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Black Mirror, uma das séries mais famosas do mundo, atualmente disponível na Netflix, voltou neste mês de junho com episódios inéditos. A obra de ficção científica tem a criação de Charlie Brooker e pinta um quadro distópico da relação da sociedade com a tecnologia. Contos satíricos e alegóricos ambientados em mundos futuros apresentam personagens que se tornaram vítimas da tecnologia que os cerca, ou têm uma obsessão doentia pela mídia. 

Outros são metáforas extremas para um "apocalipse tecnológico" iminente, que poderia muito bem estar acontecendo nos dias atuais. A nova temporada, por exemplo, iniciou com um episódio sombrio sobre o uso da tecnologia deepfake e o poder dos internautas sobre os próprios direitos de imagem. 

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- - > ‘Deepfake: entenda tecnologia abordada em Black Mirror’ 

A coisa assustadora sobre Black Mirror é que, no que diz respeito à ficção científica, a série consegue ser verossímil. Todos os dias, novas tecnologias se desenvolvem e tecnologias existentes são atualizadas, potencialmente aproximando o mundo real das realidades macabras de Brooker. Conheça algumas das tecnologias vistas na série e que também são encontradas na vida real (descrição por episódio, contém spoilers). 

USS Callister (episódio 1, temporada 4) 

Robert Daly (Jesse Plemons) cria seu próprio mundo virtual povoado por clones digitais criados a partir do DNA de seus colegas de trabalho. Neste mundo virtual estilo Star Trek, ele governa seus clones virtuais presos com uma mão de ferro. Existem dois tipos de tecnologia em jogo neste episódio, ambos já existentes. A clonagem baseada em DNA está evoluindo a cada ano e embora a consciência ainda não tenha sido clonada, os cientistas já clonaram fisicamente uma ovelha (Dolly) e outros animais desde então. 

A outra tecnologia que se destaca é o ambiente virtual imersivo. E em sentido amplo, isso existe em muitas formas atuais. No contexto do USS Callister em relação à tecnologia de hoje, os ambientes virtuais e os MMORPGs são atualmente um fenômeno global, com milhões de jogadores vivendo vidas imersivas completamente separadas do mundo real, em espaços que se tornam mais realistas a cada lançamento e que podem trocar informações pessoais com os players. 

Rachel, Jack e Ashley Too (episódio 3, temporada 5) 

A consciência da popstar Ashley (Miley Cyrus) é carregada em "Ashley Too", uma pequena versão robótica dela pertencente à fã adolescente Rachel (Angourie Rice). E Ashley Too, Rachel e sua irmã Jack (Madison Davenport) embarcam em uma missão de resgate para salvar a verdadeira Ashley, que foi colocada em coma induzido por sua tia. 

Enquanto Ashley está em coma, seus captores usam o "Vocal Mimicry Software" para reproduzir sua voz cantada. No mundo real de hoje, tecnologias emergentes como "Deep Voice" afirmam ser capazes de clonar uma voz por amostragem de apenas 3,7 segundos de áudio. Mais tarde, uma simulação visual de Ashley é criada para uma performance, imitando suas características físicas e maneirismos. A tecnologia "Deepfake" já está fazendo isso em um nível um pouco mais rudimentar. O upload do cérebro ainda é ficção científica, mas organizações como a Carboncopies estão trabalhando nisso. 

Quinze Milhões de Méritos (episódio 2, temporada 1) 

Os Quinze Milhões de Méritos da primeira temporada apresentam algumas tecnologias que já estão por aí no mundo. Bing Madsen (Daniel Kaluuya) e todos os outros personagens consomem suas mídias e interagem por meio de telas touchless, que já apareceram em diversos dispositivos do mundo real. A comida que os personagens comem é "cultivada em uma placa de Petri", como mencionado por Swift (Isabella Laughland), e a produção cultivada a partir de células já está se tornando uma realidade, com muitas start-ups em fase de teste. 

O episódio também mostra todos andando de bicicleta ergométrica para alimentar o mundo ao seu redor e ganhar seus "méritos" (a versão deste mundo do dinheiro). Esse é um conceito que está decolando devido a novas tecnologias ecologicamente corretas que usam a energia cinética gerada pelo homem para criar soluções elétricas sustentáveis. 

Odiados Pela Nação (episódio 6, temporada 3) 

Odiados pela nação se passa em um mundo onde a humanidade desenvolveu abelhas robóticas alimentadas por inteligência artificial para complementar a população decrescente de abelhas reais. Mas as abelhas são hackeadas e usadas como armas do crime. 

Nos dias atuais, um grupo de cientistas da Delft University of Technology, na Holanda, pretende neutralizar nossa população de abelhas em declínio com o robótico "Delfly". O Delfly é um drone parecido com uma abelha, projetado para polinizar plantas e colheitas em benefício da inestimável indústria agrícola da Holanda. Não há nenhum sinal deles matando ninguém ainda. 

Manda Quem Pode (episódio 3, temporada 3) 

Kenny (Alex Lawther) e Hector (Jerome Flynn) são vítimas de um malware que sequestra suas webcams e faz com que um chantagista os envie em uma série de tarefas assustadoras sob a ameaça de que vídeos comprometedores deles sejam divulgados. A premissa é muito baseada na tecnologia atual e nos métodos de hacking que são frequentemente usados por chantagistas hoje. 

Um incidente envolveu Cassidy Wolf, uma ex-Miss Teen USA, que foi vítima de um hacker de chantagem que usou malware para invadir o computador em seu quarto. O hacker ameaçou liberar imagens comprometedoras da rainha da beleza, a menos que ela tirasse a roupa para ele na câmera. 

Toda a Sua História (episódio 3, temporada 1) 

Liam Foxwell (Toby Kebbell) vive em uma sociedade na qual as pessoas têm "grãos" ou chips implantados atrás das orelhas. Os implantes registram tudo o que os usuários veem e ouvem, permitindo que eles "refaçam", reproduzindo suas memórias através dos olhos ou de um monitor. 

O Neuralink proposto por Elon Musk interage diretamente com o cérebro humano através de uma série de pequenos sensores, implantados usando cirurgia micro-robótica "minimamente invasiva". O implante envia dados para um computador ou smartphone para diversas finalidades. Musk afirma que o Neuralink tem benefícios potencialmente de longo alcance para o avanço da medicina e o tratamento de doenças como o Parkinson, mas será que a humanidade está pronta para se tornar íntima com a tecnologia?  

 

Antes que a sanção dos EUA sobre as vendas para a China entre em vigor em setembro, empresas chinesas correram para adquirir as Unidades de Processamentos Gráficos (GPUs) da Nvidia e a rede social como um recurso alternativo 

 A proibição dos Estados Unidos de que marcas locais como a Nvidia vendam para a China já causou efeito. Antes que entre em vigor em setembro, as empresas chinesas correram para adquirir as Unidades de Processamentos Gráficos (GPUs) da Nvidia. Como recurso alternativo, o TikTok gastou US$1 bilhão em chips de alto desempenho para IA. Além da Byte DanceTencent, Baidu e Alibaba também correram atrás dos produtos da computação de alto desempenho da Nvidia.  

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A dona do TikTok, Byte Dance, já gastou o que todo o mercado chinês consumiu da Nvidia no ano passado. Todo o dinheiro gasto pela Byte Dance equivale a 100 mil unidades de chips da Nvidia, com cada um custando cerca de US$10 mil. O valor pago equivale ao que todo o mercado chinês consumiu da mesma marca em 2022. As quantidades compradas pelas gigantes de tecnologia da China são grandes que nem a cadeia de distribuidores do país consegue dar conta. Os dados foram divulgados pela publicação chinesa Jitwei 

Essa corrida comercial ocorre porque o governo dos Estados Unidos determinou que a Nvidia parasse de vender os HCP para a China. A fabricante, por sua vez, reclamou das sanções, pois poderia perder US$400 milhões anualmente e prejudicar o desenvolvimento do chip H100. As companhias orientais buscam um espaço no mercado de inteligência artificial, que deve levar US$4,4 trilhões de dólares à economia global. Há ainda questões políticas, incluindo não ficar atrás do mercado ocidental.

 

Mega Man é um dos personagens mais populares do mundo dos videogames, que por muito tempo recebeu inúmeros jogos, subséries e spin-offs (termo utilizado para definir algo não=-canônico). Mas, nos últimos anos, o icônico robô azul não recebeu muitos títulos inéditos e a Capcom tem se focado apenas em lançar coletâneas de games antigos do mascote. O pacote “Mega Man Battle Network Legacy Collection” é mais uma destas adições e chega na próxima sexta-feira (14).

“Battle Network” se trata de um spin-off da saga Mega Man, do gênero RPG tático, lançado em 2001, para o portátil Game Boy Advance da Nintendo, diferente da maioria dos jogos da franquia, que se destacam por serem do estilo ação e plataforma. O pacote inclui os seis games da saga e suas diferentes versões lançadas, que totalizam dez títulos.

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Nestes games, o jogador assume o papel do estudante Lan Hikari, que assim como muitas crianças deste mundo, possui um dispositivo chamado NetNavi, que abriga a inteligência artificial MegaMan.EXE, que interage o tempo inteiro com seu dono e também é utilizado para duelar com outros bots. O aparelho é bastante similar aos tamagotchi (bichinhos virtuais), mas com o foco voltado para as batalhas.

Durante as lutas, o jogador é colocado em um campo com 18 quadrados, divididos em duas áreas, por onde é possível deslocar o Mega Man de maneira similar a um tabuleiro de xadrez. Esta movimentação é indispensável para evitar os disparos dos inimigos. Caso a barra de vida do personagem chegue a zero, será o fim da batalha.

Para atacar, é possível utilizar o tradicional canhão do Mega Man, além dos chips de batalhas, que são o grande diferencial de “Battle Network” e permitem diferentes tipos de investidas. São mais de 170 chips que podem ser adquiridos no decorrer da jornada e, por meio da rede online presente na coletânea, é possível trocar chips com outros jogadores, além de também realizar batalhas online.

Vale destacar que a coletânea inclui alguns chips raros, que na época do lançamento original, foram disponibilizados apenas no Japão. Além disso, os jogadores que desejam apenas curtir o modo história, sem nenhum tipo de dificuldade, podem optar por ativar o modo Buster MAX, presente na tela de seleção dos jogos, que multiplica o dano dos ataques do Mega Man em até 100 vezes.

 Público brasileiro é deixado de lado de novo

Assim como nas coletâneas anteriores de “Mega Man”, está também não vem localizada com legendas em português, o que pode afastar inúmeros jogadores, já que a franquia “Battle Network” possui uma boa parte do foco voltada para a história, com longos diálogos entre os personagens, diferente de outros games da saga, que são mais centrados no gameplay.

Outro ponto que pode desagradar são os conteúdos extras, que se resumem apenas a uma galeria de arte, com ilustrações de personagens da série. Por se tratar de um pacote vendido na faixa dos R$200, outros adicionais poderiam marcar presença, como entrevistas com os produtores ou trechos das Histórias em Quadrinhos (HQs) e do anime que “Battle Network” recebeu na época.  

Além disso, os games não receberam melhorias gráficas significantes, apenas alguns filtros de antisserrilhamento e opções para jogar os títulos em diferentes proporções de tela. Por outro lado, a falta de alguns recursos não prejudica a performance geral dos jogos, o que garante uma experiência similar a dos originais lançados entre 2001 e 2005.

“Mega Man Battle Network Legacy Collection” é um game voltado para os amantes de RPG, mas pode desagradar os que estão acostumados com a jogabilidade clássica da franquia. O título será lançado em 14 de abril para PC, por R$199,90; Playstation 4 por R$259,50; e Nintendo Switch por R$259. Até o momento, não há previsão para lançamento no Xbox.

Por Alfredo Carvalho

Nesta sexta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma motociata  em Natal, Rio Grande do Norte. A ida do mandatário acontece um dia depois do ex-presidente Lula (PT) participar de um ato na Arena das Dunas, também na capital potiguar, que mobilizou um público de cerca de 15 mil pessoas.

Bolsonaro fez uma live em sua conta no Facebook percorrendo as ruas da cidade de moto junto com alguns apoiadores. Na garupa do veículo estava o ex-ministro Rogério Marinho, que é pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Sul. O presidente, inclusive, percorreu vários quilômetros sem o capacete de proteção. 

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O mandatário nacional participa de entregas do Programa Internet Brasil, que consiste em distribuir chips com banda larga para os estudantes, ao lado do ministro de Comunicações, Fábio Faria (PP).  No Estado, o presidente também realiza a entrega de títulos fundiários.

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A Adobe afirmou que trabalhou várias ferramentas voltadas à criação de conteúdo tridimensional para torná-las compatíveis com computadores da Apple equipados com chips da série “M”, da própria criadora do iPhone, nesta terça-feira (14). A Adobe vem trabalhando em ferramentas para desenvolvimento de mundos e objetos tridimensionais usados em videogames e em metaversos.  

A companhia também adquiriu a ferramenta Substance 3D em 2019, quando comprou a empresa francesa Allegorithmic. A ferramenta ajuda criadores de filmes e de videogames a apresentarem objetos digitais com uma ampla variedade de texturas realistas, como madeira ou couro. Embora os laptops e desktops da Apple sejam bastante usados em artes gráficas, desenvolvedores de videogames ainda tendem a confiar em PCs para seus trabalhos.  

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Mas os novos chips da Apple trazem mais poder de processamento gráfico e a Adobe planeja aproveitá-lo ao máximo, assegurou François Cottin, diretor de marketing da Adobe. “Para esses tipos de uso, a integração vertical é fundamental, desde o aplicativo até o chip”, disse Cottin. “Estamos trabalhando de perto com a Apple. Acho que o Substance 3D definitivamente representa isso”, complementou.  

Apesar das sequelas causadas à indústria, a pandemia trouxe novas oportunidades para o Brasil. Uma delas é a de nacionalizar itens hoje não fabricados no País para evitar a dependência das importações, em especial os semicondutores.

"Estamos estudando medidas de facilitação por parte do governo, com isenção fiscal, para que empresas venham produzir semicondutores no País", disse o presidente do Sindipeças (que representa a indústria de autopeças), Cláudio Sahad, no Summit "O Futuro da Indústria Automotiva", realizado ontem pelo Estadão.

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Segundo Sahad, "essa janela única de oportunidade" foi tema de encontro anteontem em Brasília, com dirigentes do setor automotivo e os ministérios de Relações Exteriores, Economia, Ciência e Tecnologia e Comunicação.

Grande parte dos chips para carros é produzida na Ásia, e está escassa desde o ano passado. Isso tem levado várias montadoras a suspender sua produção. Para Sahad, esse é um gargalo do País e há um esforço entre o setor público e o privado para resolver a dependência.

Ele alertou ser preciso melhorar o ambiente de negócios no País para atrair essas empresas. "Sem isso, mesmo tendo incentivos, as empresas não virão, pois os investimentos exigidos são altos."

Antonio Filosa, presidente da Stellantis (reúne Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën), disse que as empresas locais são competitivas "da porta para dentro", com uso de tecnologias, investimentos e mão de obra iguais às de outros países. "Mas essa competitividade acaba da porta para fora." Entre os desafios, ele citou o sistema tributário e a falta de infraestrutura e de isonomia entre as regiões.

O presidente da Anfavea (associação das montadoras), Luiz Carlos Moraes, disse que a pandemia provocou uma reavaliação da globalização para determinados itens, como chips, não só para reduzir a dependência da importação, mas também para ser base de exportação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A chegada dos novos consoles, PS5 e Xbox Series foram um impacto gigantesco no mercado tecnológico. Dessa forma, é comum os videogames se esgotarem rapidamente, o principal motivo pelo ocorrido é a escassez de chips para a fabricação dos consoles. Os CEOs das principais empresas já estão cientes e a Intel se posicionou sobre.

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A intitulada crise dos chips afetou a economia mundial, ao causar impactos como a redução da venda de celulares, o adiamento de lançamentos de produtos, a diminuição da produção de automóveis, além de impactos financeiros para a indústria como um todo. O problema central da crise, está relacionado a dificuldade que as empresas de tecnologias têm enfrentado para conseguir atender à alta demanda do mercado por semicondutores. 

O atual CEO da Intel, Pat Gelsinger, comentou em uma entrevista ao site Consumer News and Business Channel (CNBC) que os efeitos dessa escassez estão no auge e provavelmente ainda serão sentidos em 2023. O especialista especula que nesse período talvez seja possível encontrar um equilíbrio entre a demanda e a oferta dos processadores. 

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Para Intel, as notícias podem ser mais otimistas; segundo o CEO, a empresa tem realizado uma recuperação gradual a cada novo trimestre. De acordo com ele, para a oferta de chips destinados a desktop e notebooks é possível que a produção encontre o equilíbrio em breve. O problema maior diz respeito aos semicondutores de equipamentos mais complexos, como data centers e servidores que precisam de combinações mais avançadas. 

Por Thayana Andrade

A onda de casos de Covid-19 na Malásia, país crucial na cadeia de suprimentos de semicondutores, impôs novos desafios na batalha para superar os problemas de produção industrial que se espalharam pelos setores durante a escassez global de chips. Interrupções no local acabam com as esperanças de um alívio no segundo semestre deste ano e ameaçam prolongar as incertezas sobre 2022.

A crise de oferta na Malásia, causada principalmente pela falta de profissionais, ligada a medidas de controle do vírus e combinadas com um forte aumento na demanda global, representa um novo problema para a indústria automobilística. No primeiro semestre deste ano, a escassez se deu, sobretudo, por empresas que subestimaram o ritmo de recuperação econômica e não encomendaram peças suficientes.

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Agora, enfrentam dificuldades para conseguir as peças necessárias, porque os surtos de Covid-19 estão prejudicando a produção.

"Achamos que o abastecimento está resolvido e, de repente, surge um problema em outro lugar", diz Ravi Vijayaraghavan, sócio e especialista em semicondutores da consultoria Bain & Company. Algumas das principais fabricantes de automóveis do mundo, como Toyota, Ford, General Motors e Nissan, divulgaram grandes cortes de produção, atribuídos sobretudo à escassez de chips nas fábricas da Malásia.

A Ford suspendeu o trabalho por cerca de uma semana em uma fábrica de F-150 em Kansas City, no Missouri, e em uma de Fiesta em Colônia, na Alemanha, por causa da falta de peças.

A Toyota, por sua vez, anunciou que reduziria a produção global em cerca de 40% em setembro.

A General Motors comunicou que espera fabricar 100 mil veículos a menos na América do Norte no segundo semestre do ano.

Os problemas na Malásia se devem à pior onda de Covid-19 no país desde o início da pandemia. A nação de aproximadamente 32 milhões de pessoas já registrou mais de 1,6 milhão de casos e cerca de 15 mil mortes, sendo mais da metade neste verão (no Hemisfério Norte).

O problema da falta global de semicondutores - que tem parado a indústria automotiva em todo o mundo, incluindo no Brasil, e muitos achavam que poderia ser resolvido até o fim do ano - está longe de ter uma solução. "Ainda não temos visibilidade de quando a produção deve ser normalizada, e nos parece mais provável que a situação se estenda para outras áreas da economia antes que uma solução seja alcançada", diz um relatório da Kinea Investimentos, gestora de recursos independente que faz parte do grupo Itaú.

Recentemente, até a Intel, uma das maiores fabricantes do produto, admitiu que serão necessários "alguns anos" para a indústria se reequilibrar. "Temos alguns anos até que possamos atender essa demanda crescente", disse o presidente da empresa, Pat Gelsinger, para o canal de TV americano CBS. Especialistas falam em pelo menos dois anos de escassez.

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Com a alta demanda por processadores, que deve continuar subindo com o rápido desenvolvimento tecnológico, e a demora para a construção de novas fábricas, preços de produtos como celulares podem aumentar 15%, segundo a consultoria KPMG (ler mais abaixo). Por outro lado, o problema tem impulsionado o setor no mercado financeiro. As ações da maior produtora de chips do mundo, a Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC), subiram 130% nos últimos 12 meses.

O gestor de ações globais da Kinea, Ruy Alves, conta que, desde o fim de 2020, tem ampliado os investimentos não só nas produtoras de semicondutores como nas companhias que fornecem equipamentos para elas, dado que novas fábricas serão necessárias nos próximos anos.

Para Alves, o gargalo no segmento dos chips mais modernos, usados em celulares e cuja venda tem maior lucratividade, deve durar até 2022. Na Samsung, por exemplo, a chegada de um novo modelo de celular ao mercado atrasou globalmente devido à falta dos semicondutores, segundo noticiou a imprensa coreana. Em nota, a companhia informou estar "fazendo todos os esforços para mitigar qualquer possível impacto" e "trabalhar ativamente com nossos parceiros para superar quaisquer desafios de fornecimento". A empresa destacou, porém, que seus últimos modelos já estão disponíveis no Brasil.

No caso dos chips menos sofisticados, que são utilizados na fabricação de cafeteiras, por exemplo, a normalização deve levar ainda mais tempo. "Não há previsão. Nessa área, a indústria é muito segmentada e o problema deve ser resolvido depois", diz Alves.

Apesar de diferentes fatores terem contribuído para a escassez de semicondutores, foi a pandemia que deixou claro que a cadeia de abastecimento global do produto é frágil. Chips minúsculos que estão em qualquer dispositivo eletrônico hoje - de celulares a aviões -, os semicondutores passaram a ser disputados globalmente quando a quarentena aumentou a demanda por computadores, celulares e videogames. Do lado da oferta, as interrupções do trabalho em fábricas decorrentes da quarentena também geraram essa crise industrial.

Um dos pontos críticos na cadeia dos semicondutores é a concentração da produção em Taiwan. Uma única empresa - a TSMC - é responsável por 84% da produção dos menores e mais modernos chips do mundo. Com um faturamento de US$ 48 bilhões (R$ 250 bilhões) em 2020, ela detém uma tecnologia que nenhuma de suas concorrentes - a coreana Samsung e a americana Intel - consegue copiar atualmente.

Quando a maior seca dos últimos 46 anos atingiu Taiwan no ano passado, a produção nas plantas locais da companhia teve de ser reduzida. Isso porque as fábricas de chips utilizam um grande volume de água.

Além de a oferta ter diminuído por causa da seca e das paralisações provocadas pela pandemia, a demanda também aumentou com a China estocando processadores em larga escala. Pequim não só se precaveu à possível escassez decorrente da quarentena como também optou por expandir os estoques para se prevenir em meio à guerra comercial com os EUA.

Já neste ano, quando ao menos a covid-19 deu uma trégua na Ásia, uma fábrica de semicondutores pegou fogo no Japão. A planta fornecia chips para a indústria automobilística.

Futuro

Não bastassem todos esses problemas, analistas afirmam que a disputa política e econômica entre China e EUA ameaça o abastecimento futuro dos semicondutores. Taiwan diz ser independente da China desde a Revolução Chinesa de 1949. A maioria dos países e organismos internacionais, porém, não reconhece a independência do território, que tem um acordo de proteção militar com os EUA.

Nos últimos meses, a tensão entre Taipei e Pequim se intensificou, com caças chineses invadindo o espaço aéreo do inimigo e a chegada de um porta-aviões americano à região. A revista The Economist afirmou que Taiwan é hoje o lugar mais perigoso da Terra e que uma guerra no país seria uma catástrofe não só em termos humanos, mas também econômicos - tudo por causa dos chips.

Nos EUA, as gigantes de tecnologia, que sofrem com a falta de semicondutores, têm pressionado o governo para liberar financiamento para a construção de fábricas de semicondutores. O programa de US$ 2,3 trilhões de investimentos em infraestrutura do presidente Joe Biden prevê US$ 50 bilhões para a indústria de chips.

Para o consultor Marcio Kanamaru, sócio da KPMG, o Brasil deveria pensar em alguma política semelhante. "Se o País quer evoluir globalmente, precisa de uma política industrial que traga essas fábricas. Isso é essencial para o futuro. Pode ser que nem todas as fábricas sejam acomodadas nos EUA. Aí o Brasil poderia ser uma opção."

Kanamaru afirma que o problema da escassez dos chips pode ser minimizado até o início do ano que vem, mas não resolvido. "Se tudo for acelerado e fábricas começarem a ser construídas no próximo semestre, serão necessários pelo menos dois anos para a situação começar a se normalizar. Talvez fábricas menores possam ser construídas rapidamente para atender a demandas emergenciais."

Alta no valor

A falta de semicondutores em todo o mundo pressiona as empresas brasileiras que montam as placas eletrônicas usadas hoje por praticamente qualquer equipamento eletrônico. Elas relatam aumento de preços que se aproximam de 280% e atraso de até seis meses na entrega das matérias-primas.

Na Standard America, que tem fábrica em Campinas e produz placas utilizadas pelas indústrias automotiva, agrícola, aeronáutica e médica, as linhas de produção tiveram de ser desligadas e religadas diversas vezes entre janeiro e março. "Teve semana que ficavam paradas um dia, em outra, quatro dias, sempre à espera de componente", diz o presidente da empresa, Hidalgo Dal Colletto. "Agora, também estamos tendo muito desafio de compra. O mercado está de ponta cabeça."

Segundo Dal Colletto, semicondutores que antes da pandemia custavam R$ 1,80 agora são vendidos a R$ 6,80, uma alta de 278%. Na média, porém, os reajustes ficam em 30%. O empresário afirma estar repassando esse aumento aos clientes.

Para o consultor Marcio Kanamaru, da KMPG no Brasil, esse incremento no preço dos componentes deve chegar à população também, mas de forma mais moderada. "Há uma expectativa de aumento de até 25% nos semicondutores neste semestre. Isso vai elevar a pressão sobre os fabricantes de celulares, que já têm buscado inúmeras eficiências operacionais para não repassar os aumentos aos clientes. Mas eles terão de repassar pelo menos uma parte, chegando a uma estimativa de aumento em até uns 15% nos celulares e eletrônicos."

Além de mais caros, os componentes também demoram mais para chegar. Segundo Dal Colletto, os atrasos começaram há dez meses e, agora, o que era entregue por distribuidores em dois dias precisa de 180 dias. Quanto mais específico for o chip, maior o prazo de entrega.

Dal Colletto conta que os fornecedores não dão prazo para regularização, mas ele trabalha com a hipótese de começar a ver uma normalização apenas no início de 2023.

Com fábrica em Manaus e produção voltada sobretudo para as operadoras de telecomunicação, a Flex Industries passou a encomendar peças com um ano de antecedência - antes eram precisos seis meses. "Tem fornecedor que garante o abastecimento e, na data de entrega, diz que não vai cumprir com o prazo", diz o diretor comercial da empresa, Decio Libertini.

Na Flex, linhas de produção também foram interrompidas por alguns dias entre novembro e janeiro devido à falta de semicondutores e hoje a empresa paga, em média, 20% a mais pelas peças. "O prejuízo é de milhões", acrescenta Libertini.

Crise geral

O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, destaca que todos os segmentos do setor estão sofrendo. As empresas mais afetadas são as que cancelaram encomendas no início da pandemia, imaginando que a demanda demoraria para retornar, como as montadoras. "Essas foram para o fim da fila. Informática e telecomunicações também estão sofrendo, mas menos, porque a demanda foi menor no ano passado."

O executivo diz não ser possível precisar quando haverá uma normalização. "Deveremos ter esse problema, mas em uma situação menos grave, por dois anos, pelo menos. É uma indústria que exige investimento alto e poucos detêm a tecnologia."

Apesar de a maior parte dos especialistas prever que o problema é de longo prazo, as montadoras de carros esperam não enfrentar mais paralisações por causa da falta de semicondutores a partir de 2022.

"O componente é sofisticado e tem casos de ter 600 semicondutores em um determinado automóvel. É possível acontecer (novas paralisações) no segundo semestre, mas a gente espera ter um sistema mais estabilizado até o fim do ano", disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, no início do mês.

Desde o começo do ano, fábricas da Fiat, da GM, da Honda e da Volkswagen pararam linhas de montagem por não ter os disputados componentes. Toyota, Volvo, Renault e Mercedes-Benz tiveram paradas pontuais e redução ou atraso de produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última terça-feira (9), os alunos da rede estaudal de ensino de São Paulo começaram a receber chips de internet 3G. O recurso é destinado a estudantes dos ensinos fundamental e médio considerados de perfil vulnerável e que serão atentidos como prioridade, de acordo com o Cadastro Único (Cadúnico).

De acordo com a pasta, serão entregues 500 mil chips de internet. Os estudantes que receberem o dispositivo precisarão acessar os conteúdos no Centro de Mídias de São Paulo (CMSP) e também em outras plataformas. Alunos do período diurno deverão acessar durante 1h45 por dia, e até 1h15, caso sejam do noturno.

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Os estudantes terão orientações pedagógicas com professor duas vezes por semana pelo chat da CMSP. Será permitido ao estudante utilizar o chip para realizar projetos em grupos do ensino remoto. Após finalizar todas as etapas do programa, cada grupo receberá R$ 300 reais para executar o projeto.

Segundo a Secretaria de Educação, a iniciativa incentiva o ensino híbrido e a recuperação da aprendizagem em meio à pandemia. Além disso, procurar reduzir as desigualdades, tanto para professores, como para alunos matriculados em escolas regulares do período diurno ou noturno.

Por Emmanueli Nunes

A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) suspendeu a retirada presencial de chips e tablets do Edital de Inclusão Digital, nos seus três polos. Os estudantes contemplados receberão os equipamentos em casa, por meio do Sedex. No total, serão entregues 903 chips e 218 tablets. A medida foi estabelecida por causa da suspensão das atividades presenciais na universidade, diante do agravamento da pandemia do novo coronavírus.

Os discentes selecionados para receber os equipamentos, que tiveram o nome publicado na página da Proaes e ainda não puderam fazer a retirada, devem enviar um e-mail para dae.proaes@ufpe.br com confirmação do endereço para correspondência. Os estudantes devem informar, no e-mail, os seguintes dados, no padrão a seguir:

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NOME:

CPF:

E-MAIL:

RUA:

N°:

BAIRRO:

CEP:

CIDADE:

UF:

Segundo o pró-reitor, o professor Fernando Nascimento, de acordo com nota publicada no site da UFPE, o edital tem fluxo constante, o que significa que estudantes de graduação presencial em situação de vulnerabilidade socioeconômica podem se inscrever a qualquer momento para receber as ferramentas necessárias para as aulas remotas.

Por meio de doação que será realizada pelo Universia Brasil – edtech do grupo Santander desenvolvida para auxiliar pessoas em suas trajetórias acadêmica, profissional e empreendedora -, a Universidade de Pernambuco (UPE) receberá 100 chips com pacotes de dados de seis meses, de cinco gigabytes (GB) de internet e chamadas ilimitadas. Eles serão entregues aos estudantes que utilizam o celular para acessar as aulas remotas e o conteúdo didático de suas formações.

Quem tiver interesse em solicitar o chip pode se inscrever, até 11 de janeiro de 2021, na página do programa. No formulário, o estudante deve preencher informações de identificação e o vínculo com a entidade de ensino superior. É preciso aguardar “que a Universidade de Pernambuco seja incluída oficialmente na lista de participantes”. Em fevereiro, os chips serão entregues.

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Respeitando os critérios de vulnerabilidade social, a responsabilidade para definir os selecionados ficará a cargo da UPE. No total, serão doados 10 mil chips em todo o País a universitários. A instituição de ensino comunica, ainda, que ações foram realizadas durante a pandemia para garantir o acesso remoto aos alunos, como oferta de dados móveis para quase 5 mil estudantes e fornecimento de R$ 1 mil por aluno para uma média de 500 discentes, para compra de computadores.

“Por conta da pandemia, a UPE disponibilizou a oferta de dados móveis para 4.803 estudantes. Cerca de 500 alunos receberam R$ 1 mil cada para compra de computadores, melhorando o acesso às aulas não presenciais. Todos os matriculados na universidade também passaram a ter e-mail institucional (upe.br), facilitando o acesso às plataformas de conteúdo digital”, detalhou a instituição de ensino. 

Em 8 de fevereiro de 2021, será iniciado o primeiro semestre letivo de 2020 da UPE, que será realizado até o dia 22 de maio. O período de 2020.2 começará em 14 de junho e terminará no dia 16 de setembro. Já o primeiro semestre de 2021 terá início em 13 de outubro; os aprovados na UPE em 2021 por meio do Enem/Sisu começarão o ano letivo nesta data.

De acordo com a nota publicada pela instituição em seu site, os alunos de graduação presencial que não possuírem os equipamentos adequados, com limitações técnicas, poderão utilizar os laboratórios de informática das unidades da UPE para realizarem suas atividades de ensino remoto, obedecendo às normas sanitárias e os rodízios estabelecidos por cada campus.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) comunicou, nesta sexta-feira (20), que já estão sendo entregues chips de acesso à internet para estudantes atendidos por meio do programa ‘Alunos Conectados’. A primeira remessa conta com 1.239 chips direcionados a universitários cadastrados no auxílio digital da instituição de ensino.

A iniciativa é uma forma de ajudar os alunos que estão passando por ensino remoto, devido à pandemia de Covid-19. Segundo o pró-reitor da UFRPE, Severino Mendes Júnior, mais 800 chips serão enviados a outros estudantes.

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Ainda sobre a primeira remessa, a Universidade informa que foram comprados produtos das operadoras Oi e Claro, por meio de licitação. Estudantes com renda mensal de até 1,5 salário mínimo podem ser beneficiados.

De acordo com a instituição de ensino, os chips estão sendo enviados via Sedex. A capacidade é de GB por mês.

O projeto ‘Mães da Favela On’, da Central Única das Favelas (CUFA), distribuirá oito mil chips habilitados com internet em comunidades do Recife e Região Metropolitana. Desses, na manhã desta quarta-feira (28), mil chips foram distribuídos para os alunos bolsistas de uma universidade privada da cidade.

A iniciativa conta com uma parceria entre a empresa de telefonia Tim, a Alô Social e a Comunidade Door. Segundo a Cufa, haverá “distribuição de chips com 1GB de internet livre, 24h por dia de WhatsApp gratuito e 24h por dia de ligações ilimitadas para qualquer operadora do Brasil”. Através desta parceria, também será possível instalar pontos de Wi-Fi livre nas comunidades.

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A distribuição dos chips também será feita em Casa Amarela, Cidade Tabajara, Nova Tiúma, Prazeres, seguindo a rota definida pela Cufa Pernambuco. Além dessas localidades, outras favelas do Recife serão contempladas com os chips, sendo em Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Igarassu, Escada, São Lourenço da Mata e Cabo de Santo Agostinho.

Dentre os parceiros, a Cufa conta com a Unesco, para realizar a seleção de conteúdos educativos e culturais para reforçar o acesso remoto à educação para aulas on-line.

“Nos organizamos junto ao poder público e à iniciativa privada para promover ações coordenadas para ajudar as favelas da RMR durante essa período através de uma grande rede que monitora e intervém em cada localidade baseada nas necessidades encontradas”, comenta Altamiza Melo, presidente da CUFA em Pernambuco, segundo informações da assessoria.

Por meio da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil e Inclusão (Progesti), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) começa a adesão ao Projeto Alunos Conectados, do Ministério da Educação e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (MEC/RNP). A ação vai disponibilizar chips de acesso a internet a discentes em auxílio às atividades remotas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Poderão receber o chip, inicialmente, os alunos da instituição que se candidataram para o Auxílio Emergencial Digital, priorizando os que possuem renda mensal de até 1,5 salário mínimo.

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Também receberão, na próxima fase, se atenderem aos requisitos, aqueles que ficaram na lista de espera do auxílio. Os estudantes devem informar um endereço válido para receber o chip de dados por meio do preenchimento do formulário.

Os chips, que terão 20 GB de dados mensais, serão enviados por meio do Sedex para os estudantes. Confira, abaixo, as listas dos alunos que podem receber o chip de dados do programa:

Campus Sede

Campus UABJ

Campus UACSA

Campus UAST

A TIM está distribuindo convites do TIM Beta para novos usuários até o dia 28 de fevereiro. Por meio do TIM Beta, é possível ter até 20 GB de internet e 2 mil minutos de ligações ao mês por R$ 55. As inscrições no site já foram finalizadas e estão elegíveis à campanha aqueles que realizaram um cadastro no site do TIM Beta até o último dia 3.

Quem realizou o cadastro no site tem até o próximo dia 28 para concluir o processo. O consumidor deve acessar o site do TIM Beta e conectar seu Facebook. Depois, ele deve preencher um formulário com seus dados pessoais. A ação é válida apenas para clientes do pré-pago. Os que têm pacote pós ou controle não podem participar da campanha.

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Após realizado o cadastro, o cliente terá que adquirir um chip pré-pago da TIM e ativá-lo no CPF cadastrado na ação do TIM Beta por meio do site www.timbeta.com.br/virebeta.

Caso já tenha um chip pré-pago TIM ativo poderá utilizá-lo, sem a necessidade da compra de um novo. Por meio do site, é possível indicar qual número será migrado gratuitamente para o plano. O tempo de processamento deste cadastro será de 10 dias úteis. O regulamento da campanha está disponível aqui.

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A Intel disse nesta quarta-feira (3) que está trabalhando para eliminar uma vulnerabilidade em seus produtos e afirmou que os usuários não serão significativamente afetados por possíveis falhas no desempenho dos computadores até que o problema seja resolvido.

A companhia distribuiu um comunicado após o portal britânico The Register ter informado sobre falhas em alguns produtos da Intel. As ações da empresa fecharam o dia em queda de 3,39% após a notícia.

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De acordo com a Intel, o problema não é unicamente em seus produtos, apesar do The Register ter focado nos chips da companhia. A Intel disse que colabora com outras empresas para resolver a questão.

A companhia disse que está atuando em resposta a novas investigações que mostram métodos de software que poderiam ser explorados para coletar indevidamente informações importantes de equipamentos de informática. Segundo a Intel, as vulnerabilidades detectadas não permitem corromper, modificar ou apagar informações. A empresa disse, ainda, que planeja revelar o problema na próxima semana. Fonte: Associated Press.

Uma falha de segurança foi encontrada em praticamente todos os processadores fabricados pela Intel ao longo dos últimos 10 anos. Segundo o site The Register, o problema está ligado ao design dos chips, que deixa expostas áreas da memória do núcleo do dispositivo, possibilitando que softwares mal intencionados acessem uma série de informações sensíveis.

A Microsoft informou que já está trabalhando em uma atualização para o Windows, que deverá ser disponibilizada na próxima semana para resolver a falha. No caso do Linux, a comunidade open-source também está trabalhando nas mudanças.

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Sistemas operacionais semelhantes, como o MacOS de 64 bits da Apple, também precisam ser atualizados. Segundo o The Register, a falha basicamente permite que programas maliciosos possam acessar o layout ou o conteúdo da memória usada pelo núcleo do computador, conhecido como kernel.

Mas, segundo especialistas, a implementação da correção deverá afetar significativamente o desempenho dos computadores, fazendo algumas ações operarem em uma velocidade até 30% mais lenta, dependendo do modelo do processador.

Enquanto os usuários de computadores normais podem ver problemas de desempenho, a falha de segurança também afeta os servidores em nuvem, com os da Amazon, Microsoft e do Google. A Intel não respondeu ao pedido de comentários feitos pelo jornal britânico The Guardian.

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O número de chips de telefonia móvel do Brasil apresentou queda de 3,9% nos últimos 12 meses terminados em setembro. Este número significa uma redução nas vendas de 9,9 milhões de chips.

Em setembro foram adquiridos 155 mil novos chips, o que representa uma variação de 0,06% em relação ao mês de agosto. De acordo com Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a queda pode ser explicada pela diminuição da prática de uso múltiplo de chips. 

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A queda refletiu nas principais operadoras do setor. A Oi registrou redução de 5 milhões de linhas (10,7%); a Claro, de 3,2 milhões de linhas (-5%); e a TIM, de 3,16 milhões de linhas (-4,98%). Entre as grandes empresas do setor, somente a Vivo obteve resultado positivo, com 1,1 milhão de novos chips vendidos (1,5%).

Quando observada a redução de linhas por estado, a queda atingiu mais a região Nordeste. A redução foi maior em Alagoas (-8%), Ceará (-7,9%), Pernambuco (-7,7%) e Rio Grande do Norte (-7.4%). Os estados com perdas menores foram São Paulo (-0,6%), Mato Grosso (-1,44%), Mato Grosso do Sul (-1,73%) e Roraima (-1,59%).

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