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Sucesso desde 1995, Malhação continua prendendo a atenção dos telespectadores da Globo. A novela teen, ao longo de suas temporadas, marcou muita gente com histórias que deram o que falar, principalmente quando as protagonistas passavam diversos perrengues nas mãos de suas arquirrivais. 

Em breve, a emissora vai reprisar a temporada Malhação - Sonhos, exibindo novamente os planos maldosos de Vicki, personagem de Manu Gavassi, para separar Pedro (Rafael Vitti) de Karina (Isabella Santoni). Para entrar no clima de nostalgia, o LeiaJá relembra cinco vilãs que incendiaram as histórias de Malhação.

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Érica (Samara Felippo)

No começo dos anos 2000, os adolescentes que não perdiam Malhação ficavam atentos com o amor puro de Rodrigo (Mario Frias) e Tati (Priscila Fantin). Só que ao longo do romance, Érica (Samara Felippo) não se conformava por ter perdido Rodrigo para a amiga. Decidida a conquistar o rapaz, Érica não media esforços para separar o casal protagonista.

Valéria (Bianca Castanho)

Vivendo como amigos, Nanda (Rafaela Mandelli) e Gui (Iran Malfitano) descobriram no dia a dia que o amor seria o elo para juntá-los ainda mais. Mas só que os dois não imaginavam passar por maus bocados quando Valéria, personagem de Bianca Castanho, decidiu cruzar o caminho deles. Montando situações para deixar o casal abalado, Valéria chegou a planejar uma gravidez para prender Gui de vez. Perigosa, a jovem passava por cima de tudo e de todos para ter o rapaz por perto.

Thaissa (Bárbara Borges)

Entre 2002 e 2003, o público de casa ficava torcendo para Júlia (Juliana Silveira) e Pedro (Henri Castelli) se acertarem, após os dois sofrerem com problemas ocasionados pelos próprios pais. Além das discussões familiares, o casal sofria bastante com as maldades de Thaissa (Bárbara Borges). A estudante do Múltipla Escolha fazia de tudo para Júlia ficar longe de Pedro, sempre arquitetando planos com Charles Jr. (Miguel Thiré), ex-namorado da mocinha da trama.

Natasha (Marjorie Estiano)

Uma das temporadas de maior audiência, a Malhação exibida entre 2004 e 2005 abordou muita paixão e adrenalina. Na escola Múltipla Escolha, e no GigaByte, Letícia (Juliana Didone) e Gustavo (Guilherme Berenguer) viveram um tórrido romance, mas tiveram que enfrentar a fúria de Natasha (Marjorie Estiano). Integrante da Vagabanda, juntamente com Gustavo, Natasha não suportava ter Letícia por perto. Para suas armações, a guitarrista contava sempre com a ajuda do parceiro Catraca (João Velho).

Carla (Nathalia Rodrigues)

Com os destinos cruzados após uma troca desastrosa de fotografias em uma loja, Victor (Sérgio Marone) e Luísa (Manuela do Monte) passaram a ser pedras no sapato da ambiciosa Carla (Nathalia Rodrigues). Prima de Luísa, Carla movimentava céus e terra para ter o amor de Victor, mas sempre fazendo de tudo para não chamar a atenção dos próprios familiares.

Fotos: Reprodução/TV Globo

Recentemente, o Globoplay incluiu no seu catálogo a novela Vale Tudo. Exibida na TV aberta em 1988, a trama de Gilberto Braga parou o Brasil com os personagens Ivan (Antonio Fagundes), Raquel (Regina Duarte), Odete Roitman (Beatriz Segall), Solange (Lídia Brond), Afonde (Cássio Gabus Mendes) e Maria de Fátima (Gloria Pires). A vilã interpretada por Gloria é sucesso na história da dramaturgia.

Em entrevista ao Gshow, a atriz que viveu a malvada no folhetim revelou que nunca passou por constrangimentos. "Acredito que a novela trouxe algo que eu não havia reparado antes nas novelas: a empatia com a vilã. Isso é muito interessante porque, embora a princípio todos sejam contra a corrupção, ela é o símbolo da falta de empatia e de princípios morais. O público sempre foi muito carinhoso comigo. 'Mesmo fazendo vilãs, nunca tive nenhum episódio indelicado", explicou.

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Para Gloria Pires, ter feito a personagem lhe fez embarcar na maturidade: "Sempre penso que, assim como os filhos buscam seus pais, as personagens buscam quem vai interpretá-las e, por isso, têm muita importância na minha vida, porque me fizeram ser quem sou hoje. Mas Maria de Fátima tem um gostinho especial. Passei para a idade adulta com esse trabalho. Profissionalmente, me colocou em um outro lugar também".

O último trabalho de Gloria na televisão foi no remake da novela Éramos Seis, que ficou no ar entre setembro de 2019 e março de 2020. No início da pandemia do novo coronavírus, a história da doce e batalhadora Lola conseguiu chegar ao fim sem interrupções. 

Se tem algo que não pode ficar de fora das novelas é a maldade dos vilões. Determinadas a destruir o amor do casal protagonista, as vilãs que possuem o dom de depositar raiva acabam conquistando os telespectadores pelas frustrações engraçadas dos planos.

No clima de nostalgia, o LeiaJá relembra cinco personagens que misturavam o veneno em situações embaraçosas, e muitas das vezes tinham os seus planos descobertos.

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Perpétua

Na novela Tieta, em 1989, a personagem de Joana Fomm não pensava duas vezes quando o assunto era maltratar as pessoas. Apesar de tanta maldade, a viúva interpretada pela atriz Joana Fomm fazia muita gente rir nos seus diálogos.

Nazaré Tedesco

"Gostosa. Irresistível. Impressionante como o tempo só te valoriza". Essa frase eternizada por Nazaré Tedesco em Senhora do Destinho, entre 2004 e 2005, fez bastante sucesso. Mesmo planejando destruir Maria do Carmo, Nazaré encantava o público com atitudes atrapalhadas na tentativa de se dar bem.

Tereza Cristina

Seguindo os mesmos moldes de Nazaré, a megera Tereza Cristina (Christiane Torloni) não tinha noção do perigo. Com mortes no currículo, a vilã da novela Fina Estampa era considerada pelos telespectadores um dos grandes acertos ao costurar perversidade com graça.

Chayene

Depois de ter vivido em Celebridade a ambiciosa Laura, Claudia Abreu se despiu da personagem com louvor ao encarar a invejosa Chayene. Ameaçada com o sucesso das Empreguetes, Chay não hesitava ao colocar em prática todas as suas maldades, mas mesmo assim acabava derrotada por Cida, Penha e Rosário. Humor não faltava quando a voz do hit Voa voa brabuleta perdia as batalhas contra as mocinhas em Cheias de Charme.

Carminha

Reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, a novela Avenida Brasil coroou as tardes da Globo nos últimos dias. Exibindo novamente as aventuras dos personagens do Divino, a trama de João Emanuel Carneiro vem conquistando novas pessoas que estão encantadas (?) com as ruindades de Carminha. A vilã interpretada por Adriana Esteves aprontou a novela inteira, mas mesmo assim vem levando os telespectores às gargalhadas com a elaboração dos planos para enganar todos que lhe rodeiam.

Existem pessoas que vibram com as paixões avassaladoras dos protagonistas, outras preferem ver o circo pegando fogo com as maldades das vilãs. Invejando a felicidade dos casais principais das novelas, as antagonistas possuídas pela perversidade sempre passeiam pelo furacão do egocentrismo e por situações engraçadas.

Traçando planos para destruir o amor do rapaz e da mocinha, a vilã é indispensável para as diversas tramas que são abordadas na TV. Relembre algumas rainhas da crueldade que fizeram os telespectadores irem às gargalhadas com as suas artimanhas elaboradas e desastrosas. 

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Perpétua - Tieta

Em 1989, Aguinaldo Silva era aclamado pelo público com os mistérios contados em "Tieta". Expulsa da cidade pelo pai, Tieta (Beth Faria) teve que deixar a família e os amigos para trás após uma cilada da irmã Pérpetua. Interpretada por Joana Fomm, a personagem, a viúva mais temida da fictícia Santana do Agreste, colocava o terror em quem cruzasse o seu caminho. Apesar de causar espanto com os seus discursos religiosos, Perpétua era regada pelo humor com diálogos afiados. O ponto alto da novela era quando ela passava a encrencar com o Padre Mariano (Cláudio Corrêa e Castro), além de pegar no pé das amigas Cinira (Rosane Gofman) e Amorzinho (Lilia Cabral).

Altiva - A Indomada

Assim como Perpétua, Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque popularizou o 'vilanismo' na teledramaturgia. Também criada por Aguinaldo Silva, a personagem protagonizava os mais engraçados bordões, sempre usando ao seu favor nos momentos de derrota com Helena (Adriana Esteves) e toda a trupe do bem. "Oxente, my God" foi uma das frases mais faladas por Altiva (Eva Wilma) durante as cenas de "A Indomada".

Paola Bracho - A Usurpadora

Quando se fala em novela mexicana, é impossível não citar "A Usurpadora". O clássico exibido pelo SBT, e reprisado inúmeras vezes, conquistou os telespectadores pelo sangue frio da vilã Paola Bracho, vivida pela atriz Gabriela Spanic em 1998. Bolando planos e manipulando as pessoas ao seu redor, incluindo a ingênua Paulina, irmã que assumiu o seu lugar por um bom tempo, Paola era conhecida por ser uma "má engraçada". Em uma das cenas, a histórica frase irônica "Mas os mortos não falam" eternizou Paola Bracho.

Daphne - Estrela-Guia

Atualmente reprisada no Canal Viva, "Estrela-Guia" vem ganhando repercussão na internet por causa da volta de Sandy e Junior aos palcos. Mas o que ganha destaque na novela de Ana Maria Moretzsohn, exibida pela primeira vez em 2001, é a ganância de Daphne. Interpretada pela atriz Lilia Cabral, a perua do interior de Goiás passa por cima de tudo e todos para ter o que quer. Apesar dos momentos em que deseja incansavelmente explorar as esmeraldas das terras da comunidade alternativa Jagatah, Daphne consegue driblar todas as suas maldades com bom humor em parceria com o personagem de Floriano Peixoto, o seu capataz e amante Ignácio.

Nazaré Tedesco - Senhora do Destino

Outra vilã de Aguinaldo Silva que caiu na graça do povo foi a excêntrica Nazaré Tedesco. Após roubar Lindalva (Carolina Dieckmann) dos braços de Maria do Carmo (Susana Vieira), a saga de maldades e enrascadas de Nazaré fez sucesso na teledramaturgia brasileira. Sarcástica, a personagem de Renata Sorrah sempre arrancava risos dos telespectadores durante os planos para tirar de vez a "anta nordestina" do seu caminho. Hoje a vilã povoa as redes sociais como protagonistas de memes.

Carminha - Avenida Brasil

Sucesso na Globo, "Avenida Brasil", de João Emanuel Carneiro, fez o Brasil parar ao exibir em 2012 seu último capítulo. Mas enquanto Carminha não abria o coração para o arrependimento, ao longo do folhetim a personagem de Adriana Esteves esteve de mãos dadas com a crueldade e o humor. Mentindo durante anos para o marido Tufão (Murilo Benício), Carminha sempre soube desviar as mentiras com piadas, tratando as humilhações como normalidade no bairro do Divino.

Chayene - Cheias de Charme

Os 143 capítulos de "Cheias de Charme" contavam histórias de superação, sonhos e inveja. Protagonizada por Taís Araújo, Leandra Leal e Isabelle Drummond, a trama das sete contou com as divertidas maldades de Chayene, vivida pela atriz Cláudia Abreu. Pronta para eliminar sem dó as Empreguetes do seu caminho artístico, Chay colocava os seus planos em prática com ajuda da curica Socorro (Titina Medeiros), sempre nos pilares da extravagância e grosseria.

O autor João Emanuel, um dos autores de sucesso da TV Globo, fez história em 2018 quando reuniu na trama "Segundo Sol" as atrizes Giovanna Antonelli, Deborah Secco e Adriana Esteves. A luta da protagonista Luzia contra as megeras Karola e Laureta eternizou na teledramaturgia cenas grandiosas, rendendo às intérpretes críticas construtivas sobre as atuações intensas no horário nobre da emissora.

Não é de hoje que as novelas brasileiras batem recorde de audiência quando os embates das mocinhas e vilãs são exibidos na telinha. Na década de 1970, Gilberto Braga conquistou o Brasil com as histórias conflituosas das irmãs Júlia e Yolanda de Souza Matos, vividas por Sônia Braga e Joana Fomm.

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De lá para cá, as doses avassaladoras de 'coitadismo' e maldade só fizeram aumentar. Por isso, o LeiaJá selecionou personagens justiceiras que enfrentaram suas rivais através de encontros aparelhados de xingamentos.

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Raquel x Maria de Fátima

Entre os anos de 1988 e 1989, "Vale Tudo", novela de Gilberto Braga, mostrava a rivalidade da batalhadora Raquel e da ambiciosa Maria Fátima, mãe e filha. As personagens de Regina Duarte e Glória Pires foram responsáveis por grandes reviravoltas na trama, principalmente quando Raquel decidiu colocar os 'pingos nos is' com a primogênita.

Uma das cenas que parou o Brasil foi quando Raquel deu na cara da vilã, rasgando em seguida o vestido de noiva enquanto a vilã provava sob os cuidados de Odete Roitman.

Tieta x Perpétua

A história baseada em um dos livros de Jorge Amado arrebatou os apaixonados da dramaturgia com os momentos de explosão entre Tieta, interpretada por Beth Faria, e Perpétua, vivida pela atriz Joana Fomm. As desavenças das irmãs foram instaladas desde a primeira fase da novela, quando a mocinha Tieta foi colocada de casa para fora por intermédio de Perpétua.

Pronta para se vingar, a personagem de Beth voltou cheia de poder para colocar seu plano em prática na cidade de Mangue Seco, na Bahia. Depois de muita intriga, Perpétua não conseguiu humilhar novamente a irmã, na qual foi vítima do próprio veneno. Tieta revelou no último capítulo que a viúva era totalmente careca.

Ruth x Raquel

Glória Pires recebeu a incumbência de protagonizar "Mulheres de Areia" em dose dupla, interpretando as gêmeas Ruth e Raquel, papel que foi de Eva Wilma na primeira versão em 1973. Ao roubar o namorado da irmã, o galã Marcos, a filha querida de dona Isaura não imagina que seria substituída por Ruth.  

Tempos depois Raquel é dada como morta, mas Tonho, vivido por Marcos Frota, dá um jeito da 'gêmea boa' tomar o lugar da vilã para viver com o seu grande amor, Marcos. Após perceber que todos estão achando que está morta, Raquel volta e continua infernizando Ruth, até fazer com que ela seja julgada por falsidade ideológica.

Maria do Carmo x Nazaré

A saga de Maria do Carmo em passar por perrengues se fez presente desde o início de "Senhora do Destino", de Aguinaldo Silva. A personagem de Susana Vieira teve sua filha roubada pela falsa enfermeira Nazaré, vivida por Renata Sorrah. A partir do desaparecimento de Lindalva, Maria do Carmo não hesitou ao procurar incansavelmente pela filha.

Descobrindo o paradeiro de Nazaré, a protagonista fez de tudo para ter em seus braços a caçula, movendo tudo ao seu redor para colocar a rival atrás das grades. Não funcionou. As duas travaram guerras épicas ao longo da novela, entre apelidos e brigas corporais, onde Maria do Carmo assistiu de perto a morte de Nazaré no final da trama.

Maria Clara x Laura

No começo de 2018, no "Vale a Pena Ver de Novo", o público reviveu a obsessão que Laura tinha com a empresária Maria Clara Diniz, interpretada por Malu Mader. Revoltada com a prisão do pai, Laura, vivida por Claudia Abreu, traçou um plano para destruir a vida da protagonista construindo uma falsa amizade. Entre as revelações intensas, Laura revelou que era filha de Ubaldo, o assassino do antigo relacionamento de Maria Clara.

Sem piedade, Laura organizou um esquema para tirar tudo da rival, inclusive bens e status social. Com a ficha caindo, notando que os problemas foram causados pela "falsa boazinha", Maria Clara Diniz agitou a novela "Celebridade" quando encurralou Laura no banheiro com tapas e desabafos. A cena eternizou a atuação das atrizes.

Donatela x Flora

Os primeiros capítulos de "A Favorita" revelaram quem era a mocinha e a vilã. Patrícia Pillar e Cláudia Raia, ou melhor, Flora e Donatela, faziam o clima esquentar quando surgiam na novela. As duas protagonizaram uma verdadeira caça à vingança, disponibilizando atuações que jamais foram exibidas na televisão, principalmente em cenas de violência.

Inconformada por ter sido trocada pelo pai da filha, Flora foi presa por matá-lo. Ao longo do folhetim, a vilã mostrou-se determinada em destruir a mocinha. No último capítulo, Flora adotou o nome de Donatela na prisão, demonstrando sua fixação pela personagem principal.

Nina x Carminha

O ano era 2012. João Emanuel Carneiro ficou conhecido como "o autor da nova geração" por ter ousado em "Avenida Brasil". A história da pequena Nina (Debora Falabella), que sofria com as maldades da madrasta (Adriana Esteves), foi responsável por cenas inesquecíveis. Mandada para um lixão na primeira fase, Nina cresceu determinada a acabar com a existência de Carminha. Sabendo que a megera estava bem de vida, nadando em dinheiro, a mocinha não perdeu tempo para se infiltrar na casa da sua "ex-parente" e desmascará-la aos poucos.

Sem medo de encarar Carminha, Nina viu a sua vida passar em segundos quando foi enterrada viva pela vilã. A volta por cima da protagonista disparou o ibope da trama, principalmente quando retornou para a mansão da família Tufão. Pronta para eliminar sua inimiga, transformou as maldades de Carminha em pó, mostrando as verdadeiras intenções da megera. Nina e Carminha, ao término do folhetim, deixaram o passado de lado e resolveram se entender.

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As autoridades da Guatemala pediram a evacuação de oito vilarejos nos arredores do Vulcão de Fogo, no sul país, que registra atividade intensa nos últimos dias. A Proteção Civil explicou que o ritmo das erupções permanece constante, o que representa um risco para a população.

As comunidades ameaçadas somam cerca de 2 mil habitantes, mas cada uma tem autonomia para decidir sobre a evacuação. Segundo a imprensa local, ao menos três vilarejos já iniciaram o deslocamento de seus moradores. 

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Em junho passado, uma erupção no mesmo vulcão deixou quase 200 mortos, em uma tragédia comparada à destruição de Pompeia pelo Vesúvio em 79 d.C., já que muitas vilas ficaram cobertas de cinzas.

    Com 3.763 metros de altura, o Vulcão de Fogo é um dos mais ativos da América Central e fica entre os departamentos guatemaltecos de Chimaltenango, Escuintla e Sacatepéquez.

Da Ansa

O prefeito Fernando Haddad (PT) indicou na quinta-feira, 7, que vai vetar o fechamento 24 horas de vilas residenciais. Apesar de a Câmara Municipal ter aprovado anteontem projeto de lei que permite essa possibilidade, o petista afirmou que a proposta de bloquear o acesso até mesmo de pedestres em vias públicas é "totalmente incoerente" com as políticas que sua gestão tem tentado implementar na cidade, focadas na ampliação dos espaços públicos.

À reportagem, Haddad disse que o fechamento das ruas sem saída durante todo o dia é ação inconstitucional, que classificou como "privatização". A proposta abre brecha para que até condomínios de prédios fechem acesso a pedestres e carros.

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A posição do prefeito foi repassada aos vereadores anteontem, por meio do secretário municipal de Relações Institucionais, José Américo, que liberou a votação com a ressalva de que os pontos em desacordo com o projeto original poderiam ser vetados. Líder do governo na Câmara, o vereador Arselino Tatto (PT), que não assinou o texto substitutivo elaborado por José Police Neto (PSD), confirmou que seus colegas sabiam dessa condição no momento da aprovação da lei.

"Essa posição do prefeito era conhecida por todos. A questão do horário, por exemplo, será definida pelo prefeito durante o processo de regulamentação. O projeto que a Casa aprovou é autorizativo, ou seja, autoriza a Prefeitura a permitir esse fechamento se quiser e como quiser", explicou. Segundo Tatto, as mudanças não vão prejudicar os moradores de vilas. "O que interessa é que agora temos uma lei para isso."

Autor do texto final, Police Neto reconhece que a sanção será mesmo parcial. Além da questão do horário - o projeto original de Haddad apenas permitia o fechamento para pedestres das 22h às 6h -, a forma de autorização do fechamento também pode ser vetada. A lei aprovada na Câmara elimina a necessidade de pedido de autorização. Caso 70% dos moradores decidam pelo fechamento, um comunicado deve ser encaminhado à subprefeitura responsável, que terá então 180 dias para homologar o uso de cancelas ou portões. O prefeito pode estabelecer novos critérios.

Outra mudança polêmica feita pelos parlamentares diz respeito à aplicação de multas. Na versão de Haddad, vilas fechadas de forma irregular corriam o risco de serem multadas em R$ 1 mil por casa. Já a Câmara estabeleceu que, caso a fiscalização constate problemas, os moradores serão apenas notificados a retirar portões ou cancelas, sem punição financeira.

Todas as alterações receberam o aval de 50 dos 55 vereadores da Casa. Entre os parlamentares que apoiaram o texto de Police Neto estão representantes da base aliada de Haddad, como Roberto Frange (PTB), Calvo (PDT) e o próprio presidente, Antonio Donato (PT).

A votação ocorreu de forma simbólica, ou seja, sem declaração nominal de voto, e na presença de moradores de vilas que, ao final, comemoraram as mudanças. A expectativa desse grupo é de que a lei seja sancionada tal como foi aprovada.

Justiça. Apesar dos prováveis vetos, a análise na Câmara é que a aprovação da lei devolve aos moradores um instrumento legal para defender o uso de cancelas. Desde julho de 2014, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) derrubou a legislação em vigor sobre o tema, o fechamento das vilas passou a ser considerado irregular.

De lá para cá, mais de 700 portões foram retirados das vilas pelas subprefeituras responsáveis - grande parte em bairros como Vila Mariana, na zona sul, e Perdizes, na zona oeste. Na época, o TJ-SP considerou que a lei tinha "vício de iniciativa", já que havia sido proposta por um vereador, e não pelo Executivo, responsável por legislar sobre questões urbanísticas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oposição e governo marcaram para esta quarta-feira (6)a votação do projeto de lei que volta a autorizar o fechamento de ruas sem saída na capital.

Diferentemente do previsto no texto original, enviado à Casa ano passado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), a Câmara planeja liberar a restrição de acesso também a pedestres por 24 horas. É a grande mudança no projeto, estabelecida em substitutivo elaborado pelo vereador José Police Neto (PSD) e apoiado por 50 dos 55 parlamentares. No projeto de Haddad, pedestres só poderiam ser vetados no período entre 22h e 6h.

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De acordo com o líder do governo, Arselino Tatto (PT), a votação foi adiada de terça para quarta a pedido do prefeito Haddad, que pode incluir a sugestão de Police Neto em seu próprio texto. Caso isso ocorra, o projeto deve ser aprovado por unanimidade nesta tarde. Além de estender o período de restrição para todo o dia, o substitutivo ainda elimina a multa prevista para moradores de vilas que bloquearem o acesso sem permissão da Prefeitura. Caso isso ocorra, o portão será retirado sem punição para os responsáveis.

Segundo estimativa de representes de moradores de vilas, São Paulo tem 3 mil ruas nessa situação. Se a lei for aprovada, a estimativa é beneficiar ao menos 120 mil pessoas.

O valor de imóveis em vilas pode ser entre R$ 100 mil e R$ 350 mil superior a casas semelhantes, no mesmo bairro, mas do lado de fora dos portões. Na Vila Mariana, na zona sul, por exemplo, um sobrado de 185 m² dentro de uma vila na Rua Gandavo custa R$ 1,1 milhão.

O valor está acima dos R$ 990 mil de um sobrado maior (219 m²) na Rua Jorge Tibiriçá, que fica no mesmo bairro a cerca de 2 quilômetros de distância, mas fora de um "condomínio". Um outro sobrado também além da área de proteção da vila na Rua Gandalvo, mas com as mesmas proporções e mais perto da Estação de Metrô Vila Mariana, da Linha 1-Azul, custa ainda menos: R$ 750 mil. A reportagem ligou para imobiliárias do bairro para avaliar os preços. Quem quiser alugar uma casa dentro de uma vila poderá ter de pagar até R$ 1 mil a mais por mês.

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Para Cláudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), apesar de não haver uma fórmula para avaliar a valorização dos imóveis, casas em vilas são mais seguras. "Depende muito do tipo de imóvel. Não dá para comparar (a valorização dessas casas) com os conjuntos com rua particular."

Apesar de achar a solução urbanística viável e segura, Bernardes critica alguns moradores que impedem também a passagem de pedestres. "A situação de restringir o acesso sem trazer transtornos sem dúvida melhora a segurança da microrregião e valoriza o imóvel. A circulação é restrita apenas para veículos, mas a maioria desses condomínios fecha para o pedestre." Em bairros como Pinheiros, Perdizes, Vila Mariana e Morumbi, é comum ver ruas sem saída com obstáculos, restringindo o acesso de pedestres. A maioria mantém sistema de interfone na entrada.

A lei que foi tornada inconstitucional era clara quanto às normas que os moradores tinham de seguir em troca de colocar portões nas suas ruas. As passagens para pedestres deveriam ser livres e acessíveis.

O decreto não servia apenas para ruas sem saída. Havia uma brecha para que ruas com início e fim em formatos de ferradura, por exemplo, usadas apenas por moradores, também fossem contempladas. O processo para transformar uma rua em condomínio dependia de uma aprovação da Prefeitura, por meio da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. Pelo menos 70% dos moradores da via deveriam aprovar o fechamento da rua. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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