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O Google criou o Android utilizando partes do Java que não necessitavam de licença e tinha o apoio total da Sun Microsystems ao fazê-lo, disse um advogado da empresa à corte na terça (17).

"O código fonte no Android foi escrito pelos engenheiros da Google ou retirados de plataformas de distribuição livre que estavam disponíveis e abertas para o uso", disse o advogado Robert Van Nest ao júri na declaração de abertura da Google.

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O próprio chefe executivo da Sun, Jonathan Schwartz, parabenizou o Google quando a mesma lançou o Android, dizendo que ela havia criado um “alicerce” para o Java que ajudaria a garantir seu sucesso, afirmou Van Nest.

O advogado do Google fez sua explanação na abertura do segundo dia do julgamento na ação da Oracle contra a Google, que acontece esta semana na corte americana. A Oracle acusa a empresa de infringir suas patentes Java e direitos autorais no Android.

"Este caso é sobre o uso por parte do Google, nos negócios do Google, da propriedade de terceiros sem a devida permissão”, disse Michael Jacobs, advogado da Oracle, em suas observações de abertura para o júri, na segunda-feira, 16/4.

O processou movido pela Oracle começou há 18 meses, argumentando que o sistema operacional da Google, o Android, infringia as patentes e direitos de cópia do Java, que a Oracle havia adquirido quando comprou a Sun Microsystems. O Google nega qualquer injustiça, e diz que não precisa de licença para os conteúdos Java que utilizou.

O Juiz William Alsup, que está trabalhando no caso, avisou aos dois lados que eles precisarão ter uma boa razão para esconder do público quaisquer evidências enviadas para o julgamento, e que detalhes ruins de qualquer uma das partes podem emergir.

"A menos que seja a fórmula da Coca-Cola, irá a público", disse Alsup. "Se revelarem algo vergonhoso sobre a forma como uma dessas companhias funciona, que seja. Esses detalhes serão liberados ao público para que o mesmo os veja.

O caso

A defesa do Google alega que o apoio da Sun ao Android prova que a empresa não violou nenhuma patente e nem os direitos autorais da Sun, já que a Sun teve a ampla oportunidade de visualizar o código fonte do Android que foi postado na página de internet do Google, disse Van Nest ao júri. A Sun foi adquirida pela Oracle em 2010.

Em seu discurso de abertura na segunda-feira, o advogado da Oracle argumentou que a decisão do Google de utilizar o Java foi tomada pelo “alto escalão” e com o conhecimento da infração.

Contudo, a Oracle agora quer "compartilhar do sucesso do Google com o Android", ainda que ela não tenha tido nenhuma participação em seu desenvolvimento, disse Van Nest.

Van Nest passou algum tempo explicando os vários componentes do Java ao júri, incluindo a linguagem de programação, as APIs (interfaces de programação de aplicativos) e a máquina virtual Java.

A certa altura, ele puxou um armário para dentro da sala para ajudar a ilustrar como os diferentes componentes se encaixavam – o armário, as gavetas e as pastas, cada uma representando diferentes componentes.

O Google argumenta que a linguagem de programação Java e as APIs são, essencialmente, duas partes da mesma coisa, e que as APIs não estão sujeitas a leis de direitos de cópia, pois a linguagem não está sujeita às mesmas. A Oracle argumenta que as APIs são distintas e que o Google precisava de licença para utilizá-las.

A própria declaração da Oracle sugere que o Google fez uso justo do Java, argumenta Van Nest. Ele mostrou um clipe de vídeo do CEO da Oracle, Larry Ellison, no palco da JavaOne, após a Oracle ter anunciado seus planos de comprar a Sun.

A Sun fez um excelente trabalho de "abrir o Java ao mundo" e a Oracle espera fazer "mais do mesmo", diz Ellison no vídeo.

"Penso que podemos ver muitos dispositivos utilizando Java, alguns vindos de nossos amigos da Google, mas eu não vejo o porquê de alguns desses dispositivos não virem da Sun-Google", continua Ellison no vídeo.

Uma razão para a Oracle ter decidido processar o Google é porque a Oracle esperava criar sua própria plataforma para smartphones, mas o esforço foi em vão, de acordo com Van Nest.

O julgamento continua na terça-feira e espera-se que Ellison seja chamado entre os primeiros a testemunharem.

O julgamento

Espera-se que grandes nomes do Vale do Silício sejam chamados para depor no julgamento. A lista de testemunhas da Oracle inclui seu CEO (Presidente), Larry Ellison, o CEO do Google Larry Page, o Presidente Executivo do Google Eric Schmidt e os CEOs prévios da Sun, Scott McNealy e Jonathan Schwartz.

Antes de acontecer a seleção do júri na segunda-feira, Alsup teve de estabelecer disputas de última hora entre os dois lados.

O Google julgou injusto que a Oracle fosse permitida dizer ao júri que pagou 7,4 bilhões de dólares para comprar a Sun, pois isto poderia inflar o valor do Java ante as mentes dos jurados.

"Eles estão ansiosos para espalhar aquele número por ai", disse ao júri Robert Van Nest, um advogado do Google.

Alsup foi contra ele, mas, no entanto, advertiu a Oracle para tomar cuidado em como ela utilizaria esses números. "A ideia de que você pode espalhar grandes números como esse por ai na frente do júri e, de alguma forma, fazer com que a recompensa em caso de danos seja elevada... não será permitido", disse Alsup.

O julgamento será constituído de três fases: a primeira será a escuta das queixas de direitos de cópia, depois as queixas de patente e então quaisquer danos pelos quais a Oracle possa ser restituída. A Oracle está querendo $1 bilhão de dólares em danos e um embargo para impedir o Google de enviar qualquer código infrator.

A ação é vista por muitas como um caso teste para saber se APIs (interfaces de programação de aplicativos) de softwares podem estar sujeitas aos direitos de cópia.

A Sony resolveu entrar para o mercado de relógios e já iniciou o modelo que trabalhará com o sistema Android 2.1 ou superior. O anúncio aconteceu durante a feira CEO e já confirmou seu lançamento para os EUA. O preço do produto será pouco menos de US$ 150.

O SmartWatch possibilita ao usuário verificar e-mail, eventos na agenda, controlar conteúdos, receber notificações de chamadas telefônicas, tudo isso em uma tela OLED de 1.3 polegadas.

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O relógio se conecta a internet através de um smartphone de sistema operacional Android com Bluetooth. Já para usar o SmartWatch com o aparelho Android, é necessário baixar o aplicativo através do Google Play.

No site da Sony, nos EUA, o relógio está custando US$ 149,99.

O serviço de armazenamento do Google, conhecido como Google Drive deve chegar mais cedo do que se imagina. Segundo o site The Next Web, o serviço deverá estar disponível na próxima semana, mais especificamente na terça-feira, e deverá ser compatível com os principais sistemas operacionais como Android, Windows, iOS e Mac OS X.

Segundo informações iniciais, o Google irá oferecer aos usuários 5 GB de espaço gratuito. Em comparação com o Dropbox, o Google Drive terá 2,5 vezes mais espaço, já em relação ao Box, o Google sai perdendo, já que até o dia 23 de março, o Box já oferecia nada menos do que 50 GB de espaço gratuito para usuários Android.

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*Por Carlos Silvio

Um dos pioneiros na arte de personalizar fotografias, o Instragram fez nascer em grande parte dos usuários das mídias sociais um enorme desejo de também inovar suas imagens. No entanto, a realização dessa vontade só era alcançada pelos usuários de aparelhos iPhone e outros produtos da Apple, pelo fato de que o aplicativo só havia sido criado para rodar no sistema operacional iOS.

Após muitos pedidos, a De Burbn, inc. informou que estaria trabalhando no aplicativo para o sistema Android. Depois de meses de espera, durante essa semana, a prometida versão foi liberada para a alegria dos usuários deste SO e revolta dos que utilizam aparelhos Apple.

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A questão levantada é de que anteriormente uma “elite” faria parte desse ciclo social que utilizava o Instagram e atualmente, as pessoas menos abastadas estragariam essa rede postando imagens que “favelizariam” essa mídia.

Os usuários dos produtos Apple iniciaram a revolta anunciando sua insatisfação em mídias sociais como Facebook, Tumblr e Twitter, afirmando que, com essa chegada, esses meios se transformariam em um novo Orkut, baixando o nível dos novos conteúdos veiculados.

Diante dessa discussão, um fato muito importante e que provavelmente foi esquecido pelas pessoas é que assim como em qualquer mídia social, o propósito é seguir e obter informações de amigos, ou seja, os usuários bem incomodados com essa mudança talvez nem tenham acesso às informações ditas indesejadas porque possivelmente não possuem ligação com tais pessoas.

Alguns usuários apesar de nem possuirem smartphones já têm sua opinião formada e defendem que todos merecem acesso a qualquer tipo de sistema mobile, o que vai além da questão Instagram. “Monopólio de aplicativos me lembra Apartheid ou algum regime político que privilegia minorias, a ‘iMinoria’, apesar de ser só um aplicativo pra telefone que aplica filtro em fotos, fazem esse estardalhaço todo”, explica Dayw Vilar que é observador da discussão, mas não faz uso do aplicativo.

Outras pessoas têm smartphones, baixaram o Instagram para sistema Android e acreditam que a fama do aplicativo é maior do que a potencialidade dele. “Acredito que virou status possuir Instagram porque era sinônimo de ter iPhone. Não acho que seja um aplicativo superestimado até porque ele é muito bom, mas já utilizava outros que julgo melhores por terem mais opções de personalização de imagens”, diz Alexandre Cunha, estudante de jornalismo que afirmou até ter pensado em comprar o iPhone para poder utilizar o Instagram.

Em meio a tanta discussão existem usuários de aparelhos Apple que acham interessante a chegada do aplicativo para Android, pois assim, a rede social Instagram ficou mais farta de amigos e assim, poderá ter acesso às suas atualizações de imagens. “Antes eu não tinha quase nenhum amigo no Instagram, porém agora, todos os dias aparecem para mim muitas solicitações de amizade. Fato que comprova que o aplicativo está com um grande público do Android”, defende Manuela Priori, proprietária de um iPhone 4 e ativa usuária das mídias sociais.

No outro lado da moeda, foram criados alguns perfis preconceituosos no Tumblr, fazendo críticas e simulando estilos de fotos que a partir de agora passariam a ser publicadas na mídia. Imagens pejorativas fazem parte das publicações com a intenção de menosprezar os usuários do sistema operacional mobile Android.

O simples fato de um aplicativo que antes era exclusivo ter sido lançado para outro SO provocou uma guerra e aumentou a segregação entre as pessoas. Afinal de contas, a briga não diz respeito às questões de nível social e financeiro, se refere apenas ao tipo de smartphone. Por exemplo, o usuário que adquire um celular Galaxy S II - possui sistema Android - e custou em média R$ 1800, o equivalente valor do iPhone 4 , ou seja, a compra do aparelho e não do outro foi apenas uma questão de escolha.

Dois dias após o lançamento do tão esperado Instagram para Android, já é possível ver nas redes sociais uma maior inserção de fotos com os efeitos característicos do aplicativo.

Na loja de aplicativos Android é possível verificar que, até o momento, 49.158 usuários avaliaram a nova versão e, a cada minuto, esse número cresce, alcançando rapidamente as cinco estrelas de aprovação. Segundo estatística realizada pelo site Mashable, o aplicativo obteve um milhão de downloads em apenas 24 horas. No Google Play o número de downloads está entre 1 milhão e 5 milhões, então, de acordo com o pré-cadastro de usuários, que era de 430 mil pessoas, o tempo que o aplicativo está disponível e a margem apresentada pelo Google Play, foi feita tal estimativa de downloads.

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O aplicativo que é gratuito promete estar disponível para o Flickr, ampliando ainda mais a veiculação dessas fotos na internet. No entanto, após sua chegada, criaram-se duas vertentes de debates entre os usuários das redes sociais: os que defendem essa ampliação de usuários através do lançamento para Android e os que acreditam que esse novo público irá descaracterizar o aplicativo originalmente criado para o iOS, vulgarizando e baixando a qualidade do conteúdo veiculado.

O que vale lembrar é que essa é uma forma de democratização da fotografia que, seja ela feita em Instagram ou não, pode obter resultados surpreendentes e conteúdos de grande relevância.

Na véspera do julgamento do caso Google e Oracle que vai definir se o sistema operacional Google Android infringe as patentes do Oracle Java, as empresas buscam negocição de potenciais danos. Em um documento disponível na internet, a Oracle respondeu uma série de propostas da Google para acelerar o julgamento, inclusive uma sugestão para precificar a infração em 2,8 milhões de dólares.

Se a Google for considerada culpada, o documento aponta que a indenização seria de 2,72 milhões dólares em uma das patentes e 80 mil dólares em outra. Em troca, a Oracle teria de concordar em não procurar danos adicionais para a infração.

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A Google também disse que para o uso de uma das patentes vai pagar 0,5% da receita do Android até o final deste ano, quando a patente expira. Para a segunda patente, que termina em abril de 2018, a Google repassaria 0,15% da receita do Android. Nos dois casos, a Oracle disse que os números precisam ser ajustados por várias questões, como a inclusão de dispositivos não citados no processo.

Além disso, a Oracle afirmou que não está disposta a renunciar ao direito de tentar uma ação inibitória. "A Google sugere que a Oracle aceite os danos de patentes que são mais baixos do que a empresa considera adequados, e também pede para a ela renuncie a qualquer direito de buscar uma medida cautelar por violação de patentes. A Oracle não pode concordar em desistir de seus direitos”, escreveu no documento, "especialistas da Oracle avaliaram os danos das duas patentes em 4,15 milhões de dólares".

"Esse tipo de negociação de última hora é comum nesses processos", afirma David Mixon, advogado do escritório norte-americano Bradley Arant Boult Cumming. "O que eles estão tentando fazer é dar a cada lado algum grau de certeza", disse ele. "A vantagem para o réu é que eles sabem a responsabilidade máxima e mínima. A vantagem para o autor é que eles sabem que vão conseguir alguma coisa", explica. Às vezes, as partes podem até mesmo concordar em não recorrer.

"Embora pareça que a Oracle tenha rejeitado a proposta da Google, as companhias tendem a continuar a negociar", diz o advogado. O caso deverá ser julgado em 19 de abril na Corte do Norte da Califórnia.

Depois de diversas sequências (e muitos bonecos, produtos e até uma loja própria com a marca), a franquia mais famosa da desenvolvedora Rovio ganhou mais um episódio: Angry Birds Space, disponível para iPhone, iPod Touch e iPad, é uma continuação genuína que traz muito mais do que simplesmente novas fases e um cenário diferente. O objetivo do game continua sendo derrotar os porcos malvados ao catapultar diferentes tipos de pássaros em suas fortalezas, só que agora tentando lidar com a gravidade - o grande destaque dessa nova versão. 

O game apresenta tanto áreas de gravidade zero (nas quais os pássaros seguem uma rota de voo mais reta, enfrentando destroços no meio do caminho) quanto pequenos planetas que puxam os projéteis que estiverem próximos. Isso permite que os tiros fiquem mais elaborados, para se aproveitar de dois ou três corpos planetários e campos gravitacionais para atingir um porco que esteja mais distante. 

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A experiência é muito divertida (a não ser pelos momentos frustrantes em que os destroços espaciais bloqueiam seus tiros) e muitas vezes alucinante, com exceção de alguns níveis que desapontam um pouco, e que poderiam ter aparecido em outros episódios do game, como aqueles nos quais há um único planeta grande com um campo gravitacional, conceito que não é muito bem explorado pelos criadores do jogo. 

Um dos momentos mais bacanas surge quando você encontra um “eggsteroid” e é sugado para um outro nível. O primeiro que vimos recriava um ambiente do clássico Space Invaders, enquanto outro fazia uma paródia com o personagem Super Mario. Há também alguns chefes que são derrotados depois de bombardeamentos consecutivos com pedras espaciais. E se as 60 fases disponíveis (mais 5 níveis a partir de “eggsteroids”) não forem suficientes para você, existen mais 30 estágios que podem ser destravados por 1 dólar adicional- os primeiros estão inclusos no app. 

Visualmente, o jogo é muito bonito. Cada um dos pássaros ganhou um visual espacial, com direito até a um visor para o vermelho, com toda a temática espacial sendo bem realizada nos níveis do jogo. Por fim, há um novo companheiro para os guerreiros voadores: um pássaro de gelo que congela tudo o que toca, facilitando o trabalho das outras aves. Ele não é uma verdadeira revolução, mas certamente cria novas possibilidades. 

É bom observar mudanças na jogabilidade, ao invés de alterações visuais superficiais, fazendo de "Angry Birds Space" uma boa sequência, que mantém o bom preço (1 dólar no iPhone 3 dólares no iPad) e abre diversas possibilidades novas. Nem todas as fases mostram todo o potencial da nova mecânica, mas os bons níveis encantam - e muitos outros devem ser adicionados em atualizações futuras - por isso, fique de olho.

O Jogo também está disponível para celulares com Android através do Android Market.

A Panasonic resolveu colocar um toque a mais de tecnologia nas cozinhas, criando a SR-SX2, que é a primeira panela a ser integrada a um dispositivo móvel.

Utilizando a tecnologia RFID, o usuário baixa um aplicativo específico que consegue sincronizar panela e smartphone para o preparo do alimento. Além de poder controlar temperatura e o temporizador, é possível recorrer a receitas e fazê-la.

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A panela custará em média R$ 1100 e ainda não há previsão de comercialização.

A tendência da tecnologia 3D sem o uso dos óculos já não é mais novidade e também está disponível até em celulares. Os modelos HTC EVO 3D e LG Optimus 3D são aparelhos que já apresentam a tecnologia, mas seu custo para os consumidores ainda é alto.

Para entrar na concorrência com preços acessíveis, a empresa chinesa, Zopo, promete trazer para o mercado, o ZP200, com display de 4,3 polegadas e 960 por 540 pixels de resolução, câmera traseira e dianteira de 8 megapixels e 0,3 megapixels, respectivamente; processador MTK MT6575; sistema operacional Android 2.3.6 Gingerbread que em breve receberá update para o 4.1; além de ser dual chip.

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Não há previsão para a chegada do aparelho no Brasil, mas chegará à China no mês que vem, custando 299 dólares.

Um dos maiores trunfos usados pela indústria Android é que a variedade de aplicativos grátis é extensa, mas por outro lado, o consumidor pode estar perdendo em outro aspecto que também faz falta no dia a dia: a bateria.

Uma pesquisa realizada na Universidade de Purdue, nos EUA, constatou que os anúncios publicitários exibidos nos aplicativos gratuitos do sistema operacional gastam 75% de energia.

A proporção de consumo de bateria em um aparelho Android é de um gasto de 10% a 30% de bateria somente para a alimentação das funções principais do aparelho, mas enquanto um game gratuito está sendo rodado, mais 20% de energia é gasto para que esse aplicativo funcione e outros 45% é utilizado na localização do usuário, através do rastreamento e do envio de anúncios pela conexão 3G. 

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Essa pesquisa é liderada pelo cientista da computação, Abhinav Pathak que constatou o fato, enquanto desenvolvia um aplicativo de análise de gastos de bateria.

Quer saber como evitar perdas de bateria?

Desligue o Wi-Fi, o 3G e o GPS quando não estiver utilizando nenhuma dessas conexões.

A terceira geração do iPad está entre nós, e, após comparar suas especificações, chegou a hora de nós testarmos o aparelho contra alguns de seus principais rivais Android. Apesar de nossos testes de bateria ainda não estarem finalizados, já é possível ter uma imagem mais clara do novo aparelho da Apple. Colocando de maneira simples: o novo iPad fica no topo do grupo, especialmente por causa das força das melhorias em sua tela. Mas isso não quer dizer que todos os rivais devem abandonar a corrida; só significa que eles precisarão trabalhar mais forte para superar a liderança do iPad.

Para essa comparação, testamos o novo iPad, o anterior iPad 2, e três rivais Android bem-cotados com telas de 10,1 polegadas: o Asus Eee Pad Transformer Prime TF201, o Samsung Galaxy Tab 10.1 (a versão com 4G LTE), e o Toshiba Excite 10 LE.

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Todos os modelos Android dessa relação possuem telas com resolução de 1280x800 pixels, o que significa que eles derrotam a proporção de pixels por polegadas do iPad 2, 150 ppi contra 132 ppi. Por outro lado, o novo iPad traz uma impressionante Tela Retina, com 2048x1536 pixels, alcançando nada menos que 264ppi – e, sim, esses pixels fazem diferença. Uma grande diferença.

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A tela como diferencial do iPad

A Tela Retina é o principal novo recurso da terceira geração do tablet da Apple, e isso é importante, considerando que toda a parte frontal de um tablet é a sua tela. Fizemos torturantes testes com a tela usando centenas de fotografias, e ficamos impressionados em como ele renderizou bem as imagens – uma tarefa que rotineiramente não é realizada com tanta facilidade pela concorrência baseada no sistema Android.

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Os efeitos finais na tela do iPad foram bastante agradáveis: não apenas as cores apareceram com um visual bonito e preciso, mas os tons de pele pareceram mais realistas do que no iPad 2 e do que em qualquer um dos rivais Android. Além disso, a tela do novo iPad apresentou um nível altíssimo de claridade e detalhe. 

Câmera melhorada do iPad

Vamos admitir: a melhor câmera é sempre aquela que está com você; e se você tem um tablet em mãos, ele tem potencial para ser uma ótima câmera porque a tela grande torna o enquadramento fácil.

A qualidade do sensor de câmera do novo iPad melhorou dramaticamente, ao ponto em que as imagens são realmente utilizáveis. Em nossos testes de câmera para vídeos e fotos, o novo iPad empatou com o Asus Transformer Prime na liderança. Esse resultado é especialmente impressionante quando você considera que o Prime possui um sensor de 8MP, enquanto que o iPad carrega um sensor de 5MP.

De qualquer maneira, a Apple ainda tem muito espaço para melhorar em termos de exposição e ruído no que diz respeito as capacidade de captura do iPad. O vídeo que fizemos casualmente em um corredor adequadamente iluminado ficou com um pouco mais de ruídos do que o ideal, mas o clipe ainda ficou altamente “assistível” - e superior aos vídeos capturados com tablets rivais, com exceção do Prime. (Até o momento, só realizamos testes em locais internos para as fotografias.)

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Tão importante quanto o sensor é o fato de que a câmera foi fácil de usar e apresentou uma resposta extremamente positiva. Até mesmo no Asus Transformer Prime, que usa um chip Nvidia Tegra 3, o app de câmera leva um tempinho para focar, capturar e passar para a próxima fotografia. Em comparação, o novo iPad fazia tudo de maneira rápida e eficiente. Gostamos da maneira como o app de câmera do Android fornece várias opções de foto em uma maneira prontamente acessível, mas a lentidão do app é simplesmente intolerável. 

A conexão dos games

O novo iPad foi muito bem nos testes GLBenchmark 2.1.2. Admitidamente, os benchmarks da Synthetic correspondem a apenas uma parte de qualquer equação de desempenho; de qualquer maneira, o GLBenchmark fornece uma maneira útil para medir componentes específicos de desempenho gráfico em diferentes plataformas.

Aqui, o novo iPad, com o seu chip A5X com dois processadores Cortex-A9 e uma engine gráfica quad-core (PowerVR SGX 543MP4), acabou com a concorrência. Em dois dos quatro testes chave do GLBenchmark, o novo iPad virtualmente empatou com o desempenho do anterior iPad 2.

Mas nos dois outros testes o novo iPad foi o claro vencedor, deixando o iPad 2 e os três aparelhos Android literalmente comendo poeira. Como esses tablets rivais com sistema da Google representam uma variedade de hardware e versões de sistema, é difícil isolar a razão pela qual os tablets Android falharam em manter o nível de desempenho igual ao do iPad nos testes. O Toshiba Excite 10 LE usa o chip OMAP 4430, da Texas Instruments, enquanto que o Galaxy Tab 10.1 4G LTE utiliza o Tegra 2, da Nvidia; ambos foram testados com o Android 3.0 Honeycomb. Já o Asus Transformer Prime roda o Tegra 3, também da Nvidia, e a versão mais recente do sistema Android 4.0 Ice Cream Sandwich.

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No final das contas, a experiência com os games é muito menos sobre o que os benchmarks da Synthetic dizem e muito mais sobre o próprio software do jogo. Em testes realizados com jogos disponíveis para o Tegra 3 e o iPad (mas não especificamente para a Tela Retina do novo iPad), os resultados foram melhores com os aparelhos com o chip da Nvidia. 

Os games ficaram com um visual melhor no iPad do que no antecessor iPad 2, mas isso não quer dizer muita coisa. E os games cujos gráficos não haviam sido otimizados para o novo iPad não nos impressionaram muito; na verdade, houve uma ponta de decepção ao perceber o fato de que os jogos rodaram apenas um pouco mais rápidos no novo iPad do que no seu modelo anterior.

Mas essa liderança do Tegra 3 deve ter vida curta. Uma vez que os desenvolvedores atualizarem os gráficos em seus games para iPad – e certamente novos updates começarão a aparecer diariamente – a experiência visual de games em alta resolução no iPad de terceira geração vai nivelar o campo de jogo, e talvez a engine gráfica quad-core supere a do Tegra 3.

Navegação na web

O novo iPad se saiu bem nos testes de carregamento Sunspider, apesar de os tablets Android terem atingido uma pequena vantagem nos testes de carregamento de página na web. Esses resultados sozinhos não levarão alguém para perto ou longe do novo iPad, mas eles indicam que, mesmo que o tablet da Apple seja um pacote bem redondo, a companhia ainda possui áreas onde pode melhorar.

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O futuro dos tablets Android e Windows

É fácil pensar que, por conta da ótima recepção do novo iPad entre os críticos, que o jogo acabou e que os rivais da Apple deviam guardar suas coisas e irem para casa.

Pense novamente. 

O que o novo iPad realmente significa é que a concorrência precisa redobrar seus esforços para desafiar o líder do mercado. A Apple claramente estendeu vantagem competitiva com o novo iPad, e ao baixar o preço do iPad 2 em 230 reais no Brasil (e 100 dólares nos EUA), a companhia adotou uma abordagem dupla para manter seu domínio no mercado de tablets.

A Google e as fabricantes de tablets que usam Android possuem um grande desafio a frente. A gigante de buscas precisa levar a sério o fato de resolver o problema de fragmentação do seu ecossistema e as complexidades de desenvolver apps por toda a variedade de diferentes aparelhos que o utilizam. E os fabricantes de hardware precisam redobrar seus esforços não apenas para lançar tablets, mas para fazer algo que replique o apelo de “simplesmente funciona” do iPad.

Enquanto isso, com a eminente chegada dos tablets Windows 8, a Microsoft tem uma grande oportunidade de alcançar algo que a Google não conseguiu no último ano. Mas será mesmo? A já anunciada introdução da companhia do Windows na variável ARM – significando que os tablets Windows 8 usando processadores ARM não terão suporte para o software Windows atual – cria uma bifurcação que pode causar confusão entre os consumidores. De qualquer maneira, a nova interface Metro pode ser um grande ponto positivo, se a Microsoft conseguir deixar seu ecossistema afiado e sempre atualizado de maneira igual e se os fabricantes de aparelhos conseguirem aparecer com tablets diferentes e interessantes a ponto de competirem de igual para igual com os produtos da Apple.

Ninguém sabe como os rivais da Apple se sairão para responder ao desafio imposto pelo novo iPad. Mas será divertido e interessante assistir aos concorrentes do líder do segmento enquanto eles tentam alcançar e ultrapassar esse ótimo tablet.

A Google e a Motorola serão obrigadas a entregar detalhes importantes do sistema operacional Android, conforme uma decisão de um juiz nos EUA. De acordo com informações do site Bloomberg, o juiz Richard A Posner também afirmou que detalhes sobre a aquisisão da segunda empresa pela gigante de buscas também deverão ser fornecidos a Apple.

Os advogados da Apple argumentaram que “a descoberta da aquisição Android-Motorola é altamente relevante às alegações e defesas da empresa”, em um caso que se arrasta desde 2010. A Motorola, no entanto, afirma veementemente que, apesar da futura aquisição pela companhia, a Google não faz parte do processo. 

"Colaboradores e documentos da Google não estão sob posse, custódia ou controle da Motorola, e não podemos forçar a Google a produzir documentos ou testemunhas para objeções do Google” rebateram os advogados da Motorola. 

A Apple processou a Motorola alegando seis violações de patentes, e a segunda, por sua vez, também entrou na justiça afirmando que a companhia de Cupertino havia infringido três de suas patentes. O caso deve ter prosseguimento em junto deste ano, conforme determinou o relatório. 

Em um outro caso recente, envolvendo também a Motorola, a Apple venceu uma ação contra a que pode forçá-la a promover o recall de alguns smartphones que estariam infringindo direitos da Apple. O juiz Peter Guntz concedeu a injunção à Apple, que acusou a Motorola de violar sua patente de gerenciamento de fotos para dispositivos eletrônicos portáteis. 

A Broadcom anunciou nesta semana um novo conjunto de processadores para smartphones, compatíveis com redes 3G e especialmente projetados para tirar melhor proveito do Android 4.0, também conhecido como “Ice Cream Sandwich”. Os chips tem foco especial na melhoria do desempenho gráfico.

Baseados na arquitetura ARM e disponíveis em versões com um ou dois núcleos, os chips são voltados ao crescente mercado mundial de smartphones Android, e oferecerão aos fabricantes mais uma opção de baixo custo e bom desempenho. Todos os três modelos são “Sistemas em um Chip” (SoC, System on Chip) altamente integrados.

“O Ice Cream Sandwich é um salto espetacular em relação ao Gingerbread (a versão anterior do Android para smartphones), disse Bob Rango, vice-presidente sênior do grupo de mobilidade e wireless na Broadcom. “No Android 4.0 o desempenho gráfico é mais importante que o desempenho do processador”, diz Rango. “Nossa GPU é tecnologia própria, e está de acordo com o padrão OpenGL”.

Outra otimização é o suporte a “dual-band Wi-Fi”, ou seja, redes que operam a 5 GHz, além da frequência mais comum de 2.4 GHz, e suporte à especificação Wi-Fi Direct da Wi-Fi Alliance, que permite uma conexão direta e segura entre dois aparelhos sem a necessidade de um ponto de acesso ou roteador como intermediário. Um smarpthone pode se conectar diretamente a uma TV, Tablet ou PC Desktop, por exemplo, para compartilhar um vídeo.

Os novos chips também implementam o novo padrão Bluetooth 4.0 e o protocolo Bluetooth Low Energy (BLE). Segundo Rango, este protocolo permite que um periférico Bluetooth funcione com uma bateria menor que uma moeda de um centavo durante um ano, e é voltado para uso com equipamentos de telemetria e monitoramento, que poderão compartilhar dados com um smartphone ou tablet.

O SoC BCM21654G é um modelo com um núcleo ARM Cortex A9 operando a 1 GHz, com um modem HSPA de 7.2/5.8 Mbps integrado e suporte a gravação e reprodução de vídeo em resolução VGA com baixo consumo de energia. Já os modelos BCM28145 e BCM28155 tem dois núcleos ARM Cortex A9 operando a 1.3 GHz, e modems HSPA+ de 21/8.8 Mbps.

O primeiro suporta gravação e reprodução de vídeo em 720p e o segundo em 1080p usando o que a fabricante chama de tecnologia VideoCore, que terceira o processamento das imagens para um co-processador, liberando a CPU para outras tarefas. A Broadcom diz que os chips tem o menor consumo de energia na reprodução e gravação de vídeo em alta-definição em sua categoria.

Comum a todos os modelos é um novo processador de imagem (Image Signal Processor), que suporta câmeras de até 42 MP, tem melhor desempenho ao capturar imagens em situações de pouca luz e um modo “wide dynamic range” para produzir imagens mais nítidas e com cores mais fiéis.

Em seus novos produtos a Broadcom adotou um processo de produção em 40 nanômetros, em vez do processo de 65 nanômetros da geração anterior, o que reduz o consumo de energia dos chips entre 40 e 50% e resulta em um produto mais compacto e integrado.

Segundo Rango smartphones equipados com seus novos chips estarão disponíveis nos próximos seis a nove meses. O executivo estima que o alto nível de integração dos SoCs, que exigem poucos componentes externos adicionais, irá tornar possível reduzir o preço dos aparelhos pela metade, para cerca de US$ 300, já na segunda metade de 2012.

A BitTorrent.inc anunciou que está desenvolvendo uma versão do  µTorrent para smartphones e tablets com sistema operacional Android. O aplicativo deve conter as mesmas funções que o software para PCs e Macs, de acordo com o portal Torrent Freak.

Apps de controle remoto de torrents já estavam disponíveis para usuários Android há algum tempo. Com elas, é possível controlar o software no seu computador, realizando tarefas como baixar arquivos ou apagar torrents com o seu smartphone.

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O aplicativo está em desenvolvimento, mas ainda não há previsão de lançamento

Com o novo aplicativo seria possível fazer downloads diretamente do seu celular, usando conexões Wi-Fi ou 3G, e armazená-los na memória do aparelho. “Como toda empresa, sabemos que a experiência móvel é importante para nossos usuários”, disse a BitTorrent.inc ao portal Torrent Freak.

Segundo a BitTorrent.inc, ainda não há uma data de lançamento definida para o software móvel.

Com cerca de 140 milhões de usuários em todo o mundo, o µTorrent é a plataforma de torrents mais usada do mercado e claramente vê uma possibilidade de crescimento na plataforma Android. O µTorrent pertence aos criadores do protocolo BitTorrent desde 2006.

A BitTorrent.inc não disse nada sobre uma possível versão de seu software para iOS, até porque a Apple é bastante restritiva com os aplicativos que disponibiliza na App Store e pode considerar o programa potencialmente ilegal.

A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) lançou o SE Android (Security Enhanced), uma versão mais segura do software, que fornece e reforça políticas de controle de acesso mais restritas do que as encontradas por padrão no sistema operacional da Google.

O SE Android é baseado em uma pesquisa anterior da NSA sobre controles de acesso obrigatórios, que deram origem ao projeto Security-Enhanced Linux em 2000. O SE Linux é uma coleção de módulos de segurança do kernel para Linux e outras ferramentas que fornecem um mecanismo flexível para restringir quais recursos os usuários ou aplicativos podem acessar.

Ao longo dos anos, a maioria das modificações de nível baixo do SE Linux foram absorvidas no kernel oficial do Linux — e também foram portadas para o Solaris e o FreeBSD. A NSA revelou seu plano de portar as diretrizes do SE Linux para o Android como parte de um novo projeto, durante o encontro Linux Security Summit no ano passado. A primeira versão foi lançada no último dia 6.

Um dos principais pontos que o SE Android tentar melhorar é o modelo de segurança de aplicativos do Android. Sob o modelo implementado pelo SE Linux e agora pelo SE Android, os recursos disponíveis para um aplicativo podem ser restritos ao que estiver definido em uma política, independentemente das permissões de usuário no sistema. Por causa disso, o SE Android pode ser usado para confinar serviços privilegiados e limitar os danos que os invasores podem causar, se explorarem vulnerabilidades.

Infelizmente, instalar o SE Android nos aparelhos não é um processo tão simples e direto quanto instalar outras ROMs padrão do Android, porque o projeto SE Android não fornece nenhuma construção pré-compilada. Mas o site do projeto traz instruções (em PDF) sobre como realizar o processo.

Durante a CES 2012, foram exibidas verdadeiras hordas de tablets. Entretanto, apenas alguns conseguiram impressionar pelas especificações, preço justo e inovações que pudessem enfrentar o iPad 2.

Asus, Acer, Samsung e Toshiba impressionaram ao apresentar produtos muito interessantes. As características mais comuns entre eles eram telas de alta resolução, suporte ao Android Ice Cream Sandwich, designs leves, dispositivos mais finos, e preços competitivos. Separamos os cinco melhores aparelhos que foram exibidos na Consumer Electronics Show

Asus Eee Pad Transformer Prime — A empresa superou o atual Transformer Prime TF201 (modelo mais avançado até agora) com o Prime TF700T ao aumentar a resolução da tela para 1920x1200 pixels – as imagens exibidas no aparelho de demonstração eram ótimas. Disponível a partir do segundo trimestre de 2012, o tablet terá processador Tegra 3 da Nvidia e preços de 600 dólares para a versão de 32GB e 700 dólares para o modelo de 64 Gb.

Asus Eee Pad Transformer Prime

Asus Eee Pad MeMo ME370T — Tablets baratos, leves e que não são difíceis demais de usar são um objetivo que ainda não foi plenamente atingido. Por isso o Eee Pad MeMo ME370T, segundo lançamento da companhia durante a feira, conseguiu tanto destaque. A multinacional taiwanesa afirmou que o dispositivo irá custar apenas 250 dólares quando for lançado no segundo trimestre, e que será equipado com chip Nvidia Tegra 3, tela com resolução de 1280x800 pixels e virá nas opções com 16 ou 32GB de espaço.

Asus Eee Pad MeMo ME370T

Acer Iconia Tab A700 — O dispositivo da empresa é equipado com processador Tegra 3 da Nvidia de 1.3GHz, 1GB de memória RAM e tela de 10.1 polegadas com resolução de 1920x1200 pixels. O aparelho possui um espaço minúsculo entre o vidro e o display, o que ajuda muito a reduzir brilho, além de possuir uma outra cobertura antirreflexo.

Acer Iconia Tab A700

Samsung Galaxy Tab 7.7 da Verizon — Um dos grandes anúncios da multinacional sul-coreana foi que o Galaxy Tab 7.7 chegará em breve ao mercado, pela Verizon. O dispositivo que será vendido na operadora americana está sendo cotado como o mais fino e mais leve da linha de tablets da Samsung, que inclui o famoso Galaxy Tab 10.1. O aparelho é o primeiro com uma tela Super AMOLED de 7.7 polegadas com 1280x800 pixels de resolução, que possui vantagens como brilho alto, ajudando a ler em ambientes com muita luz, e cores vibrantes.

Samsung Galaxy Tab 7.7 Verizon

Toshiba Excite X10 — Esse aparelho de 10.1 polegadas destaca-se como o único modelo que pode ser considerado o mais fino e mais leve: com 7,6mm de espessura e pesando 535 gramas. Além disso, o Excite X10 possui processador Texas Instruments multicore de 1.2 GHz, 1GB de memória e display com 1280x800 pixels, que também é construído com uma lacuna de ar entre os componentes; todavia, os textos e gráficos não eram tão nítidos quanto em outros visores de alta resolução. A Toshiba espera que o produto chegue ao mercado até o primeiro trimestre deste ano, com Android 4.0 e custando 530 dólares para o modelo 16GB e 600 dólares para a versão com 32GB.

 Tochiba Excite X10

Enquanto as fabricantes de tablets discutem os benefícios de processadores quad-core em seus dispositivos, a Fujitsu já colocou um chip desse tipo em um smartphone, protótipo que empresa apresentou na CES 2012, evento que se encerra na noite desta sexta-feira (13) — horário local.

O aparelho, exibido sob uma capa de proteção de plástico, no estande da Fujitsu, usa o processador Nvidia Tegra 3 e roda o sistema operacional Android 4.0, também conhecido como Ice Cream Sandwich. O protótipo tem tela de 4,6 polegadas e rede LTE (4G), bem como câmera de 13 Megapixels, de acordo com a empresa.

Muitos smartphones, incluindo todos os modelos com o sistema móvel Windows Phone, da Microsoft, funcionam com chips de apenas um núcleo, por isso a chegada dos smartphones dual-core é considerada um grande avanço na velocidade de processamento dos dispositivos. E os smartphones quad-core representariam também um salto na eficiência energética dos aparelhos.

O aparelho ainda não tem um nome, mas pertence a linha Arrows. Questões como preço e quando o dispositivo deve chegar ao mercado não foram reveladas pela empresa.

A Fujitsu apresentou outro modelo da linha Arrows, também sem nome. Ele tem 6,6 milímetros de espessura, o que o torna o smartphone mais fino do mundo. Esse aparelho é à prova d’água, tem tela de 4 polegadas e roda sistema Android 2.3, com um processador Qualcomm MSM8655 de 1.4 GHz e bateria de 1400 Mah.

A Polaroid, empresa que ficou famosa nos anos 1980 e 1990 por fabricar câmeras de impressão instantânea, lançou uma "Smart Camera" durante a CES 2012, que acontece esta semana, em Las Vegas (EUA). O modelo SC1630, que captura imagens com resolução de até 16 Megapixels, roda o sistema operacional Android, do Google, presente em boa parte dos smartphones e tablets disponíveis no mercado.

Entre outras especificações da Polaroid SC1630 Smart Camera, está a tela de 3.2 polegadas, conexão Wi-Fi, lentes de 36-108 mm, zoom óptico de 3x e a interface original do Android — o que inclui acesso ao Androd Market, a loja de aplicativos do sistema móvel. O diferencial fica nos 18 diferentes tipos de "cena" que podem ser usadas com a câmera, que vão muito além do sépia e do branco e preto.

Apesar de surpreender boa parte da impressa presente no evento, a Polaroid não especificou preço ou data para o dispositivo chegar ao mercado, apenas citou que as vendas devem começar ainda em 2012.

A Motorola está adicionando dois novos modelos à sua linha de smartphones Android, o Motoluxe e o Defy Mini. O Motoluxe é um aparelho com tela de 4 polegadas e câmera traseira de 8 MP com flash e auto-foco, além de uma câmera frontal para videochamadas. Disponível nas cores branca ou preta, ele tem uma bateria de 1400 mAh que, segundo a fabricante, permite até 6,5 horas de conversação e 18 horas em espera.

Já o Defy Mini é, como o nome diz, uma versão "reduzida" do Defy e Defy+ que já estão à venda no Brasil. Assim como seus antecessores ele é resistente à agua, poeira e riscos e traz frente coberta por um painel de Gorilla Glass, mas a tela é menor: 3.2 polegadas. A câmera traseira tem 3 MP e flash, e há uma câmera VGA frontal para videochamadas. De acordo com a Motorola a bateria de 1650 mAh dura até 10 horas de conversação e 21 dias em espera.

Ambos os aparelhos rodam o Android 2.3, com uma nova interface desenvolvida pela Motorola chamada MotoSwitch, que promete facilitar o acesso aos aplicativos mais frequentemente usados e amigos mais frequentemente contatados. 

O Motorola Motoluxe e Defy Mini estarão disponíveis na Ásia, Europa e América Latina, o que inclui o Brasil, "até o final do primeiro trimestre". Preços não foram informados.

Estávamos ansiosos por colocar nossas mãos no Galaxy Nexus deste que ele foi anunciado durante um evento em Hong Kong em Outubro, e depois do que pareceu uma eternidade ele finalmente chegou à nossa redação. E será que o primeiro smartphone com o Android 4 “Ice Cream Sandwich” é tudo aquilo que esperávamos?

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Samsung Galaxy Nexus: o primeiro com Android 4.0 "Ice Cream Sandwich"

No geral, é sim. O aparelho (que nos EUA custa US$ 300 com um contrato de dois anos com uma operadora) impressiona com excelente desempenho, design fino, ótimas velocidades de download na rede móvel e, claro, todos os recursos do Ice Cream Sandwich. Mas ele não é perfeito: a câmera não se destaca, e não há nenhuma possibilidade de expansão de memória. Mesmo assim, o Galaxy Nexus é o melhor smartphone Android atualmente disponível.

Nota da equipe PCWorld Brasil: este review foi feito pela equipe da PCWorld EUA com um Galaxy Nexus comercializado pela operadora Verizon. Faremos um outro review do modelo nacional e destacaremos as diferenças, se houver alguma, quando ele eventualmente for lançado por aqui.

Design — O Galaxy Nexus com certeza é bonitão. A tela brilhante, a moldura preta e tampa traseira texturizada são elementos de design já típicos da Samsung. Mas ao contrário dos outros smartphones da família Galaxy que já analisei, o Galaxy Nexus passa a sensação de um produto de alta qualidade.

O peso de 140 gramas está na medida certa. E como é possível notar nas fotos, ele tem uma curva sutil, que faz com que se encaixe bem na mão. Mas se você tem mãos pequenas como as minhas, vai achar o Galaxy Nexus um pouco grande demais. Ele mede 13,5 x 6,7 cm, com pouco mais de 9 mm de espessura.

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Galaxy Nexus: design ligeiramente curvo é mais ergonômico

À primeira vista a frente pode parecer estranha: não há os tradicionais botões (Back, Home, Menu e Search) presentes em todo aparelho Android lançado até hoje. Eles foram substituídos por botões “virtuais” sensíveis ao contexto, que aparecem apenas quando necessário em uma barra no rodapé da tela.

Tela Super AMOLED (sem Plus)

O Galaxy Nexus tem uma tela Super AMOLED de alta-definição, que não deve ser confundida com a tecnologia Super AMOLED Plus usada no Galaxy S II. Com resolução de 1280 x 720 pixels, a tela tem um arranjo chamado “PenTile”, onde os pixels compartilham alguns subpixels, como no Motorola Atrix, Motorola RAZR ou Samsung Galaxy S. Em teoria isso resultaria em menor nitidez e fidelidade de cor reduzida em relação a aparelhos como o Galaxy S II.

Mas para ser honesta, a única diferença que notei entre o Galaxy Nexus, Galaxy S II e o iPhone 4S foi na precisão de cor. As cores no Galaxy Nexus me pareceram um pouco amareladas, especialmente no caso de sites com fundo branco. O contraste é ótimo, e as fontes e detalhes nas imagens me pareceram bem nítidos. A não ser que você seja extremamente exigente em quesitos como densidade de pixels ou tenha olhos incrivelmente bons, não irá notar problemas com a tela. Ela tem 4.65 polegadas, mas parte do espaço é ocupado por uma barra de atalhos que aparece no rodapé da tela inicial e em alguns outros locais. Ainda assim ela é ampla o suficiente para jogar, assistir vídeo ou qualquer outra tarefa que você imaginar em um smartphone.

O Ice Cream Sandwich é uma delícia!

Se você já usou um tablet com o Android 3.x “Honeycomb”, irá encontrar muita coisa familiar no Ice Cream Sandwich. A tela inicial, por exemplo, pode ser personalizada com widgets redimensionáveis, e o botão “Recent Apps” no rodapé da tela permite ver uma lista com todos os aplicativos abertos e alternar entre eles com facilidade. Mas alternar entre os aplicativos não é tão rápido quanto eu gostaria que fosse: encontrei um atraso considerável ao fazer isso.

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Lista de aplicativos recentes facilita a multitarefa

Você já deve ter ouvido sobre a capacidade de “desbloquear” a tela do smartphone usando seu rosto como senha. A câmera frontal bate uma foto sua e usa um sistema de reconhecimento facial para compará-la com o rosto de quem estiver segurando o smartphone na próxima vez que for necessário desbloquear a tela. É interessante, mas não é o jeito mais seguro de proteger seus dados. O próprio Google avisa que uma pessoa parecida com você pode conseguir desbloquear a tela, e há relatos de que até mesmo uma foto do usuário serve. Apesar disso, temos que reconhecer que o Face Unlock funciona, e é legal. Especialmente para mostrar para os amigos.

O teclado virtual no Ice Cream Sandwich tem botões mais largos e mais “quadrados”, o que torna mais fácil digitar (embora eu ainda tenha cometido alguns erros aqui e ali). Agora há uma opção de ditar um texto, embora em meus testes ela não tenha sido sempre precisa. Por exemplo, a frase “This is a test of the auto-dictate feature” foi reconhecida como “Types of the otter dictate feature”.

Os desenvolvedores irão adorar algumas opções sob medida, que permitem o acesso a ferramentas como um medidor de uso do processador, controles para medir o feedback da tela de toque e um limitador de processos em segundo plano. São recursos como estes que tornam o Android um sistema operacional realmente excepcional: há algo para todos os gostos.

Os aplicativos — O Gmail recebeu uma reforma, com um novo menu contextual chamado “Action Bar” no rodapé da tela. Ele muda de acordo com o que você está fazendo: se estiver lendo uma mensagem, mostrará opções para arquivá-la, apagá-la, rotulá-la ou marcá-la como lida. Quando você está em sua caixa de entrada, o menu mostra opções relacionadas à composição de novas mensagens. Também ficou muito mais fácil anexar imagens ou arquivos. Se você faz uso intenso do GMail, como eu, irá apreciar estas mudanças.

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GMail: menu contextual no rodapé

O navegador do Ice Cram Sandwich é o mais próximo que você conseguirá chegar de um “navegador desktop” em um smartphone. É possível pedir ao navegador que exiba a versão “completa” dos sites por padrão em vez das versões mobile, geralmente inferiores. Você também pode sincronizar seus favoritos com a versão desktop do navegador Google Chrome. Também há suporte a navegação em abas (algo que existia em tablets Honeycomb, mas não em smartphones com Android 2.3 “Gingerbread”) e você pode ver rapidamente quais abas estão abertas, com uma amostra “ao vivo” de cada uma.

Minha vida praticamente depende do Google Calendar, então fiquei feliz em ver uma versão mais limpa e mais fácil de ler no Ice Cream Sandwich. Também gostei do fato de que é possível usar o “zoom de pinça” em um evento para ver mais informações sobre ele, algo que anteriormente exigia a abertura de uma nova tela. Com em todos os outros principais aplicativos, a Google deixou o Calendar mais eficiente e fácil de usar.

Infelizmente o Google Wallet, sistema de pagamentos da Google, não funciona em nossa versão do Galaxy Nexus, que é vendida pela operadora Verizon nos EUA. O hardware suporta a tecnologia NFC necessária para o sistema, mas sem o software correspondente ele é inútil.

Desempenho e autonomia de bateria — O Galaxy Nexus tem um processador dual-core Texas Instruments OMAP 4460 rodando a 1.2 GHz, com 1 GB de RAM e 16 ou 32 GB de memória interna (não expansível). Ele se saiu bem em nossos testes, que incluem o benchmark de javascript Sunspider e o GLBenchmark.

É interessante notar que o Nexus teve a mesma pontução geral que o Motorola RAZR, que também tem um processador dual-core da Texas Instruments a 1.2 GHz (OMAP 4430). O Galaxy S II teve pontuação um pouco superior ao Galaxy Nexus. Já no benchmark Vellamo, desenvolvido pela Qualcomm, o Galaxy Nexus chegou aos 803 pontos, contra 1040 no Motorola RAZR.

A qualidade de chamada na rede da operadora Verizon em San Francisco foi consistentemente boa, e notei ótima cobertura em qualquer lugar da cidade. As vozes das pessoas com quem conversei soaram naturais e com bastante volume. Um dos meus amigos reclamou que minha voz parecia “oca”, mas a maioria das pessoas disse estar satisfeira com a qualidade de áudio.

Ainda não finalizamos nossos testes formais de autonomia de bateria, mas o Galaxy Nexus sobreviveu um dia inteiro de uso intenso antes que eu precisasse recarregar sua bateria, o que é muito bom.

Camera — Durante o lançamento em Hong Kong a Google se gabou do fato da câmera do Galaxy Nexus tem “atraso zero” no obturador. Em meus testes confirmei que isso é verdade: as fotos são processadas instantâneamente, assim que você pressiona o botão do obturador. Outro recurso legal é a capacidade de acessara câmera a partir da lock screen, sem a necessidade de desbloquear o aparelho e passar por menus antes.

Infelizmente, a câmera simplesmente não é tão boa quanto o resto do aparelho. As fotos que fiz com a câmera de 5 MP do Galaxy Nexus pareceram “lavadas”, e os detalhes estavam um pouco borrados. Mas mesmo que suas fotos não sejam perfeitas, o Ice Cream Sandwich dá uma ajudinha com um conjunto de ferramentas de edição de imagens integradas à galeria. Há um conjunto de filtros (como no Instagram ou Hipstamatic) e ferramentas para rotacionar a imagem, remover olhos vermelhos, fazer recortes e mais. Todas as mudanças são feitas em uma cópia da imagem, então você pode experimentar à vontade sem medo de perder o origina.

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Amostras da câmera: clique para ampliar

Já no modo filmadora é possível gravar vídeos em resolução Full HD (1080p). Em meus testes a qualidade foi boa, e notei que a câmera lida bem com objetos em movimento, sem artefatos ou pixelização. Veja os resultados no vídeo abaixo.

O veredito — O Samsung Galaxy Nexus é um smartphone soberbo, e uma ótima forma de apresentar o Android “Ice Cream Sandwich” ao resto do mundo. O sistema claramente cresceu bastante nos últimos anos, e as mudanças feitas pelo Google nesta versão fazem uma grande diferença na eficiência e facilidade de uso. No momento, o Galaxy Nexus é o melhor smartphone Android que você pode comprar.

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