Tópicos | Zé do Caixão

Fechada desde 2020, a sede da Cinemateca Brasileira reabre suas portas, nesta sexta-feira (13), em São Paulo, para uma mostra dedicada ao falecido cineasta José Mojica Marins, famoso pelo personagem “Zé do Caixão” (1936-2020). A Cinemateca estava fechada desde agosto de 2020 e, nesse período, enfrentou um incêndio no galpão com o acervo da companhia, na zona oeste da capital paulista. Os ingressos para a mostra são gratuitos e distribuídos ao público uma hora antes das sessões.

 Com sessões nos dias 13, 14 e 15 de maio, a mostra “O Cinema Sem Medo de Mojica” começa nesta sexta-feira com a exibição de um filme inédito do ator de Zé do Caixão. O média-metragem “A Praga” (1980) foi restaurado e finalizado pelo produtor Eugenio Puppo. Ele encontrou as latas do filme perdidas no escritório do cineasta falecido, quando organizava, em 2007, uma retrospectiva de Mojica, que foi o autor do primeiro filme de terror brasileiro: “À Meia-Noite Levarei Sua Alma” (1964).  

##RECOMENDA##

“Os filmes do Mojica, neste momento, passam por trabalho de recuperação, sob coordenação do Paulo Sacramento, também parceiro da instituição. A obra foi preservada ao longo de anos, então poder abrir com esse recorte filmográfico e tendo como mote a apresentação do filme que foi resgatado, passando por longo processo de recuperação, tem tudo a ver com este momento da Cinemateca”, afirmou a diretora técnica, Gabriela de Souza Queiroz. Ao longo do final de semana, os filmes “pouco exibidos” de Mojica serão parte da mostra. 

Em novembro de 2021, a Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, selecionou a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) em edital para celebração de contrato de gestão da instituição. A companhia é responsável pela execução de atividades de guarda, preservação, documentação e difusão do conjunto audiovisual da produção nacional por meio da gestão, operação e manutenção da Cinemateca. A nova diretora do espaço é a professora titular aposentada da Escola de Comunicações e Artes da Universidade São Paulo (USP), Maria Dora Mourão. 

Por Camily Maciel

 

 

 

Zé do Caixão irá ganhar um reebot em duas versões, uma em inglês por uma produtora americana e outra em espanhol, em produção mexicana. O personagem criado por José Mojica Marins teve os direitos de filmografia comprados pela One Eyed Films, do Reino Unido, que assinou acordo com a SpectreVision, empresa fundada por Elijah Wood, o Frodo, da franquia Senhor dos Anéis, que se interessou em produzir.

Fora do país o personagem é conhecido como Coffin Joe e ganhará duas novas produções que já estão sendo desenvolvidas de forma inicial, com preparação de roteiro e de elenco.

##RECOMENDA##

As novas versões irão buscar adaptar Zé do Caixão para um novo público com, segundo o portal americano Screen Daily, uma versão mais popular, acessível e atualizada, fiel ao público dedicado do personagem, mas apresentando para públicos mais amplos.

Sobre criar duas versões diferentes, uma no México e outra no EUA, Betina Goldman, diretora-gerente da One Eyed Films, explicou que faz sentido criar histórias diferentes para as duas localizações. “Nos EUA os filmes do Coffin Joe cativaram toda uma geração de fãs de filmes de terror na década de 70. No México, com a migração dos brasileiros, as analogias culturais do Zé do Caixão foram tiradas do cenário original do personagem, mas foram criadas novas abordagens. São duas formas diferentes de explorar um personagem tão cativante”, explicou.

Além dos filmes, a One Eyed também assinou um acordo para distribuir no Reino Unido os filmes de Coffin Joe mais antigos, que ficaram perdidos com o tempo e agora foram restaurados, sendo digitalizados em 4k. Mojica faleceu em fevereiro de 2020, aos 83 anos e é considerado o “pai do terror” brasileiro.

 

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente foi buscar no poeta Augusto dos Anjos e no cineasta Zé do Caixão a inspiração para o primeiro videoclipe de sua carreira solo. O resultado foi uma produção em clima de terror cômico, feita no melhor estilo ‘faça você mesmo’, que ilustra os versos da canção Estou Desocupado com Outras Coisas Desimportantes.  A estreia do clipe acontece na próxima terça (17), no YouTube da artista. 

Com um protagonista nada convencional, um esqueleto de plástico batizado de Richard, Marília escolheu locações a céu aberto pela cidade do Recife, como o rio Capibaribe e o Parque Santana, na Zona Norte da capital, para gravar as cenas.  Além de ocupar esses espaços, a artista procurou dar à produção uma estética de terror fazendo alusão ao atual momento do país, porém, sem perder o humor, elemento que costuma funcionar como elixir das dores internas e externas.

##RECOMENDA##

O roteiro e captação de imagens do clipe foram feitos pela própria Marília em parceria com a  fotógrafa Juliana Verçosa.  Já a montagem é assinada pelo cineasta Jean Santos. Tudo feito no melhor estilo ‘faça você mesmo’, lema comum à classe de artistas independentes brasileiros.  Aliás, a pernambucana vem se valendo desse espírito desde o início da carreira - sobretudo durante a pandemia -, e continua produzindo e gravando novidades, por conta própria, em casa.

A música  Estou Desocupado com Outras Coisas Desimportantes faz parte do primeiro álbum de Marília Parente,  Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão e seus Cacos de Vidro, lançado em 2019 e disponível nas principais plataformas digitais.  A faixa, que mistura a sonoridade folk com música indiana, é a primeira do disco a ganhar imagens. O clipe estará disponível no YouTube da artista na próxima terça (17). 

Uma mostra de cinema promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) vai exibir 44 filmes de terror brasileiros contemporâneos a partir desta quarta-feira (28) pela internet. A mostra MacaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo apresentará ao público longas e curtas realizados por cineastas nacionais nos últimos cinco anos.

Devido à pandemia de Covid-19, a mostra será feita de forma online, até o dia 23, e os filmes serão exibidos gratuitamente na plataforma Darkflix. Além dos filmes serão realizadas palestras, debates e cursos também virtuais.

##RECOMENDA##

Os longa-metragens ficarão disponíveis por 24 horas, com um limite de visualizações (saindo do ar assim que atingir esse limite). Já os curtas ficarão no ar por uma semana.

Entre os longas que serão exibidos na mostra estão Morto Não Fala, de Dennison Ramalho, O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, Sem Seu Sangue, de Alice Furtado (que estreou no Festival de Cannes), Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra, Terminal Praia Grande, de Mavi Simão, O Clube dos Canibais, de Guto Parente, Condado Macabro, de André de Campos Mello e Marcos DeBrito, e Mal Nosso, de Samuel Galli.

Os dois últimos longas de Rodrigo Aragão, O Cemitério das Almas Perdidas e A Mata Negra, também estão na programação da mostra, que ainda contará com debates com o diretor.

“Percebi que as pessoas não conhecem mesmo, quase sempre nunca ouviram falar que existia horror sendo feito no cinema brasileiro contemporâneo. Eles até estão disponíveis em plataformas digitais, em canais a cabo, mas você tem que procurar um a um, assinar esses serviços ou ter o canal disponível na sua TV a cabo. Com essa mostra, disponibilizando online, gratuitamente, a gente acredita que muita gente vai preencher essa lacuna de não poder conhecer o cinema de horror brasileiro”, disse Carlos Primati, que faz a curadoria da mostra junto com Breno Lira Gomes.

A mostra também homenageará José Mojica Marins, considerado o pai do cinema nacional de horror e criador do personagem Zé do Caixão, que faleceu no início deste ano. Serão exibidos os curtas Saci, dirigido por ele, e Lasanha Assassina, animação que tem a dublagem de Zé do Caixão.

Confira a programação:

Quarta-feira (28)

18h – O Hóspede (curta-metragem)

19h – Live com os diretores Ramon Porto Mota e Ian Abé da produtora homenageada Vermelho Profundo

20h – A Noite Amarela (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

29 de outubro, quinta-feira

16h – Cova Aberta (curta-metragem)

18h – O Nó do Diabo – Episódio 1

20h – Canto dos Ossos

Sexta-feira (30)

18h – O Nó do Diabo – Episódio 2

19h – Live com Mariah Benaglia e Jhésus Tribuzi da produtora Vermelho Profundo

20h – Os Mortos (curta-metragem)

Sábado (31)

15h – O Nó do Diabo – Episódio 3

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 1

18h – O Desejo do Morto (curta-metragem)

19h – Debate: O Terror e o Cinema Brasileiro, com a cineasta Gabriela Amaral Almeida, o cineasta Rodrigo Aragão, a crítica de cinema Flávia Guerra. Mediação do curador Carlos Primati.

20h – A Mata Negra

Domingo (1°/11)

16h – O Nó do Diabo – Episódio 4

18h – Mais Denso que o Sangue (curta-metragem)

20h – Não tão Longe (curta-metragem)

Segunda-feira (2/11)

16h – O Nó do Diabo – Episódio 5

18h – Sem seu Sangue (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

19h – Live com o curador Carlos Primati e a diretora de Sem seu Sangue Alice Furtado

20h – As Núpcias de Drácula

Terça-feira (3/11)

18h – A Noite Amarela (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

20h – Os Jovens Baumann (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

Quarta-feira (4/11)

18h – Christabel

19h – Live com a pesquisadora Laura Loguercio Cánepa e a diretora homenageada Gabriela Amaral Almeida

20h – O Animal Cordial

Quinta-feira (5/11)

18h – Uma Primavera (curta-metragem)

20h – #ninfabebê

Sexta-feira (6/11)

18h – Estátua! (curta-metragem)

19h – Live com o curador Breno Lira Gomes e o ator de “Quando eu era vivo” Antonio Fagundes

20h – Quando eu era Vivo

Sábado (7/11)

14h – O Segredo dos Diamantes

15h – A Mão que Afaga (curta-metragem)

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 2

18h – O Caseiro

19h – Palestra com a cineasta Gabriela Amaral Almeida com o tema Escrevendo histórias de terror para o cinema

20h – A sombra do pai

Domingo (8/11)

16h – O Animal Cordial

18h – O Clube dos Canibais

20h – Condado macabro

Segunda-feira (9/11)

18h – Quando eu era vivo

19h – Live com o curador Carlos Primati e o diretor de Quando eu era vivo e montador dos curtas da homenageada, Marco Dutra

20h – Terminal Praia Grande

Terça-feira (10/11)

18h – A sombra do pai

20h – Terra e luz

Quarta-feira (11/11)

18h – A capital dos mortos 2: Mundo morto

20h – Nocturnu (curta-metragem)

21h30 – Live com o crítico Marcelo Miranda e o cineasta homenageado Dennison Ramalho

Quinta-feira (12/11)

16h – Canto dos ossos

18h – Amor só de mãe (curta-metragem)

20h – Quando o galo cantar pela terceira vez renegarás tua mãe

Sexta-feira (13/11)

18h – O diabo mora aqui

19h – Live com o curador Breno Lira Gomes e a atriz de Morto não fala Bianca Comparato

20h – Morto não fala

Sábado (14/11)

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 3

18h – As núpcias de Drácula

19h – Debate: A atuação no cinema de terror, com a atriz Luciana Paes, a crítica de cinema Cecília Barroso. Mediação do curador Breno Lira Gomes.

20h – Christabel

Domingo (15/11)

16h – Ninjas (curta-metragem)

18h – Condado macabro

20h – Mal nosso

Segunda-feira (16/11)

16h – A casa de Cecília

18h – O caseiro

19h – Live com o curador Breno Lira Gomes e a atriz e produtora de Através da sombra Virginia Cavendish

20h – Através da sombra

Terça-feira (17/11)

16h – Morto não fala

18h – Terra e luz

20h – A capital dos mortos 2: Mundo morto

Quarta-feira (18/11)

18h – O clube dos canibais

20h – O saci (curta-metragem)

Quinta-feira (19/11)

16h - A lasanha assassina (curta-metragem)

18h - #ninfabebê

20h – Mal nosso

Sexta-feira (20/11)

18h – O segredo de Davi (Acessível: Legenda descritiva)

20h – Tirarei as medidas do seu caixão (curta-metragem)

Sábado (21/11)

14h – O segredo dos diamantes

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 4

18h – Os jovens Baumann

19h – Palestra com a pesquisadora e crítica de cinema Beatriz Saldanha com o tema Diretoras e o terror

20h – A casa de Cecília

Domingo (22/11)

16h – Através da sombra

18h – Coração das trevas (Coffin Joe’s Heart of Darkness - curta-metragem)

20h – Quando o galo cantar pela terceira vez renegarás tua mãe

Segunda-feira (23/11)

18h – O cemitério das almas perdidas

19h – Live com o curador Carlos Primati e o diretor de O cemitério das almas perdidas e A mata negra, Rodrigo Aragão

20h – A mata negra

 

Com a pandemia do novo coronavírus em curso, a sétima edição do Curta Neblina – Festival Latino-Americano de Cinema será totalmente online este ano. A edição tem início nesta sexta-feira (18) e segue até o dia 4 de outubro.

Para esta sétima edição, o festival vai apresentar 31 curtas-metragens de cinco países. E como uma homenagem especial ao ator e cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão, morto em fevereiro deste ano, o festival vai apresentar também o longa Ritual dos Sádicos – O Despertar da Besta. O filme ficará disponível na plataforma do festival por 24 horas: das 23h59 de sábado (19) até 23h59 de domingo.

##RECOMENDA##

Mojica teve uma longa ligação com o evento. Ele esteve presente na primeira edição do Curta Neblina e passou então a batizar o prêmio anual que é concedido aos melhores cineastas do festival.

Além de Zé do Caixão, o evento também vai homenagear a cineasta Suzana Amaral, que morreu este ano, e a atriz Ruth de Souza, que morreu no ano passado.

Este ano, o evento dedicará uma mostra especial sobre o cinema espanhol, premiando o melhor curta-metragem com uma trilha sonora original de André Abujamra, concedido pela Embaixada da Espanha no Brasil. E também incluiu um concurso de roteiros de longa-metragem para países lusófonos.

O Curta Neblina é um evento originado na Vila de Paranapiacaba, em Santo André (SP), região muito conhecida pela neblina, do qual ganhou o nome. O festival apresenta curtas-metragens em documentário, ficção e animação e busca projetar novos cineastas.

Os curtas poderão ser assistidos gratuitamente pelo site www.cachacafilmes.com/curtaneblina, onde também constam mais informações sobre o festival.

A Cinemateca de São Paulo exibirá hoje (13) a obra de Zé Mojica Martins, morto em fevereiro deste ano, por meio de seu personagem mais conhecido: Zé do Caixão. A mostra também se torna relevante, pois, na virada do dia 13 para o dia 14 seria aniversário do artista.

Na programação do evento gratuito, que começará às 23h, está o clássico que inaugurou o terror no cinema brasileiro, o filme "À Meia-Noite Levarei Sua Alma" (1964), além de "Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver" (1966) e "Encarnação do Demônio" (2008). "Ele [Mojica] gostava de ser chamado de mestre, e seus amigos e colaboradores mais próximos não o interpretavam pretencioso. Acatavam o pedido do mestre com respeito e admiração", diz Anselmo Pires, ator e amigo íntimo da família do cineasta, com quem teve seu primeiro contato em 1993.

##RECOMENDA##

Pires conta que Mojica não tinha um viés ideológico em sua obra, porém, sempre comentava em estúdios as repressões sofridas na época da ditadura civil-militar (1964-1985). "Tenho certeza que se Zé Mojica estivesse vivo, ele estaria resistindo a esse avanço conversador do País e ao ataque à democracia. Ele com certeza estaria manifestando contra isso", conclui.

O cineasta Rubens Mello conta que a obra de Mojica tem relação direta com a contracultura, ao proporcionar ideias provocadoras, polêmicas e que questionam valores centrais vigentes e instituídos da cultura. "Mojica ousou em sua época e quebrou valores religiosos e sociais que foram mostrados na saga de seu personagem mais famoso, o Zé do Caixão, na busca pela mulher superior, para lhe dar o filho perfeito. Para isto, as regras de sociedade são por ele questionadas. Principalmente a questão da fé, que em sua visão servia apenas para oprimir os mais fracos", comenta Mello.

O cinema de resistência se fez presente já no primeiro filme de Mojica por meio de alegorias visuais e narrativas utilizadas para abordar temas como política e cotidiano. Ainda que não realizasse um cinema propriamente político, o mais famoso diretor de cinema de terror no Brasil foi subversivo. Era um niilista que quebrava os valores tradicionais, atribuindo a estética do grotesco como fundamental em sua criação. "Sou fascinado pelo horror graças a Mojica. A poesia criada pelas sombras, o surreal e o onírico, a possibilidade de deformar a realidade e a criação do bizarro, do choque, de expor temas, tabus e deformidades humanas, do sagrado e do profano, que nos proporcionam ferramentas para uma viagem insólita a partir do estranho, além do irreal ao assustador, que moldam o meu fazer artístico", complementa Mello.

 

Serviço

Maratona da Madrugada: Trilogia do Zé do Caixão

Quando: 13 de março, sexta-feria, a partir das 23h

Onde: Cinemateca Brasileira - Largo Sen. Raul Cardoso, 207, Vila Clementino, São Paulo

Entrada gratuita.

Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão.

Informações: (11) 3512-6111

O canal de TV por assinatura Space presta homenagem a um dos maiores nomes do cinema brasileiro e disponibiliza, em sua conta na plataforma YouTube, a primeira série produzida sobre vida e obra do cineasta José Mojica Marins (1936-2020), morto na última quarta-feira (19), vítima de uma broncopneumonia. No conjunto de seis episódios, a produção "Zé do Caixão" (2015) foi dirigida por Vitor Mafra e tem como protagonista o ator Matheus Nachtergaele no papel do personagem-título, um dos mais icônico do gênero terror no Brasil.

A série que conta a história do Pai do Terror foi inspirada na biografia "Maldito - A Vida e o Cinema de José Mojica Marins" (1998) escrita pelos jornalistas Ivan Finotti e André Barcinski. A produção relata a carreira do cineasta, as dificuldades, o dia-a-dia de Mojica e a vida pessoal do artista em paralelo à relação com toda a equipe de produção de suas obras. No seriado, cada capítulo se refere a um filme estrelado por Zé do Caixão. Entre eles estão "À Meia-Noite Levarei sua Alma" (1964), primeira vez do personagem no cinema, e "Ritual dos Sádicos" (1970).

##RECOMENDA##

Além de Matheus Nachtergaele como Zé do Caixão, a série também apresenta o ator e apresentador Felipe Solari, no papel do produtor Mário Lima, e a atriz Maria Helena Chira, que interpreta Dirce Morais. A mãe e o pai do cineasta brasileiro também fazem parte do programa e foram interpretados por Anamaria Barreto e Walter Breda.

Para assistir, acesse o link da série "Zé do Caixão" no YouTube.

O cineasta José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, morreu aos 83 anos, em São Paulo. O ator e diretor estava internado no hospital Sancta Maggiore devido a uma broncopneumonia, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo. Nascido em 1936, ele iria completar 84 anos no dia 13 de março.

Filho de artistas circenses, com descendência espanhola, Zé do Caixão fez sucesso nos cinemas com os seus clássicos de terror À Meia-Noite Levarei Sua Alma, O Despertar da Besta, Encarnação do Demônio, Delírios de um Anormal, A Estranha Hospedaria dos Prazeres, entre outros.

##RECOMENDA##

O primeiro longa-metragem dele, chamado A Sina do Aventureiro, chegou às telonas em 1958. Eternizado pelas unhas enormes, Zé do Caixão apresentou o Cine Trash na década de 1990, na Band. Na TV a cabo, ele comandou no Canal Brasil O Estranho Mundo de Zé do Caixão. Os familiares do paulistano não informaram detalhes do velório e enterro.

Quando se fala de cinema nacional, o gênero fantástico, como terror, aventura e fantasia, fica meio esquecido. O que não significa que o país não tenha representantes nesses tipos de filmes. O número de exemplares pode não ser assim tão grande, mas isso não impede o Brasil de ter bons longas e ótimos personagens. O LeiaJá separou alguns vilões, justamente, para provar isso.

Zé do Caixão

##RECOMENDA##

Claro que ele iria abrir a lista. O maléfico agente funerário criado por José Mojica Marins é o maior de todos. O personagem estreou em 1963, no filme À Meia-Noite Levarei Sua Alma e, depois do sucesso, estrelou mais dois filmes e apareceu em outros sete. Até hoje, um ícone do terror, não só no brasil, como no resto do mundo.

Severino de Aracaju (O Auto da Compadecida - 2000)

Mesmo sendo um filme família, o longa baseado na peça escrita por Ariano Suassuna traz um personagem que mete medo em todo mundo. Marco Nanini está perfeito na pele de Severino de Aracaju, o implacável cangaceiro que aterroriza Taperoá e persegue seus desafetos mesmo depois de morto.

Baixo Astral (Super Xuxa contra Baixo Astral - 1988)

O humorista Guilherme Karan é o responsável por dar vida ao vilão mais icônico de todos os filmes estrelados por Xuxa Meneghel. Baixo Astral é um ser demoníaco que quer acabar com a alegria do mundo, mas sempre se dá mal. Anos depois o longa virou cult nos EUA, vendido como um filme de terror (!).

Cangaço (Condado Macabro - 2015)

Todo país tem um palhaço de filme de terror que se preze. No Brasil, o longa Condado Macabro, dirigido por André de Campos Mello, Marcos DeBrito, nos deu Cangaço (Francisco Gaspar). Na história, o palhaço, além de entreter, também se mete no mundo do crime. Tudo dá errado quando ele encontra o grupo de psicopatas tão perigosos quanto ele.

Inácio (O Animal Cordial - 2017)

O filme de Gabriela Amaral Almeida nos apresenta um dono de restaurante que surta durante um assalto e resolve manter todo mundo preso no local sob forte tortura psicológica. Interpretado por Murilo Benício, o empresário Inácio é o melhor exemplo de homem comum que pode virar um monstro;

Ratan (A Princesa Xuxa e os Trapalhões - 1989)

Claro que não podia faltar um vilão de um filme d’os Trapalhões. O escolhido foi Ratan (Paulo Reis), o tirano do planeta Antar, que, entre outras maldades, escraviza crianças e idosos. Quem pode impedí-lo? Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.

Tenório (Reza a Lenda - 2016)

Em um Nordeste místico, um grupo de motoqueiros procura pela imagem de uma santa que vai trazer chuva e prosperidades para a região. Quem se opõe a eles é o fazendeiro Tenório, latifundiário inescrupuloso, interpretado por Humberto Martins, que quer a riqueza só para ele.

Chupacabras (A Noite do Chupacabras - 2011)

Rodrigo Aragão é o grande nome do terror brasileiro hoje e seus filmes são cheios de monstros assustadores. Um dos mais conhecidos é o Chupacabras, que ganhou vida através do ator Walderrama Dos Santos. O bicho/ET aparece no interior do Espírito Santo, em uma cidade onde duas famílias estão em pé de guerra e se farta com tanta matança.

Fotos: Divulgação

Após 17 dias internado, por conta uma infecção no cateter enquanto fazia uma sessão de hemodiálise, o cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão, com 81 anos, recebeu alta e já está em casa. A informação foi confirmada pela filha do ator, Liz Vamp, nas redes sociais. Liz postou uma foto com o pai, na qual ele aparece sem sua famosa barba, que não aparava há 52 anos.

“Como vocês podem observar na foto tirada hoje, a barba já está crescendo forte e creio que em aproximadamente quinze dias ele estará com o look que vocês conhecem e que ele tanto gosta”, disse Liz na publicação.

##RECOMENDA##

Segundo a moça, ainda no hospital, os enfermeiros perguntaram a Zé se ele queria fazer a barba. Como estava meio dopado por conta das medicações, respondeu que “sim”, "achando que iriam deixar a barba dele bem feitinha, alinhada".

Confira: 

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Conhecido pelos personagens de terror, José Mojica, famoso Zé do Caixão, teve imagens divulgadas recentemente em que aparece na igreja e gerou polêmica na internet. Diferente das conhecidas fotos com unhas grandes e o típico chapéu preto, Zé aparece nas imagens com a mão no coração, recebendo oração, dentro de uma igreja. Com uma imagem em que o artista aparece com sua esposa,  um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, publicou uma nota em sua página no Facebook, revelando que Zé havia se convertido à religião: “"Neste domingo, o Zé do Caixão, juntamente com a esposa, tomou a decisão pelo batismo na IASD Central Paulistana, no apelo do Pr. Luís Gonçalves. Louvado seja Deus!", escreveu.

##RECOMENDA##

Na internet, a novidade foi um dos assuntos mais comentados. Alguns chegaram a dizer que José Mojica agora tinha mudar de nome e passar a se chamar 'Zé de Deus'. Já outro brincou com a doutrina da Igreja e revelou não vai mais poder fazer 'filme de terror aos sábados', para não quebrar o costume da Adventista.

José Mojica, de 80 anos, iniciou sua carreira nos anos 1950 e, baseado em uma figura de pesadelo, criou o personagem de Zé do Caixão, que chegou a ser figura icônica de filmes como ‘À Meia-Noite Levarei Sua Alma’, ‘O Diabo de Vila Velha’, ‘Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver’ e outros mais.

 

Matheus Nachtergaele dará vida ao famoso Zé do Caixão nas telinhas e a primeira imagem oficial do ator na pele de José Mojica Marins foi divulgada nesta terça-feira, dia 7.

Matheus fará o seriado ZÉ DO CAIXÃO, que será inspirado na biografia Maldito - A Vida e o Cinema de José Mojica Marins e foca na figura do cineasta, mostrando as filmagens e dificuldades de suas produções, além de contar paralelamente sua vida pessoal e a reção com elenco, produtores e equipe dos longas.

##RECOMENDA##

A atração tem estreia prevista para sexta-feira, dia 13 de novembro, no canal SPACE e ainda contará com Felipe Solari, ex-VJ da MTV, Mário Lima, Helena Chira e Dirce Morais. A seguir, você pode ver mais famosos que viveram personagens reais.

José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, está internado do Instituto do Coração (INCOR) em São Paulo. O cineasta, que em maio sofreu um infarto, voltou ao hospital por causa de desidratação e uma piora no funcionamento renal.

Liz Marins, a filha de Zé do Caixão, postou em sua página do Facebook uma foto com o pai, explicando toda a situação de saúde dele, desde o primeiro infarto. Segundo ela, a situação de José Mojica é delicada e requer muitos cuidados. No momento ele está no INCOR recuperando o equilíbrio de suas funções metabólicas gerais.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando