Tópicos | armas nucleares

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução para que Israel renuncie à posse de armas nucleares e coloque suas instalações nucleares sob supervisão internacional. O comitê destacou que Israel é o único país do Oriente que não é parte do tratado de não-proliferação de armas nucleares.

De acordo com o documento, Israel deve "aderir ao tratado sem demora para não desenvolver, produzir, testar ou adquirir armas nucleares, além de renunciar à posse de armas atômicas". O país também deve colocar suas instalações nucleares sob a salvaguarda da Agência de Energia Atômica da ONU (AIEA). A resolução foi aprovada por 161 votos contra cinco. Israel, EUA e Canadá se opuseram e 18 países se abstiveram.

##RECOMENDA##

A medida, apresentada pelo Egito, reitera um esforço árabe semelhante que não conseguiu ser aprovado em setembro na AIEA. No momento, Israel criticou países árabes por minar o diálogo ao destacar várias vezes o estado judeu nas arenas internacionais. A missão de Israel na ONU não comentou a decisão desta terça-feira.

A resolução da ONU, intitulada "O risco de proliferação nuclear no Oriente Médio" pressiona o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio. O comitê lamentou que os esforços para convocar negociações foram abandonados pelos EUA em 2012.

Israel sempre argumentou que um plano completo de paz entre palestinos e israelenses deve preceder qualquer criação de uma zona livre de armas de destruição em massa. O país também alega que o programa nuclear iraniano é a real ameaça regional, o que o Irã nega.

As resoluções da Assembleia Geral da ONU não são juridicamente vinculativas, mas têm um peso moral porque é o único órgão em que todos os 193 Estados membros da ONU estão representados. Fonte: Associated Press.

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, afirmou, durante conferência nesta segunda-feira (22), que o governo do Irã precisa se manifestar sobre as suspeitas de que estaria realizando enriquecimento de urânio para confeccionar armas nucleares.

Diplomatas tem reportado retrocessos nas negociações sobre o programa nuclear do Irã, afirmando que o país voltou a rejeitar as exigências dos EUA para redirecionar o uso de uma de suas instalação de enriquecimento de urânio. Os EUA querem que o Irã desligue ou converta a instalação construída no interior de uma montanha, pois a sua localização a mantém protegida de ataques aéreos.

##RECOMENDA##

Segundo Amano, o governo iraniano implementou algumas das medidas do acordo destinado a dar à agência mais informações sobre o programa nuclear do país, mas a maioria delas foi adotada em áreas que nada têm a ver com a instalação supostamente usada para produção de armas. O enriquecimento de urânio pode ser usado para fazer combustível para reatores e também para produzir armas nucleares.

O governo do Irã afirma que não quer produzir armas nucleares e garante que nunca trabalhou neste sentido. O país alega que já estava discutindo a reconfiguração da instalação antes rodada atual de negociações, mas a AIEA afirmou que coletou mais de mil páginas de informações que apontam para tentativas de desenvolvimento de tais armas no Irã. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte emitiu neste sábado a sua mais recente ameaça nuclear, dois dias depois de o Ministério da Defesa da Coreia do Sul ter dito que Pyongyang estava fazendo os preparativos finais para realizar seu quarto teste nuclear.

"A Coreia do Norte reitera a sua posição resoluta em levar ao cabo contramedidas, incluindo testes nucleares para proteger a soberania e a dignidade do país", informou agência estatal de notícias do país, citando o jornal oficial Rodong Sinmun.

##RECOMENDA##

O Instituto para a Ciência e Segurança Internacional informou em um relatório publicado neste sábado que imagens de satélite capturadas ontem mostrou atividades em curso no local em que são realizados testes nucleares na Coreia do Norte, incluindo o movimento de possíveis veículos, caminhões e contêineres. O levantamento, no entanto, não precisa o momento exato no qual isso teria ocorrido.

Na quinta-feira, o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, disse que a Coreia do Norte estava fazendo os preparativos finais para realizar seu quarto teste nuclear. A autoridade, no entanto, disse que poderia ser um blefe do governo de Pyongyang e alertou que, caso fosse verdade, o vizinho do Norte enfrentaria sérias consequências.

Um quarto teste marcaria outra resposta desafiadora à pressão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o programa de armas da Coreia do Norte, que realizou operações nucleares em 2006, 2009 e 2013. Fonte: Associated Press.

O Irã converteu mais um arsenal de urânio que poderia ser transformado rapidamente em armas nucleares em formas menos voláteis, como parte de um acordo com seis potências mundiais, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU nesta quinta-feira (17).

Com isso, o Irã atinge uma quantidade maior do urânio enriquecido a 20%, concentração menor do que a necessária para a construção de uma ogiva. O país nega qualquer interesse em armas atômicas, mas concordou em abrir o seu programa nuclear em troca do fim das sanções à economia do país.

##RECOMENDA##

O Irã tem até julho para cumprir todos os seus compromissos no âmbito do acordo, mas tem de mostrar o progresso em troca do alívio das sanções. O governo do país se movimenta para receber mais uma parcela dos US$ 4,2 bilhões congelados por potências ocidentais.

Além de seus compromissos para neutralizar o seu estoque de urânio a 20%, o relatório da AIEA informou também que o Irã cumpriu outras obrigações do acordo provisório fechado em novembro do ano passado, que restringe Teerã de expandir quaisquer atividades que poderiam ser usadas para fabricar armas nucleares. Fonte: Associated Press.

O Pentágono informou nesta terça-feira que cortou drasticamente o número de submarinos dos Estados Unidos e armas nucleares lançados por bombardeiros e que irá preservar a maior parte dos mísseis balísticos intercontinentais terrestres no país para cumprir um tratado com a Rússia.

O anúncio do Pentágono ocorre em um momento aparentemente incongruente à medida que as tensões do Ocidente com a Rússia estão aumentando depois da anexação da Crimeia e do envio de tropas para a fronteira com a Ucrânia.

##RECOMENDA##

Funcionários da secretaria de Defesa dizem que a decisão de diminuir as forças nucleares norte-americanas precisam ser feitas com bastante antecedência antes do prazo limite de 2018, estabelecido pelo tratado com a Rússia. Mas não ficou claro por que o governo não optou por atrasar o anúncio em face de tensões recentes com Moscou.

O tratado Novo Start, ratificado pelo Senado em dezembro de 2010, exige que os EUA cortem suas forças para 700 lançadores mobilizados até 2018, bem como manter em 100 os chamados lançadores de armas não mobilizados. Segundo o acordo, a Rússia deve fazer cortes semelhantes às suas forças nucleares em geral. Fonte: Dow Jones Newswires.

A França vai assumir uma linha dura em relação ao Irã nas próximas negociações nucleares, prometeu neste domingo o presidente do país, François Hollande, numa mensagem direcionada aos seus anfitriões israelenses. Ele desembarcou neste domingo em Jerusalém para uma visita de três dias a Israel.

"A França não fará concessões sobre a proliferação nuclear", disse Hollande em uma cerimônia de boas-vindas no aeroporto internacional de Israel. "A França vai manter todas as suas medidas e sanções até que estejamos certos de que o Irã renunciou às armas nucleares."

##RECOMENDA##

O programa nuclear do Irã estará no topo da agenda da visita de Hollande à Israel. O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu tem declarado sua oposição a um potencial acordo no qual a comunidade internacional aliviaria algumas das sanções ao Irã em troca de uma desaceleração no programa nuclear. Israel vê a possibilidade de um Irã munido de armas nucleares como uma ameaça à sua própria existência, ao citar reiterados apelos do Irã para a destruição do Estado judeu. Fonte: Associated Press

Vencedores do prêmio Nobel da Paz pediram que os líderes mundiais negociem a "eliminação universal, legal e verificável das armas nucleares".

O comunicado, que foi divulgado nesta quarta-feira, no final da reunião anual dos laureados com o prêmio, também pediram negociações que encerrem os conflitos armados na Síria e em outras partes do mundo.

##RECOMENDA##

O grupo se reuniu em Varsóvia neste ano para lembrar os 30 anos desde que Lech Walesa venceu o prêmio por liderar o movimento Solidariedade, que ajudou a derrubar o comunismo na Polônia.

A atriz Sharon Stone foi convidada especial do encontro e recebeu homenagem por seu trabalho na luta contra o HIV e a aids. Os encontros anuais foram iniciados pelo ex-líder soviético Mikhail Gorbachev em 2000.

Neste ano, Gorbachev não participou do evento em razão de um tratamento médico, mas Shirin Ebadi, do Irã, e o dalai-lama estiveram presentes. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos e a China se comprometeram neste sábado (13) com um processo destinado a livrar a Coreia do Norte de suas armas nucleares, com o governo de Barack Obama obtendo um apoio pelo menos retórico do único país que pode exercer influência significativa sobre o recluso Norte.

A questão agora é se Pequim vai cumprir sua promessa de manter "a paz e a estabilidade" e trabalhar com Washington para alcançar a meta de uma península coreana livre de armas nucleares.

##RECOMENDA##

As declarações dos responsáveis pelas políticas externas em ambos os países ocorrem em um momento no qual a Coreia do Norte parece estar se preparando para testar um míssil, o que provocou séria preocupação dos EUA e de seus dois aliados asiáticos - a Coreia do Sul e o Japão. "Nós podemos - os EUA e a China - ressaltar nosso compromisso conjunto com a desnuclearização da península coreana de uma maneira pacífica", afirmou em Pequim a jornalistas o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, antes de um jantar com o conselheiro de Estado chinês, Yang Jiechi.

Kerry e Yang disseram que buscarão uma resolução pacífica para o impasse nuclear da Coreia do Norte, que só tem piorado nos últimos meses sob o comando do seu jovem líder Kim Jong Un.

Desde a realização de um teste de um artefato atômico em fevereiro, a Coreia do Norte ameaçou fazer novos testes de sua capacidade de mísseis e ainda ameaçou ataques nucleares contra os Estados Unidos, enquanto expande seu programa de enriquecimento de urânio e plutônio condenado pela Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são da Associated Press.

Em declaração à imprensa, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que a Coréia do Norte não faça novas provocações. O país não pode continuar enfrentando e desafiando a autoridade do conselho de segurança e a comunidade internacional."Já adverti as autoridades norte-coreanas que fazer qualquer ameaça envolvendo armas nucleares não é um jogo", disse o secretário.

Em mensagem enviada pelo conselho, Pyon-gyang foi alertado de que a comunidade internacional não vai tolerar sua busca por armas nucleares e sua busca por atos conexos. "Peço que as autoridades não tomem quaisquer outras medidas provocativas", comentou Ban Ki-moon.

A Coréia do Norte declarou que vai retirar 53 mil funcionários do país que trabalham no pólo industrial de Kaesong. O complexo localizado a 10KM dentro do território norte-coreano, abriga várias empresas do seu vizinho do Sul.

##RECOMENDA##

Desde a última quarta-feira, o acesso pela fronteira foi cortado por Pyon-gyang, e pelo menos 13 dos 123 empreendimentos da área tiveram que interromper a produção por falta de matéria-prima.Mais de 300 trabalhadores sul-coreanos deixaram o complexo desde a semana passada, mas quase 500 decidiram permanecer para garantir o funcionamento das atividades.

O Irã nunca vai fechar a instalação nuclear Fordo em troca de uma redução das sanções impostas pelos países ocidentais, afirmou Alaeddin Boroujerdi, chefe do comitê parlamentar sobre segurança nacional e política externa, segundo a agência semioficial de notícias Isna. O parlamentar disse que Fordo é "um centro que nunca será fechado".

Localizado no sudoeste do Irã, Fordo produz urânio enriquecido a 20%, que pode ser transformado em material para armas nucleares. Boroujerdi afirmou que o fechamento do centro, que é uma demanda do ocidente, significaria apoio a Israel, um arqui-inimigo do Irã.

##RECOMENDA##

As declarações foram feitas dez dias depois de uma nova rodada de negociações entre o ocidente e o Irã sobre o programa nuclear iraniano. Os países ocidentais suspeitam que o governo do Irã queira produzir armas nucleares, o que os iranianos negam. As negociações estão em impasse desde maio. As informações são da Associated Press.

A China se opõe a que qualquer país do Oriente Médio possua armas nucleares, disse ontem o primeiro-ministro Wen Jiabao ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, durante encontro em Pequim. Mas o líder chinês ressaltou que o impasse em torno do programa nuclear de Teerã deve ser resolvido por meio de "canais diplomáticos e de maneira imparcial", segundo a agência oficial de notícias Xinhua.

Os EUA e outros países ocidentais ameaçam impor novas sanções econômicas contra o Irã, caso negociações internacionais não levem a limitações das ambições nucleares do país. Na avaliação de Washington e seus aliados, a intenção de Teerã é produzir armas nucleares. O governo da república islâmica refuta a acusação e sustenta que seus propósitos são pacíficos. Na quarta-feira, China e Rússia já haviam divulgado uma declaração conjunta na qual defendiam a resolução negociada do impasse e rejeitavam o uso ou a "ameaça" de uso da força. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, deixou claro neste sábado que o tempo está acabando para a diplomacia sobre o programa nuclear do Irã e afirmou que as negociações para evitar que Teerã desenvolva armas nucleares prosseguirão em meados de abril.

Com especulações sobre um possível ataque militar dos Estados Unidos ou de Israel pesando sobre a próxima rodada de discussões em Istambul no dia 13 de abril, Hillary disse que a "janela de oportunidade do Irã" para uma solução pacífica "não ficará aberta para sempre".

##RECOMENDA##

Ela também expressou dúvidas sobre se o Irã tem qualquer intenção de negociar uma solução que satisfaça os EUA, Israel e outros países que acreditam que os iranianos estão tentando desenvolver armas nucleares. Teerã defende que seu programa tem apenas fins pacíficos como pesquisas e geração de energia.

"Iremos com uma intenção: resolver as preocupações da comunidade internacional sobre o programa nuclear iraniano", disse Hillary numa conferência sobre segurança na Arábia Saudita.

As afirmações da secretária se seguiram ao anúncio do presidente dos EUA, Barack Obama, na sexta-feira de que seu país está avançando em direção a penalidades destinadas a privar o Irã da receita do petróleo, enquanto também trabalha com a Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico para assegurar a oferta mundial da commodity.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando