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Passado um terço do período eleitoral, as cinco principais campanhas em São Paulo arrecadaram apenas 1,6% do total estabelecido como teto de gastos, e recorrem a diferentes estratégias para tentar contornar a seca financeira. Todos os partidos reclamam da falta de verbas e dizem que é a mais lenta arrecadação da qual já participaram.

Até agora, José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) conseguiram R$ 4,7 milhões em doações. Soninha Francine (PPS) recebeu R$ 23 mil. Celso Russomanno (PRB) não obteve nenhuma. O valor dos tetos dos cinco, somados, é R$ 292,5 milhões.

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Desde anteontem a reportagem pede ao TSE os dados da primeira parcial de arrecadação da campanha de 2008, mas o tribunal não os forneceu.

Dirigentes partidários ouvidos pelo Estado culpam a proximidade do julgamento do mensalão, o desfecho da CPI do Cachoeira, a falta de máquina - em alguns casos - e as férias de julho pela dificuldade de arrecadação.

Segundo algumas campanhas, parte do empresariado anda assustada com os efeitos que a punição e a publicidade dos escândalos de corrupção podem ter nas empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Ecad, órgão de arrecadação e distribuição de direitos autorais relativos à música no Brasil, estima o montante a ser arrecado em 2012 em R$ 612 milhões - o que vai significar um aumento de 13% em relação aos números de 2011. O valor poderia ser bem maior caso a inadimplência baixasse. Ano passado, perto de R$ 840 milhões deixaram de ser repassados, principalmente por parte de emissoras de TV (abertas e por assinatura) e de rádio, que veiculam músicas em suas programações.

A arrecadação ficou em R$ 540,5 milhões, mas chegaria a R$ 1,3 bilhão. Empresas como a TV Globo, o SBT e 98% das TVs fechadas contestam o índice a ser pago: 2,5% de seu faturamento. Globo e SBT brigam na Justiça para baixá-lo desde 2005 e depositam valores em juízo. A primeira depositou mensalmente cerca de R$ 6 milhões em 2011, quando o devido seria R$ 22 milhões, conforme o Ecad. O caso está no Superior Tribunal de Justiça.

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Do total recolhido pela execução pública de cerca de 3,3 milhões de obras, em shows, bares, academias de ginástica e outros locais, 75,5% vai para os titulares das obras - são 542 mil associados -, o Ecad fica com 17% e repassa 7,5% às nove associações que representam os artistas. A aferição é feita nacionalmente por 145 técnicos e 93 agências terceirizadas - contingente que o órgão não considera insuficiente, por conta das tecnologias que permitem a averiguação remota.

Os números foram divulgados nesta terça-feira por executivos do Ecad em uma conversa com jornalistas de vários Estados, no Rio. O convite aconteceu três meses depois da conclusão da CPI que investigou suas atividades, convocada no Senado para apurar possíveis irregularidades, por conta de notícias como o pagamento de direitos a um falsário, e tendo como pano de fundo a discussão da nova Lei de Direitos Autorais, proposta pelo governo federal.

O relatório final da CPI recomendou a criação de uma Secretaria do Direito Autoral e de um Conselho Nacional dos Direitos Autorais dentro do Ministério da Justiça, com o objetivo de aumentar a transparência do sistema de recolhimento e pagamento. O Ministério da Cultura prefere que a fiscalização fique sob sua supervisão. Há 15 anos superintendente do Ecad, a advogada Gloria Braga, que chegou a ser indiciada pela CPI com outros sete diretores, disse que todos os balanços estão disponíveis na internet e cobra do governo um posicionamento diante da inadimplência das emissoras de TV, inclusive a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que é pública.

O governo da Argentina informou hoje que arrecadou o volume recorde de 61,32 bilhões de pesos (cerca de US$ 13,4 bilhões) em impostos em julho, uma alta de 28,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O aumento na arrecadação se deve principalmente ao crescimento nas exportações e no recolhimento dos impostos relacionados à previdencial social.

A Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip) informou que a arrecadação de impostos relacionados à previdencial social teve alta anual de 30,9% em julho, para 18,67 bilhões de pesos. A arrecadação de imposto de renda cresceu 26,7%, para 10,99 bilhões de pesos. Os impostos sobre vendas subiram 17,6%, para 15,54 bilhões de pesos. Já os impostos sobre exportações dispararam 50,1%, para 6,72 bilhões de pesos, enquanto os impostos de importações subiram apenas 15,5%, para 1,32 bilhão de pesos. As informações são da Dow Jones.

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A secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta, admitiu que o Fisco identificou que empresas estão deixando de recolher o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Segundo ela, as companhias apresentam balanço de suspensão ou redução do recolhimento dos dois tributos, o que é previsto na legislação.

A Receita, conforme a secretária, vai verificar os dados das empresas. O menor recolhimento de impostos foi constatado na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), entregue pelas companhias em abril.

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Depois de apresentar um resultado positivo em 2011, Zayda admitiu que a lucratividade das empresas em 2012 afetou a arrecadação do IRPJ e da CSLL.

A arrecadação de junho registrou queda dos principais tributos no comparativo com um ano antes. O recolhimento do IRPJ e da CSLL diminuiu 13,65% e 6,95%, respectivamente.

De acordo com Marcelo Gomide, coordenador de Previsão e Análise da Receita, a redução da lucratividade das empresas este ano em relação ao ano passado ficou evidente depois da análise dos dados da arrecadação do IRPJ e da CSLL de abril a junho, que não conta com ajustes feitos no primeiro trimestre. Pelos dados, a arrecadação dos dois tributos caiu R$ 4 bilhões, ou 17,3% sobre o mesmo período de 2011.

Depois de meses sucessivos de recordes, a arrecadação da Receita Federal em junho perde fôlego e sente os efeitos da desaceleração do crescimento brasileiro. Os dados da Receita, divulgados nesta terça-feira, mostram pela primeira vez no ano uma queda real da arrecadação, indicando um cenário mais difícil para o governo. A arrecadação teve uma queda real (com correção pelo IPCA) de 6,55% em junho ante o mesmo período do ano passado.

Entre as razões apresentadas pela Receita para o desempenho fraco da arrecadação está a queda de 4,26% da produção industrial em junho ante o mesmo mês do ano passado. O desempenho fraco da indústria tem efeitos na arrecadação dos impostos, o que ficou mais evidente no resultado divulgado nesta terça-feira.

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A Receita também colocou na lista de razões para o desempenho desfavorável da arrecadação a queda de 5,87% do valor em dólar das importações.

No semestre, a arrecadação também mostra desaceleração do ritmo de crescimento. O crescimento das receitas administradas pela Receita Federal (que exclui taxas e contribuições cobradas por outros órgãos), que chegou a bater de 6,68% em março, caiu agora para 3,04% de janeiro a junho.

Tributos - A arrecadação de junho também registrou queda dos principais tributos em relação ao mesmo período do ano passado. O recolhimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) teve queda de 13,65% e 6,95% respectivamente. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também teve uma redução de 6,48%, em função da queda da produção industrial em maio e das desonerações promovidas pelo governo. No IPI automóveis, a retração da arrecadação foi de 73,67%, em função da redução da alíquota.

A arrecadação do IOF também teve uma queda de 10,11%, em relação a junho do ano passado. Na Cide combustível, a queda foi de 45,50% devido a redução das alíquotas para a gasolina e o diesel, anunciada pelo governo para compensar o aumento dos combustíveis pela Petrobras.

Dentre os impostos que tiveram aumento em junho em relação ao mesmo mês de 2011 estão o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), 15,56%; o Imposto de Importação (II), 17,34%; a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), 5,05% e o Programa de Integração Social (PIS) 6,60%. A Receita Previdenciária também teve alta de 5,88% no mesmo período.

A arrecadação da Receita Federal em junho somou R$ 81,107 bilhões. O resultado representa uma queda real (com correção pelo IPCA) de 6,55% em relação ao mesmo mês do ano passado, a primeira queda no ano registrada nessa base de comparação. Em relação a maio, a arrecadação de junho apresentou um crescimento de 3,94%.

A arrecadação de junho ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas consultados pelo AE Projeções, de R$ 82,9 bilhões. O intervalo das estimativas ia de R$ 80 bilhões a R$ 88 bilhões. No primeiro semestre, a arrecadação de impostos e contribuições federais soma R$ 508,555 bilhões, um crescimento de 3,66%, em relação a igual período de 2011.

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Mas o ritmo de crescimento da arrecadação no semestre já está abaixo da previsão da Receita Federal, que é entre 4% e 4,5% este ano. A previsão da Receita, no entanto, não contempla a revisão de crescimento do PIB, este ano, de 4,5% para 3%, conforme divulgado no relatório de Receitas e Despesas do Ministério do Planejamento.

Desde março deste ano a arrecadação vem desacelerando. No acumulado do primeiro trimestre, a alta real era de 7,32%, caindo para 6,28% no primeiro quadrimestre. Uma nova desaceleração foi registrada em maio, quando o aumento do recolhimento de tributos passou para 5,83%, e atingindo agora, no fechamento do primeiro semestre uma alta de apenas 3,66%. O recolhimento de tributos em junho teve uma redução real de 6,55% em relação ao junho de 2011.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio da sua Agência de Notícias, divulgou nesta quarta-feira (27) dados da arrecadação do Simples Nacional. O sistema especial de tributação dos micro e pequenos negócios já arrecadou mais de R$ 151,7 bilhões.

De acordo com o Sebrae, no primeiro ano de vigência, foram arrecadados R$ 8,3 bilhões. No ano de 2008, o sistema recolheu R$ 24,1 bilhões, aumentando para R$ 26,8 bilhões em 2009. Ainda segundo o serviço, em 2010, o valor saltou para mais de R$ 35,5 bilhões e para R$ 42,2 bilhões, em 2011.

Dessa arrecadação, o Sebrae aponta que R$ 113,2 bilhões ficaram com a União, os estados receberam R$ 27,4 bilhões e os municípios ficaram com R$ 11 bilhões. Microempresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil e as pequenas que faturem até R$ 3,6 milhões por ano – desde que não estejam na relação de vedações, podem recolher tributos pelo Simples.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

O ritmo de crescimento da arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a desacelerar no acumulado do ano, conforme dados divulgados na tarde desta terça-feira pela Receita Federal.

No primeiro trimestre, a alta real era de 7,32% em relação a janeiro a março de 2011. Em abril, esse aumento no comparativo do quadrimestre passou para 6,28%. Agora, o crescimento real de janeiro a maio, quando o recolhimento atingiu R$ 427,448 bilhões - foi de 5,83% ante o mesmo período do ano passado. A estimativa da Receita é que o recolhimento de impostos suba entre 4% e 4,5% este ano em relação a 2011.

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Em maio, quando o Fisco somou R$ 77,971 bilhões e obteve um recorde para o mês na série histórica, a cifra mostrou, porém, uma queda real de 16,13% na comparação com abril deste ano, quando totalizou R$ 92,628 bilhões.

No mês passado, a Receita também detalhou que a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caiu 8,64% em relação a maio de 2011, para um volume de R$ 2,561 bilhões. O Fisco atribuiu o resultado, principalmente, à redução da quantia do imposto incidente sobre operações de câmbio na entrada de moedas. Registrou ainda menor receita a Cide incidente sobre combustíveis. Em maio, foi responsável pelo recolhimento de R$ 395 milhões, resultado 52,79% menor do que em igual mês do ano passado.

A arrecadação de tributos federais em maio totalizou R$ 77,971 bilhões, com um crescimento real de 3,82% em relação a igual mês de 2011. De acordo com a série histórica da Receita Federal, o valor é recorde para meses de maio. O total arrecadado ficou dentro do intervalo previsto em levantamento do AE Projeções, de R$ 74,3 bilhões a R$ 81,4 bilhões, e pouco superior à mediana, de R$ 77 bilhões.

Em relação a abril, no entanto, o recolhimento de tributos no mês passado teve queda real de 16,13%. Em abril deste ano, o governo arrecadou R$ 92,628 bilhões.

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No acumulado de janeiro a maio, a arrecadação totalizou R$ 427,448 bilhões, valor 5,83% superior em relação aos cinco primeiros meses de 2011.

A arrecadação da Compensação Financeira pela Produção Mineral (CFEM), conhecido como os royalties da mineração, somou R$ 589,959 milhões nos primeiros cinco meses do ano, crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com dados do Departamento Nacional de Produção Nacional (DNPM).

Nos dois primeiros meses do ano, a produção de minério de ferro em Minas Gerais, uma das principais regiões produtoras do País, foi afetada pelo elevado índice pluviométrico.

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A CFEM é calculada sobre o valor do faturamento líquido do produto mineral quando vendido. Segundo o DNPM, esse faturamento líquido significa o valor de venda deduzindo-se impostos e despesas com transportes que incidem no ato da comercialização. No caso do minério de ferro, a alíquota é de 2%; já no de potássio e alumínio, de 3%.

As alíquotas cobradas pelo governo às mineradoras são objeto de uma das mudanças que deverão vir com o marco regulatório do setor, prometido pelo governo para entrar em vigor este ano. A indicação é que o porcentual cobrado seja dobrado com o projeto de lei. Ou seja: no caso do minério de ferro, a alíquota passaria para 4%.

O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse nesta segunda-feira que apesar da frustração na arrecadação de receitas administradas no primeiro quadrimestre deste ano, está mantida a previsão de crescimento da arrecadação em 2012, entre 4,5% e 5,5% em relação ao ano passado. No entanto, ele destacou que essa previsão pode ser revista, já que a receita calculou a sua estimativa, com base nos indicadores macroeconômicos encaminhados pela área econômica do governo e que prevê um crescimento da economia de 4,5% este ano.

O relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, reduziu em R$ 10 bilhões a previsão de receitas administradas, com base nos dados do primeiro quadrimestre. "Provavelmente são questões pontuais, porque a atividade econômica ainda se manteve bem no primeiro quadrimestre deste ano", disse o secretário.

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Barreto disse que ainda não recebeu da área econômica do governo nenhuma informação de revisão da previsão de crescimento da economia este ano. Já há informações na imprensa de que o governo revisará a projeção de 4,5% para algo em torno de 3%. "É difícil mudar a nossa perspectiva para a arrecadação sem uma sinalização clara de mudança nos indicadores macroeconômicos", explicou Barreto.

Ao ser questionado se teria impacto uma redução do IOF no resultado da arrecadação, Barreto respondeu que este imposto é regulatório. Segundo ele qualquer decisão sobre queda do IOF é principalmente de política macroeconômica. "O ministro da Fazenda pode usar quando quiser", afirmou Barreto, que participa agora à tarde, em Brasília, do V Seminário do Simples Nacional.

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingirá na quarta-feira (2), após o feriado prolongado, a marca de R$ 500 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros no ano desde 1.º de janeiro. No ano passado, de acordo com nota distribuída à imprensa pela associação, a mesma quantia foi arrecadada até o dia 4 de maio - dois dias mais tarde.

Para o presidente da ACSP, Rogério Amato, o atual movimento de redução dos juros bancários, iniciado neste mês por instituições públicas e seguido por bancos privados, pode levar também a um processo de diminuição da arrecadação fiscal. "Espero que, com a queda dos juros nos bancos privados e públicos, também os impostos sejam diminuídos para turbinar a economia e, assim, favorecer os consumidores", afirmou, em nota.

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O Impostômetro foi lançado pela associação em 20 de abril de 2005. No passado, registrou uma arrecadação recorde de R$ 1,5 trilhão. O levantamento considera os tributos arrecadados pelas três esferas de governo: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.

O Fisco mantém sua previsão de crescimento real da arrecadação em torno de 4,5% neste ano. A informação foi prestada na tarde desta terça-feira pela secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Bastos Manatta. Segundo ela, qualquer variação entre 4% e 5% está dentro das estimativas. No acumulado do primeiro trimestre, a arrecadação mostra uma alta real de 7,32%. Portanto, acima das estimativas da Receita.

Zayda disse que, em maio, a Receita fará uma revisão dos indicadores, incluindo o efeito das desonerações tributárias anunciadas este ano, para decidir se haverá mudança na projeção de crescimento da arrecadação. "Os grandes números estão dentro da expectativa, pode ter diferença, mas é pequena." Em termos nominais, a previsão da Receita é arrecadar 10% mais. Segundo ela, a revisão depende de alteração nas estimativas do Ministério da Fazenda para o crescimento do País e de mudanças legais, como as desonerações anunciadas recentemente.

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Sobre o resultado do trimestre, a Receita indicou que o desempenho da Previdência Social foi muito positivo (aumento de 9,28%) e que a queda de 9% no recolhimento de IPI não vinculado, associado à produção industrial, reflete a desoneração da linha branca.

De acordo com a secretária adjunta, o desempenho da arrecadação no trimestre está ancorado nos indicadores econômicos. "Temos queda na produção, venda de bens e serviços com crescimento menos robusto do que nos meses anteriores, e a massa salarial continua com valores equivalentes aos meses anteriores."

Setor financeiro

Zayda especificou ainda que o setor financeiro respondeu por cerca de 65% do aumento da arrecadação no trimestre, o que está relacionado, segundo ela, ao aumento da lucratividade dos bancos no período. "A margem de lucratividade dos bancos tem sido superior à dos demais".

As instituições financeiras pagaram em março deste ano 56,02% mais do que em março de 2011 em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativos ao ajuste anual. Foram R$ 3,415 bilhões.

Incluindo os demais segmentos de empresas, a Receita arrecadou R$ 5,762 bilhões, 42,73% mais do que em março do ano passado. Em janeiro e fevereiro, os bancos já vinham antecipando o pagamento dos tributos em função desse ajuste anual, já que o prazo final é o mês de março.

A arrecadação federal no mês de em março foi reforçada com o pagamento de R$ 4,664 bilhões em tributos pelas micro e pequenas empresas registradas no Simples Nacional (sistema tributário simplificado), segundo informações da Receita Federal, que divulgou o balanço nesta terça-feira. Isso porque estas empresas tiveram o pagamento de fevereiro postergado para março. Os números do Simples no mês passado refletem dois meses de arrecadação neste segmento.

Ainda segundo os números da Receita, o governo recebeu R$ 1,49 bilhão em março com o pagamento das parcelas do chamado Refis da Crise (Lei nº 11.941). No ano, já somam R$ 4,721 bilhões em pagamentos do Refis da Crise. O parcelamento dos débitos foi importante em 2011 para o reforço do caixa do governo em R$ 21,019 bilhões.

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O aumento do déficit da Previdência em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado foi atribuído pelos técnicos do Ministério da Previdência Social à redução de 4,4% da arrecadação do mês ante janeiro. Já essa diminuição das receitas foi fruto da prorrogação do pagamento de tributos do Simples Nacional e dos Microempreendedores Individuais (MEI), que tinha vencimento em janeiro, mas que foi prorrogado para 12 de março. Os dados constam do material de divulgação entregue nesta quinta-feira à imprensa.

De acordo com os dados da Previdência, houve um déficit de R$ 5,143 bilhões em fevereiro, uma elevação de 47,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 70,5% ante janeiro. No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em R$ 8,160 bilhões, o que representa um aumento de 21,8% em relação ao primeiro bimestre de 2011.

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O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrou um crescimento de 16,9% em 2011, ante o ano anterior. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho, a arrecadação bruta do Fundo, no ano passado, totalizou R$ 72,2 bilhões, um recorde, e os saques somaram R$ 56,7 bilhões. Com isso, a arrecadação líquida foi de R$ 14,6 bilhões, resultado também recorde, e 22,7% maior que o registrado em 2010.

Os bons números do FGTS, segundo o ministério, são decorrentes, do aumento da renda nacional, da geração de novos empregos e da estabilidade econômica brasileira. Entre os setores que mais contribuíram para o aumento da arrecadação do Fundo estão o da Construção Civil, com crescimento de 25,8%, e o Comércio, com aumento de 21,4%.

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Segundo os dados do ministério, os saques de recursos do FGTS beneficiaram mais de 34 milhões de trabalhadores em todo o País. Em 2011, pela primeira vez, o saque pode ser feito por trabalhadores brasileiros residentes nos Estados Unidos e Japão. Juntos, esses trabalhadores sacaram R$ 7,1 milhões no ano passado do Fundo. A partir de maio deste ano, os trabalhadores residentes na Europa também poderão sacar o FGTS sem precisar vir ao Brasil.

Os recursos do Fundo são aplicados nas áreas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. Em 2011, essas áreas receberam mais de R$ 37,7 bilhões do FGTS. Foram ainda destinados ao Programa Minha Casa Minha Vida R$ 19,5 bilhões de recursos para financiamento habitacional. Além disso, outros R$ 5,3 bilhões foram destinados para pagamento de parte do preço de aquisição da moradia dessa população, na forma de descontos em financiamentos habitacionais vinculados ao programa Carta de Crédito.

A Prefeitura do Recife registrou, este ano, um índice recorde de 30% no número de contribuintes que pagaram a cota única do Imposto Predial e Territorial Urbano, relativo ao exercício de 2012, de acordo com informação divulgada hoje (8) pelo secretário municipal das Finanças, Petrônio Magalhães. Os 90.369 carnês quitados em parcela única somaram R$ 98,4 milhões, valor que corresponde a 35% do lançamento previsto para este ano.

Para o secretário, “o pagamento à vista é um demonstrativo de que os moradores da cidade reconhecem a importância do tributo para a realização de  obras e ações, que estão em andamento em todas as regiões do Recife”.   Ressalta que os recursos são empregrados em saúde, educação, ampliação de parques e praças, recuperação de vias públicas, construção de conjuntos habitacionais e obras nos morros, entre outras intervenções.

CONFIRA OS NÚMEROS

- IPTU 2012 totaliza 304.664 boletos;

- 90.369 contribuintes pagaram a cota única, totalizando R$ 98,4 milhões;       

- Números representam 1/3 dos contribuintes e 35% do valor previsto para 2012;

- Expectativa de arrecadação total de R$ 280,8 milhões;                                      

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A secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta, informou nesta sexta-feira, 24, que estima uma arrecadação "atípica" este ano de R$ 16 bilhões. Esse dinheiro deve ser resultado da recuperação de créditos tributários pela área de fiscalização e de depósitos judiciais.

Ela disse ainda que a Receita espera uma arrecadação mensal em torno de R$ 1,5 bilhão do chamado Refis da Crise (Lei 11.941). Em janeiro, foram arrecadados R$ 1,644 bilhão. No ano passado, em função da consolidação dos débitos do programa de parcelamento, o Refis da Crise reforçou a arrecadação em R$ 21,019 bilhões.

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A Receita destacou também que o resultado de janeiro teve R$ 200 milhões de receitas atípicas, no IPI-Bebidas e no IPI-Cigarros, por conta de pagamentos em atraso. Ainda arrecadou R$ 280 milhões a mais em IOF com o início da cobrança do tributo sobre operações de derivativos.

A arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) - dois tributos que incidem sobre o lucro das empresas - apresentou, em 2011, uma alta real de 12,82%, informou há pouco a Receita Federal. No ano passado a arrecadação de ambos somou R$ 166,63 bilhões.

Segundo a Receita, esse crescimento ocorreu em função da maior lucratividade das empresas, verificada no último trimestre de 2010 e no primeiro semestre de 2011. Além disso, a Vale pagou R$ 5,8 bilhões de CSLL, em 2011, em razão do encerramento de questionamento na esfera judicial.

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Já a arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) apresentou um desempenho mais modesto. Uma alta real de 6,18%. Esse imposto é considerado um termômetro da atividade econômica e teve um desempenho mais tímido em relação a outros tributos cobrados pela Receita Federal.

A arrecadação do PIS-PASEP apresentou uma queda de 2,93% e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tributo que o governo fez mudanças de alíquota ao longo ano, apresentou crescimento de 12,14%. )

Arrecadação de dezembro

A arrecadação de tributos da Receita Federal desacelerou no mês de dezembro e foi a única, ao longo de todo 2011, a registrar queda em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em dezembro de 2011, foram recolhidos R$ 96,632 bilhões em impostos e contribuições, enquanto, no mesmo mês do ano passado, a soma foi de R$ 99,305 bilhões. Essa comparação foi feita a preços de dezembro, atualizados pela inflação medida pelo IPCA. Dezembro também foi o único a não registrar um volume recorde para o mês em questão.

O resultado da arrecadação no último mês de 2011 foi influenciado negativamente pelo crescimento no valor de compensações efetuadas naquele mês, quando comparadas com idêntico período de 2010. A Receita Federal não informou, no entanto, o valor que representou esse impacto para a arrecadação no mês passado.

Por outro lado, o saldo de dezembro de 2011 também contou com arrecadação extraordinária de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) provenientes do setor financeiro. A Receita também contou com depósitos judiciais no valor de R$ 1,925 bilhão.

Os brasileiros pagaram uma quantia recorde de impostos e contribuições no ano passado. Segundo dados divulgados hoje pela Receita Federal, a arrecadação federal somou R$ 969,907 bilhões no ano passado. O volume representou um crescimento de R$ 143,388 bilhões em relação ao verificado em 2010, que já havia sido o maior da história até então, quando totalizou R$ 897,988 bilhões.

A arrecadação do ano passado registrou uma alta real de 10,10% em relação ao ano anterior. O crescimento ficou abaixo da projeção feita pelo Fisco para 2011, que era um intervalo de alta entre 11,00% e 11,50%.

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Especificamente em relação a dezembro do ano passado, a arrecadação somou R$ 96,632 bilhões, o que significa uma queda real de 2,69% na comparação com o mesmo mês de 2010, mas uma alta de 21,76% na comparação com novembro. O resultado do mês passado ficou dentro do esperado por analistas consultados pelo AE Projeções, que previam uma arrecadação de R$ 94,8 bilhões a R$ 104,9 bilhões, mas abaixo da mediana projetada, de R$ 98 bilhões.

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