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A diretoria do Santos assinou contrato com a WTorre, nesta quarta-feira, para construir seu novo estádio. As duas partes se comprometeram através de um Memorando de Entendimento, que é mais uma etapa para erguer a nova Vila Belmiro. A futura arena terá capacidade para receber 30 mil torcedores, quase o dobro da atual, que é de 16 mil.

A assinatura permite o início dos processos para a regularização do projeto e captação de verbas para as obras. Na prática, o clube e a WTorre podem ir em busca da aprovação dos órgãos públicos e de verbas para o investimento, através da pré-vendas de benefícios e patrocínios. A previsão é que a reconstrução do estádio dure de 24 a 30 meses.

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"Esse é um desejo antigo da torcida e desde que assumimos, trabalhamos para ter o projeto que beneficie o clube e, claro, todos seus associados e torcedores. É um legado que deixamos para o Santos. Uma arena à altura de sua imensa e apaixonada torcida, um empreendimento moderno, muito bem planejado, com uma estrutura digna do Santos", afirmou Andres Rueda, presidente do clube.

O acordo entre Santos e WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, segue o formato de direito de superfície. Assim, o clube cede o local à empresa por 30 anos, com prazo contando a partir da inauguração da nova arena. O clube continua sendo dono do terreno e do estádio e a empresa tem o direito de uso do local.

"É uma honra para a WTorre S.A fazer parte de um momento importante como esse na história tão grandiosa do Santos Futebol Clube, com um projeto que vai iniciar um novo capítulo na história do clube e impulsionar ainda mais o turismo e o entretenimento na cidade. Vamos trabalhar para entregar uma arena moderna, completa e que seja palco para momentos inesquecíveis de celebração", afirmou Marco Siqueira, CEO da WTorre S.A.

O Palmeiras poderá disputar os três jogos da fase de grupos da Copa Libertadores no Allianz Parque. A administração da arena comunicou oficialmente ao clube que cancelou um evento previsto para 16 de maio, data do último jogo da equipe pela fase de grupos, contra o adversário que se classificará através da etapa preliminar da competição.

Antes desse jogo agendado para 16 de maio, o Palmeiras entrará em campo em outras duas datas como mandante pela Libertadores. Em 3 de abril, receberá o Alianza, do Peru, e na semana seguinte, no dia 11, vai enfrentar Boca Juniors, da Argentina. A estreia no torneio será fora de casa, em 1º de março, contra o mesmo rival que sairá da fase preliminar da Libertadores.

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A arena terá dias antes de 16 de maio um evento. O local receberá o show do cantor inglês Ozzy Osbourne. A apresentação, no entanto, não vai interferir na realização da partida, já que para montagem do palco e preparação do gramado a WTorre, responsável pelo estádio, acredita ter tempo suficiente, graças a uma nova técnica.

Com investimentos de R$ 200 mil, a construtora WTorre começou a trocar o gramado do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. A grama antiga está sendo removida por uma máquina especial que preserva o nivelamento do campo e o novo plantio será iniciado na terça-feira.

De acordo com a parceira do Palmeiras, o gramado estará 100% para a estreia do Palmeiras no Campeonato Paulista, no dia 5 de fevereiro, contra o Botafogo. Para que a grama fique fixada, não estão previstos eventos no campo até o começo de fevereiro.

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O estado do gramado foi um dos principais pontos de atrito entre o Palmeiras e a construtora ao longo do ano. Logo após a partida contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro, e o Grêmio, pela Copa do Brasil, jogadores e Cuca, então técnico do time, criticaram o gramado.

Para o jogo seguinte, a empresa fez o transplante dos trechos mais danificados. Cerca de 500 metros quadrados, área que equivale a cerca de 5% da área total, foi trazida de um viveiro de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

A empresa investe anualmente R$ 1,3 milhão apenas na manutenção. Segundo os administradores, o Allianz Parque é a arena com gramado natural que mais recebe shows no mundo. Em 2016, foram 10 apresentações. O Met Life Stadium, em Nova Jersey, segundo colocado no ranking mundial, com oito. Mas possui gramado artificial.

A Wtorre publicou nota sobre a Operação Greenfield, da PF, que apura desvios em fundos de pensão. A empresa é alvo da ação e o empresário Walter Torre Junior, fundador e CEO da companhia, teria sido conduzido coercitivamente à sede da Polícia Federal em São Paulo nesta segunda-feira (5), segundo fontes.

"O Grupo WTorre vem novamente à público esclarecer que não tem negócios na esfera do Poder Público. A companhia não teve e não tem nenhuma relação direta com nenhum dos fundos de pensão citados na Operação Greenfield. A companhia e seus executivos estão, sempre que solicitados, à disposição da Justiça e demais autoridades", diz a nota.

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O presidente da WTorre, Walter Torre Junior, disse nesta quinta-feira (17) em depoimento à CPI da Petrobras, que a construtora nunca realizou obras públicas e nem recebeu dinheiro público. Ele detalhou aos parlamentares que a companhia tem dois contratos com a Petrobras, para aluguel de edifícios, e negou a participação em irregularidades em negócios com a estatal.

"Temos 116 inquilinos entre as maiores empresas que atuam no País, sendo 105 multinacionais e sempre foi um sonho ter a Petrobras como uma de nossas inquilinas", afirmou Torre. Em 2010, a WTorre fechou um contrato para aluguel de um edifício de escritórios para a estatal no Rio de Janeiro. Agora, a construtora participa de um fundo que construirá e alugará outro edifício para a BR Distribuidora, em Rondonópolis (MT).

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O ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, afirmou em delação ter recebido entre R$ 400 mil e R$ 600 mil da Wtorre em troca de "bom relacionamento" na estatal. Torre, porém, negou ter havido irregularidades nos contratos do estaleiro Rio Grande, do qual a companhia participou, citado por delatores no âmbito da Operação Lava Jato. Na época presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff assinou como testemunha o contrato de aluguel da Petrobras com estaleiro.

"Nossa empresa é contrária a qualquer tipo de irregularidade. A WTorre tem uma característica meramente imobiliária, ou seja, construímos edifícios para aluguel. Nesse caso, a Rio Bravo - que recebia da Petrobras - fez uma licitação privada de um propriedade. Esse ativo, um dique para a construção de plataformas, foi a nossa participação", afirmou, lembrando que essa propriedade já foi vendida para a Engevix.

Em apresentação à CPI na condição de testemunha, Torre elencou os negócios da WTorre, citando o fato da construtora deter 40% dos armazéns do País, administrar seis shopping centers, além ter construído o Allianz Parque, o novo estádio do Palmeiras. "Somos inovadores. Apenas a nossa empresa teria as condições de construir o dique seco com a tecnologia envolvida. O imóvel foi construído somente com o dinheiro da minha empresa e alugado. A Petrobras não estava envolvida no negócio, era apenas inquilina. Nosso negócio foi com a Rio Bravo", argumentou.

Questionado pelo relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), sobre contatos de Walter Torre com Antonio Palocci, o empreiteiro afirmou que o ex-ministro foi contratado para dar "13 ou 14" palestras em um período de três anos, cada uma por uma valor de R$ 20 mil. "Contratamos diversos economistas para darem palestras na empresa durante a crise internacional", alegou. Ele negou ter tido qualquer contato com o ex-ministro José Dirceu.

O Palmeiras resolveu que vai pedir nesta quarta-feira (29) para que a Federação Paulista de Futebol e, consequentemente, a CBF, mudem o local da partida contra o Atlético-MG, do Pacaembu para o Allianz Parque, apesar de diferenças em relação a alvarás. A partida, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, será realizada no dia 8 de novembro e a tendência é que a entidade aceite a alteração.

Mas isso não significa, necessariamente, que a partida seja na nova casa palmeirense. Para o jogo poder ser realizado na arena, além da alteração ser confirmada pela CBF, é preciso também que a Polícia Militar dê aval. Além disso, a Prefeitura de São Paulo tem que conceder o Habite-se, uma autorização para habitação e utilização de construções, comum em obras, algo que deve acontecer nos próximos dias. O problema maior pode ser a liberação da Polícia Militar, que leva cerca de cinco dias para emitir um laudo para autorizar a realização de eventos no local.

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A reportagem conversou com pessoas ligadas ao clube e à construtora e o fato é que o jogo só não vai acontecer na arena, se a PM não liberar o estádio dentro de um tempo hábil. O clube pode pedir a alteração do local da partida, mesmo que ainda não tenha tal aval.

O Corpo de Bombeiros já permitiu que a partida seja realizada no estádio e com capacidade máxima, ou seja 43,6 mil lugares, mas a tendência é que o jogo receba apenas 30 mil torcedores. A redução no número de torcedores se dá por vontade da WTorre e da AEG, empresa que gerencia os eventos da arena.

Eles entendem ser mais prudente não subir drasticamente o número de presentes no estádio, pois isso poderia causar problemas na organização. Pular dos dez mil presentes - público do último evento-teste - para 43,6 mil seria uma mudança muito brusca.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, inicialmente disse que só pediria a mudança do local da partida caso todos os alvarás estivessem de acordo. Mas nesta terça-feira decidiu que vai pedir a alteração, mas deixou claro que só levará o time para jogar no Allianz Parque caso tenha a autorização da PM.

O Corpo de Bombeiros deu a autorização por entender que a construtora cumpriu com tudo o que foi pedido e não seria necessário outro testes para ter a certeza que o estádio está apto. O último evento-teste aconteceu no sábado, quando foi realizada a despedida de Ademir da Guia dos gramados - dez mil convidados ocuparam parte da arquibancada inferior.

Depois do jogo contra o Atlético-MG, o Palmeiras vai disputar duas partidas em casa na reta final do Campeonato Brasileiro. Os jogos serão no dia 19 de novembro contra o Sport, e em 7 de dezembro, contra o Atlético-PR.

O diretor da WTorre, Rogério Dezembro, afirmou nesta segunda-feira (29) que a construtora espera conseguir a liberação total das obras da Arena Palestra nos próximos dias. Uma área de 4.800 metros quadrados continua interditada desde a morte do operário Carlos de Jesus, de 34 anos, ocorrida há duas semanas, após a queda de três lajes. A Defesa Civil e a Polícia seguem investigando o caso.

"Fizemos um pedido e estamos aguardando a liberação da obra. Fizemos um levantamento e posso garantir que a obra não oferece nenhum risco como foi erradamente falado nos últimos dias. Os funcionários estão trabalhando normalmente e apenas a área onde ocorreu o acidente que vitimou o operário é que ainda está interditada. Esperamos uma resposta para os próximos dias", declarou Dezembro.

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Para provar a segurança da obra e conseguir a liberação, a Wtorre contratou uma empresa que fez a análise do local onde houve o desabamento. O laudo foi entregue ao delegado responsável pela condução do caso, Marco Aurélio Batista.

Rogério Dezembro desconversou sobre os rumos da investigação, mas confirmou que uma análise foi enviada às autoridades. "Não posso falar nada, porque a investigação está sob sigilo. O que posso dizer é que todo o material coletado foi enviado para as autoridades responsáveis."

Responsável pelas obras na Arena Palestra, onde um operário morreu nesta segunda-feira, a WTorre decretou luto e avisou que só vai retomar os trabalhos na quarta-feira. "Todas as atividades serão retomadas paulatinamente a partir da próxima quarta-feira", anunciou a empresa, em nota oficial.

A WTorre vai paralisar as obras nesta terça "em respeito aos familiares do operário Carlos de Jesus", explicou. A vítima fatal, segundo a WTorre, era funcionário da TLMix, que presta serviço para o fornecimento e montagem dos pré-moldados em concreto à construtora.

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A empresa reiterou que vai oferecer assistência psicológica e material aos familiares de Carlos de Jesus, que já teve seu corpo removido pelo Instituto Médico Legal nesta tarde. "O mesmo cuidado foi dispensado a outro acidentado, Crispiniano dos Santos, que teve ferimentos leves na cabeça e no punho", informou a nota oficial.

No documento, a empresa e a TLMix afirmaram que estão investigando as causas do acidente. "Estamos totalmente empenhadas em identificar, com as autoridades públicas competentes, as causas desta fatalidade no menor prazo possível."

O acidente aconteceu nas obras da Arena Palestra quando uma viga das arquibancadas caiu sobre outras, gerando um efeito dominó. Cinco operários estavam no local, mas somente três conseguiram escapar da queda das vigas. Um foi atingido e outro acabou sendo esmagado.

O local do acidente foi interditado pela Defesa Civil. Mas as obras nos demais setores da estrutura devem ter prosseguimento nesta terça-feira. A polícia vai abrir inquérito para apurar as causas do incidente ocorrido na zona oeste de São Paulo.

A WTorre, responsável pelas obras da Arena Palestra, divulgou um estudo nesta terça-feira que prevê que o Palmeiras irá faturar US$ 1 bilhão com o estádio durante o período de 30 anos em que o local será administrado pela construtora. Esse valor, segundo a empresa, representa apenas o que for arrecadado com o aluguel para eventos e shows - sem contar a bilheteria dos jogos, que ficará com o clube.

Pelo acordo firmado com a construtora, o Palmeiras vai ganhar uma porcentagem progressiva do que for arrecadado com o aluguel da Arena Palestra para eventos e shows. No começo, a parte do clube será de 20% nessa receita específica do estádio, sendo que haverá um acréscimo de 5% a cada cinco anos, chegando a 45% no final do contrato.

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"O Palmeiras deve receber 1 bilhão de dólares nos 30 anos. Vai entrar receita nova para o clube", afirmou Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre, durante uma visita para a imprensa, realizada nesta terça-feira, nas obras da Arena Palestra.

De acordo com a construtora, a previsão anual para a Arena Palestra é ousada: 120 eventos corporativos no centro de convenções do local, de 10 a 12 shows no estádio (capacidade para 60 mil pessoas), de 40 a 50 shows no anfiteatro (capacidade para 15 mil pessoas) e até 40 jogos de futebol.

"Não vai haver outro projeto como esse no Brasil. Primeiro, porque nem em Las Vegas tem essa quantidade e diversidade de eventos como aqui em São Paulo. Em segundo lugar, o Palmeiras é um time grande, com torcida grande e de alto poder aquisitivo. E em terceiro, pela localização do estádio", disse Rogério Dezembro.

Durante a visita desta terça-feira, Rogério Dezembro também fez um balanço do andamento das obras. Segundo ele, 42% de todo o projeto está concluído - os prédios administrativo e poliesportivo já foram entregues ao Palmeiras - e 35% do estádio foi finalizado. A previsão de entrega é no segundo semestre do ano que vem, sem um mês específico.

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