Tópicos | adiar

Apesar de rumores de que Madonna poderia novamente pausar sua turnê, um representante da cantora disse ao site TMZ que essa informação não procede.

Os boatos ganharam força quando fãs da diva pop começaram a receber mensagens da empresa que vendeu os ingressos dos shows da artista em Boston, nos Estados Unidos, afirmando que as datas dos concertos haviam sido adiadas.

##RECOMENDA##

Contudo, em resposta ao questionamento do site TMZ, o representante da artista negou todas as especulações e disse que os shows em Boston seguem mantidos na data prevista.

Os boatos causaram aflição nos fãs que já tiveram que esperar um tempo a mais para ver a cantora com sua turnê de celebração a sua carreira. Isso porque a artista adiou o início da turnê Celebration por causa de uma infecção bacteriana que levou a cantora à UTI em junho de 2023.

Fãs da Rainha do Pop no Brasil também aguardam com ansiedade o anúncio de datas dos shows por aqui, já que a cantora chegou a afirmar que virá para o país em breve.

Com a crise do coronavírus (Covid-19), muitos casais tiveram que adiar ou cancelar o tão esperado dia do casamento. Em dezembro de 2019, os noivos Bruna Petrocelli, 29 anos, e Carlos Eduardo de Paula, 30 anos, anunciaram o enlace para 1º de agosto de 2020, mas a quarentena adiou os planos do casal. "Não sabíamos quando tudo ia voltar ao normal e mesmo que passasse dois meses já comprometeria a organização toda, fora o medo que todos sentímos", relembra Bruna.

Bufê, música, fotógrafos e filmagem já estavam contratados e pagos. Mas para adiar o evento, alguns contratempos surgiram. A equipe do bufê cobrou um reajuste de preço para alterar a data, o que os noivos consideraram injusto. "Consultamos um advogado especialista em direito do consumidor, que nos orientou a não entrar com processo, pois essa situação estava se tornando comum", diz Bruna.

##RECOMENDA##

O casal Carlos Eduardo de Paula e Bruna Petrocelli | Foto: Arquivo Pessoal

Diante do momento atípico, não existem leis exatas para esse tipo de situação. Contudo, a MP 948, de 8 abril de 2020, diz que empresas de turismo, viagens e eventos não são obrigadas a reembolsar o cliente, mas devem oferecer soluções, como conceder crédito ou remarcar o serviço contratado. E foi o que aconteceu com Bruna e Carlos: depois de muito estresse e algumas reuniões, o casal e a equipe do bufê chegaram a um acordo e o casamento foi remarcado para o primeiro semestre de 2021.

"É bom observar que, diante da impossibilidade, o consumidor deverá ser ressarcido em até 12 meses a contar da data do fim do estado de calamidade pública, ou seja, 31 de dezembro de 2020. Portanto, seria uma boa solução para ambas as partes partir para uma negociação", aponta a advogada especialista em direito do consumidor, Bruna Giannecchini.

Que seja bom para os dois lados

A pandemia atingiu tanto o fornecedor quanto o cliente, assim, muitos acordos deixaram de ser cumpridos por motivos de força maior. É por isso que os contratos devem ser pautados pela boa fé de ambos, pois não é justo que apenas um lado suporte as consequências. "Dessa maneira, reaver a totalidade do pagamento da festa desequilibraria 'a balança' e não seria algo justo. O diálogo deve estar aberto para uma negociação pautada no princípio da solidariedade contratual e na teoria da imprevisão para resolução dos contratos", afirma a advogada Bruna.

O diálogo entre a empresa e o consumidor também deve pautar a decisão sobre novas datas, e cada caso deve ser avaliado de maneira individual. "Um evento já bem próximo a data para a qual o fornecedor chegou a realizar compras que podem ter vencido os produtos, por exemplo, é diferente de outro evento em que o fornecedor não chegou a fazer compras. O fornecedor deve demonstrar documentalmente com transparência seu prejuízo", explica a especialista.

Em caso de casais que já pagaram uma parte do contrato, mas por conta da pandemia não vão conseguir honrar com o restante, as empresas não poderão aplicar multas. Se os noivos preferirem cancelar o casamento, ambas as partes devem entrar em um acordo para restituir o valor de alguma maneira. "Tudo vai depender de cada caso. Na hipótese dos noivos optarem por celebrar o casamento mantendo o evento, caberá uma repactuação do contrato entre as partes contratantes e ajuste da nova forma de pagamento. A negociação é um dever de ambas as partes", aponta Bruna.

No caso da empresa falir durante a pandemia, os clientes primeiro devem tentar um acordo com os contratantes, e se não for possível, devem procurar a Justiça. "Será analisada a forma da devolução dos valores. Se não houver acordo, virá uma sentença condenatória. E se não houver pagamento espontâneo, as partes contratantes precisam partir para a execução", explica a advogada.

Bruna também aconselha as empresas a buscarem remarcar a data ou substituir os créditos dentro do período vigente. Elas também devem documentar e demonstrar aos clientes para negociar a devolução dos valores, considerando a porcentagem total do serviço realizado. Já para os noivos, a melhor opção é trocar a data para evitar maiores problemas. "Porém, é importante lembrar que para a renegociação de data é preciso que ambas as partes façam concessões, pois os fornecedores estarão com as agendas mais restritas devido a quantidade de noivos, debutantes e outros remarcando no mesmo período", aconselha.

O Partido Ecológico Nacional (PEN) busca um "atalho jurídico" para atrasar o máximo possível a retomada da discussão sobre prisão após condenação em segunda instância, disse à reportagem o presidente nacional da sigla, Adilson Barroso. Na última terça-feira, 10, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello decidiu atender a um pedido do PEN e suspendeu por cinco dias a tramitação de uma ação declaratória de constitucionalidade (ADC) que aborda o tema de maneira ampla.

O prazo de cinco dias, que começou a ser contado a partir da publicação da decisão de Marco Aurélio, termina na quinta-feira, dia 19. Como as sessões plenárias do Supremo ocorrem apenas às quartas e quintas, somente a partir dessa data o ministro relator poderá decidir quando o tema retorna à avaliação da Corte.

##RECOMENDA##

Na prática, a decisão de Marco Aurélio adiou uma eventual análise, pelo plenário do Supremo, sobre a possibilidade de barrar o início da execução penal após condenação em segunda instância - que é a base do pedido de medida cautelar apresentado pelo PEN. A concessão da medida poderia beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado na Lava Jato e preso na superintendência da PF em Curitiba.

Então capitaneada pelo advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay, a ofensiva jurídica do PEN repercutiu no mundo político e foi interpretada como uma manobra para salvar o ex-presidente, o que levou o partido - que se intitula de direita - a recuar e a trocar seu time de advogados.

"Por ter dado essa comoção nacional, esse grande azar da prisão do Lula coincidindo com nosso processo, a gente está fazendo de tudo pra retirar esse processo, essa cautelar, para que não venham amanhã ou depois falar que entramos (com a ação) para salvar o Lula", disse Barroso.

O partido cogita retirar a liminar e até reformular o teor do pedido apresentado originalmente ao Supremo, mas a aposta no momento é em "um atalho jurídico" que postergue ao máximo a apreciação do pedido de medida cautelar.

"Vai ser com emoção, aos 49 minutos do segundo tempo, como bom botafoguense", disse um dos advogados do PEN, Paulo Fernando Melo, ao ser questionado sobre os próximos passos da defesa da sigla.

"O STF já discutiu essa matéria e a ministra Cármen Lúcia não pretende julgá-la. Não se pode pautar isso de maneira casuística, seria um parto a fórceps", afirmou ele. Melo, que já ganhou a alcunha de "terror do PT", mantém reserva dos detalhes sobre a saída jurídica para impedir a retomada de uma discussão que pode beneficiar Lula. "Estamos no meio de uma novela de muitos capítulos."

Precedentes

Decano da Corte, o ministro Celso de Mello disse que o Supremo entende que o princípio que rege a matéria é da "indisponibilidade do interesse público". "O Supremo tem entendido que nem se pode desistir de qualquer ação de controle abstrato, como ação declaratória de constitucionalidade, mas também não se pode desistir dos pedidos de medida cautelar."

Segundo outros três ministros do STF ouvidos reservadamente pela reportagem, seriam reduzidas as chances de o plenário da Corte conceder o pedido de medida cautelar e abrir caminho para uma eventual soltura de Lula. Integrantes da Corte também consideram impossível o PEN abandonar o caso e há precedentes no sentido de que o autor de uma ação não pode desistir de um pedido de medida cautelar já feito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após dez anos de casamento, muitas conquistas pessoais e profissionais, os engenheiros pernambucanos Eduardo Coimbra, de 38 anos, e Luciana Chaves, de 36, fizeram planos para crescer a família em 2016. Mas o projeto acabou sendo adiado por ao menos mais dois anos. O motivo não foi uma crise no relacionamento ou falta de dinheiro, mas o medo de que a recente epidemia de microcefalia, provocada pelo surto do zika, pudesse ameaçar a saúde do tão sonhado bebê.

"Passamos o segundo semestre de 2015 nos preparando física e psicologicamente para tentar uma gravidez. Estávamos muito felizes e aí, com o passar dos meses, começamos a acompanhar as notícias sobre as centenas de casos de microcefalia. Entrei em pânico e decidi não arriscar", contou ela. "Foi frustrante, mas era necessário."

##RECOMENDA##

Chaves já começa a reorganizar os planos para 2018. "Entendo por completo a opção de minha mulher. Cheguei a propor que aceitássemos uma proposta de emprego fora do País, que eu havia recebido, para que ela pudesse engravidar com tranquilidade, mas preferiu esperar. Acho que, como as coisas acalmaram, conseguiremos ter nosso filho ou filha", diz ele, que mora em Olinda, na Grande Recife, que tem uma das mais altas taxas de zika.

Aborto. A química Lúcia (nome fictício), de 32 anos, interrompeu uma gravidez de 24 semanas clandestinamente em dezembro de 2015. Ela, que mora no Recife, havia recebido o diagnóstico de que o bebê tinha microcefalia. "Era meu primeiro filho. Ninguém fica feliz com essa decisão. Engravidei de forma planejada. Eu e meu marido não queríamos esse sofrimento para o bebê e para nós. Por isso, buscamos aborto. Sofremos bastante, mas hoje, vendo a dificuldade de tantas crianças com a síndrome, tenho certeza de que foi a melhor decisão."

Já a arquiteta Luana Seabra, de 30 anos, optou por ter o bebê, gerado no Recife, longe da terra natal. "Descobri a gravidez em novembro de 2015, no auge da epidemia. Entrei em pânico. Como a família do meu marido mora nos Estados Unidos, decidimos que iríamos nos mudar até que o bebê nascesse e nos sentíssemos seguros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar do discurso de pacificação, menos de uma semana depois da eleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, a base aliada voltou a divergir sobre o melhor momento para levar ao plenário a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

De um lado, os líderes do Centrão (PP, PSD, PR, PTB, PSC e partidos nanicos), grupo ligado ao peemedebista, são cautelosos e consideram que não haverá quórum suficiente para a votação em agosto, depois do recesso legislativo.

##RECOMENDA##

Do outro, os partidos do grupo de Maia - DEM, PSDB, PPS e PSB - afirmam que convocarão as bancadas para tentar assegurar um número mínimo para votar a cassação de Cunha em agosto. "O PSB vai cobrar presença, igual escolinha", afirmou o líder do partido, Paulo Foletto (ES). "Virá todo mundo e terá quórum elevado", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). Para ele, a ausência da maioria dos deputados neste período seria "desmoralizante".

No meio da pressão, Maia afirmou nesta terça-feira, 19, que poderá pautar o processo entre os dias 8 e 12 de agosto. "Na primeira semana acho difícil, mas a partir da segunda é possível. Eu só não quero dar data porque se não tiver quórum vocês vão ficar me cobrando que eu adiei a votação. Vamos ter uma noção melhor na primeira semana, como vai se construir o quórum para dar uma data objetiva", disse.

A primeira semana de atividades no Congresso vai coincidir com a realização das convenções partidárias, que definirão os candidatos para a disputa municipal. Outro fator que pode influenciar é o início da Olimpíada no Rio. "Não sei se vai ter quórum", afirmou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

"O presidente falou que se não tiver um quórum de 460, ele não vai colocar para votação (o processo contra Cunha). É um risco, mas acredito que será votado", considerou o líder do PR, Aelton Freitas (MG). O processo foi enviado pela Comissão de Constituição e Justiça à secretaria-geral da Mesa e não há prazo definido para que Maia dê início aos debates no plenário.

Anticorrupção

Outro item que deve entrar na pauta de votações da Câmara no segundo semestre é o projeto das 10 medidas de combate à corrupção encampadas pelo Ministério Público. Segundo Maia, a expectativa é de que as medidas sejam analisadas até 9 de dezembro, Dia Internacional contra a Corrupção. Ao receber um grupo de juízes e procuradores ontem, Maia indicou que o tema será uma de suas prioridades.

A comissão que vai analisar o pacote foi instalada na semana passada, quatro meses após a proposta ser apresentada. "Queremos estar até lá com a matéria votada", disse o relator do projeto no colegiado, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Anexo

O novo presidente da Câmara desistiu de iniciar as obras de construção do anexo da Câmara. Maia alegou que não é o momento de a Casa utilizar recursos públicos para a construção de um prédio. Maia informou ontem o primeiro-secretário da Mesa Diretora, Beto Mansur (PRB-SP), de que não levará adiante o projeto, bandeira de campanha de Cunha.

A Casa já havia desembolsado R$ 50 mil para os primeiros trabalhos de escavação de solo. Maia afirmou que a modernização do complexo pode ser feita "quando o País estiver voltando a crescer economicamente". "No momento de crise, não cabe esse investimento."

Maia se disse preocupado com a repercussão do gasto. "Neste momento, acho que a sinalização da construção de um anexo não vai cair bem aos ouvidos da sociedade."

Inicialmente, foi cogitada a construção do anexo com a participação privada, mas não houve interesse de empresas e o projeto do "Parlashopping" - que custaria R$ 1 bilhão - foi abandonado. A Mesa Diretora decidiu então gastar R$ 320 milhões do próprio bolso na obra que expandiria a antiga estrutura da Câmara, sem lojas.

Suíça

Recursos de contas atribuídas ao deputado afastado Eduardo Cunha continuarão bloqueados na Suíça. A Justiça do país europeu indicou nesta terça-feira que vai devolver o dinheiro ao Brasil apenas se o parlamentar for condenado ou se houver decisão de um tribunal. Cunha renunciou à presidência da Câmara neste mês. O Supremo Tribunal Federal já havia afastado o parlamentar de suas funções.

Cunha é réu em duas ações penais na Corte, além de ser alvo de uma denúncia e três inquéritos relacionados à Lava Jato. À reportagem, o Ministério Público da Suíça confirmou que as contas de Cunha estão congeladas desde abril de 2015, quando ele passou a ser investigado por lavagem e corrupção. Os valores não foram revelados. Cunha nega irregularidades e diz que era usufrutuário da conta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) defendeu, nesta terça-feira (18), que a votação no Marco Civil da Internet, no Congresso Nacional, deve ser adiada para 2015. O projeto regulamenta o uso da rede mundial de computadores no Brasil. Para o pessebista, a matéria precisa ser mais discutida e não ser apenas votada levando em consideração um congresso que acontecerá no país em abril para discutir um marco civil de governança global da internet.

“Acho melhor aguardar para o próximo ano, para que um governo legitimamente eleito, que vai, inclusive, definir sua posição com clareza no debate eleitoral, afirmar o que entende que é relevante no marco civil. Para que a gente não tenha o marco civil só porque vai ter um encontro internacional em abril, e tem que ter o marco civil de qualquer jeito", disse Campos, durante um evento da Carta Capital, em São Paulo. "Não estamos em tempo de fazer as coisas de qualquer jeito”, cravou.

##RECOMENDA##

O governo retirou na última semana a proposta da pauta para modificar o trecho que prevê o armazenamento de dados da rede no Brasil. Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, se reuniram na manhã desta terça (18) com os líderes da bancada do governo para efetuar os ajustes e solicitar que a matéria seja apreciada ainda esta semana. A proposta volta à pauta na Câmara dos Deputados nesta quarta (19).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando