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A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,3% no mês de agosto, ante 5,6% em julho e 6% em junho deste ano. O resultado, anunciado nesta quinta-feira, 26, ficou do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 5,40% a 5,80%. O rendimento médio real dos trabalhadores subiu 1,7% em agosto em relação a julho e 1,3% na comparação com agosto de 2012.

A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 44,2 bilhões em agosto, alta de 2,3% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2012, a massa cresceu 2,7%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 44 bilhões em julho, com alta de 3% sobre o mês anterior. Na comparação com julho de 2012, houve aumento de 2,7% na massa de renda efetiva. O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.883,00 em agosto, alta de 1,7% em relação a julho.

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Os homicídios na capital paulista tiveram queda de 20,8% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo estatísticas divulgadas nesta quarta-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. O número caiu de 106 para 84 casos. É a quinta queda consecutiva nas comparações de um ano contra o outro. No entanto, os latrocínios (roubo seguido de morte) quase triplicaram: foram de 4 casos em agosto de 2012 para 11 no mês passado.

Os roubos de veículos e os roubos em geral (sem contar veículo) também aumentaram, 16,1% e 16,2%, respectivamente.

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Quando levado em conta o acumulado do ano até agosto, o número de homicídios ficou estável em 784 casos na comparação de janeiro a agosto. Os latrocínios tiveram alta de 37,5%, de 72 para 99 casos. E os roubos também aumentaram: 6,8% o geral (sem veículos) e 8,4% o de veículos.

Estado

No Estado de São Paulo, os homicídios tiveram queda de 4,8% no mês em comparação a agosto do ano passado. Também é a quinta queda seguida. Os latrocínios aumentaram 26,1%, de 23 para 29 casos. Roubos e roubos de veículos tiveram alta de 10,1% e 15,9%, respectivamente.

Na comparação dos oito primeiros meses do ano, o número de homicídios ficou praticamente estável no Estado (-0,1%): de 2.926 para 2.923 casos. Os latrocínios tiveram alta de 13,4% (de 232 para 263 casos). Roubos e roubos de veículos também tiveram alta, de 3,9% e 7,6%, respectivamente.

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,77% em agosto (o equivalente a R$ 34,668 bilhões), atingindo R$ 1,991 trilhão. Em julho, o estoque estava em R$ 1,957 trilhão. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro, houve uma emissão líquida no mês passado de R$ 17,278 bilhões. A apropriação de juros no mês foi de R$ 17,390 bilhões. A dívida também se elevou em função de uma emissão direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), de R$ 1,450 bilhão, para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

No acumulado de janeiro a agosto, houve um resgate líquido de R$ 158,884 bilhões. Isso levou a uma queda no estoque de R$ 16,311 bilhões em relação ao fim do ano passado.

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Os dados mostram que a DPMFi subiu 1,69% no mês passado, atingindo R$ 1,895 trilhão. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 3,39%, fechando o mês em R$ 95,84 bilhões.

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 22,40% em julho para 24,32% em agosto. O prazo médio da dívida caiu de 4,38 anos em julho para 4,35 anos em agosto. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,22% ao ano em julho para 11,24% ao ano em agosto.

A parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal (DPF) subiu de 37,78% em julho para 38,21% em agosto. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, também aumentaram a fatia, de 22,42% para 22,66%. Os títulos remunerados pela inflação, no entanto, caíram para 34,37% do estoque da DPF em agosto, ante 35,12% em julho. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,68% em julho para 4,75% em agosto.

Segundo os parâmetros estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), a participação dos títulos prefixados no total da dívida está abaixo da banda mínima, que é de 41%. Os papéis remunerados pela Selic, por outro lado, estão acima da banda superior do PAF, que é de 19%.

Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em agosto. O estoque de títulos nas mãos de estrangeiros subiu R$ 18,7 bilhões no mês passado. A participação destes investidores no estoque da DPMFi subiu de 15,51% em julho para 16,23% em agosto, somando R$ 307,77 bilhões. Em julho, o estoque estava em R$ 289,07 bilhões.

A categoria das instituições financeiras teve uma ligeira elevação na participação do estoque da DPMFi de 27,72% em julho para 27,83% em agosto. Os Fundos de Investimentos, por outro lado, reduziram a fatia de 24,34% para 23,93%. Já as seguradores tiveram a participação reduzida de 4,28% para 4,19%.

Recompra

O Tesouro Nacional fez uma recompra de apenas R$ 35,11 milhões (US$ 15,70 milhões) em títulos da Dívida Pública Federal externa em julho e agosto. A redução total de pagamento de juros da dívida externa com as recompras feitas em 2013 é de R$ 1,89 bilhão.

A indústria de máquinas e equipamentos fechou o mês de agosto com faturamento bruto real de R$ 7,266 bilhões, número que representa alta de 6,8% sobre julho. Na comparação com agosto de 2012, o faturamento bruto real foi 2,1% menor. No acumulado do ano até agosto, o setor faturou R$ 52,156 bilhões, baixa de 6,7% ante igual período do ano passado. Os números são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), divulgados nesta quarta-feira, 25.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos atingiu R$ 10,653 bilhões em agosto, recuo de 0,6% ante julho. Em relação a agosto de 2012, houve alta de 8,8%. No acumulado até agosto, o consumo aparente totalizou R$ 80,277 bilhões, avanço de 5,6% em relação a igual período de 2012.

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As exportações somaram US$ 1,249 bilhão em agosto, alta de 11,8% ante julho e queda de 3,2% ante o mesmo mês do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 2,722 bilhões em agosto, recuo de 4,6% ante julho e alta de 6,7% na comparação com agosto de 2012.

No acumulado do ano até agosto, as exportações totalizaram US$ 7,897 bilhões, baixa de 10,3% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as importações alcançaram US$ 21,749 bilhões, avanço de 7,00% entre os períodos.

O déficit comercial do setor apresentou recuo de 15,1% de julho a agosto, para US$ 1,473 bilhão. Na comparação com agosto de 2012, houve crescimento de 16,9%. No acumulado do ano até agosto, o déficit chegou a US$ 13,851 bilhões, avanço de 20,2% ante igual período do ano passado.

Os dados da Abimaq mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor fechou o mês de agosto em 77%, com baixa de 0,3% ante o resultado de julho. No mês passado, o setor somou 257.526 empregados, baixa de 0,1% na força de trabalho em relação a julho.

As vendas no setor de distribuição de aço em agosto registraram crescimento histórico de 9,6% sobre julho, para 424,1 mil toneladas, de acordo com dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), com base nas vendas de aços planos feitas pelas empresas associadas ao Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação com agosto de 2012, quando foram vendidas 378,8 mil toneladas, o crescimento foi de 12%.

O recorde anterior havia sido de 409,3 mil toneladas de aços planos comercializadas em julho de 2008. "Essa conquista é resultado da volatilidade dos preços e estoques mais justos", diz o presidente do Sindisider, Carlos Jorge Loureiro, em nota. Já no acumulado de janeiro a agosto, as vendas somaram 2,954 milhões de toneladas, alta de 1,8% ante igual período de 2012.

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As compras cresceram 2,2% em relação ao mês anterior e 12% ante o mesmo mês de 2012, totalizando 422,7 mil toneladas, e a alta foi de 9,7% no acumulado do ano até agosto, para 3,140 milhões de toneladas.

As importações de aço plano comum cresceram 15,1% em agosto ante julho, para 211,7 mil toneladas, mas no acumulado do ano tiveram queda de 13,1%, com 1,017 milhão de toneladas. Os estoques de agosto tiveram leve recuo de 0,1% em relação ao mês de julho, atingindo o volume de 1,129 milhão de toneladas. Com isso, o giro dos estoques retraiu para 2,7 meses. A perspectiva do Inda para setembro é de que as compras e vendas tenham retração em torno de 5%.

A desvalorização cambial foi o principal responsável pela alta 1,48% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto. Segundo o Alexandre Brandão, gerente da pesquisa da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de aproximadamente 4% do dólar em agosto foi a responsável pela aceleração do indicador, que já havia se mostrado sensível a cotação da divisa em meses anteriores. "Sempre que o dólar sobe, há esse efeito sobre o IPP", diz Brandão. O IPP de agosto foi o terceiro maior da história do índice, que começou a ser divulgado em janeiro de 2010.

Em julho, a alta do IPP foi de 1,21% (revisado da leitura anterior, de 1,19%), em um mês que a valorização do dólar ante o real foi de 3,7%, destaca Brandão. Em junho, a alta de 6,8% no câmbio resultou em IPP de 1,32%.

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Apesar de questões específicas de safra e de condições climáticas, que interferiram em itens de alimentação, os setores que mais influenciaram o avanço do IPP foram aqueles em que há intensa atividade de exportação ou importação de matérias primas: alimentos, petróleo e álcool, produtos químicos e metalurgia. Juntos, os quatro segmentos formaram 1,01 ponto porcentual do IPP. "O setor de alimentos vai puxar a alta esse ano", disse Brandão.

Segundo ele, esse peso vem do tamanho do segmento na indústria de transformação, bem como da variação intensa dos preços. Em agosto, a alta foi de 3,15%, levando o acumulado no ano para 4,26%, ante 1,08% em julho. A alta do preço da soja, devido a problemas climáticos na safra dos Estados Unidos e ao aumento na demanda interna, foi um dos destaques no mês, segundo o gerente da pesquisa.

A aceleração ainda provocou alta de preços em 22 das 23 atividades pesquisadas - uma elevação generalizada nunca percebida anteriormente na série, ressalta Brandão. O único setor que registrou queda em agosto foi a impressão e reprodução de gravações (-0,73%), mas insuficiente para gerar um impacto negativo no IPP.

A taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a pesquisa de emprego e desemprego recuou de 10,9% em julho para 10,6% em agosto. O nível de ocupação cresceu 0,4%, na comparação com julho.

A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas das seguintes capitais: Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. O total de ocupados nas sete regiões foi estimado em 19,9 milhões e o total de desempregados chega a 2,355 milhões de pessoas.

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Segundo o levantamento, o nível de ocupação subiu em Salvador (+2,1%) e em São Paulo (+0,6%), apresentou ligeira variação em Belo Horizonte (+0,1%), no Recife (+0,2%) e em Fortaleza (+0,3%), entre julho e agosto. Não houve variação no Distrito Federal, mas em Porto Alegre o nível de ocupação caiu 1,0%, no mesmo período.

Os rendimentos médios reais dos ocupados no conjunto das sete regiões cresceu 1,2% entre junho e julho, para R$ 1.632,00. Os rendimentos médios reais dos assalariados também cresceram, em +0,6% no período, para R$ 1.677,00.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 1,48% em agosto. No mês anterior, a taxa ficou em 1,21%, conforme dado revisado (1,19% na leitura inicial). No acumulado do ano, o indicador teve alta de 4,30%, e, em 12 meses, de 5,97%.

O resultado de agosto é o terceiro maior da série histórica, superado apenas pelos avanços observados em maio de 2012 (1,69%) e janeiro de 2010 (1,50%), mês de inicio da série. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

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Atividades

Em agosto, 22 das 23 atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram alta de preços. Em julho, foram 18. As principais altas foram de alimentos (3,15%), fumo (2,87%), outros equipamentos de transporte (2,86%) e calçados e artigos de couro (2,69%).

Entre as altas, as maiores contribuições para a aceleração do índice na passagem de julho para agosto vieram de alimentos (impacto de 0,63 pp), outros produtos químicos (0,15 pp), metalurgia (0,14 pp) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,09 pp).

O indicador acumulado de 2013 atingiu 4,30% em agosto, ante 2,79% em julho. As atividades que registraram as maiores variações percentuais nessa perspectiva foram fumo (12,86%), papel e celulose (9,36%), calçados e artigos de couro (7,76%) e têxtil (7,56%).

Em agosto deste ano, os preços dos alimentos variaram em média 3,15%, maior variação positiva desde maio de 2012 (3,23%). Com isso, o acumulado no ano saiu de 1,08% em julho para 4,26% em agosto.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, adiantou nesta terça-feira, 24, que os gastos com viagens internacionais estão em US$ 1,207 bilhão em setembro, até o dia 20. "Não temos observado até o momento desaceleração em viagens. Os indicadores de renda e emprego continuam evoluindo positivamente", afirmou.

Segundo Maciel, como as pessoas costumam planejar suas viagens com antecedência, existiria certa defasagem entre a variação do câmbio e seus impactos na conta de turismo. O economista confirmou que o déficit em viagens de agosto (US$ 1,710 bilhão) foi recorde para o mês, assim como também é inédito o saldo negativo acumulado nos oito meses do ano (US$ 12,233 bilhões).

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Os gastos com transportes também foram recordes, tanto para o mês (US$ 911 milhões) como para o acumulado do ano (US$ 6,679 bilhões). "A corrente de comércio continua crescendo e esse fluxo impacta nos transportes. Pesam também as passagens aéreas adquiridas em companhias estrangeiras", explicou.

A conta de viagens internacionais registrou um saldo líquido negativo de US$ 1,710 bilhão em agosto. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira (24), o déficit resulta de despesas pagas por brasileiros no exterior, no total de US$ 2,227 bilhões, acima das receitas obtidas com turistas estrangeiros em passeio pelo Brasil (US$ 517 milhões).

O saldo negativo de agosto foi maior do que no mesmo mês de 2012, deficitário em US$ 1,381 bilhão. No acumulado de 2013, o déficit da conta de viagens soma US$ 12,233 bilhões ante US$ 10,076 bilhões negativos há um ano.

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Conforme o relatório do BC, o saldo de remessas de lucros e dividendos ficou negativo em US$ 1,982 bilhão em agosto. No mesmo mês do ano passado, houve uma saída líquida de US$ 2,523 bilhões. No acumulado dos oito primeiros meses, o saldo está negativo US$ 17,299 bilhões, ante US$ 14,223 bilhões de déficit visto em igual período de 2012.

O BC informou ainda que as despesas com juros externos somaram US$ 799 milhões em agosto e US$ 8,849 bilhões no acumulado do ano.

Ações e renda fixa

De acordo com o BC, o investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 882 milhões em agosto, ante superávit de US$ 1,226 bilhão em agosto do ano passado. No acumulado do ano até agosto, o saldo está em US$ 7,429 bilhões, bem maior do que o total de US$ 4,125 bilhões vistos em igual período de 2012. As aplicações em ações negociadas no País concentraram todo o saldo, já que as negociadas no exterior (como as ADRs) ficaram negativas em US$ 12 milhões em agosto.

O saldo de capital externo em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 5,315 bilhões em agosto, apontou o BC. No mesmo mês de 2012, houve superávit de US$ 583 milhões. No acumulado do ano, entraram no País US$ 20,588 bilhões, ante US$ 3,358 bilhões no mesmo período do ano passado.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 5,007 bilhões em agosto de 2013. No mesmo período do ano passado, essas aplicações ficaram positivas em US$ 155 milhões. No acumulado do ano, o valor passou de um saldo positivo US$ 8,530 bilhões nos oito primeiros meses de 2012 para um déficit de US$ 4,592 bilhões no mesmo período de 2013.

O resultado das transações correntes seguiu negativo em agosto, com um déficit de US$ 5,505 bilhões, mostram dados do setor externo brasileiro, divulgados pelo Banco Central (BC) na tarde desta terça-feira, 24. O resultado ficou dentro das previsões coletadas pelo AE Projeções, que iam de um saldo negativo de US$ 4,7 bilhões a US$ 8,2 bilhões - a mediana estava em US$ 5,031 bilhões.

Nos oito primeiros meses, o déficit em conta corrente atinge US$ 57,952 bilhões, o que representa 4,01% do Produto Interno Bruto (PIB). O déficit acumulado em 2013 já é maior do que o resultado negativo total de 2012 (-US$ 54,230 bilhões). No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, o saldo negativo está em US$ 80,642 bilhões, ou 3,60% do PIB.

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Conforme o relatório do BC, em agosto, o saldo da balança comercial foi positivo em US$ 1,226 bilhão, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 4,235 bilhões. A conta de renda também ficou deficitária no mês passado em US$ 2,736 bilhões.

Previsões para o ano

O BC manteve a projeção de déficit nas transações correntes de 2013 em US$ 75 bilhões, equivalentes a 3,35% do PIB, de acordo com o documento. A autoridade monetária, no entanto, reduziu a expectativa de saldo na balança comercial deste ano, de US$ 7 bilhões para apenas US$ 2 bilhões. O BC diminuiu a previsão de exportações, de US$ 248 bilhões para US$ 241 bilhões, e a estimativa de importações, de US$ 241 bilhões para US$ 239 bilhões.

Ao contrário de comunicados anteriores do BC, a previsão de gastos com viagens internacionais em 2013 aumentou. Embora a autoridade monetária estimasse um arrefecimento desses gastos no segundo semestre, a estimativa para o ano subiu de US$ 16,7 bilhões para US$ 17,2 bilhões.

A previsão de despesas com juros também aumentou, de US$ 13 bilhões para US$ 13,6 bilhões, enquanto a estimativa de remessas de lucros e dividendos para o exterior caiu de US$ 30 bilhões para US$ 24 bilhões.

O Indicador de Inadimplência das Empresas recuou 3,5% em agosto ante julho, nos dados da Serasa Experian, divulgados nesta terça-feira (24). Na comparação com agosto do ano passado, a queda foi de 0,7%. A inadimplência das empresas, no entanto, avançou 1,4% na comparação entre o acumulado de janeiro a agosto de 2013 e igual período de 2012.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da Serasa acreditam que a redução da inadimplência das empresas em agosto ante julho está relacionada ao recuo dos níveis da inadimplência dos consumidores. "Sofrendo menor inadimplência na ponta do consumo, as empresas conseguem honrar de forma mais efetiva seus compromissos, em que pese o encarecimento dos custos financeiros devido à atual conjuntura de elevação das taxas de juros", apontam eles.

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De janeiro a agosto, as dívidas não bancárias (com cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços como telefonia, energia e água) tiveram valor médio de R$ 813,90, alta de 6,2% ante igual período de 2012. Na mesma base de comparação, as dívidas com bancos registraram valor médio de R$ 5.068,35, baixa de 3,9%.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio foi de R$ 2.050,71, avanço de 5,3% sobre igual acumulado de 2012. O valor médio dos cheques sem fundos foi de R$ 2.461,93, alta de 10%.

A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal cresceu em agosto, atingindo R$ 83,95 bilhões, melhor resultado para o mês na história. O resultado mostrou uma alta real (com correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços Amplo ao Consumidor (IPCA), de 2,68% em relação a agosto de 2012.

Em julho, a arrecadação foi de R$ 94,293 bilhões com alta de 0,89% em comparação a igual mês do ano passado. No entanto, em relação julho deste ano, a arrecadação de agosto apresentou uma queda real de 11,18%.

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Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 23, a arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 82,017 bilhões. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 1,940 bilhão. No acumulado do ano até agosto, a arrecadação soma R$ 722,23 bilhões, com ligeira alta real de 0,79% sobre o mesmo período do ano passado.

O setor de serviços respondeu pela maior geração de vagas formais no mês de agosto nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (20), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mês passado, o setor empregou 64.290 pessoas a mais com carteira assinada do que demitiu. Já comércio ficou com a segunda posição ao apresentar um saldo líquido de empregos de 50.070 vagas.

Conforme o MTE, houve expansão em cinco dos seis ramos de serviços. Os destaques ficaram com ensino (21.701 postos), serviços de alojamento e alimentação (15.383), serviços de comércio e administração de imóveis (12.249) e serviços médicos e odontológicos (8.801). O único ramo a apresentar recuo nesta área foi o de instituições financeiras, que fechou 535 postos de trabalho no mês passado.

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Do total de cheques movimentados no mês de agosto, 1,84% foi devolvido (segunda devolução por falta de fundos), o que representa o menor nível em 11 meses, informou nesta quarta-feira, 18, a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O resultado mostra uma queda em relação ao mês anterior, quando essa proporção atingiu 1,99%. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o porcentual de cheques devolvidos sobre movimentados ficou em 2,01%, mesmo valor apurado em igual período de 2012.

O indicador aponta ainda que houve queda no número de cheques devolvidos de 13,2% na comparação de agosto ante julho, como também para os cheques movimentados (-6,3%), o que contribuiu para o recuo do índice. Contra o mesmo mês do ano anterior, houve contração no número de cheques devolvidos (-16%) e no número total de cheques movimentados (-12%). De acordo com a Boa Vista, no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período de 2012, a devolução para as pessoas físicas foi 10% menor e para as pessoas jurídicas a redução foi de 6,7%. No total, os cheques devolvidos recuaram 9,2% no período, mesmo porcentual dos movimentados.

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A venda de veículos importados pelas empresas oficiais somou 10.444 unidades em agosto de 2013, queda de 15,4% ante o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 12.348 unidades. Em relação a julho deste ano, quando foram vendidos 9.798 veículos, as vendas no mês passado avançaram 6,6%. Os números são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) e foram divulgados nesta quarta-feira, 18.

Nos primeiros oito meses do ano, as vendas de veículos importados recuaram 20,9% em relação ao mesmo período de 2012, para 74.748 unidades. "O resultado dos emplacamentos de agosto ante julho foi praticamente o que havíamos previsto, mas essa tendência pode não ser repetida em setembro e no último trimestre de 2013, principalmente pelos reflexos do novo patamar do câmbio e da queda sensível da confiança do consumidor", informou, em nota, o vice-presidente da Abeiva, Marcel Visconde.

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Z.euro: CPI sobe 0,1% em agosto/julho e 1,3% em agosto/agosto12; em linha com previsões -

A agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse nesta segunda-feira que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,3% em agosto ante o mesmo mês do ano anterior, ante uma taxa anual de inflação de 1,6% em julho.

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O CPI avançou 0,1% em agosto ante julho. Ambas as leituras de agosto ficaram em linha com as previsões.

O núcleo do CPI, por sua vez, teve altas de 0,2% no mês e 1,1% no ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço de referência da cesta básica paulistana recuou 2,49% na passagem de julho para agosto, de R$ 374,87 para R$ 365,55, mostra pesquisa de preços feita pelo Procon-SP em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nos estabelecimentos comerciais da capital paulista para 31 produtos.

O recuo do valor da cesta básica foi, em grande parte, determinado pela diminuição de 3,22% na média dos preços dos alimentos. Também ficou no terreno negativo nesta apuração o grupo Higiene Pessoal, com ligeira queda, de 0,06%. O recuo da cesta básica poderia ter sido maior se o grupo Limpeza não tivesse subido 1,64%, mostra a pesquisa. Por produtos, as maiores baixas foram observadas nos preços da batata (28,32%), cebola (24,01%), do pacote de um quilo de feijão carioquinha (14,70%), alho (9,82%) e da salsicha avulsa (8,71%).

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As altas foram apuradas nos preços da farinha de trigo (pacote de um quilo), com 11,54%; absorvente aderente (pacote com 10 unidades), 4,78%; sabão em pó (pacote de um quilo), 2,94%; leite em pó integral, 2,88%; e queijo tipo mussarela fatiado (kg), 2,27%.

As taxas de juros nas operações de crédito subiram pela quarta vez no ano em agosto, atingindo o maior patamar desde novembro do ano passado, informou a Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), nesta quinta-feira, 12. O coordenador de estudos econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, atribuiu a nova alta à elevação na taxa de juros básica, a Selic, que passou de 8,5% para 9% ao ano na última reunião do Comitê de Política Econômica (Copom), em agosto.

A taxa de juros média geral para pessoa física subiu 0,03 ponto porcentual, passando de 5,48% ao mês em julho para 5,51% em agosto, totalizando 89,69% ao ano. Das seis linhas pesquisadas pela Anefac, apenas a taxa do cartão manteve-se estável, em 9,37% ao mês. As outras cinco tiveram elevação: juros do comércio (de 4,10% para 4,11%), cheque especial (7,77% para 7,81%), CDC-Bancos-financiamento de automóveis (1,58% para 1,61%), empréstimo pessoal-bancos (3,08% para 3,10%) e empréstimo pessoal-financeiras (6,99% para 7,03%).

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No mesmo sentido, a taxa de juros média geral da pessoa jurídica também registrou elevação de 0,03 ponto porcentual, passando de 3,13% ao mês em julho para 3,16% em agosto, totalizando 45,26% ao ano. Todas as três linhas de crédito pesquisadas mostraram elevação em agosto. Capital de giro passou de 1,52% para 1,54%; desconto de duplicata de 2,23% para 2,24% e conta garantida de 5,65% para 5,69%.

Ao traçar uma perspectiva para os próximos meses, Oliveira avaliou que, tendo em vista a pressão inflacionária atual, acima do centro da meta de 4,5% ao ano - em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação, bateu 6,09% na medição dos últimos 12 meses -, uma nova alta na taxa de juros Selic é esperada para a próxima reunião do Copom, em outubro. Com isso, na avaliação do economista, as taxas das operações de crédito devem ser novamente elevadas nos próximos meses.

A taxa de desemprego da Austrália avançou para 5,8% em agosto, de 5,7% no sétimo mês do ano, informou a agência australiana de estatísticas. A expectativa dos analistas era de que o nível de desemprego subisse para 5,8%.

O número de pessoas trabalhando tempo integral caiu em 2.600 para 8,13 milhões, enquanto aqueles que trabalham tempo parcial recuou em 8.200 para 3,51 milhões.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

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