Tópicos | abuso de menores

A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem de 32 anos por posse e compartilhamento de material pornográfico infantil em Goiânia, na quarta-feira (17). O auxiliar de serviços gerais cujo nome não foi revelado confessou já ter compartilhado 4 mil vídeos de pedofilia e foi flagrado com 1 mil gravações do gênero ilícito no celular.

De acordo com as investigações, que tiveram início na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Goianésia, os crimes eram praticados, ao menos, desde 2018. Segundo a delegada Sabrina Leles, titular da especializada, o detido pode ser considerado um dos maiores armazenadores e fornecedores desse tipo de material em Goiás.

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Entre as imagens apreendidas, algumas demonstram muito sofrimento imposto às vítimas de abusos sexuais. Para atrair pessoas e compartilhar os conteúdos, o homem usava na internet o apelido de “Comi meu manin”, em referência ao abuso contra crianças. “Nos chamou muito a atenção o volume de material apreendido, incluindo links armazenados em nuvem”, disse a delegada. 

Após a morte de Gugu Liberato em novembro de 2019, várias confusões e histórias a respeito da vida pessoal do apresentador estão vindo à tona. Agora, um jornalista publicou que o comunicador teria desembolsado o valor de R$ 1 milhão para encerrar uma ação por abuso sexual a um menino de 14 anos. De acordo com a reportagem, o processo teria sido encerrado em 2017.

Segundo o jornalista Joaquim de Carvalho, o agora DJ Leandro Kloppel Lo Frano teria sido escolhido, quando tinha 13 anos, para fazer parte do grupo musical Boomerang, empresariado por Gugu. Ainda de acordo com o repórter, o processo, movido por Leandro, dava conta de que a seleção dos meninos para tal grupo era feita mediante checagem de seus órgãos sexuais e que, após terem sido escolhidos, os adolescentes participavam de festas com empresários e apresentadores do SBT, incluindo Gugu Liberato, nas quais sofriam assédio sexual. 

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A reportagem traz o número do processo movido contra Gugu - 1049937-02.2013.8.26.0100 -, no Fórum Central Cível de São Paulo, e afirma que o apresentador teria pago os honorários advocatícios dos representantes de Leandro Kloppel, além de R$ 1 milhão para que a ação fosse encerrada e mantida em segredo absoluto. 

 

Uma brincadeira entre duas meninas de 12 e 13 anos acabou sendo interrompida por um grupo de seis meninos, também menores de idade. Os jovens usaram da força e assediaram as garotas, em uma rua de Andaluzia, na Espanha, no último dia 7 de setembro. 

Conforme a imprensa europeia, elas estavam brincando quando foram abordadas pelos meninos que já começaram a tocá-las. Apesar do abuso, elas conseguiram fugir do grupo de meninos e evitar piores consequências. Elas correram para casa e denunciaram aos familiares o fato ocorrido, a partir disso, a polícia foi acionada e os seis jovens foram identificados. 

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As autoridades informaram que todos os envolvidos são de nacionalidade marroquina e residem em um centro de acolhimento para menores imigrantes, segundo o jornal La Voz de Cádiz. As investigações permanecem mesmo após a identificação dos meninos que ainda passarão por processo no Tribunal de Menores.

Eles serão responsabilizados pelos fatos e devem ser penalizados, conforme a culpa de cada suspeito. O caso está sendo tratado pela Unidade de Família e Mulher da Polícia Nacional. 

JOÃO PESSOA (PB) - Foi preso na tarde desta quinta-feira (5), Francisco de Assis da Costa Lima, 41 anos, acusado de abusar de uma criança de 12 anos. A prisão foi feita por policiais civis da Delegacia da Infância e Juventude e da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Infância e Juventude de Campina Grande.

No momento da ação, o acusado estava no município de Santa Rita, cidade onde morava atualmente, sendo cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela juíza Renata Barros de Assunção Paiva, da Vara de Violência Doméstica de Campina Grande. “A partir do momento em que recebemos o mandado de prisão, os policiais começaram a diligenciar no intuito de localizar o acusado, que foi encontrado e preso quando chegava na casa onde estava morando. Estamos trabalhando firmemente para combater abusos contra crianças e adolescentes. Só este ano foram cumpridos por nossa equipe quatro mandados de prisões semelhantes a este”, declarou a delegada Ana Alexandrina Gadelha.

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Desde o final do ano passado, as investigações foram feitas a partir do recebimento da denúncia por parte dos familiares, onde um boletim de ocorrência foi registrado dando conta do abuso sexual por um parente.

Francisco foi indiciado pelo crime previsto no artigo 217 A do Código Penal Brasileiro, que com pena de reclusão de 8 a 15 anos e ficará preso no Presídio Provisório de Campina Grande, para onde foi encaminhado.

A delegada ainda afirmou que esta é mais uma prisão importante e serve de exemplo para que outros crimes semelhantes não sejam praticados. “As delegacias da Infância vêm trabalhando firmemente para combater abusos contra crianças e adolescentes. Só este ano, foram cumpridos por nossa equipe quatro mandados de prisões semelhantes a este”, finalizou Ana Gadelha.

O papa Francisco denunciou neste domingo (5) os "abusos" cometidos contra crianças, sem fazer referência direta aos casos de pedofilia que abalaram a Igreja Católica, durante uma missa celebrada neste domingo na Praça São Pedro do Vaticano.

"Uma saudação especial à associação Meter", uma ONG religiosa que luta há mais de 20 anos contra todo tipo de abuso, incluindo o abuso sexual, cometido contra crianças, disse o Papa durante a missa dominical.

"Queria assegurar (às vítimas de abusos) que estão presentes em minhas orações, mas queria também ressaltar fortemente que devemos nos comprometer para que todas as pessoas, e em particular as crianças, que fazem parte de um dos grupos mais vulneráveis, sejam sempre protegidas e defendidas", acrescentou o pontífice.

Há um mês, Francisco pediu que a cúpula da Igreja Católica lute "com determinação" contra os padres pedófilos e confirmou a linha de rigor adotada por seu antecessor Bento XVI contra um escândalo que comprometeu profundamente a imagem da instituição.

O apelo do pontífice argentino foi feito ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, monsenhor Gerhard Muller, encarregado dessas denúncias.

"O Santo Padre recomendou, em particular, que seja mantida a linha de seu antecessor Bento XVI de agir com determinação nos casos de abusos sexuais", havia informado o Vaticano em um comunicado.

Foi a primeira vez que o novo papa se pronunciou sobre as milhares de denúncias em todo o mundo contra padres pedófilos.

A missa deste domingo também contou com a participação de milhares de integrantes de irmandades de todo o mundo. Essa celebração marcou a Jornada das Irmandades e da Piedade Popular.

"Não se conformem com uma vida cristã medíocre. Que seu pertencimento (a uma irmandade) seja um estímulo (...) para amar Cristo ainda mais", disse o Papa aos membros das irmandades e aos fiéis que lotaram a Praça São Pedro para a celebração dessa missa, apesar do mau tempo e da chuva.

"Vocês têm uma missão específica e importante, que é manter viva a relação entre a fé e as culturas dos povos, através da piedade popular", lembrou o papa argentino.

O Sumo Pontífice pediu que as irmandades se mantenham ativas, desempenhando o papel de "autênticos evangelizadores".

Um líder espiritual da comunidade judaica ultraortodoxa hassídica de Nova York foi condenado pelo abuso sexual de uma menor e pode ser sentenciado a até 117 anos de prisão, informou esta segunda-feira a Promotoria do Brooklyn (sudeste).

Nechemya Weberman, de 54 anos, foi condenado por 57 acusações vinculadas a crimes sexuais e de abuso de menores. Sua sentença será proferida em 9 de janeiro, destacou o promotor Charles Hynes.

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Rachel Krausz, mãe da vítima, tinha mandado a filha de 12 anos a sessões com Weberman, considerado um "terapeuta sem licença" pela promotoria, porque disseram na escola que a menina tinha problemas de comportamento.

O conselheiro abusou da menor "múltiplas vezes" desde o início das consultas, em 2007, até 2010.

"A vítima demonstrou grande coragem para denunciar o acontecido. Esperemos que este veredicto ajude outras mulheres entenderem que também podem denunciar este tipo de fato", disse o promotor Hynes.

O julgamento de Weberman, que começou na semana passada, revelou detalhes da comunidade hassídica, geralmente muito fechada e que se concentra no Brooklyn.

A mãe explicou que nunca teria imaginado um comportamento deste tipo de parte do conselheiro espiritual dada as estritas regras da comunidade, em que pessoas de sexos diferentes são sempre separadas e onde as relações extraconjugais são um tema tabu.

Segundo a mulher, a filha tinha problemas para aceitar as regras segundo as quais as jovens devem se vestir modestamente com meias grossas que cobrem as pernas.

A adolescente tinha sido repreendida por abrir o primeiro botão de sua camisa.

É muito raro que acusações deste tipo na comunidade hassídica cheguem à Justiça civil.

A polícia britânica admitiu pela primeira vez, esta terça-feira, que um deputado falecido em 2010 abusou sexualmente de menores nos anos 1960, e que o sofrimento das vítimas deveria ser publicamente reconhecido.

Quando vivo, Cyril Smith, membro do Parlamento conhecido pela figura imponente, pois pesava 128 quilos, e falar sem rodeios, sempre era rodeado de boatos sobre envolvimento com pedofilia. Em 1970, 1988 e 1999, três investigações foram abertas, mas terminaram sem denúncias.

A polícia de Manchester e a promotoria anunciaram esta terça-feira que se fosse aberta uma investigação hoje, ele seria considerado culpado.

A polícia "reconhece hoje publicamente que jovens foram vítimas de abusos físicos e sexuais cometidos por Smith", disse um porta-voz esta terça-feira (27).

"Em três ocasiões foram transmitidos à promotoria informes sobre os abusos cometidos por Smith, mas não foram realizadas diligências", acrescentou.

Em um comunicado, a promotoria também destacou que a decisão tomada na ocasião "não seria hoje a mesma" e que a legislação mudou desde então.

Estas revelações chegam em meio a outro escândalo de abusos sexuais de menores de parte de Jimmy Saville, estrela da BBC nos anos 1970-1980, também já falecido.

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