Esta quarta-feira (11) marca o retorno do Sport às origens, à Ilha do Retiro. E pode marcar de fato a campanha do Rubro-Negro na Copa do Nordeste. Agora na segunda rodada, o Leão tenta se recuperar da derrota para o Sampaio Corrêa. Mais ofensivo, o time comandado por Eduardo Baptista espera se impor diante do Coruripe-AL.

O Sport passou mais de três meses sem jogar na Ilha do Retiro. O último jogo do clube no estádio foi em 2 de novembro, diante do Figueirense. A vitória apertado por 1 a 0, com gol de pênalti marcado por Diego Souza. A partida marcou a arrancada do Leão na reta final da Série A. O técnico Eduardo Baptista espera que o Rubro-Negro volte para casa e não só vença, mas convença.

Leão mais agressivo

Por isso, o comandante rubro-negro resolveu dar mais ofensividade. Tirou Danilo e colocou Élber. Armou o time com três meias e o centroavante Samuel e explicou como o Sport deve atuar .  “As coisas acontecem naturalmente. A gente teve um começo complicado com dois clássicos e o Sampaio Corrêa. Agora, voltamos a jogar em casa, mas não teremos tanta facilidade contra o Coruripe, um time de forte marcação e com velocidade. Mas voltamos à Ilha e temos uma liberdade a mais para jogar”, explicou Eduardo Baptista.

Na lanterna do Grupo B, o Sport precisa reagir se quiser continuar na briga pela classificação para a segunda fase da Copa do Nordeste. Esta etapa inicial do torneio é composto por seis jogos e só líder e os três melhores vice de cada chave ultrapassam para as quartas de final. O Leão é o único que não pontuou, atrás de Socorrense-SE, Coruripe-AL (com um ponto cada) e Sampaio Corrêa (três).

Hulk desfalcado

A equipe comandada pelo técnico Jaelson Marcelino chega à Ilha do Retiro sem seis dos seus principais atletas. O goleiro Sérvulo, o volante Jota, o meia Da Silva e os atacantes Kaká e Thiago Furlan se recuperam de lesão. Enquanto o meio-campista Aurélio ainda não foi regularizado.

Apenas Jota e Thiago Furlan atuaram no último jogo do Coruripe, contra o Socorrense, que valeu a estreia da Copa do Nordeste. O confronto terminou empatado por 1 a 1. O Hulk deve atuar em um 4-4-2 comum e é formado por jogadores pouco conhecidos no cenário nacional. Como destacou Eduardo Baptista, o adversário leonino é um time rápido, que tem marcação individual e deve investir nos contra-ataques.

O segundo jogo do Náutico pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino será realizado nesta quarta-feira (17), às 15h30, no estádio dos Aflitos, pela segunda rodada da competição. Depois de empatar sem gols contra o Caucaia-CE, fora de casa, o Timbu recebe as amazonenses do Iranduba, que perderam por 5x0 para o Pinheirense-PA, que lidera o grupo 4. O torcedor que quiser acompanhar a segunda partida do Náutico na competição, a primeira em casa, poderá entrar nos Aflitos levando um quilo de alimento não perecível (exceto sal). 

A técnica Gleice Falcão deve manter a mesma equipe que empatou por 0x0 na partida de estreia em Fortaleza. Assim o Timbu deve entrar em campo com Thayanara; Nádia, Lorena, Suzana e Adrielly; Marcela, Janaína, Fabiana e Maria Carolina; Karla Beatriz e Soraya. “A equipe esteve bem na estreia e correspondeu à minha expectativa. Por isso devo manter a mesma formação que iniciou o jogo em Fortaleza”, explicou a treinadora.

Duas jogadoras podem reforçar o time, mas dependem de liberação por parte do BID (Boletim Informativo Diário) da Confederação Brasileira de Futebol. A atacante Raissa Neves, que estava no Vasco-RJ, e a ala direita Melina, que defendeu o Botucatu-SP. 

É quase um Clássico dos Clássicos. Isso porque Timbu e Leão também não passam de “quase times”. Entre jogadores ainda não regularizados e sem o condicionamento físico ideal, os técincos Lisca e Geninho quebram a cabeça para sugar o melhor dos alvirrubros e rubro-negros, respectivamente. Apesar dos empecilhos, não dá para dizer que será um jogo normal. Não quando se trata de Sport e Náutico. Por isso, o confronto pelo Grupo D da Copa do Nordeste, às 21h30 desta quinta (23), na Ilha do Retiro, promete muito.

E Geninho já adiantou que o Sport terá novidades. O rubro-negro garantiu as presenças e estreias do meio-atacante Ananias e o centroavante Neto Baiano. Só não detalhou se entre os titulares ou no decorrer do jogo. “Estamos analisando as possibilidades do Náutico para poder montar o time”, contou.

O comandante rubro-negro sabe que o adversário enfrenta os mesmos problemas. E é por isso que Geninho vê um confronto parelho. “Lisca tem as mesmas dificuldades lá (no Náutico). Ainda há muita indefinição”, disse. De qualquer modo, o Sport deve entrar em campo com a base do time que enfrentou o Botafogo-PB, na estreia do torneio.

Pelo lado do Náutico, o técnico Lisca, apesar de usar as estatísticas para jogar o favoritismo para os donos da casa, acredita em um dito popular sobre os tabus. “Sabemos que é um clássico importante. Há dez anos o Náutico não ganha na Ilha, e isso já mostra a dificuldade do jogo. Já pude observar dois ou três jogos deles. É um time de qualidade e vamos estar atentos. A tática vai ser marcar bem, e aos pouquinhos ir ganhando espaço. Afinal de contas, tabus são feitos para serem quebrados”, ressaltou.

Ficha de jogo

Sport
Magrão; Patric, Oswaldo, Ferron e Marcelo Cordeiro; Rodrigo Mancha, Naldinho (Ananias), Rithely e Aílton; Felipe Azevedo e Sandrinho (Neto Baiano). Técnico: Geninho

Náutico
Gideão; João Ananias (Jackson), William Alves, Flávio e Gerley; Possebon, Elicarlos, Zé Mario, Pedro Carmona e Marcus Vinícius (Hugo); Marinho. Técnico: Lisca

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Horário: 21h30
Árbitro: Gilberto Castro Júnior (PE)
Assistentes:  Bruno César Santos de Alcantara e Ricardo Bezerra Chianca (ambos de PE)

A Seleção brasileira de futebol feminino encara o México na segunda partida do 4º Torneio Cidade de São Paulo de Futebol Feminino, nesta quinta-feira (13), às 21h50, no Pacaembu. Na partida preliminar, Dinamarca e Portugal se enfrentam às 19h30. O Brasil venceu as portuguesas no primeiro jogo por 4 a 0, no último domingo.

O técnico da seleção afirma que haverá algumas mudanças na equipe que disputou a partida de estreia. “O México se atira ao ataque de qualquer maneira e deixa sua parte defensiva muito aberta, trabalha no sistema 4-3-3”, analisa. E ainda afirma: “Não será um jogo fácil, mas não tem mistério, vamos entrar em campo com a mesma proposta, de manter a posse de bola e o equilíbrio. Para qualquer chance que as adversárias tiverem de gol, sabemos que Andreia estará lá, como aconteceu contra Portugal, em que fez grandes defesas”.

O México perdeu o primeiro jogo da competição contra a Dinamarca por 5 a 0 e precisa vencer o Brasil para ter chance de chegar à final do Torneio.