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A Síria tem cooperado plenamente com a destruição de seu arsenal químico, avaliou hoje a chefe da missão conjunta de inspeção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e das Nações Unidas, Sigfrid Kaag.

"Até agora, o governo da Síria vem cooperando plenamente com o trabalho da equipe avançada e com a missão conjunta da Opaq e da ONU", declarou Sigfrid em Damasco.

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Segundo ela, "ao aderir à Convenção de Armas Químicas, o governo sírio indicou seu comprometimento" com a destruição do arsenal.

Inspetores da Opaq e da ONU chegaram à Síria no início do mês para supervisionar a implementação da resolução 2118 do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, que ordena a destruição do arsenal e das instalações de produção de armas químicas da Síria até meados do ano que vem. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma equipe de especialistas em desarmamento iniciou o processo de destruição de armas químicas e de maquinário de produção na Síria neste domingo, informou uma fonte presente na missão internacional.

Segundo a fonte, membros da equipe das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas "se encaminharam para o local onde vão iniciar a verificação e destruição."

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A equipe de inspetores chegou em Damasco na terça-feira para iniciar o processo de verificação detalhada do programa de desenvolvimento de armas químicas do governo sírio.

A equipe está na Síria sob os termos da resolução da ONU garantida pelo acordo entre os EUA e Rússia para que o regime do presidente Bashar Assad entregue suas armas químicas para destruição.

Pela resolução da ONU, o arsenal de armas químicas da Síria será destruído até meados de 2014.

A Noruega foi chamada para ajudar a destruir o arsenal químico da Síria como parte dos esforços da Organização das Nações Unidas (ONU) de livrar o país de armas de destruição em massa, segundo reportagem deste sábado no site do canal público de TV norueguês NRK. Tanto oficiais dos Estados Unidos como da Rússia se aproximaram do governo da Noruega por meio de pedidos verbais de ajuda.

Os dois países consideram que a Noruega está numa localização propícia para esse trabalho perigoso, uma vez que é politicamente estável e tem abundância de água, que é necessário para a tarefa, segundo a NRK.

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De acordo com a resolução 2118 do Conselho de Segurança da ONU, adotado no mês passado, a Síria tem até o fim de 2014 para destruir as armas químicas.

O ministro das Relações Exteriores da Noruega, Ragnhild Imerslund, não confirmou imediatamente os detalhes específicos da reportagem, mas disse que a nação escandinava está pronta para ajudar. "o que posso confirmar é que a Noruega está examinando cuidadosamente para implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU", disse o ministro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta (2) ao governo sírio que permita a entrada imediata de ajuda humanitária. A declaração adotada hoje por unanimidade pelos 15 membros do CS da ONU enfatiza que a situação humanitária é alarmante e está se deteriorando rapidamente. A aprovação da declaração presidencial do CS ocorre no mesmo dia em que os inspetores da ONU iniciam a missão de desmantelar os estoques sírios de armas químicas.

O CS da ONU aprovou hoje uma declaração na qual pede a Damasco que forneça "acesso seguro e irrestrito para pessoas que precisem de ajuda humanitária da forma mais eficiente possível, inclusive através das linhas e de combate, e, quando for adequado, através das fronteiras com os países vizinhos".

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Em mais de dois anos e meio de guerra civil, mais de 100 mil pessoas morreram e milhões fugiram da Síria, segundo números da ONU.

Os membros do CS da ONU também manifestaram a intenção de dar andamento rápido ao cumprimento da resolução sobre a eliminação das armas químicas no país aprovada na semana passada após um acordo entre Rússia e Estados Unidos.

Também nesta quarta-feira, inspetores de armas da ONU iniciaram a missão de destruir o arsenal químico sírio. As metas dos inspetores são desmantelar a capacidade de produção até 1º de novembro e destruir o estoque de mil toneladas de armas químicas até meados de 2014.

O trabalho dos inspetores teve início em um dia de intensos combates na periferia de Damasco. Choques entre soldados e rebeldes no extremo norte da capital síria deixaram um total de 12 mortos, segundo ativistas contrários ao governo. Fonte: Associated Press.

A equipe, que chegou ontem (1º) ao país pela fronteira com o Líbano, tem 19 integrantes encarregados do trabalho de destruição das armas químicas e 14 representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo dará cumprimento à Resolução 2.118 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada sexta-feira (27).

A Organização para a Interdição de Armas Químicas é responsável pela aplicação da resolução, que prevê a destruição do arsenal até junho de 2014.

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A organização recebeu documentos do regime sírio com a lista das armas que tem. Entre elas, os peritos calculam haver mil toneladas de gás sarin, gás mostarda e outros químicos proibidos em cerca de 45 locais.

A resolução é resultado de acordo entre os Estados Unidos e a Rússia, negociado na sequência de um ataque com armas químicas, em 21 de agosto, nos arredores de Damasco, que deixou centenas de mortos.

Recentemente, outra equipe de inspetores da ONU concluiu a missão de investigar, na Síria, o ataque de 21 de agosto. Em relatório preliminar, divulgado após a primeira missão, os inspetores confirmaram a utilização de gás sarin no ataque de agosto.

Inspetores encarregados de supervisionar a destruição de armas químicas da Síria disseram que sua maior prioridade é acabar com a capacidade do país de fabricar esses armamentos, usando todos os meios possíveis. Isso pode incluir a destruição de equipamentos com marretas, a explosão de mísseis e a inutilização de máquinas e materiais, disseram.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução na sexta-feira ordenando a destruição das armas químicas da Síria até meados de 2014.

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Um grupo de 20 inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) deve partir para a Síria já na segunda-feira. "Isso não é extraordinário apenas para a OPCW. Isso nunca foi feito antes: uma missão internacional entrar num país em conflito e, no meio do conflito, supervisionar a inutilização de toda uma categoria de armas de destruição em massa", disse o porta-voz da OPCW, Michael Luhan.

Os EUA e a Rússia acreditam que a Síria tenha aproximadamente mil toneladas de armas químicas, incluindo gás mostarda e sarin. Peritos acreditam que esses armamentos estejam distribuídos em um número que pode variar de 50 a 70 localidades.

Timothee Germain, pesquisador do Centro para Segurança Internacional e Controle de Armas, em Paris, disse que as armas podem ter sido distribuídas por um número maior de locais com a possibilidade de um ataque militar dos EUA. Segundo ele, o cronograma para a destruição das armas dificilmente será cumprido.

Em entrevista ao canal de TV italiano RAI News 24, o presidente da Síria, Bashar Assad, disse que seu governo vai respeitar a resolução da ONU. "É claro que nós vamos cumprir (a resolução) e a história prova que nós sempre cumprimos todos os tratados que assinamos".

Fonte: Associated Press.

O presidente da Síria, Bashar Assad, disse que seu governo vai respeitar a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada, que pede que o programa de armas químicas do país seja desmantelado e destruído.

Assad disse em uma entrevista ao canal de TV italiano RAI News 24 "é claro que nós vamos cumprir (a resolução) e a história prova que nós sempre cumprimos todos os tratados que assinamos". Os comentários de Assad para o canal italiano foram publicados pela agência de notícias Sana.

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O presidente sírio disse também que deseja discutir uma solução política para a crise síria, mas que não conversará com rebeldes armados até que eles entreguem suas armas.

A ONU aprovou uma resolução na sexta-feira ordenando a destruição das armas químicas da Síria e condenando um devastador ataque perto de Damasco. A Resolução 2118, resultado das negociações tumultuadas entre os EUA e a Rússia, dá força vinculativa a um plano elaborado pelos dois países para eliminar armas químicas de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A União Europeia (UE) vai apoiar qualquer ação internacional destinada a forçar a destruição do arsenal químico sírio, disse neste sábado (28) a representante da diplomacia europeia, Catherine Ashton. "A resolução das Nações Unidas (adotada nessa sexta-feira, 27) representa mais um passo rumo a uma resposta internacional unificada face à crise síria", acrescentou Ashton, em comunicado citado pela Agência France Presse.

Segundo ela, a resolução abre a porta para a eliminação de armas químicas na Síria e dá uma resposta à ameaça que representam essas armas de destruição maciça. "A União Europeia apoiará todas as ações decididas em nível internacional em caso de desrespeito" a essa resolução, disse ainda Ashton.

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, nessa sexta-feira, resolução histórica sobre a destruição do arsenal de armas químicas da Síria. É a primeira resolução adotada pelo conselho desde o início do conflito na Síria, em março de 2011. O documento, resultado de acordo entre os Estados Unidos e a Rússia, foi aprovado por unanimidade pelos 15 membros da instituição.

O conflito na Síria, que dura mais de dois anos e meio, já fez mais de 110 mil mortos, 2 milhões de refugiados e 4 milhões de deslocados, de acordo com dados da ONU.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade a resolução para destruir as armas químicas do governo sírio. A aprovação, após duas semanas de negociações intensas, marca a maior ruptura na paralisia que tomou conta do Conselho desde o início da guerra civil na Síria.

Rússia e China vetaram anteriormente três resoluções propostas para pressionar o regime do presidente sírio, Bashar Assad, a colocar um fim na violência.

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"A resolução histórica de hoje é a primeira notícia esperançosa sobre a Síria em um longo tempo", afirmou o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, logo após a votação.

Haia, 27/09/2013 - A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) disse que iniciará inspeção na Síria na próxima terça-feira, como parte de uma cronograma para eliminar o arsenal de armas químicas do país até meados de 2014, um passo importante para o plano dos EUA e Rússia de destruir as armas do país.

A Organização também afirmou que poderia terminar a inspeção de todos os locais indicados pela lista do governo sírio dentro de 30 dias. O cronograma da OPCW inclui a destruição da produção de equipamentos até primeiro de novembro, bem como a destruição de instrumentos para misturar os químicos.

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Este foi o cronograma mais rápido expedido pela OPCW, que está acostumada a proceder de forma metódica e não de maneira arriscada para atender às pressões políticas de diplomáticas. O grupo também não operava em zona de guerra, e a principal pergunta é como será fornecida segurança para seus especialistas dentro da Síria.

"A decisão envia uma mensagem óbvia de que a comunidade internacional trabalha em conjunto pela paz na Síria", afirmou Ahmet Uzumcu, diretor-geral da OPCW, em comunicado. Ele acrescentou que "não permitiremos provocações que possam obscurecer a visão de paz e segurança que envolve esta tarefa nobre". Fonte: Dow Jones Newswires. (Patrícia Braga - patricia.braga@estadao.com)

Especialistas da Organização Nações Unidas (ONU) que estão em território sírio devem visitar sete locais de supostos ataques com armas químicas em todo o país, anunciou a ONU nesta sexta-feira.

Os especialistas pretendem elaborar um relatório abrangente "até o final de outubro", que será "baseado em uma série de acusações... das quais sete foram encontradas como justificadas para investigação", disse em um comunicado.

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A ONU disse que a equipe "espera finalizar suas atividades no país na segunda-feira, 30 de setembro". Fonte: Dow Jones Newswires.

O trabalho dos inspetores internacionais que têm como objetivo identificar e destruir o arsenal de armas químicas da Síria deve começar até terça-feira da semana que vem. A operação terá início depois que um documento elaborado para evitar ataques militares for aprovado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) nesta sexta-feira.

O conselho executivo de 41 membros da OPCW deve se reunir às 17h (de Brasília) em Haia para discutir o projeto que estabelece as "regras e os regulamentos" do desarmamento químico da Síria. A expressão foi usada pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o documento também foi assinado por Damasco.

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A Síria concordou em abrir mão de suas armas químicas, como parte de um acordo russo-americano feito no início deste mês. O plano de EUA e Rússia foi elaborado depois que Washington ameaçou uma ação militar em resposta ao ataque químico de 21 de agosto nos arredores de Damasco.

Os inspetores poderão visitar qualquer lugar "identificado por um Estado-membro que possa ter participado no programa de armas químicas da Síria", diz o esboço do documento visto pela AFP. O acordo inicial entre EUA e Rússia já estabelecia que os locais declarados por Damasco seria analisados.

O esboço diz, porém, que tais questões poderiam ser resolvidas através de "consultas e cooperação", e que o diretor-geral da organização, Ahmet Üzümcü, pode julgar as alegações sobre armas químicas escondidas como "injustificadas".

Em casos de não conformidade com o plano, que estipula que todas as armas químicas da Síria e instalações devem ser destruídas em meados de 2014, a OPCW discutirá a acusação e "trará a questão ou o assunto... diretamente para atenção da Assembleia Geral das Nações Unidas e para o Conselho de Segurança das Nações Unidas".

A Síria é obrigada a fornecer mais detalhes sobre o seu arsenal de armas químicas dentro de sete dias de acordo com o esboço que está sendo adotado pela OPCW. Todas as instalações de armas químicas da Síria devem ser inspecionadas no prazo de 30 dias após o documento ser aprovado.

A reunião de sexta-feira da OPCW ocorre depois que os EUA e a Rússia chegaram a um acordo sobre um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre armas químicas da Síria, o que encerrou um longo impasse. O Conselho de Segurança de 15 membros deve votar a resolução a partir desta sexta-feira, após a reunião da OPCW. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Síria concluiu a entrega de detalhes sobre seu arsenal de armas químicas no prazo estipulado para este sábado (21), como ficou definido num plano de desarmamento negociado pelos EUA e Rússia, afirmou a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPWC, na sigla em inglês).

"A OPWC confirma que recebeu os esperados detalhes do governo sírio sobre seu programa de armas químicas", afirmou a entidade em e-mail. "O Secretariado Técnico está agora analisando as informações recebidas".

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O acordo entre EUA e Rússia impediu que a Casa Branca levasse adiante planos de lançar uma ofensiva militar na Síria, em retaliação ao suposto ataque com armas químicas que teria causado centenas de mortes nos arredores de Damasco no mês passado.

Apesar dos esforços para se evitar um ataque ocidental na Síria, a guerra civil no país continua fazendo vítimas.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, tropas do governo e militantes atacaram ontem um vilarejo de maioria sunita na região central da Síria, deixando pelo menos 15 mortos. O conflito na Síria, que teve início em março de 2011, já causou a morte de mais de 100 mil pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O acordo entre Estados Unidos e Rússia sobre combate a armas químicas na Síria evitou a guerra, declarou neste domingo o ministro sírio de Reconciliação, Ali Haidar. "É uma vitória para a Síria", declarou.

"Por um lado, o acordo ajuda os sírios a emergir da crise e, por outro, nos permite evitar uma guerra", comentou. Haidar falou em entrevista à agência de notícias russa Ria Novosti. "É uma vitória que a Síria conquistou graças aos nossos amigos russos", completou Haidar. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse neste sábado que os inspetores de armas devem chegar na Síria em novembro com o objetivo de eliminar as armas químicas do país até meados de 2014.

"Os inspetores devem chegar em solo sírio não mais tarde do que novembro e a meta é estabelecer a remoção de todo arsenal até metade do ano que vem", disse Kerry aos jornalistas durante uma coletiva de imprensa da qual participou também o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Rússia e EUA chegaram a um acordo sobre a Síria após três dias de conversas em Genebra. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A França disse hoje que o acordo fechado em Genebra entre os Estados Unidos e a Rússia em relação às armas químicas na Síria é um "passo importante". Em comunicado, o ministro de Relações Exteriores da França ressaltou que a implementação do acordo será discutida entre os EUA, Reino Unido e França durante um encontro na segunda-feira, em Paris.

"A França levará em conta o relatório dos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o massacre em Damasco para decidir sua posição", afirmou o ministro. As informações são da Dow Jones Newswires.

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O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira que a decisão da Síria de aderir à Convenção de Armas Químicas é um passo importante na resolução da crise sobre uma possível intervenção militar internacional no país, segundo a agência de notícias russa Interfax.

"Eu acho que devemos saudar esta decisão da liderança síria", disse Putin em uma cúpula em Bishkek, no Quirguistão. "Isso confirma as sérias intenções de nossos parceiros da Síria."

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O presidente sírio, Bashar Assad, disse na quinta-feira que seu governo deverá enviar os documentos para aderir à convenção nos próximos dias como o primeiro passo para cumprir a proposta russa de colocar o arsenal de armas químicas da Síria sob controle internacional.

Os EUA pediram uma intervenção militar internacional na sangrenta guerra civil na Síria, em resposta a um ataque de armas químicas letais no mês passado. Os EUA culpam o governo sírio pela ofensiva.

As conversações sobre como a Síria entregará o controle de suas armas começaram em Genebra.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A Síria aderiu formalmente nesta quinta-feira à convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) que proíbe o uso de armas químicas. O anúncio foi feito a jornalistas pelo embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari. O diplomata disse que o "instrumento de acesso" foi entregue por ele ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

A adesão do país ao tratado internacional tornou-se possível depois que o presidente da Síria, Bashar Assad, assinou decreto legislativo na manhã de hoje em Damasco, disse Jaafari. A convenção exige de seus signatários a destruição de todas as armas químicas.

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O porta-voz da ONU, Farhan Haq, disse que o "secretário-geral recebe com satisfação este acontecimento e, como depositário da convenção, tem defendido" a adesão universal ao documento.

"Dados os recentes eventos, ele espera que as negociações em andamento em Genebra levem a um rápido acordo endossado e assistido pela comunidade internacional", declarou Haq.

Mais cedo, Haq confirmou que a ONU havia recebido e estava traduzindo os documentos do governo da Síria para a adesão do país à convenção internacional contra o uso de armas químicas.

A adesão ocorre no mesmo dia em que os chanceleres dos Estados Unidos e da Rússia iniciaram em Genebra uma rodada de negociações com o objetivo de colocar as armas químicas sírias sob controle internacional e evitar uma intervenção externa em uma guerra civil que dura dois anos e meio e já deixou mais de 100 mil mortos.

Antes do início do encontro entre o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, Assad declarou-se pronto a colocar as armas químicas do país sob controle internacional, mas observou que poderia levar um mês ou mais para o acordo ser implementado.

Apesar desses desdobramentos, John Kerry rejeitou a sugestão de Assad de começar a entregar as informações sobre seu arsenal de armas químicas um mês depois de assinar a convenção da ONU sobre o tema.

Numa entrevista coletiva conjunta concedida em Genebra ao lado do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, Kerry observou que Assad comentou que o prazo de 30 dias seria padrão. Segundo Kerry, porém, "não existe nenhum padrão nesse processo".

"As palavras do regime sírio, em nosso julgamento, simplesmente não são suficientes", disse o chanceler norte-americano, voltando a acusar Damasco de ter usado armas químicas - o que é negado pelo governo.

Kerry salientou que os Estados Unidos poderiam atacar a Síria se Assad não aceitar o desmantelamento de seu arsenal de armas químicas. "Haverá consequências se isso não acontecer", insistiu.

Ao lado de Kerry, Lavrov disse que o desmantelamento do arsenal "tornará desnecessário qualquer ataque contra a República Árabe Síria". Fonte: Associated Press.

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Nesta terça-feira (10), o Chefe da Diplomacia americana, John Kerry afirmou que o país esperará para ver um plano rápido e real para a retirada das armas químicas da Síria. Ele se referia ao plano da Rússia em colocar o arsenal de armas químicas sírias sob controle internacional. Essa, segundo Kerry, seria a saída ideal, porém de difícil concretização.

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Entretanto, essa espera não durará muito. "Quero que todos aqui saibam que estamos esperando pela proposta, mas não vamos esperar por muito tempo. (…) O presidente (Barack Obama) não quer uma manobra como o objetivo de ganhar tempo", enfatizou.

Segundo o Secretária da Defesa Chuck Hagel, a ameaça de uma ação militar deve ser mantida. "Devemos ser muito claros em garantir que a proposta não seja uma medida para ganhar tempo. A ameaça de uma ação militar dos Estados Unidos deve continuar", finalizou.

A agitação internacional aumentou depois de denúncias de que armas químicas foram usadas contra civis opositores ao regime de Bashar Al Assad.

A China saudou nesta quarta-feira (11) a promessa da Síria em renunciar às armas químicas e ceder seu arsenal de gás tóxico, segundo o porta-voz do ministério de Relações Exteriores daquele país, Hong Lei. Na terça (10), o regime do presidente Bashar Assad disse que assinará um tratado da Organização das Nações Unidas que proíbe o uso de armas químicas. Mais tarde, em resposta ao posicionamento sírio, o presidente dos EUA adiou a ameaça de fazer uma ofensiva militar contra a Síria.

"Parabenizamos as recentes declarações do governo sírio", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hong Lei, em uma coletiva de imprensa regular em Pequim. "Esperamos que todos os lados relevantes possam aproveitar esta oportunidade para resolver o problema da Síria através de meios diplomáticos e políticos", acrescentou. De acordo com um plano apresentando por Moscou, a Síria deve colocar as armas químicas sob controle internacional, o que atenuou as ameaças de ataques militares lideradas pelos EUA.

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Washington acusa as forças do regime de usar armas químicas para matar 1.429 pessoas no mês passado. Os EUA estavam buscando apoio internacional para tomar uma ação punitiva contra Assad. O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu que Damasco colocasse as armas químicas sob controle internacional e, em seguida, destruísse os armamentos - uma medida que foi bem recebida por Pequim na terça-feira.

A China tem poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas e, ao longo do conflito sírio, se uniu a Rússia para bloquear resoluções apoiadas por Washington e seus aliados. Pequim tem regularmente pedido uma "solução política" para a crise na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

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