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A elevação de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre coloca o Brasil na 28ª colocação no ranking de crescimento para o período. Com dados de 51 países, o ranking foi elaborado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O primeiro colocado no ranking de expansão da economia no terceiro trimestre foi a Indonésia, com crescimento de 3,3%.

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Em seguida, aparecem Malásia (2,6%); Nigéria (2,3%); Taiwan (1,9%); Indonésia (1,6%); Polônia (1,5%); Cingapura (1,4%); China (1,3%); Estados Unidos (1,3%) e México (1,1%).

O desempenho do Brasil no período ficou abaixo da média dos 51 países do ranking, de expansão de 0,2%.

A elevação do PIB brasileiro também ficou abaixo da média dos países que compõem o G7, de elevação de 1,1%, mas acima do desempenho médio das nações que compõem o Brics (-0,2%).

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 0,1% no terceiro trimestre de 2023 ante o segundo trimestre de 2023, informou nesta terça-feira (5)o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio mais forte do que a mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Ela apontava queda de 0,2%, com o intervalo das estimativas indo desde uma queda de 0,6% a uma alta de 0,9%.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 2,0% no terceiro trimestre de 2023, também superando a mediana das previsões, de alta de 1,8%, com intervalo de projeções que ia de elevação de 0,8% a 2,8%.

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Ainda segundo o instituto, o PIB do terceiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,7 trilhões.

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (9) o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a acionistas da ordem de R$ 17,5 bilhões relativos ao resultado do terceiro trimestre do ano. O montante equivale a uma remuneração aos acionistas de R$ 1,34 por ação ordinária e preferencial. O colegiado se reuniu nesta quinta-feira, para aprovar o balanço da companhia relativo ao período. A reunião já foi encerrada. O pagamento será feito em duas parcelas, sendo a primeira em 20 de fevereiro de 2024, de R$ 0,67 (PN/ON) e no mesmo valor em 20 de março.

A data de corte será em 21 de novembro de 2023 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 24 de novembro para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas "ex-direitos" na B3 e na NYSE a partir de 22 de novembro próximo.

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Esse é o segundo anúncio de pagamento a acionistas após a mudança da política de dividendos da companhia, que agora tem previsão de proventos na ordem de 45% do fluxo de caixa livre (diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos do trimestre). Antes, o porcentual era de 60%.

No segundo trimestre desse ano, a companhia distribuiu R$ 14,8 bilhões em proventos a seus acionistas e, nos três primeiros meses do ano, R$ 24,7 bilhões (ainda sobre a regra de 60% do fluxo de caixa livre). Com isso, o montante total de dividendos anunciado para os nove primeiros meses do ano chegou a R$ 57 bilhões.

União

Dona de 36,6% do capital da empresa, via Tesouro, Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu braço de participações, o BNDESPar, a União deve ficar com até R$ 6,4 bilhões dos dividendos aprovados. Somando às parcelas do Tesouro referente ao primeiro semestre, a arrecadação com dividendos já chega a R$ 20,8 bilhões em 2023. Em 2022, a União ficou com cerca de R$ 79 bilhões do total de R$ 215,7 bilhões distribuídos a acionistas relativos àquele exercício.

O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 86% no terceiro trimestre deste ano no Estado de São Paulo quando comparado com mesmo período do ano passado. Ao todo, PMs estiveram envolvidos em ocorrências que resultaram em 106 mortes, ante 57 em 2022. A Secretaria da Segurança diz que a causa não é a atuação da polícia, "mas sim a ação dos criminosos que optam pelo confronto".

O dado do terceiro trimestre de 2023 leva em consideração as 28 mortes decorrentes da Operação Escudo, que foi desenvolvida pela Secretaria da Segurança no litoral do Estado em agosto. A ação ocorreu após o assassinato de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Denúncias de excessos na atuação policial são investigadas pelo Ministério Público; o governo defende a legalidade da operação.

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Ao todo, policiais civis e militares do Estado mataram 153 pessoas no último trimestre ante 89 no mesmo período do ano passado, alta de 72%. O dado leva em consideração as ações dos agentes em serviço e na folga. A contabilização de mortes na folga ocorre quando elas têm relação com a atividade policial, como quando um agente reage a um assalto, e não considera casos ligados a dinâmicas pessoais dos policiais.

No ano, a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) acumula altas sucessivas no indicador de mortes cometidas por policiais. O dado aponta 374 mortes com essas características de janeiro a setembro. No mesmo período do ano passado, foram registrados 293 casos, o que representa alta de 27,6% em 2023.

A alta notada agora representa uma inversão de tendência em relação ao que vinha sendo observado nos últimos anos. Com o avanço no programa de câmeras corporais nos uniformes dos policiais, as mortes dessa natureza tinham caído em 2022 ao patamar mais baixo da série histórica, iniciada em 2001. Entre 2021 e 2022, por exemplo, o indicador reduziu em 39%.

Tarcísio e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite, chegaram a criticar o programa de câmeras da polícia ao longo da campanha eleitoral no ano passado. Posteriormente, a gestão modulou o discurso e passou a falar em aprimoramento da iniciativa, que enfrenta entraves para manter o ritmo de expansão de anos anteriores. Estudos têm destacado a eficácia do equipamento e da política de controle na contenção de mortes cometidas pela polícia.

Criminosos optam pelo confronto, diz secretaria

Em nota, a Secretaria da Segurança disse investir "permanentemente no treinamento das forças de segurança e em políticas públicas para reduzir as mortes em confronto, com o aprimoramento nos cursos e aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo, entre outras ações voltadas ao efetivo". "Uma Comissão de Mitigação e Não Conformidades analisa todas as ocorrências de mortes por intervenção policial e se dedica a ajustar procedimentos e revisar treinamentos."

A pasta indicou que a causa das mortes não é a atuação da polícia, "mas sim a ação dos criminosos que optam pelo confronto, colocando em risco tanto a população quanto os participantes da ação". "O trabalho das forças policiais nos nove primeiros meses no Estado resultou na detenção de 141.835 infratores, 5,3% a mais que no mesmo período de 2022. No período, ocorreram 283 mortes decorrentes de intervenção de policiais em serviço, representando 0,19% do total de prisões realizadas. Todos os casos dessa natureza são investigados, encaminhados para análise do Ministério Público e julgados pelo Poder Judiciário."

A secretaria acrescentou ainda que investe em políticas públicas "visando à diminuição das mortes de todos os seus policiais". "Entre as medidas está o investimento em tecnologia. Além disso, os policiais contam com apoio de equipamentos e com treinamentos constantes. As mortes são investigadas pela Polícia Civil e por uma divisão especializada da Corregedoria da PM, a 'Divisão de PM Vítima', responsável por acompanhar e atuar para o esclarecimento dos crimes contra os policiais."

Sobre o programa de câmeras, a pasta declarou que ele segue em operação na PM, "com 10.125 em funcionamento em todos os batalhões da capital e região metropolitana, assim como em algumas unidades de Santos, Guarujá, Campinas, Sumaré e São José dos Campos". "A atual gestão promove estudos para expandir o programa para outras regiões do Estado e também realiza uma licitação para a aquisição de 3 mil câmeras para a instalação em viaturas da corporação."

A Eve Air Mobility, empresa de "carros voadores" da Embraer, teve prejuízo de US$ 36,7 milhões no terceiro trimestre, aumento de quase 10 vezes em relação à perda do mesmo período de 2021, de US$ 3,8 milhões. O aumento de 410% nos gastos com pesquisa e desenvolvimento para aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL da sigla em inglês), que somaram US$ 14,4 milhões, justificam parte do resultado, segundo a administração da companhia, que ainda não tem receitas.

Em teleconferência realizada ontem, o copresidente da Eve, André Duarte Stein, disse que a empresa continua a desenvolver carros voadores e segue fazendo simulações, incluindo uma recentemente feita em Chicago, onde o veículo fez em 15 minutos um trajeto que levaria até 90 minutos de carro. "Isso demonstra o potencial para a mobilidade urbana em grandes regiões metropolitanas", disse Stein.

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Com as contratações para desenvolver os eVTOL, a Eve fechou o terceiro trimestre com 450 pessoas. A Eve encerrou setembro sem dívidas.

No terceiro trimestre deste ano, a Eve consumiu US$ 17 milhões em caixa, um montante bem acima dos US$ 2,4 milhões gastos no mesmo período de 2021. A empresa destaca que recebeu uma injeção de recursos de US$ 15 milhões da United Airlines em setembro.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas de PCs no Brasil recuaram 5% no terceiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 2,18 milhões computadores. Na comparação com o segundo trimestre, a queda é de 10%. Os dados são do IDC Brazil PCs Tracker 3Q2022.

Em termos de receita, esse mercado teve queda de 23%, movimentando R$ 7,55 bilhões na mesma base de comparação. Os dados são da consultoria IDC divulgados nesta segunda-feira, 5.

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Os resultados do mercado corporativo foram positivos, com crescimento de 12% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e 1,06 milhão de unidades vendidas. Porém, o varejo sofreu uma queda de 17% e fechou o período com 1,12 milhão de máquinas comercializadas.

Segundo Reinaldo Sakis, gerente de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil "esse cenário pode ser atribuído ao movimento de entregas para o governo, que devido ao ano eleitoral antecipou suas compras, e às altas da inflação e taxas de juros, que diminuíram o poder de compra dos consumidores"

Os preços dos desktops diminuíram 2% (registrando um custo médio de R$ 3.420) e o notebooks 22% (R$ 3.470) em relação ao terceiro trimestre de 2021.

O resultado do segundo trimestre deste ano mostrou uma recuperação do mercado, que havia registrado venda de 511 mil desktops e 1,77 milhão notebooks, crescimentos de 27% e 8%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.

As receitas no 2º trimestre, foram 7% maiores na mesma comparação, chegando a R$ 8,9 bilhões. Já o custo médio de um desktop girava em torno de R$ 3.242 e de um notebook em R$ 4.135.

A IDC observou que a queda de 5% no 3º trimestre reflete uma deterioração econômica global, que impactou os juros e a inflação.

O avanço de 0,4% registrado no terceiro trimestre ante o segundo trimestre, ambos de 2022, fez o Produto Interno Bruto (PIB) do País ficar 4,5% acima do nível do quarto trimestre de 2019, no período pré-pandemia de Covid-19, segundo os dados das Contas Nacionais apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB brasileiro alcançou no terceiro trimestre o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.

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Segundo o IBGE, PIB brasileiro cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2022 ante o segundo trimestre de 2022.

O resultado, contudo, veio abaixo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,6%, e dentro do intervalo, que indicava alta de 0,2% a 1,0%.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, o PIB apresentou alta de 3,6% no terceiro trimestre de 2022, vindo em linha com a mediana das previsões (3,6%, no intervalo de 2,0% a 4,4%).

Ainda segundo o instituto, o PIB do terceiro trimestre de 2022 totalizou R$ 2,5 trilhões.

No terceiro trimestre de 2022, o País tinha 2,575 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 3,678 milhões.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No terceiro trimestre, 1,103 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos.

Outros 4,208 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano.

Um total de 1,573 milhão de brasileiros tentava uma vaga de emprego há menos de um mês.

Após crescer em torno de 12% em 2020, a produtividade do trabalho chegou ao terceiro trimestre deste ano apenas 1,8% acima do nível verificado no quarto trimestre de 2019, antes da crise causada pela Covid-19, segundo cálculos do Observatório da Produtividade Regis Bonelli, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. No período de julho a setembro último, a produtividade do trabalho tombou 11,9% ante igual período de 2020 - comparado a um salto de 14,9% no terceiro trimestre do ano passado em relação a igual período de 2019.

A desaceleração mostra que o ganho do ano passado foi "atípico" e "temporário", marcado pela pandemia, disseram pesquisadores do Ibre em seminário promovido nesta quinta (16) em parceria com o Estadão. Mesmo com a retomada do nível de atividade, o País tende a voltar ao baixo crescimento da produtividade, o que impede um avanço mais acelerado da economia.

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"Voltamos ao velho normal de baixo crescimento da produtividade", afirmou Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro Ibre. O evento contou ainda com Fernando Veloso e Fernando de Holanda Barbosa Filho, ambos do Ibre/FGV.

A volta da dinâmica anterior era esperada porque o ganho de 2020 se deu, principalmente, por causa do que economistas chamam de "efeito composição". A pandemia atingiu a economia de forma desigual, prejudicando mais determinadas atividades - como aquelas que dependem do contato pessoal, como bares, restaurantes e salões de beleza - e até favorecendo outras - como os serviços de tecnologia da informação (TI).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Oi apresentou prejuízo líquido consolidado de 4,811 bilhões no terceiro trimestre de 2021, uma piora de 86,5% ante perdas de R$ 2,580 bilhões registrado em igual intervalo de 2020. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,398 bilhão entre julho e setembro, montante 5,86% menor que o apurado no mesmo período do ano passado. Já o Ebitda de rotina foi de R$ 1,460 bilhão, em linha com o registrado um ano antes.

A receita líquida consolidada da empresa foi de R$ 4,520 bilhões, pouco abaixo (-3,9%) do valor apurado um ano antes, de R$ 4,706 bilhões.

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A receita líquida das operações brasileiras totalizou R$ 4,464 bilhões, queda de 4,0% em relação ao terceiro trimestre de 2020. A receita líquida das operações internacionais (África e Timor Leste) totalizou R$ 57 milhões, queda de 1,9% em relação ao apurado um ano antes. A receita líquida das operações continuadas no Brasil totalizou R$ 2,223 bilhões no trimestre, queda de 2,7% na comparação com um ano antes.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 4,830 bilhões, ante resultado financeiro negativo de R$ 2,325 bilhões apurado em igual intervalo de 2020.

Depois de mais um prejuízo bilionário no terceiro trimestre, de R$ 2,5 bilhões, a Gol tentou demonstrar otimismo para o quarto trimestre, quando a demanda sazonalmente mais forte coincidirá com o ápice da vacinação contra a Covid-19 no País. A companhia projeta de 600 a 700 voos diários para dezembro, ante média de 460 em novembro. Ainda assim, a aérea deve continuar a enfrentar desafios para reduzir o endividamento em um cenário de juros e custos mais altos.

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, reforçou que a companhia está retomando gradualmente os voos internacionais, com destaque para países como Uruguai, Argentina e México. Os Estados Unidos devem voltar ao portfólio da companhia no segundo trimestre de 2022.

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A decisão se deve, em parte, ao represamento de pedidos de vistos no Brasil e principalmente pela taxa de câmbio. "Pode ficar caro para os brasileiros viajarem para os Estados Unidos", disse o executivo, em teleconferência de resultados. Enquanto isso, a aérea supre a demanda externa por meio da parceria com a American Airlines.

O analista da Mirae Asset Corretora, Pedro Galdi, aponta que a companhia tenta mostrar um viés positivo, com um maior número de voos e de uso de aeronaves. "Mas pesa a expectativa de que, apesar do crescimento dos voos domésticos, o segmento internacional vai demorar um bom tempo para voltar ao normal."

DÍVIDAS

Além disso, analistas alertam para o endividamento elevado da Gol. Ao fim de setembro, a alavancagem da companhia, medida pela relação entre a dívida líquida ajustada e a geração de caixa, alcançou 9,7 vezes, piora significativa em relação ao indicador de 4,3 vezes em igual período de 2020.

De janeiro a setembro, as despesas da Gol somente com juros de empréstimos e financiamentos cresceram cerca de 20% sobre igual período de 2020, para R$ 1,37 bilhão. "O endividamento da companhia continua alto", pontua Galdi.

Diante de um horizonte de custos de combustível e dólar ainda elevados, a Gol segue com desafios. Em relatório, o Citi avalia que a companhia enfrentará cenário adverso de preços de combustível e condições econômicas negativas.

O diretor vice-presidente financeiro da Gol, Richard Lark, minimizou os riscos macroeconômicos. "No Brasil, o cenário de risco fiscal é melhor do que nos EUA, por exemplo. Os fundamentos no País estão indo bem", disse a analistas. "É claro que o câmbio afeta o combustível e os custos com aeronaves", admitiu.

A companhia também está em um movimento de renovação da frota: um de seus objetivos é ampliar o uso dos aviões da linha MAX, da Boeing, considerados mais econômicos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Pfizer informou que teve lucro líquido de US$ 8,15 bilhões no terceiro trimestre, um avanço ante o lucro de US$ 1,469 bilhão de igual período de 2020. O lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,34, de US$ 0,59 anteriormente e acima da previsão de US$ 1,08 dos analistas ouvidos pelo FactSet.

A receita da empresa avançou a US$ 24,094 bilhões, alta de 134% na comparação anual.

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A Pfizer teve um grande aumento na sua receita com o segmento de vacinas, a US$ 14,583 bilhões, de US$ 1,717 bilhão no terceiro trimestre do ano passado.

A empresa é uma das produtoras globais de imunizantes contra a covid-19.

A companhia ainda revisou para cima sua previsão para receita em todo o ano atual. Agora, ela projeta entre US$ 81 e US$ 82 bilhões, quando anteriormente esperava entre US$ 78 e US$ 80 bilhões.

A expectativa para o lucro por ação ajustado também subiu, de entre US$ 3,95 e US$ 4,05 anteriormente a entre US$ 4,13 e US$ 4,18 agora.

A Johnson & Johnson (J&J) apurou lucro líquido de US$ 3,67 bilhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 3,2% em relação a igual período de 2020, segundo informou a empresa em balanço corporativo divulgado nesta terça-feira (19). O resultado equivale a um ganho por ação ajustado de US$ 2,60, superando a previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 2,35.

De acordo com o documento, as vendas totais da empresa subiram de US$ 21,082 bilhões entre julho e setembro do ano passado a US$ 23,338 bilhões no mesmo intervalo do exercício atual. Neste caso, o saldo ficou ligeiramente abaixo do consenso do mercado, de US$ 23,642 bilhões.

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Os ganhos da companhia foram impulsionados pela divisão farmacêutica, embalada pelas vendas da vacina contra o coronavírus, embora o produto seja comercializado sem objetivo do lucro. Nessa área, as vendas totais se elevaram 13,8% na base comparativa em questão. Por volta das 7h41 (de Brasília), a ação da J&J avançava 1,70% no pré-mercado da Bolsa de Nova York.

O auxílio emergencial de R$ 600 mensais para trabalhadores informais, medida para mitigar a crise causada pela Covid-19, e o aumento nas concessões de crédito para pessoas físicas impulsionaram o consumo das famílias, contribuindo para uma retomada da economia no terceiro trimestre mais vigorosa do que o esperado no início da crise.

As famílias brasileiras consumiram 7,6% mais de julho a setembro, em relação ao trimestre imediatamente anterior, após do tombo de 11,3% no segundo trimestre e de 2% no primeiro, de acordo com dados do IBGE.

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A melhora na demanda doméstica incentivou tanto a produção quanto a venda de alimentos, eletrodomésticos e artigos de mobiliário, turbinando o desempenho da indústria de transformação e do comércio no terceiro trimestre. As duas atividades praticamente já retornaram aos níveis pré-pandemia.

A coordenadora de Contas Nacionais no IBGE, Rebeca Palis, lembra que a indústria foi praticamente paralisada pela pandemia no segundo trimestre, enquanto o comércio não chegou a perder tanto, em função da ajuda do auxílio emergencial. Como as famílias continuaram a consumir, o IBGE percebeu uma redução nos estoques, o que ajuda a explicar também essa reação mais forte da indústria de transformação no terceiro trimestre.

Com as medidas de isolamento social, as famílias deixaram de consumir serviços antes cotidianos, penalizando o desempenho de setores como alojamento, alimentação, serviços pessoais e recreação. Com menos gastos fora de casa, houve um aumento na poupança. Essa reserva financeira, conquistada especialmente pelas famílias de renda mais alta, ajudou a impulsionar a aquisição de bens duráveis.

"A vacina é mais fundamental para o consumo de serviços do que para o comércio. O consumo represado pelo comércio consegue ser recuperado no momento seguinte. Nos serviços não há esse efeito de estocagem. Quem não viajou não viajará duas vezes, quem não almoçou fora não vai almoçar duas vezes", lembrou o economista Fabio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Serviços

O desempenho dos serviços foi o responsável pela retomada do terceiro trimestre não ter sido suficiente para recuperar as perdas do primeiro semestre, afirmou Rebeca, do IBGE. Os serviços respondem por 73,5% da economia brasileira. A pandemia afetou especialmente o desempenho dos serviços prestados às famílias e o transporte de passageiros.

"Mesmo que tenham acabado as restrições (ao funcionamento de alguns serviços), obviamente que tanto a oferta e também a demanda não voltaram aos patamares pré-pandemia", disse Rebeca, acrescentando que as pessoas estão deixando de ir ao salão de beleza e ao cinema, por exemplo.

Novas restrições de funcionamento decorrentes do atual agravamento da pandemia em cidades importantes, como São Paulo e Rio, podem frear o ritmo de recuperação do consumo nos próximos trimestres, assim como a extinção do auxílio emergencial em meio a um mercado de trabalho ainda precário.

"Várias cidades estão fechando outra vez. Isso tudo prejudica a atividade econômica, mas é melhor salvar vidas. No próximo ano o PIB vai crescer, mas porque tem uma base de comparação muito baixa", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

No terceiro trimestre, o consumo das famílias ficou 6,0% abaixo do patamar do terceiro trimestre do ano anterior. As famílias compraram mais bens não duráveis e praticamente mantiveram o consumo de não duráveis, mas diminuíram em 9,7% o consumo de serviços e em 14,6% o de produtos semiduráveis, de acordo com os cálculos do Monitor do PIB-FGV.

A manutenção do auxílio emergencial após janeiro, ou sua substituição por um programa mais abrangente do que o Bolsa Família, divide economistas. O grupo que defende a prorrogação, apesar da ampliação do rombo nas contas públicas, vê a elevação da dívida pública e a desconfiança de agentes do mercado como menos preocupantes, já que vários países estão tomando medidas desse tipo e que os juros estão baixos no mundo todo.

"Se retiramos o auxílio de maneira súbita, que é o cenário que se coloca hoje, vamos entrar em recessão em 2021 de novo", afirmou José Oreiro, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil ficou em 25.º lugar em um ranking de 51 países medidos pelo desempenho dos seus PIBs no terceiro trimestre, segundo a agência de classificação de risco Austin Rating. Com crescimento de 7,7%, o Brasil está na 25ª posição, logo atrás de Polônia (+7,9%), Filipinas (+8,0%), Israel (+8,4%), Alemanha e Ucrânia (ambas com crescimento de 8,5%).

Os Estados Unidos aparecem duas posições atrás do Brasil, no 27º lugar, com uma alta de 7,4%. Na América do Sul a Colômbia aparece em melhor colocação, no 19º lugar, com crescimento de 8,7% do PIB do terceiro trimestre.

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Os três primeiros lugares do levantamento são ocupados por Tunísia (19,8%), França (18,7%) e Malásia (18,2%). Em seguida vêm Espanha (+16,7%) e Itália (+15,9%) fortemente atingidas pela covid-19 no início do ano e depois por uma segunda onda da doença. Já a lanterna do ranking vem ocupada por Arábia Saudita (1,2%) e Coreia do Sul (2,1%).

A China aparece no 48º lugar no ranking, com um crescimento de apenas 2,7% no trimestre. O crescimento da economia brasileira ficou abaixo da média geral do ranking, de alta de 8,4%, mas bem acima da média dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), de crescimento de 5,2%.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria subiu 14,8% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre de 2020. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira (3) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o PIB da indústria mostrou queda de 0,9%.

Com comportamento oposto, o PIB da agropecuária caiu 0,5% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre de 2020. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o PIB da agropecuária mostrou alta de 0,4%.

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Já o PIB de serviços subiu 6,3% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre de 2020. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o PIB de serviços mostrou queda de 4,8%.

Exportações

As exportações diminuíram 2,1% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre de 2020, segundo o IBGE. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, as exportações registraram queda de 1,1%.

As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 9,6% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre de 2020. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, as importações mostraram queda de 25%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial.

No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

Apesar dos sinais de recuperação da economia, a taxa de desemprego chegou a 14,6% no terceiro trimestre, uma alta de 1,3 ponto porcentual na comparação com o período anterior (13,3%). Foi o pior resultado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE. O total de desempregados no País é estimado em 14,1 milhões de pessoas. Dos Estados pesquisados, a taxa subiu em dez, com destaque para o Nordeste.

Pelos dados do IBGE, foram fechadas 883 mil vagas no terceiro trimestre. Ao mesmo tempo, a flexibilização das medidas de distanciamento social para conter a covid-19 levou um número maior de pessoas a procurar por novo trabalho. A combinação desses dois movimentos fez com que o número de desempregados aumentasse em 1,302 milhão de pessoas na comparação com o final do segundo trimestre.

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Segundo economistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão, houve melhora na passagem de agosto para setembro, mas o cenário do mercado de trabalho ainda é de "fragilidade". Os dados divulgados pelo IBGE confirmam o aumento da taxa de desemprego, já esperado por causa de peculiaridades da pandemia.

Uma delas é que muitos trabalhadores que perderam seus trabalhos, formais ou informais, haviam desistido de procurar uma atividade. Pela metodologia internacional, seguida pelo IBGE, só é considerada desocupada a pessoa que tomou alguma atitude para buscar trabalho. Com a redução do isolamento social, é natural que, mês a mês, cada vez mais trabalhadores voltem a procurar trabalho. Quem não encontra, é considerado desocupado.

O movimento se intensificará à medida que mais restrições ao contato social forem sendo retiradas. Com a redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 por mês, e sua posterior retirada a partir de janeiro, mais pessoas serão impelidas a procurar trabalho. Economistas projetam que a taxa de desemprego deve subir para perto de 17% no ano que vem.

"No trimestre móvel até outubro, que captura mais ao menos a perspectiva de redução da parcela (do auxílio), o retorno deve ser maior e o desemprego deve subir com mais força", disse João Leal, economista da Rio Bravo Investimentos.

O estrago da pandemia já era captado na taxa composta de subutilização, espécie de indicador ampliado de desemprego, que considera também os trabalhadores que não procuraram uma vaga, mas gostariam de trabalhar. No terceiro trimestre, essa taxa ficou em 30,3% - também recorde. Na prática, 33,179 milhões de brasileiros estão sem trabalho, o equivalente à população de Angola, um salto de 20,9% sobre o terceiro trimestre de 2019.

Por isso, alguns economistas dizem que, na prática, o desemprego já está aí. O crescimento da taxa se dará apenas por uma questão metodológica.

Para reverter o quadro, seria preciso recuperar as vagas, formais e informais, perdidas na crise, mas, conforme os dados do IBGE, o terceiro trimestre ainda foi de perdas. Na passagem do primeiro trimestre para o segundo, a pandemia abateu 8,876 milhões de postos, entre formais e informais, como sinaliza a variação da população ocupada total, que tombou 9,6%. Já no terceiro trimestre, o total de ocupados ficou em 82,464 milhões, 1,1% abaixo do segundo trimestre, indicando o corte de mais 883 mil vagas.

Economistas especializados fazem contas para chegar a dados "mensalizados", que mostram criação de vagas em agosto e setembro, ainda que em escala insuficiente para recuperar as perdas, ressaltou Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Só que, com os dados de julho, isso não aparece no trimestre como um todo.

Mesmo assim, para Adriana Beringuy, gerente da Pnad Contínua, a redução no ritmo trimestral de fechamento de vagas já pode ser considerada um processo de melhora. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, são 870 mil trabalhadores informais a mais ocupados, indicando que a flexibilização do isolamento social permitiu que uma parte dos informais voltasse às ruas.

Sem essa alta, o número total de fechamento de vagas no terceiro trimestre seria ainda maior. A variação da população ocupada aponta para o fechamento de 788 mil postos formais ante o segundo trimestre. (Colaborou Cícero Cotrim)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As desigualdades históricas do mercado de trabalho brasileiro, agravadas em meio à pandemia, se mantiveram na passagem do segundo para o terceiro trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A diferença entre as taxas de desocupação da população que declara ter a pele preta e aquelas que dizem ter a pele branca ficou em 7,3 pontos porcentuais, praticamente a mesma discrepância registrada no segundo trimestre, quando o fosso foi recorde e ficou em 7,4 pontos. No terceiro trimestre, a taxa de desemprego ficou em 14,6%, com a seguinte desagregação por cor da pele: preta (19,1%), parda (16,5%) e branca (11,8%).

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Além do racismo, a desigualdade de gênero permanece como um problema no mercado de trabalho. A taxa de desocupação entre as mulheres ficou em 16,8% no terceiro trimestre, ante 12,8% para os homens.

Os desagregados por nível de instrução revelam que os menos escolarizados foram os mais atingidos pelo desemprego em meio à pandemia. A taxa de desocupação entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo foi de 12,2% no terceiro trimestre, ante os 14,6% da média.

Ainda assim, a maior taxa de desocupação no terceiro trimestre foi registrada entre as pessoas com ensino médio incompleto, com 24,3%. Para quem tem curso superior completo, a taxa de desocupação foi de apenas 7,0%.

No desagregado por faixa etária, a taxa de desocupação entre os jovens (de 18 a 24 anos) foi de 31,4%. Entre os trabalhadores na faixa de 25 a 39 anos, a taxa foi de 14,2% no terceiro trimestre. Os trabalhadores entre 40 e 59 anos de idade registraram taxa de 9,9%.

O mercado imobiliário nacional teve queda nos lançamentos e expansão das vendas no terceiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Os dados são pesquisa divulgada nesta segunda-feira (23) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), considerando os dados de 150 cidades.

A pesquisa mostrou que as empresas lançaram 47.919 unidades no trimestre, recuo de 10,5% na comparação anual. Por sua vez, as vendas totalizaram 43.912 unidades, avanço de 23,7% na mesma base de comparação.

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No acumulado dos primeiros nove meses de 2020, os lançamentos foram de 118.886 unidades, recuo de 27,9% em relação ao mesmo período de 2019. As vendas totalizaram 118.873 unidades, aumento de 8,4%.

O estoque de imóveis disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) chegou a 173.601 unidades em setembro, corte de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

Considerando o ritmo atual dos negócios, seriam precisos 9,9 meses para escoar esse estoque. Um ano atrás, eram precisos 13,2 meses.

O grupo XP anunciou ontem uma alta de 119% no lucro líquido do terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 570 milhões. O resultado é justificado pelo aumento no valor dos ativos sob custódia, que cresceram 61% e atingiram R$ 563 bilhões ao fim de setembro.

O total de clientes ativos chegou a 2,65 milhões ao fim do terceiro trimestre, avanço de 72% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas totais passaram de R$ 2,2 bilhões de julho a setembro, com alta de 55%, na mesma comparação.

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O diretor financeiro da XP Inc., Bruno Constantino, disse que a melhora do lucro não encerra a jornada de busca de escala da corretora, que continuará a tentar tirar clientes dos bancos. Segundo o executivo, à medida que ganha um porte maior , a XP consegue oferecer mais vantagens aos clientes, tornando-se mais competitiva.

"Nosso modelo de negócios é diferente. Nos vemos como uma empresa de tecnologia que atua no mercado financeiro", disse. "Por isso zeramos recentemente a taxa de corretagem em ações na Rico e em 75% na XP. Temos escala para estimular mais o mercado, democratizar e trazer novos investidores para a plataforma."

Ações do Itaú

Um dos principais sócios da XP é hoje também um de seus principais concorrentes: o Itaú. Na semana passada, o maior banco da América Latina anunciou que repassaria as ações que detém na XP (equivalentes a 46% do capital) a seus acionistas. O movimento é uma forma de, aos poucos, a instituição deixar de ser sócia da corretora. A participação do Itaú na XP é avaliada em cerca de R$ 130 bilhões.

Segundo Constantino, essa transferência não deve ter impacto do ponto de vista de concorrência para a plataforma, mas pode ser benéfica em termos de governança para a empresa. "Essa reorganização do Itaú, que ainda não está sacramentada, se for na direção de dirimir e melhorar esses conflitos e a governança da XP, seria algo positivo para a XP e para o ambiente competitivo do mercado, o que é do interesse do Banco Central", afirmou.

Vagas abertas. A XP deve seguir investindo em tecnologia, disse ontem o responsável pelo segmento na empresa, Thiago Maffra. Segundo o executivo, o grupo pretende contratar 250 pessoas nos próximos meses somente em TI. "Queremos ser disruptivos em outros segmentos como fizermos em investimentos", afirmou. Ele lembrou que a XP decidiu ser digital em 2018 e, desde então, esse processo tem sido consistente.

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