Léo Medrado

Léo Medrado

Jogo Rápido

Perfil: Jornalista esportivo, apresentador e comentarista.

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Cometas e estrelas

Léo Medrado, | seg, 20/08/2012 - 13:49
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Jogos Olímpicos de Londres. Apostei num resultado espetacular para o Brasil. Dez medalhas de ouro! Isso mesmo, dez de ouro. Sonho, fantasia, utopia, opinião de torcedor? Pode ser, mas era no que eu acreditava. Não necessariamente na ordem a seguir, vejamos:

Comecemos pelo vôlei. Quatro medalhas de ouro. Sobre o feminino indoor, falo mais adiante. Masculino indoor: Como não acreditar que seria possível com um time tão acostumado a conquistas. O Brasil, há muitos anos, é o modelo do vôlei mundial. O País a ser batido. Vôlei de praia: simplesmente as melhores do mundo, Larissa e Juliana. No masculino, os favoritos Álison e Emanuel. Cielo traria a 5º nos 50 metros. O futebol masculino, a 6ª. Scheidt e Prada, na vela, a 7ª. Apesar da contusão do tornozelo, ninguém tiraria de Diego Hipólito, a 8ª. Era grande a chance do campeão mundial jogar no Rio Tâmisa a fama de “amarelão”. A 9ª, no judô, com os campeões Thiago Camilo e Leandro Guilheiros. Um dos dois a conquistaria. E a 10ª, se não conquistada no tatame, ficaria com os 100 metros de Cielo ou com uma surpresa nos demais esportes.

Ah, Léo, acreditar em surpresa é “chute”. Duas aconteceram: Sarah Menezes, no judô, e, principalmente, Arthur Zanetti, na ginástica, nos trouxeram dois improváveis ouros. Acreditei em UM ouro surpresa... vieram DOIS! O problema aconteceu onde eu menos esperava.

Vamos aos COMETAS do título da coluna. Cometas sim, pois foram brilhos efêmeros. As derrotas no vôlei de praia a gente assimilou. Scheidt, Camilo, Guilheiros e Diego “amarelão”, pela forma como aconteceu, nos conformamos. Mas três ouros nos escaparam pelos dedos e ai, vai demorar muito para digerirmos.

Futebol masculino: Cinco vitórias e a grande decepção da final. Jogamos mal. Subestimamos uma seleção que já há algum tempo encara o Brasil de igual para igual: O México. E o inédito ouro olímpico, no nosso maior esporte, não veio.

Cielo nos 50 metros. Com todos os transtornos pelos quais atravessou, acreditávamos piamente no alto do pódio. Veio um bronze sabor lata. Mas continuamos nos orgulhando, e muito, do nosso ídolo maior nas piscinas.

Finalmente o vôlei masculino. Superamos os piores momentos. Fizemos 3x0 na Itália. Na final, abrimos 2x0. Alteração tática no time russo, contusão de Dante ( O Inferno de Dante), insegurança ( Pasmem!) de Bernardinho, e o jogo virou. 

Mas houve o lado positivo. As ESTRELAS. Brilhos eternos. As superpoderosas pernambucanas. Yane Marques no Pentatlo, proporcionalmente a mais saborosa medalha brasileira nos Jogos, ao lado da conquistada por Zanetti. Medalhas teoricamente impossíveis. As outras duas estrelas, Dani Lins e Jaque no vôlei. Simplesmente as duas heroínas da conquista. Para nós pernambucanos, Yane, Dani e Jaque transformaram Londres 2012 em Jogos, ou performances, inesquecíveis. Obrigado meninas... Vocês colocaram três novas estrelas no azulado céu da Bandeira de Pernambuco.




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Deu!!!

| sex, 20/04/2012 - 13:54
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Chega! Basta! Não dá mais pra aceitar o vandalismo e o alto grau de marginalidade das Torcidas “organizadas”. Em primeiro lugar, de organizadas elas não tem nada. Não se sabe quais são os integrantes, não existe um cadastro e o controle é ZERO.
Incorremos todos nós num erro básico. – “Existe gente de bem nessas torcidas...” Dizemos nós. Será mesmo?! Nossos pais cansaram de falar : “Dize-me com quem andas que te direi quem és”. Eu sei que um determinado ambiente tá cheio de marginais e continuo nele? Por quê? Gente de bem não convive com marginal.
Paliativos mil foram criados pelas nossas autoridades. De nada adiantou. A solução é una, única: EXTINÇÃO!!! Já que fomos incompetentes para punir exemplarmente esses vândalos, nada mais resta a ser feito. Os presidentes de clubes e os políticos protelam, vestem as camisas dessas facções e freiam as decisões para não bater de frente com os “eleitores”.
Chega! Basta! Se uma morte seria um motivo concreto para uma mobilização social, já são três. Três mortes, que nós temos conhecimento. O que mais precisa acontecer ? Morrer alguém “importante”?
Alguns estados como Minas, Santa Catarina e Bahia já jogaram a toalha. Passaram o atestado de incompetência ao determinar que os clássicos fossem realizados com apenas uma torcida, no estádio do clube mandante. Cúmulo da contradição. Fazemos  eventos para aglutinar pessoas e não para restringi-las.
Quer saber? Perdoem-me o trocadilho: “ MARGINAIS, PEGUEM O SEU FANAUTISMO, DEIXEM OS JOVENS DE BEM DE LADO E VÃO PRO INFERNO!!!”.  DEU!!!

Abre a jaula

Léo Medrado, | qui, 08/03/2012 - 20:06
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Uma tremenda polêmica: direitos e deveres do torcedor. Até onde vai a liberdade de torcer? Posso xingar? Posso mandar o cara pra PQP? Meramente cultural. Convencionalmente cultural. Desde pequeno, e já faz muito tempo, acostumei-me a ouvir os mais cabeludos palavrões oriundos das arquibancadas dos estádios.

“Um , dois três... quatro, cinco, mil... eu quero que o (nome do time) vá pra p... que pariu...”. Esse grito, que hoje soa por demais inocente, era “cantado” por todas as torcidas de Pernambuco na década de 70/80.E não existia uma só mãe que se sentisse ofendida. Os palavrões foram aumentando. A ofensa foi personificando. E hoje chegamos ao absurdo de ouvirmos do torcedor a seguinte frase: “ Pago o ingresso, portanto pago o salário dele... logo, tenho o direito de dar porrrrraaaaada”.

Que lógica estapafúrdia. Que conceito ridículo. O torcedor acreditar que pode agredir o jogador é inacreditável. Mas é o que acontece para alguns deles. Das palavras para a ação.

O estádio dos Aflitos, infelizmente, oferece uma logistica inadequada no relacionamento torcida/jogador. A proximidade do alambrado ao túnel de acesso aos vestiários provoca um estremecimento de relação, que varia de acordo com o rendimento de cada atleta. Principalmente no intervalo dos jogos.

Existe uma cartilha elaborada pela Secretaria de Esportes do Governo do Estado que se prontifica a “educar” o torcedor. Ninguém imagina que cheguemos a um estágio em que os gritos passem a ser: “Feiô... feiô...” ou “Chatão...tandandan... chatão...tandandan...”.até porque não é essa a intenção. Apenas gostaríamos imensamente que o torcedor compreendesse que, antes do atleta, existe o HOMEM. O SER HUMANO. O PAI DE FAMÍLIA. O CIDADÃO, que, como todos os outros mortais, tem que ser respeitado e jamais agredido verbal ou fisicamente.

Vamos simplificar. Atrás do alambrado tornou-se tolerável o xingamento. A mudança desse hábito, se houver, será a longo prazo. Mas que fique e pare por aí. Enquanto isso, que o Náutico faça como o Sport e coloque uma estrutura de fibra, ou até mesmo um inflável de sanfona que prolongue o acesso aos vestiários até à beira do gramado. Isso, por se só,  já evita a proximidade do torcedor ao atleta.

Assim seja. Até que venha a Copa do mundo onde não teremos alambrado. Jogadores e torcedores conviverão sem “jaula”.  Nada estará  interpondo-se a eles. Aí eu vou pagar pra ver. Queres conhecer o valentão?! Abre a jaula...

 

 

Abre a jaula

Léo Medrado, | qui, 08/03/2012 - 17:56
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Uma tremenda polêmica: direitos e deveres do torcedor. Até onde vai a liberdade de torcer? Posso xingar? Posso mandar o cara pra PQP? Meramente cultural. Convencionalmente cultural. Desde pequeno, e já faz muito tempo, acostumei-me a ouvir os mais cabeludos palavrões oriundos das arquibancadas dos estádios.

“Um , dois três... quatro, cinco, mil... eu quero que o (nome do time) vá pra p... que pariu...”. Esse grito, que hoje soa por demais inocente, era “cantado” por todas as torcidas de Pernambuco na década de 70/80. E não existia uma só mãe que se sentisse ofendida. Os palavrões foram aumentando. A ofensa foi personificando. E hoje chegamos ao absurdo de ouvirmos do torcedor a seguinte frase: “ Pago o ingresso, portanto pago o salário dele... logo, tenho o direito de dar porrrrraaaaada”.

Que lógica estapafúrdia. Que conceito ridículo. O torcedor acreditar que pode agredir o jogador é inacreditável. Mas é o que acontece para alguns deles. Das palavras para a ação.

O estádio dos Aflitos, infelizmente, oferece uma logística inadequada no relacionamento torcida/jogador. A proximidade do alambrado ao túnel de acesso aos vestiários provoca um estremecimento de relação, que varia de acordo com o rendimento de cada atleta. Principalmente no intervalo dos jogos.

Existe uma cartilha elaborada pela Secretaria de Esportes do Governo do Estado que se prontifica a “educar” o torcedor. Ninguém imagina que cheguemos a um estágio em que os gritos passem a ser: “Feiô... feiô...” ou “Chatão...tandandan... chatão...tandandan...”.Até porque não é essa a intenção. Apenas gostaríamos imensamente que o torcedor compreendesse que, antes do atleta, existe o HOMEM. O SER HUMANO. O PAI DE FAMÍLIA. O CIDADÃO, que, como todos os outros mortais, tem que ser respeitado e jamais agredido verbal ou fisicamente.

Vamos simplificar. Atrás do alambrado tornou-se tolerável o xingamento. A mudança desse hábito, se houver, será a longo prazo. Mas que fique e pare por aí. Enquanto isso, que o Náutico faça como o Sport e coloque uma estrutura de fibra, ou até mesmo um inflável de sanfona que prolongue o acesso aos vestiários até à beira do gramado. Isso, por se só,  já evita a proximidade do torcedor ao atleta.

Assim seja. Até que venha a Copa do mundo onde não teremos alambrado. Jogadores e torcedores conviverão sem “jaula”.  Nada estará  interpondo-se a eles. Aí eu vou pagar pra ver. Queres conhecer o valentão?! Abre a jaula...

A Ilha (Aflitos, Arruda) do medo

Léo Medrado, | seg, 26/12/2011 - 15:08
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Uma pergunta simples: o que significaria para o  futebol pernambucano um jogador do nível de um Rivaldo vestindo a camisa de um dos três times da capital? Como sonhar é gratuito, vamos viajar...

Rivaldo no Arruda: Se o Santa fizesse um amistoso pra apresentação oficial do novo camisa dez, mesmo que o adversário fosse o time da imprensa (um dos piores da história), a renda do jogo pagaria o salário dele até o fim do ano. Cinco empresas usufruiriam da imagem do jogador e o Santa ainda ganharia uma boa grana.

Rivaldo no Náutico: Esqueçam o ciúme que a chegada dele possa causar à Família Lemos. Rapidamente, o custo/benefício da contratação seria constatado. O Brasil inteiro referir-se-ia ao nosso campeonato relacionando-o, de alguma forma, ao nome de Rivaldo. Na primeira divisão então...

Rivaldo na Ilha: Pergunta ao torcedor do Sport se ele não gostaria de vê-lo com a camisa rubro-negra? Só pelo sarro que tiraria dos tricolores já valeria a pena. O aspecto financeiro seria o de menos. Com um bom grupo bancando a ideia, todos teriam retorno: Jogador, clube e patrocinadores.   

O que impede, então, uma contratação desse nível para o nosso futebol? Medo!!! Medo de ousar, de arriscar. A frase dita nos últimos anos por alguns aficionados da bola, parece ter traumatizado os nossos dirigentes: “Contrata que a torcida paga”. Não! Quem paga é a imagem do próprio jogador!

Amigos dirigentes: Pequem por ação. Nunca por omissão. Pensem grande, pensem alto. Ousadia já!

Acreditar sempre

Léo Medrado, | dom, 11/12/2011 - 16:03
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Que grande lição o Sport nos deu na Série “B” deste ano. A grande oscilação do rendimento rubro negro na Segundona, nos fez entrar em contradição “trocentas vezes”. Após 24 rodadas, das 38 a serem disputadas no total, o Leão da Ilha goleou o Vitória por 4X0 e finalmente chegou ao G-4. Naquele momento, era quase unanimidade que o grupo de PC Gusmão engrenara e que, inevitavelmente, a classificação aconteceria.

Eis que o time desanda. Começa a perder pontos bobos. Inclusive dentro da Ilha. Na queda de Gusmão do comando leonino, o que era convicção de acesso transforma-se na certeza do fracasso. Oportunistas – que são sempre os mesmos, há anos – se aproveitam e chegam ao absurdo de pedir o impeachment ou a renúncia do presidente Gustavo Dubeux.

Ora, ora. Impeachment só deve ser aplicado quando o Presidente comete erros de DIREITO, e não de FATO. Dubeux não cometeu nenhum “delito” para deixar o clube, ou para o clube “deixá-lo”. Todavia, os aproveitadores botaram tudo no mesmo balaio e chegaram a colocar em cheque a maior conquista do Leão no ano: A aprovação da construção do novo estádio... Da nova casa rubro negra.

Volta Mazola ao comando técnico e começa um discurso de que “vai levar o time à primeira divisão, coisa e tal...”. A grande maioria da crônica e dos torcedores rubro negros desdenhou das frases de efeito do interino treinador.

O grupo se une em torno do técnico. Goleia Boa Esporte (4X1), Americana (4X0), empata com a líder Lusa em São Paulo (2X2), e goleia o Paraná (3X0). Conta com resultados paralelos possíveis, mas improváveis. O ASA bate o Bragantino, em Bragança, e o São Caetano vira pra cima do Vitória em Salvador, diante de 38 mil pessoas no Barradão, com dois gols depois dos 43 do segundo tempo.

O time da Ilha volta ao G-4, passa a depender só dele e num jogo histórico, com direito a dilúvio e invasão de cinco mil rubro negros ao Serra Dourada, apesar do ridículo público oficial anunciado de aproximadamente 2.700 torcedores, vence o Vila Nova e volta à elite.

Uma lição pra todos nós. Tem que acreditar sempre. Até o último minuto. Mazola e Dubeux acreditaram e contagiaram os incrédulos do elenco. O time comprou a briga e subiu. Aos pessimistas, coveiros de plantão e agregados: Não deu! Deixem pra secar em 2012! Em 2011, Náutico Sport e Santa subiram de divisão. Um ano de ouro para o nosso Estado. Quanto aos oportunistas e aproveitadores, onde estão vocês agora?

Trinta anos em um

Léo Medrado, | sex, 25/11/2011 - 14:57
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O Náutico cresceu em 2011 o equivalente a trinta anos de sua história. Ano passado, almoçava com um amigo  no Country Club e ele  expunha sua preocupação sobre o futuro do Clube. Mais do que vitórias ou títulos, a ansiedade maior pairava sobre a necessidade de uma mudança radical de paradigma. O Náutico teria que criar mecanismos para se tornar independente financeiramente. Ter receitas fixas e programáveis sem depender de rendas que variassem de acordo com o resultado imediato do time em campo.

Vários alvirrubros compraram a causa, arregaçaram as mangas e foram à luta. Primeiro fecharam uma parceria com a Arena da Copa. Um estádio moderno pra 46 mil torcedores. Conseguiram uma receita fixa, líquida de R$ 500 mil por mês, além de mais uma verba que servirá para a construção de um hotel no CT da Guabiraba. Hotel este que servirá de concentração para o Náutico e para as demais delegações que vierem atuar no Recife.

Viabilizaram, então, o arrendamento do espaço onde está localizado o Estádio dos Aflitos. Prudentemente, analisando coerentemente as propostas, um grande negócio estará por se concretizar. Mais uma receita fixa advirá.

Por fim, voltou à primeira divisão. Todo o marketing ligado a “marca” CNC ganhará força. Na elite, um espirro vira notícia. O Náutico coloca-se entre os vinte maiores do país. Os olhos da mídia nacional, por dezenove vezes no ano, estarão voltados para o Eládio de Barros Carvalho em 2012.

A cereja do bolo, no entanto, aconteceu nesta sexta-feira, 25/11. Ao costurarem dois grupos extremamente fortes, encabeçados por Berillo júnior e Toninho Monteiro, os baluartes alvirrubros consolidaram o crescimento.

Américo Pereira, Eduardo Turton, Renê e Paulo Pontes, Gustavo Krause, Dudu Moraes, e Ivan Rocha, dentre vários outros, formaram um colegiado que dará muito o que falar. Paulo César de Almeida Wanderley, que há sete anos exerce cargos no clube, será o presidente. Toninho vai pra vice do executivo, Berillo presidente do Conselho e Eduardo Turton vice. Perfeito.

Ah! Em tempo! O amigo com o qual almocei, foi esse tal de Eduardo Turton... 

 

Vantagem Vírgula

Léo Medrado, | qui, 17/11/2011 - 19:56
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Finalmente vi e ouvi um ex-árbitro falar sobre esse assunto pra lá de polêmico: a lei da vantagem. Calma, caros amigos. Não estou fazendo apologia à Lei de Gerson. Refiro-me à lei da vantagem no futebol. Aquela em que um cara leva uma traulitada e a bola sobra para um companheiro de equipe dar seguimento ao lance.

Aí é que está o problema. Nem sempre a sequência da jogada é vantajosa de fato. Uma sobra de bola na lateral da área em detrimento a uma falta na entrada da área, nem pensar. Principalmente se o time em questão tiver em seu elenco um grande batedor.

Pênalti, então, nem se fala. Aconteceu o pênalti, amigo, pode marcar. A não ser que a bola sobre completamente limpa para um companheiro, com o goleiro adversário fora do gol.

Leonardo Gaciba matou a charada. O árbitro não pode confundir “posse de bola” com “vantagem”. Ele tem que analisar rápida e minuciosamente se a situação é realmente vantajosa pra quem fica com a bola.

Aliás, a verdade contraria a famosa lei de Gerson: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?” Nem sempre Seu Gerson...

Gabão, Egito e Texeira...

Léo Medrado, | qua, 16/11/2011 - 11:15
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Seleç... Perdão! Time do Mano 2x0 no Gabão. Brasi... Perdão outra vez! Time do Mano, parte II a missão, 2x0 no Egito. Como diria um grande filósofo surfista, E AÊEEEHHH?!  Aêh, nada, caro amigo. Os amistosos não serviram pra nada. A não ser pro Brasil crescer no ranking da FIFA e aumentar a cota, o valor financeiro, para novos amistosos em 2012. Ah! E pra Mano não perder jogos que possam aumentar a pressão da torcida\e da imprensa sobre ele, abreviando a passagem do Menezes na Canarinha.

Tá errado, viu? O Brasil não pode treinar basquete pra jogar vôlei. Não adianta testar jogadores contra times inexpressivos, na expectativa de que eles possam render aquilo que sabem nos quatro mata-matas de uma Copa do Mundo. Mesmo perdendo ( Aliás, é a hora em que se pode perder) os amistosos contra a Alemanha ( 2x3), França(0x1) e  Argentina( 0x1), esses jogos serviram, e muito, para observações gerais e uma avaliação  muito mais apurada por parte  da comissão técnica da Seleção Brasileira.

Que desperdício. Jogamos fora duas datas FIFA ( Aqueles amistosos em que os times são obrigados a liberar os jogadores para as seleções do mundo todo). O Brasil. por ser o país-sede em 2014, não disputa as eliminatórias. Só temos os amistosos para preparar a equipe que, 64 anos depois, irá ter a chance de nos dar o título de um mundial jogando no nosso território. Ser campeão do mundo jogando no Brasil. É só o que queremos;.

Enquanto isso, o presidente da CBF largou a seleção pra responder mais uma vez à acusação de corrupção. Só que, agora a denuncia é internacional. Não dá pra marcar amistosos da Seleção em troca do silêncio de deputados, como aconteceu na CPI da Nike em 1994...

Que venha 2012, pois em 2011 só levamos lapada. E não me falem do título do “Superclássico das Américas”. Só dá pra comemorar vitória sobre os argentinos se eles não tiverem desculpas pra dar. Tem que ser com Messi e Cia. Quem sabe numa final com um Maracanã lotado em 2014?

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SensacioNáutico

Léo Medrado, | qua, 09/11/2011 - 11:20
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E quem um dia irá dizer que não existe razão nas conquistas do futebol... Pra gente entender a grandeza das lições deixadas pelo acesso à primeira divisão conquistado pelo Náutico em 2011, uma volta ao tempo torna-se necessária. Reportemo-nos, pois, ao final do ano passado.

Reuniões e mais reuniões aconteceram entre os baluartes alvirrubros. Em pauta um tema que atormentava e até aterrorizava. Existia, pela terceira vez na história do futebol pernambucano, a possibilidade da perda da exclusividade do maior orgulho do clube: o Hexa estadual.

Grandes colaboradores então se uniram em prol da causa e se comprometeram a viabilizar uma folha de pagamento tão “robusta” quanto a do arqui-rival Sport.

Assim foi. O Náutico montou um time caro, que partiu praticamente em igualdade de condições técnicas com o inimigo da Ilha. Ao final, se deu mal. Na hora decisiva o time amarelou contra o Leão e caiu fora nas semifinais.

Impotente, o Timbu assistiu com sofreguidão o “azarão” Santa Cruz salvar a pátria e evitar o Hexa rubro negro. “Missão cumprida”, disseram alguns. “ufa”, reconheceram outros. Um fato, porém, era irreversível: a maioria dos colaboradores cairia fora e um segundo semestre sombrio era avistado ao horizonte Timbu.

Veio então a Série B. A folha despencou. A qualidade do time era extremamente questionada. O treinador, então, era de uma incompetência quase que unânime. Por coisas que a razão do futebol desconhece, o time encaixou. Deu liga. A equipe titular foi pra ponta da língua de todos os torcedores.  O “burro treinador” virou paizão. Herói do grupo que entrou no G4 na décima terceira rodada e não mais saiu. E subiu para a elite com toda justiça.

SensacioNáutico. Uma conquista memorável e inquestionável. Parabéns alvirrubros. Alvirrubros, não. NAUTICISTAS. E quem um dia irá dizer...  

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