso Mizutani Koga, diretor de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), classificou esse futuro submersível como "a cereja do bolo" do Prosub.

Submarinos usam motores diesel-elétricos

A tecnologia escolhida pela Marinha é francesa, dos submarinos Scorpène, que usam motores diesel-elétricos. O processo de transferência de conhecimento é amplo. No navio atômico, último do pacote binacional contratado, a participação da engenharia do Naval Group está limitada às partes não nucleares.

O projeto original dos quatro modelos convencionais sofreram alterações em benefício do conforto dos 31 tripulantes regulares e da capacidade de alcance. A "Versão BR", uma denominação informal, é cerca de 10 metros mais longa que a da especificação de catálogo.

Um vídeo de uma animação 3D que mostra detalhes da implosão do submarino Titan alcançou mais de 10 milhões de visualizações desde que foi publicada no YouTube, há 13 dias. O vídeo, que tem cerca de 6 minutos, foi publicado pelo AiTelly, um canal do YouTube que produz animações de engenharia 4K e 3D originais.

O submersível, da empresa OceanGate Expeditions, desapareceu no dia 18 de junho, com cinco pessoas bordo, cerca de duas horas depois de mergulhar em uma expedição para ver de perto os destroços do Titanic. A morte dos tripulantes foi confirmada no dia 22, em decorrência de uma implosão. Os restos do Titan foram localizados a cerca de 3.810 metros de profundidade e a cerca 488 metros do Titanic. Uma investigação está em andamento para entender as circunstâncias do caso.

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Um porta-voz da AiTelly explicou ao The New York Post que a animação foi criada usando um software de código aberto chamado Blender. A produção da animação foi possível por meio de informações sobre o Titan publicadas no site da OceanGate e no Google e, em seguida, conectando-o ao software de modelagem 3D do Blender. O processo levou 12 horas.

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O vídeo começa explicando o que é uma implosão e diferenciando o fenômeno de uma explosão. A narração descreve que a implosão é "um processo de destruição por colapso para dentro do próprio objeto. Onde a explosão se expande, a implosão se contrai". Eles atribuem o incidente a alta pressão hidrostática em volta do submersível. Na profundidade onde está o Titanic, "há cerca de 5.600 libras por polegada quadrada de pressão", diz o vídeo. "Isso é quase 400 vezes a pressão que experimentamos na superfície."

A narração ainda aponta que um dos motivos da falha que levou à implosão do Titan é o fato de que o veículo foi construído com fibra de carbono. "A tecnologia existente é baseada em aço, titânio e alumínio. Isso é o que impediu que outros submarinos fossem esmagados. Mas o Titan teve um design experimental", disse o vídeo.

A animação ainda destaca que o Titan se trata de um submersível, e não um submarino, por depender de uma nave mãe. Ao recriar o interior da embarcação, o vídeo mostra cinco pessoas sentadas durante oito horas, frisando que, se for necessário ir ao banheiro durante a expedição, há uma privada na parte frontal do submersível, separada do restante da tripulação apenas por uma cortina. "Este é provavelmente um dos submarinos mais básicos de mergulho profundo que você já viu", diz o vídeo.

As cinco pessoas que estavam a bordo do submersível Titan, que implodiu há algumas semanas durante uma expedição rumo aos destroços do navio Titanic, podem ter percebido que uma tragédia ia acontecer alguns segundo antes da implosão de fato ocorrer. A hipótese foi levantada, a partir de um cálculo, pelo engenheiro José Luis Martín, especialista em submarinos, para o portal espanhol NIUS.

Cálculos matemáticos do especialista, levando em consideração o peso do submersível, o empuxo, a massa, a aceleração, a velocidade de queda de um corpo livre e o coeficiente de atrito, determinaram que o Titan pode ter caído em queda livre entre 48 e 71 segundos antes da implosão. Neste momento, os passageiros "estavam cientes" do que estava acontecendo e, durante a queda, caíram e "se amontoaram uns sobre os outros", segundo Martín, ao NIUS.

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"Nesse período de tempo eles estão percebendo tudo. E também, em completa escuridão. É difícil ter uma ideia do que eles viveram naqueles momentos. Após esses 48 segundos, ou um minuto, ocorre a implosão e a morte instantânea repentina", afirmou o engenheiro espanhol ao portal.

A hipótese do especialista é de que o submersível desceu sem incidentes e em plano horizontal até uma profundidade de cerca de 1,7 mil metros. É a partir deste momento que ocorre uma falha elétrica e que o veículo perde o contato com a superfície. O submersível desce então, por cerca de 900 metros, em posição vertical, como uma "pedra sem nenhum controle", exemplifica o engenheiro. Ele ainda diz que os passageiros caíram e "se amontoaram".

Há alguns dias, a OceanGate Expeditions, empresa responsável pelo submersível Titan, anunciou que "suspendeu todas as operações de exploração e comerciais". A empresa, com sede em Everett, no Estado de Washington (EUA), fez o anúncio no topo de seu site, sem dar mais detalhes sobre o encerramento das atividades.

A bordo do submersível que implodiu estavam Stockton Rush, 61, fundador e CEO da OceanGate Expeditions, que pilotava a embarcação; Hamish Harding, 58, empresário e explorador britânico; Paul-Henri Nargeolet, 77, especialista marítimo francês; Shahzada Dawood, 48, empresário paquistanês britânico; e o filho de Dawood, Suleman, 19.

O YouTuber MrBeast revelou que recusou um convite para viajar no submersível Titan do OceanGate, que desapareceu após uma implosão, no último dia 18 de junho, no Oceano Atlântico. A implosão da embarcação é a tese principal das autoridades marítimas americanas, e acontece quando a pressão externa do mar supera a de dentro do submarino.

"Fui convidado no início deste mês para andar no submarino ao Titanic, mas eu disse que não. Meio assustador que eu poderia estar nele", escreveu MrBeast, no Twitter. Milionário, o influenciador é o criador mais seguido no YouTube e tem feito sucesso na última década.

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Ele compartilhou uma captura de tela, enviada pelo amigo que o fez o convite para o turismo subaquático. O convite dizia: "estou indo para o Titanic em um submarino no final deste mês. A equipe ficaria feliz em ter você junto".

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O Titan da OceanGate ganhou as manchetes quando perdeu o sinal de sua nave-mãe Polar Prince, menos de duas horas em sua viagem para o local do naufrágio do Titanic no domingo, 18 de junho. A Guarda Costeira dos Estados Unidos concluiu que todos os cinco passageiros morreram depois que uma perda catastrófica de pressão provavelmente implodiu a embarcação.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou na quinta-feira (22) que o Titan, o submersível que levava cinco pessoas para visitar os destroços do Titanic, implodiu em virtude da "catastrófica perda de pressão interna na cabine". Agora, as autoridades tentam determinar o que causou tal incidente, já que uma implosão subaquática ocorre quando uma embarcação não funciona em perfeito estado.

Um amigo de longa data de uma dos cinco pessoas que estava no submersível, disse à mídia francesa que, quando o contato foi perdido no domingo, ele rapidamente temeu o pior. "Infelizmente, pensei logo em um implosão", disse o mergulhador aposentado Christian Pétron na sexta-feira, à emissora France-Info. Nas profundidades em que o submersível estava operando, a pressão é intensa e implacável, observou ele. "Obviamente, ao menor problema com o casco, sua implosão é imediata", disse Pétron.

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Uma implosão é um tipo de fenômeno de choque causado pela diferença das pressões externa e interna de um compartimento. As forças tentam encontrar um equilíbrio entre essas diferentes pressões, o que acaba comprimindo o compartimento. No caso de uma explosão, os destroços são lançados para longe. Mas em uma implosão, as forças fazem com que esse corpo, neste caso, o submersível, colapse em direção ao seu centro.

A tecnologia da implosão é utilizada para demolir prédios antigos ou arranha-céus, para fazer com que as estruturas desmoronem, sem afetar outras edificações próximas. Esse método também foi utilizado para o Projeto Manhattan, criado pelos EUA durante a 2ª Guerra Mundial, para construir as primeiras bombas atômicas da história, conforme exemplifica um artigo publicado em 2020 na revista científica Science Direct, que analisou a implosão do submarino argentino ARA San Juan S-42, cujo acidente ocorreu em 2017 nas águas entre Ushuaia e Mar del Plata.

Nesse episódio, o submarino da Marinha Argentina, que estava em patrulha na costa do Atlântico Sul da Argentina, em novembro de 2017, foi dado como desaparecido, deixando 44 tripulantes mortos. Em 16 de novembro de 2018, um ano após a perda do ARA San Juan, um submersível remoto operado pelo navio norueguês Seabed Constructor encontrou os destroços do ARA San Juan a cerca de 900 metros abaixo do nível do mar, concluindo que a embarcação havia sofrido uma implosão.

Implosão subaquática

Segundo os pesquisadores, uma implosão subaquática, em princípio, segue a mesma lógica da demolição de prédios ou das bombas, mas com ingrediente extra, que é a água como meio para que ele ocorra. "Quando um submarino não funciona bem e afunda a profundidades cada vez maiores, o aumento da pressão da água em função da profundidade da água exerce uma pressão hidrostática correspondente mais alta no casco externo do submarino", descreve a pesquisa.

Dessa forma, essa pressão pode acabar ultrapassando os limites da estrutura, e a implosão ocorre de uma maneira abrupta, em questão de milissegundos, e o cascO do submarino é instantaneamente esmagado.

Embora a Guarda Costeira não tenha deixado claro em qual profundidade o Titan estava no momento em que ocorreu a implosão, sabe-se que os destroços do Titanic estão a quase 4 quilômetros abaixo da superfície do mar. Em tal profundidade dentro do oceano, a pressão pode ser centenas de vezes maior do que a da superfície, o que pode provocar a implosão.

Para exemplificar como e por que isso acontece, o criador de conteúdo Iberê Thenório, do canal Manual do Mundo, fez um teste no mar com uma bexiga, uma garrafa PET e uma lata de tinta, em uma profundidade entre 15 a 20 metros. Durante o experimento, a bexiga e a garrafa PET foram comprimidas enquanto estavam se aproximando do fundo do mar, mas, ao voltar para a superfície, retornaram a sua forma. Já a lata de tinta foi comprimida pela pressão, mas não conseguiu retomar ao seu formato mesmo fora d'água.

Investigações continuam

A investigação sobre o que aconteceu com o Titan está em andamento ao redor do Titanic, onde foram encontrados destroços do submersível, disse o contra-almirante John Mauger, do Primeiro Distrito da Guarda Costeira. "Sei que também há muitas perguntas sobre como, por que e quando isso aconteceu. Essas são questões sobre as quais vamos coletar o máximo de informações que pudermos agora", disse Mauger, acrescentando que foi um "caso complexo".

David Lochridge, ex-diretor de operações marítimas da OceanGate, argumentou em 2018 que o método que a empresa desenvolveu para garantir a solidez do casco - contando com monitoramento acústico que poderia detectar rachaduras e estalos quando o casco se esforçava sob pressão - era inadequado e poderia "sujeitar passageiros a perigo extremo potencial em um submersível experimental."

A OceanGate discordou. Lochridge "não é um engenheiro e não foi contratado ou solicitado para realizar serviços de engenharia no Titan", disse a empresa em comunicado. A companhia observou, ainda, que ele foi demitido depois de se recusar a aceitar garantias do engenheiro-chefe da empresa de que o monitoramento acústico e o protocolo de teste eram, em fato, mais adequado para detectar falhas do que um método proposto por Lochridge. Com informações da Associated Press.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (22) que a descoberta de partes do submersível, desaparecido no Oceano Atlântico após tentar ver os destroços do Titanic, implica a morte de todos os tripulantes a bordo. Reserva de oxigênio estimada já havia sido dada como esgotada, mas hipótese mais provável é uma implosão do equipamento.

Destroços encontrados no fundo do mar sugerem que o submersível desaparecido sofreu uma "perda catastrófica" de pressão, informou, nesta quinta-feira (22), a Guarda-costeira dos Estados Unidos.

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"Assim que foi determinado, nós notificamos imediatamente as famílias", afirmou o contra-almirante John Mauger à imprensa em Boston.

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Na expedição que desapareceu, estavam presentes Stockton Rush, piloto do submarino, o empresário Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, o bilionário Hamish Harding e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet.

Da Redação, com informações da AFP

(ANSA) - A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (22) que encontrou um "campo de detritos" durante as buscas pelo submersível desaparecido perto dos destroços do navio Titanic.

A USCGNortheast, no entanto, não especificou quais são esses detritos identificados pelo robô usado nas operações, mas os especialistas seguem avaliando. Eles teriam sido achados nas proximidades do Titanic.

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As autoridades norte-americanas ainda informaram hoje que os sons detectados pelas equipes de resgate eram apenas "ruídos de fundo do oceano".

Em entrevista à emissora Sky News, o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, afirmou que os oficiais continuam suas análises, mas acrescentou que não esperará por um relatório completo para intervir.

As autoridades responsáveis pelas operações de resgate continuarão procurando todas as "informações disponíveis" sobre os sons subaquáticos detectados nesta semana.

Apesar dos esforços das equipes de busca, são cada vez menores as esperanças de encontrar os cinco ocupantes do submersível Titan com vida, pois já terminaram as 96 horas de oxigênio que o veículo teria disponíveis.

A lista de ocupantes do Titan inclui o ex-militar francês Paul-Henry Nargeolet, o chefe norte-americano da empresa proprietária do veículo, Stockton Rush, o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman.

(ANSA)

Na manhã desta quinta-feira, dia 22, acabou o prazo estipulado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos a cerca do nível de oxigênio disponível no submersível da empresa OceanGate, que fazia uma expedição pelos destroços do Titanic. A embarcação desapareceu no último domingo, dia 18, quando tinha cerca 96 horas de oxigênio.

Expedição

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Desde 2021, a empresa OceanGate trabalha com expedições para visitar os destroços do R.M.S. Titanic. A viagem é de alto risco, portanto, antes de embarcar, os tripulantes precisam assinar um termo afirmando estarem conscientes de que o trajeto representa um risco de vida.

Ainda assim, caso a pessoa queira encarar o risco, precisa desembolsar cerca de 250 mil dólares, ou um milhão e 200 mil reais, para embarcar na experiência, que pode durar até dez horas. Os passageiros passam duas horas apenas descendo, para chegar ao local, que fica a quase quatro quilômetros de distância da superfície.

O submersível é apertado e cabe apenas cinco tripulantes. Eles são orientados a levar um lanche e água. Segundo informações da The New York Times, apesar de ter um banheiro rústico, nenhum passageiro havia usado, devido a duração da viagem e a emoção do momento.

Assim que os tripulantes chegam ao local, conseguem observar a embarcação e seus destroços através de uma pequena janela e um monitor. Veja algumas imagens obtidas pela expedição ao longo dos anos.

Desaparecimento

Na expedição que desapareceu, estavam presentes Stockton Rush, piloto do submarino, o empresário Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, o bilionário Hamish Harding e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet.

Montagem: AFP

Cerca de uma hora e 45 minutos depois de começarem a afundar, a embarcação perdeu contato e, desde então, ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Apesar das buscas estarem acontecendo desde o desparecimento, nenhum sinal da embarcação ou de seus tripulantes foram encontrados.

Teorias

Desde então, diversas teorias foram criadas para tentar explicar o ocorrido. A primeira delas é que a embarcação teria implodido. Bom, nesse caso, a chance de sobrevivência é nula. A implosão aconteceria devido a alta pressão no fundo do mar. Para entender melhor, basta imaginar que seria como se uma latinha de refrigerante fosse esmagada pela pressão exercida pelo objeto que a pressiona e o chão, por exemplo.

Foto: Handout / US Coast Guard / AFP

Nesse caso, o casco poderia ter cedido por algum motivo e então perdido a resistência contra a pressão exercida pela água na profundida em que se encontra o Titanic. A morte dos tripulantes seria praticamente imediata.

Também existe a possibilidade deles terem retornado à superfície após perder a comunicação. Apesar de parecer um caso melhor, também tem suas complicações. O submarino foi fechado e só abre por fora. Portanto, mesmo que eles consigam boiar na superfície, não conseguiriam abrir a porta para obter oxigênio - fazendo com que eles fiquem ainda dependentes do oxigênio presente no submersível.

No caso deles terem conseguido realmente chegar ao Titanic, também é possível que eles estejam presos em alguns destroços, ou que o submarino apresente falhas que dificultem a volta para superfície. Nesse caso, o tipo de resgate seria bastante improvável, visto que não existem muitas tecnologias capazes de realizar uma busca em tamanha profundidade.

Além dessas, ainda existem dezenas de outras possibilidades para o que teria acontecido com o submarino - sendo quase impossível definir ao certo sem que a embarcação seja encontrada.

Pistas

A Guarda Costeira está usando sonares para tentar identificar possíveis barulhos no fundo do mar. Depois de alguns dias de buscas, eles identificaram um som que era repetido a cada 30 minutos. Especialistas acreditaram que o barulho poderia estar sendo reproduzido de dentro do submersível, uma forma encontrada pelos tripulantes de pedir ajuda.

Com isso, as buscas foram direcionadas para tentar localizar a origem dos sons, mas nada foi encontrado. Até a manhã desta quinta-feira, dia 22, mesmo prevendo que o estoque de oxigênio tenha chegado ao fim, as buscas pela tripulação continuam.

Aviões, navios e veículos controlados remotamente exploram as profundezas do oceano em busca de sinais do submarino. As chances de encontrá-los é remota.

Luciano Huck adora viajar, mas descer as profundezas do Atlântico Norte para conhecer os destroços do Titanic não está em seus planos. Em entrevista ao podcast PodPah, o apresentador afirmou que não aceitaria a aventura e ainda chamou os turistas do submarino de idiotas.

- Fico imaginando como o idiota paga 250 mil dólares - aproximadamente um milhão e duzentos mil reais - para entrar naquela lata de sardinha. É meio mórbido, porque o cara vai para o espaço, eu entendo, tem uma mega tecnologia, o cara vai decolar um foguete, bilhões de dólares investidos, tecnologia que você vai usar em outras coisas... O cara entrar num negócio redondo, do tamanho de um bote inflável, tem nem cadeira para sentar, aí desce com um joystick, uma janelinha, para ver um navio que morreu mil e seiscentas pessoas, não tem como aquela energia ser boa, você vai ver o Titanic lá embaixo, que morreu um monte de gente, vê o filme.

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E completou:

- Onde vai à vaidade humana? A reflexão que faço um pouco disso é que você pode ter o dinheiro e o poder que quiser, é a natureza que manda. Não dá pra você achar que pode enfrentar o mar.

De acordo com o The Guardian, o submarino, chamado Titan, desapareceu no último domingo, dia 18, com quatro passageiros e um piloto enquanto faziam a expedição especialista no naufrágio do Titanic. Nesta quinta-feira, a Guarda Costeira norte-americana, afirmou que as pessoas ainda não foram encontradas e o oxigênio acabou após 96 horas.

Huck ainda voltou a falar sobre a possibilidade de se candidatar a presidente do Brasil nas eleições de 2026.

- Eu não tenho medo disso, não, do fundo do meu coração, mas eu não tenho essa vaidade. Não tenho essa vaidade. Todo mundo que quis na vida, nunca foi. Isso é destino. Então, o que eu sei é que não saí do debate. A fumaça não volta para dentro da garrafa, entendeu? Eu quero, quando a gente sentar aqui de novo, daqui 20 anos, a gente viva num país mais justo. Então, eu acho que a gente tem que formar novas liderança, debater as ideias que, de fato, resolvam o nosso problema.

 

O tempo limite para encontrar o submarino desaparecido que perdeu contato com sua nave-mãe no domingo (18) quando desceu até os destroços do Titanic com cinco pessoas a bordo, está acabando rapidamente e deve se esgotar na manhã desta quinta-feira (22).

À medida que uma frota internacional de navios e aeronaves de monitoramento avança com os esforços de busca e resgate, cada segundo que passa torna menos provável que os passageiros do Titan sejam encontrados com vida.

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Mesmo que o Titan esteja localizado no Atlântico Norte, pode ser quase impossível alcançá-lo se ele estiver preso no fundo do oceano a cerca de 3.800 metros de profundidade, próximo aos destroços do Titanic.

As cinco pessoas a bordo do submarino são o piloto Stockton Rush, CEO da OceanGate, a empresa que lidera a expedição; o explorador e bilionário britânico Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, pai e filho de uma importante família paquistanesa; e o explorador submarino francês e especialista em Titanic Paul-Henry Nargeolet.

Confira quais seriam os desfechos possíveis para a situação do Titan e de seus passageiros:

Encontrado na superfície

O Titan tem sistemas de segurança embutidos que o ajudam a subir à superfície em caso de emergência, incluindo sacos de areia e tubos de ferro que podem ser liberados, bem como um balão inflável. O sistema foi projetado para funcionar mesmo que todos a bordo estejam inconscientes.

Esse seria o melhor cenário possível, mas mesmo assim isso não quer dizer necessariamente que no final sejam encontrados sobreviventes, disse Lawrence Brennan, professor da Escola de Direito da Universidade de Fordham.

A escotilha do Titan não pode ser destravada por dentro, "portanto, eles terão que abrir a escotilha e os parafusos por fora e resgatar as pessoas que estão lá dentro. Esse é o melhor cenário, mas não tenho certeza de que seja provável", disse Brennan, que é capitão aposentado da Marinha e esteve envolvido na investigação e no julgamento de casos envolvendo navios de resgate de submarinos.

Encontrado no fundo do oceano, mas sem sobreviventes

Se o Titan estiver preso no fundo do oceano, os ocupantes acabarão ficando sem oxigênio e desenvolverão hipotermia devido ao frio extremo, de acordo com especialistas.

Nargeolet, que fez mais de 30 viagens aos destroços do Titanic, explicou ao Titanic Channel em uma entrevista de 2019 os possíveis perigos de ficar preso em outro submersível, chamado Nautile, nas profundezas do oceano.

Há oxigênio suficiente para quatro ou cinco dias, mas isso não ajuda porque é improvável que a ajuda chegue nesse período, disse ele. O maior problema no fundo do oceano é a temperatura da água.

Preso em algum lugar

Ficar preso em cordas, linhas ou redes é outra possibilidade. Há muitas cordas de pesca antigas no oceano e existe o perigo de emaranhamento das cordas ou cabos do Titanic, disse Greg Stone, um cientista oceânico da Califórnia que já esteve em submarinos semelhantes.

"Cordas que boiam no mar, se presas nas duas extremidades (do submarino), podem fazer um grande arco entre as águas, que você nem percebe", disse ele. "Eu mesmo já passei por elas e fui pego sem saber que estavam lá."

Nesse caso, o submarino deveria ter um veículo submersível operado remotamente com cortadores que pudessem sair e cortar os cabos, disse Stone. O piloto da missão, Rush, estava ciente destes perigos.

"O que mais me preocupa são as coisas que me impedem de chegar à superfície - saliências, redes de pesca, perigo de ficar enredado", disse ele em uma entrevista à CBS News no ano passado, acrescentando que um bom piloto pode evitar esses perigos.

Encontrado intacto com sobreviventes

Uma aeronave de vigilância militar canadense detectou ruídos subaquáticos na área do naufrágio do Titanic, o que pode indicar que pelo menos alguém está vivo no Titan e tentando pedir ajuda. "Temos que manter a esperança como parte do que estamos fazendo como comunidade humana para encontrar os exploradores e levá-los à segurança", disse Joyce Murray, Ministra da Pesca, Oceanos e Guarda Costeira do Canadá, na quarta-feira, 21.

A Guarda Costeira dos EUA disse que não sabia dizer o que estava causando os ruídos, mas que está fazendo buscas na área onde eles foram detectados.

Os ruídos são encorajadores porque as tripulações dos submarinos que não conseguem se comunicar com a superfície são ensinadas a bater em seu casco para serem detectadas pelo sonar.

"Isso envia uma mensagem de que vocês provavelmente estão usando técnicas militares para me encontrar e é assim que estou dizendo", disse Frank Owen, especialista em busca e resgate de submarinos.

O problema nesse cenário é encontrar outra embarcação que possa ir fundo o suficiente para um resgate.

A melhor chance de alcançar o submersível poderia ser usar um robô operado remotamente em um cabo de fibra óptica, disse Jeff Karson, professor emérito de ciências da terra e do meio ambiente da Universidade de Syracuse.

Rompimento do casco

Um rompimento do casco do Titan em profundidade significaria morte instantânea devido à forte pressão nas profundezas do oceano. A pressão da água a 12.500 pés (3.800 metros) abaixo da superfície no local do naufrágio do Titanic é de aproximadamente 400 atmosferas ou 6.000 PSI.

"Portanto, se houver uma falha de pressão, ela será muito rápida e acabará em um segundo", disse Stone.

O jornalista David Pogue, da CBS News, disse que os dois sistemas de comunicação da embarcação pararam de funcionar cerca de uma hora e 45 minutos depois que o Titan submergiu no domingo.

"Há apenas duas coisas que podem significar isso. Ou eles perderam toda a energia ou o navio sofreu uma ruptura no casco e implodiu instantaneamente. Ambas as hipóteses são devastadoramente desesperadoras", disse Pogue à rede canadense CBC na terça-feira, 20.

Sem esperança de sobrevivência

Mesmo quando não há esperança de que os ocupantes sobrevivam devido ao esgotamento do oxigênio, a recuperação da embarcação será difícil. Um dos problemas para localizar o submersível pode ser o fato de que os destroços do Titanic estão espalhados por mais de um quilômetro e alguns podem ser tão grandes quanto o próprio submersível, disse Karson.

O submarino é essencialmente "outro pedaço de metal lá embaixo", disse ele. Se ele estiver no fundo, para recuperar o submarino seriam necessárias "coisas que não estão disponíveis no momento", de acordo com Brennan.

Equipamentos usados para perfuração de petróleo em águas profundas poderiam funcionar, mas esses equipamentos provavelmente não estão próximos ao local da busca, afirmou ele.

O suposto vidente alemão Michael Schneider disse que sabe a localização do submarino Titan, desaparecido no último domingo (18), com cinco pessoas a bordo, durante expedição ao destroços do Titanic, no Atlântico Norte. Schneider é conhecido por divulgar previsões sobre pessoas desaparecidas. 

De acordo com ele, o submarino estaria a cerca de 62 milhas (cerca de 99,2 Km) a nordeste do naufrágio do Titanic e a 3.800 metros de profundidade. “Não quero ser um sabe-tudo e neste caso acho que a tecnologia da Guarda Costeira dos Estados Unidos é crucial", disse Schneider ao jornal Daily Star.

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Na madrugada desta quarta-feira (21), um avião canadense detectou o barulho de batidas emitidas a cada 30 minutos no fundo do mar. A urgência em encontrar o veículo aumenta se deve à reserva limitada de oxigênio, com material para que os tripulantes sobrevivam por menos de 24h.

Em 2021, Schneider ofereceu coordenadas de uma mulher que tinha sumido em Padenstedt, na Alemanha. A precisão da localização foi de 235 metros. Segundo o Daily Star, autoridades alemãs também consultaram o suposto vidente para localizar a menina desaparecida Madeleine McCann.

Segundo a Guarda Costeira de Boston divulgou à BBC nesta segunda-feira, dia 19, um submarino que levava turistas até os destroços do Titanic desapareceu. Uma operação para encontrá-lo já está em andamento, por mais que não tenha sido divulgado quantas pessoas estavam a bordo.

A companhia responsável pelo passeio, OceanGate, se posicionou sobre o ocorrido e disse que está fazendo possível para trazer a população de volta em segurança. Segundo eles, todo o foco da empresa está nos tripulantes do submersível e suas famílias.

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A empresa cobra 250 mil dólares, aproximadamente um milhão e duzentos reais, por uma vaga em suas expedições de oito dias para ver os destroços. Segundo a OceanGate, o submarino pode acomodar cinco pessoas, que geralmente inclui um piloto, três convidados pagantes e um especialista sobre o tema, como um guia turístico. Um mergulho completo até o local, incluindo a descida e a subida, leva oito horas.

O site das Lojas Americanas, que ficou fora do ar desde o sábado (19), começou a retornar nesta quarta-feira (23). Há um aviso no alto do site que afirma que "estamos voltando de forma gradual, disponibilizando produtos e funcionalidades progressivamente".

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A plataforma de e-commerce estava fora do ar desde sábado, quando a Americanas S/A , dona da marca, detectou um "acesso não autorizado". A companhia não fornece mais detalhes sobre o ocorrido. Os sites do Submarino, do Shoptime e do Sou Barato também foram tirados do ar e seguem sem funcionar.

É o primeiro sinal de retorno desde sábado, quando um ataque hacker tirou do ar todas as plataformas digitais da companhia. É um problema e tanto, uma vez que mais de 60% das vendas do grupo hoje se dão por meios digitais.

A empresa foi duramente castigada pelo mercado financeiro nesta semana: apenas na segunda-feira e na terça, seus papéis tiveram desvalorização superior a 10%, o que se refletiu em uma queda de valor de mercado da ordem de R$ 3,5 bilhões. Nesta quarta-feira, os papéis sobem, mas em ritmo bem menor: 2,3%, por volta das 12h20, para R$ 30,50.

Durante os dias em que esteve fora do ar, clientes não conseguiam ter acesso aos seus pedidos: não era possível rastrear a compra para verificar a data de chegada nem consultar outras informações. A empresa ainda não se pronunciou sobre o que fará a respeito de pedidos de cancelamento e atraso nas entregas das encomendas. Nos últimos dias, a companhia apenas adotou uma mensagem padrão ao se referir ao "apagão", sem dar mais detalhes sobre o caso.

Outros casos

A questão da segurança das operações digitais vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas brasileiras. No ano passado, ataques hackers afetaram os sistemas da gigante do varejo Renner e também da Fleury, de exames laboratoriais. Segundo pesquisa divulgada em janeiro de 2022, as empresas brasileiras estão aumentando investimentos nessa área.

Não à toa, a cybersegurança tem sido uma das maiores preocupações recentes dos empresários do Brasil e do mundo. De acordo com o estudo Allianz Risk Barometer, 64% dos executivos brasileiros acreditam que os riscos cibernéticos são a maior ameaça para os negócios em 2022. O segundo lugar ficou com as catástrofes naturais com 30%.

De acordo com Alvaro Massad, coordenador do curso de cybersegurança da Fundação Getulio Vargas (FGV), esse tipo de problema nunca terá uma solução, pois os criminosos sempre inovam para criar novos golpes. Mas, segundo ele, o papel das empresas é de se atualizar ainda mais rápido para que esses ataques sejam mitigados o mais rápido possível. "As empresas visam ao lucro, mas precisam entender que esse tipo de investimento evita grandes problemas. E se proteger bem custa dinheiro", disse Massad ao jornal O Estado de S. Paulo, na segunda-feira.

Perdas financeiras e de credibilidade

Em relatório divulgado pela XP na terça-feira, as perdas calculadas para a Americanas em três dias de instabilidade em sua plataforma online eram de R$ 250 milhões. Os analistas Daniela Eiger, Gustavo Senday e Juliana Kirihata tomam como base uma estimativa de receita do canal online para o primeiro trimestre de 2022. A casa estima uma venda bruta média em torno de R$ 65 milhões por dia (sem fazer ajustes para sazonalidades ao longo da semana).

"Como o canal tem enfrentado desafios desde sábado, estimamos um impacto até o momento de cerca de R$ 250 milhões. Isso representa aproximadamente 3% da nossa estimativa de receita bruta no trimestre ou cerca de 1% do valor de mercado da companhia", ressaltaram, no documento.

Os sites de compra online ligados a Americanas S.A. permanecem fora do ar nesta quarta-feira (23). O problema ocorreu na madrugada do sábado (19), após a identificação de um "risco de acesso não autorizado".

Em três dias, o grupo composto por Submarino, Shoptime, Sou Barato! e Americanas desvalorizou R$ 3,4 bilhões, de acordo com a Economatica. Só nesta terça (22), o valor de mercado caiu mais de R$ 1,5 bilhão.

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Uma mensagem na página inicial confirma que as plataformas estão suspensas por questões de segurança. "A companhia informa que, por questões de segurança, suspendeu proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce e atua com recursos técnicos e especialistas para normalizar com segurança o mais rápido possível", aponta.

--> Casas Bahia faz piada com a situação da Americanas

O sistema chegou a ser restabelecido ainda no sábado (19), mas voltou por pouco tempo e caiu no domingo (20).

"A Americanas acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado. A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível", comunicou a empresa nessa segunda (21).

A Americanas S.A. também anunciou que a instabilidade do sistema vai atrasar as entregas. "Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos", informou.

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Os sites das Lojas Americanas, do Submarino, do Shoptime e do Sou Barato continuaram fora do ar na manhã desta terça-feira, 22. Questionadas por clientes na rede social Twitter, as marcas informaram que a instabilidade pode causar atrasos nas entregas dos pedidos.

As lojas virtuais fazem parte do grupo Americanas S/A, que tirou os sites do ar no sábado à noite após detectar um "acesso não autorizado". A companhia não fornece mais detalhes sobre o ocorrido.

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Na segunda-feira, o grupo sofreu um baque em suas ações, fechando com baixa de 6,6%. Os canais digitais representam 60% das vendas do negócio.

"Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos", diz o perfil da Americanas, em resposta às dúvidas de clientes que realizaram compras recentemente e aguardam pelas entregas. Não há previsão de normalização do serviço nas plataformas virtuais. Segundo a companhia, as lojas físicas da Americanas não foram afetadas e operam normalmente.

O Procon-SP notificou a Americanas pedindo explicações sobre os problemas das plataformas de e-commerce. O órgão afirma que a companhia deve informar o consumidor sobre como ele poderá exercer os seus direitos, como o direito de arrependimento de compra online dentro de sete dias.

A companhia terá ainda que fornecer informações sobre solicitações de troca, sobre regularizações de problemas e sobre reembolsos e deverá esclarecer se disponibilizou canal alternativo para contato do consumidor.

A Casas Bahia, controlada pela Via, fez piada com a situação da concorrente Americanas, que está com a sua plataforma digital fora do ar desde domingo (20) por causa de um "acesso não autorizado". Em seu aplicativo, a Casas Bahia decidiu anunciar uma promoção com a frase "Caiu aí?". A mensagem já foi retirada do ar.

Os clientes que possuem o aplicativo da empresa em seus celulares receberam uma notificação às 17h20 com o seguinte conteúdo: "Aqui a queda é só nos preços! MI-LHA-RES de produtos com até R$ 2.000 OFF + 10x sem juros." A mensagem é finalizada com a hashtag #RindoComRespeito.

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Para Jaime Troiano, presidente da TroianoBranding, a bandeira Via brinca com uma situação grave e que ela mesma está exposta no futuro.

"A mensagem pode ser bem humorada - mas destrutiva e agressiva contra um concorrente, não", afirma Troiano. "Todo mundo está sujeito a esse tipo de problema digital. E não se pode tripudiar do concorrente. É um nível de civilidade que precisa."

Em nota, a Via afirmou: "A companhia e suas marcas são solidárias e atentas com os temas do setor. O push em questão, inapropriado, não reflete a posição da empresa. Pedimos desculpas pelo erro, que foi corrigido assim que detectado e impactou uma base ínfima de 0,001% de usuários do aplicativo da marca."

Entenda o caso

Os sites das plataformas de e-commerce Americanas e Submarino estão fora do ar desde a madrugada de sábado (19) após ter sido identificado um "acesso não autorizado", de acordo com nota oficial das empresas encaminhada ao Estadão.

As lojas virtuais fazem parte do grupo Americanas S/A, que sofreu um forte baque em suas ações após três dias de crise: fechou nesta segunda-feira, 21, com baixa de 6,55% a R$ 31,51.

Mesmo no terceiro dia do problema, a Americanas segue sem dar detalhes sobre o acontecimento. Até agora, por exemplo, a empresa não admitiu que qualquer ataque hacker tenha acontecido. No sábado, um grupo chamado Lapsus assumiu a autoria de ataques aos portais de venda da Americanas, o que deixou os sites fora do ar durante um período do dia. No domingo, 20, a empresa decidiu tirar os seus sites do ar de maneira proativa. As operações físicas da empresa estão operando.

"A Americanas acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado. A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível", diz o texto da empresa enviado ao Estadão.

Os sites das plataformas de e-commerce Americanas e Submarino estão fora do ar, desde a madrugada de sábado (19), após ter sido identificado um "acesso não autorizado", de acordo com nota oficial das empresas encaminhada ao jornal O Estado de S. Paulo. As lojas virtuais fazem parte do grupo Americanas S.A..

Às 11h45, desta segunda-feira (21), o serviço continuava indisponível.

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"A Americanas acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado. A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível", diz o texto.

Na manhã desta segunda-feira, usuários reclamaram por meio das redes sociais pelo fato de os serviços oferecidos pelas plataformas, como acompanhamento de entregas, não estarem disponíveis.

Ainda não há previsão para que os sites sejam restabelecidos. Embora possa haver suspeitas, ainda não há confirmação oficial sobre ataque hacker.

Também segundo a nota, as atividades nas lojas físicas "não tiveram suas atividades interrompidas e permanecem operando".

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Os sites e aplicativos das Lojas Americanas e do Submarino estão fora do ar. O site Downdetector começou a receber queixas de que o site da Submarino, por exemplo, estava fora do ar na tarde de sábado (19), mas até às 16h20 deste domingo (20) o problema persistia.

Ao abrir o endereço de e-mail das empresas de e-commerce, aparece a mensagem de "serviço indisponível - falha de DNS". O LeiaJá também testou o aplicativo da Americanas, que inicialmente parecia estar funcionando, mas ao tentar concluir alguma compra o app não mostra resultados. 

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Por meio do Twitter, os internautas reclamam dos problemas

"Tô aqui tentando comprar um iPhone e do nada o site e app da @americanas deu pau. Clico no celular e a página não é encontrada e diz que deu erro. Eu já tinha colocado meus dados pra finalizar a compra e deu pau. E aí americanas? Os outros produtos estão normais, pq só o iPhone?", indagou uma usuária.

"Nunca comprei nada na Americanas, ai quando compro o site é invadido por um hacker, olha sinceramente", disse outra internauta.

Existe a especulação de que os sites foram tirados do ar após um ataque Hacker.

Segundo O Globo, o grupo que provocou falhas no sistema do Ministério da Saúde assumiram que foram os responsáveis pelos ataques aos sites. A mensagem teria sido enviada pelo Telegram das empresas, mas ainda não existe a confirmação de que elas tenham sido os responsáveis.

As empresas ainda não se manifestaram sobre os ataques.

Na manhã deste sábado (19), os sites do Submarino e das Americanas ficaram foram do ar. A plataforma das Americanas foi estabilizada, mas o Submarino ainda sofre problemas de acesso.

A primeira queda do Submarino ocorreu por volta das 0h30, de acordo com o monitoramento do Downdetector, que identificou a volta dos serviço e uma chuva de reclamações por volta das 6h. Nem as empresas nem o grupo B2W se posicionaram sobre as causas do instabilidade.

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A Coreia do Norte lançou no mar um míssil balístico a partir de um submarino, informou nesta terça-feira (19) o exército sul-coreano, no mais recente de uma série de testes bélicas de Pyongyang nas últimas semanas.

"Nosso exército detectou um míssil balístico de curto alcance não identificado, que suspeitamos ser um SLBM, disparado pela Coreia do Norte", afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em um comunicado.

SLBM é a a sigla em inglês para Míssil Balístico Lançado de Submarino.

Coreia do Sul e Estados Unidos tinham indícios de que a Coreia do Norte estaria desenvolvendo um SLBM, depois que o país fez um lançamento subaquático recentemente, embora analistas acreditem que Pyongyang executou a operação a partir de uma plataforma submersa e não de um submarino.

A península vive uma espécie de corrida armamentista, desde que o Sul lançou em setembro seu primeiro SLBM e apresentou seu primeiro míssil de cruzeiro supersônico.

O míssil foi disparado da localidade costeira de Sinpo em direção ao mar da península, informou o Estado-Maior Conjunto do Sul.

Sinpo é um grande estaleiro naval e fotografias de satélites apontaram a presença de submarinos na região.

Após o lançamento desta terça-feira, a presidência sul-coreana anunciou a convocação de uma reunião do Conselho Nacional de Segurança.

O governo dos Estados Unidos condenou o lançamento e exigiu que a Coreia do Norte "abstenha-se de qualquer outra ação desestabilizadora".

"Estamos a par do lançamento esta manhã de um míssil balístico norte-coreano no Mar do Japão e mantemos consultas muito próximas com a República da Coreia (do Sul) e Japão", afirmou o Comando do Indo-Pacífico dos Estados Unidos em um comunicado, que também informa que o disparo "não representa uma ameaça imediata para as pessoas ou território americano, ou nossos aliados".

A Coreia do Norte, que possui armas nucleares, testou nas últimas semanas mísseis de cruzeiro de longo alcance, uma arma lançada a partir de um trem e o que anunciou como um míssil hipersônico, o que provocou uma consternação internacional.

Também organizou uma rara exibição de armas que incluiu o gigantesco míssil balístico internacional, apresentado em um desfile militar noturno no ano passado.

O dirigente Kim Jong Un, cujo governo estimulou um avanço rápido da tecnologia militar, culpou na semana passada os Estados Unidos pelas tensões provocadas pelos testes de armas e negou ter intenções hostis.

- Via diplomática -

O país enfrenta sanções internacionais por seus programas de armas nucleares e balísticas.

O lançamento mais recente coincidiu com o pedido deum enviado americano para iniciar negociações com Pyongyang.

"Buscaremos a via diplomática com a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) para aumentar a segurança dos Estados Unidos e de nossos aliados", declarou Sung Kim, representante especial de Washington para a Coreia do Norte que se referiu ao país com a sigla de seu nome oficial.

"Não temos nenhuma intenção hostil a respeito da RPDC e esperamos nos reunir em breve com eles, sem condições", afirmou.

Ao mesmo tempo, ele explicou que os aliados têm "a responsabilidade de implementar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", em referência às sanções internacionais.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, pressiona para que os dois países divulguem uma declaração formal de que a Guerra da Coreia terminou: as hostilidades chegaram ao fim em 1953 com um armistício, não com um tratado de paz.

Kim Jong Un se reuniu três vezes com o ex-presidente americano Donald Trump, que afirmou ter impedido uma guerra, mas não alcançou um acordo para acabar com o programa nuclear norte-coreano.

O processo de conversações está paralisado desde que um encontro no Vietnã terminou em fracasso pelas divergências sobre a suspensão das sanções e o que Pyongyang ofereceria em troca.

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu buscar a desnuclearização por meio da diplomacia.

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