Através da Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, a Prefeitura do Recife realiza seleção para os artesãos que desejam participar do estande da Prefeitura na 11ª edição da Feira Nacional de Artesanato do Chevrolet Hall (Fenahall). Serão disponibilizadas, ao todo, 24 vagas, sendo quatro para artesãos que atuam em grupo e 20 vagas para os que trabalham individualmente. 

As inscrições seguem até a próxima segunda (16) e os interessados devem encaminhar um e-mail para prodarte@gmail.com, com nome, endereço, números do RG, CPF e telefone, além de colocar informações sobre o tipo de peças produzidas. Para concluir a inscrição, é necessário apresentar três produtos para avaliação. Os trabalhos devem ser entregues, das 9h às 16h, na sala da Gerência do Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte), que fica no térreo da sede da Prefeitura, localizada na Avenida Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife.

Podem participar da seleção os artesãos que possuem vínculo com a Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento, por meio do Prodarte. Também são critérios de seleção ser morador do Recife e ter acima de seis meses de participação, com 75% de presença, nas feiras rotativas realizadas pelo Programa. Além desses, podem participar os artesãos que estão inseridos nas atividades de Gerência de Economia Solidária há um ano. O resultado será divulgado na sexta-feira (20). A Fenahall ocorrerá entre os dias 10 e 19 de janeiro de 2014, no Chevrolet Hall.

Serviço

Seleção de artesãos que desejam participar da Fenahall 2014

05 a 16 de dezembro, das 9h às 16h

sala do Prodarte, térreo do edifício-sede da Prefeitura (Avenida Cais do Apolo, 925- Bairro do Recife)

(81)3355-8832 ou (81) 3355-8755

A cultura popular pernambucana é o principal destaque do 6º Salão Internacional do Artesanato, realizado em Brasília, que começa nesta quarta (6) e segue até o dia 10 de novembro. Pernambuco é o Estado homenageado desta edição e marca presença com artesãos, destaques da culinária regional e o frevo, patrimônio imaterial da humanidade.

Sete artesãos de Pernambuco representam o Estado no evento: Valdilene Bezerra da Silva, com renda renascença; Ademilson Rodrigues, com cerâmica figurativa, Mestre Miro, mamulengo e esculturas em madeira; Mestre Nado, instrumentos musicais de barro; Mestre Marco de Sertânia, esculturas em madeira; Mestre Josa, madeira e Mestra Noêmia, esculturas de cerâmica.

Dentro do 6º Salão Internacional do Artesanato haverá exposições e espaços pra venda de peças artesanais, exibições de trabalhos de mestres do artesanato, oficinas, espaço gastronômico, praça de alimentação e ainda shows nacionais e internacionais. Pernambuco terá um lugar de destaque no evento, com mais de 100 m² para divulgar as belezas do Estado.

O artesanato brasileiro ganhará espaço em âmbito internacional. Uma área nobre da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, acolherá rendas, bonecas e panelas de barro, durante uma exposição que será realizada do dia 9 a 16 deste mês, dentro das atividades da Assembleia Geral, que reunirá chefes de Estado.

O evento contará com a participação de 15 artesãs oriundas de 12 estados brasileiros. De acordo com a Agência Sebrae de Notícias – o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas qualificou as artesãs em cursos de gestão -, o Brasil foi escolhido pela ONU devido à sua rica produção cultural.

Alguns dos aspectos analisados durante o processo seletivo para a escolha dos artistas foram inovação, impacto social e criatividade. O encontro integra o projeto Mulher Artesã Brasileira, que é uma ação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Sebrae, Associação Brasileira de Exportação do Artesanato (Abexa) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

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Com mais de 400 anos de existência, a Associação de Voluntários de Caridade São Francisco de Paula está com uma barraca de artesanato na Vila Nova da Rainha, localizada no Parque do Povo, Campina Grande, com produtos de artistas locais que serão revertidos para entidades de caridade que trabalham com crianças, idosos, adolescentes e gestantes.

“Nossos produtos são feitos com muito amor e carinho, nós recebemos a maior parte do material para produção de doação de parceiros e das próprias voluntárias, e só às vezes temos que comprar algum material que falta, mas é pouco”, disse a presidente da associação Diana Almeida. 

Com origem francesa, este é o sexto ano que a Associação de Voluntários de Caridade São Francisco aporta com a barraca de artesanos no São João de Campina Grande (PB).  

Por Rayana Soares 

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Terça-feira, 25 de setembro de 2012. Nesse dia era inaugurado o Centro do Artesanato de Pernambuco (CAPE). Com um investimento de R$ 6,5 milhões, o espaço dedicado à difusão da produção artesanal pernambucana conta com um auditório, área de exposições, Centro de Atendimento ao Turista e um restaurante com capacidade para 400 pessoas. 

Ligado a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, o equipamento foi o primeiro a ficar pronto do projeto de reforma do Porto do Recife. Hoje são 660 artesãos inscritos, que enviam suas peças para que sejam vendidas no local. Eles não precisam pagar nenhuma taxa por isso, mas para poder ter seu trabalho exposto é preciso passar por uma curadoria que avalia três peças diferentes.

A assessora do espaço Taís Machado explica as condições necessárias para que o artesão possa participar do CAPE. "Ele precisa tirar a Carteira do Artesão, aqui no Centro do PAB (Programa do Artesanato Brasileiro) e submeter as três peças para avaliação da curadoria. Quando aprovado suas peças são postas à venda sem nenhum custo ao artesão, então se ele disser que ela custa R$ 10, ele vai receber R$ 10 por ela quando vendida. O que acontece é que estabelecemos uma taxa de 25% a mais do valor para que possamos arcar com os custos de pessoal e de manutenção".

O ambiente climatizado, localizado ao lado do Marco Zero do Recife é ponto de encontro de turistas e moradores da capital e de outras cidades do Estado. Conhecidamente um dos principais produtores de artesanatos do Brasil - vide as diversas feiras especializadas no ramo que ocorrem  durante todo o ano - o CAPE foi criado para tentar aproximar quem compra de quem faz o artesanato.

"Você pode reparar que em cada peça tem uma tag, uma etiqueta. Nela consta não só o valor do produto, mas também o nome de quem fez e o contato, assim quem deseja, por exemplo, encomendar para uma entrega pode falar direto com o artesão, já que a gente não realiza esse tipo de serviço", diz Taís Machado.

Hoje são mais de 20 mil peças no estoque, que está sempre em constante movimento. "Recebemos material constantemente, especialmente de cerâmicas, que são mais baratas e possuem grande rotatividade. São cerca de 5 mil pessoas comprando semanalmente no espaço, número que aumenta quando tem a ciclofaixa e outros atrativos nas imediações", comenta a assessora.

Machado ressalta que mais de 50% do público comprador é formado por pernambucanos, como a relações públicas Chussely Souza Lima. Ela que vem ao espaço pela terceira vez conta que sempre volta com as mãos cheias de sacolas. "Em outras cidades a gente encontrava espaços assim, é muito importante ter um centro como esse aqui no Recife". Ela destaca o conforto e a acessibilidade do CAPE.

"Aqui tem um bom acesso, é bem mais confortável. Temos uma bela vista também, é muito mais atrativo vir para cá". E continua: "A variedade de peças de qualidade aqui também é bem maior, a gente pode escolher qualquer coisa aqui para presentear sem medo de errar. Eu organizo eventos e trouxe os visitantes para cá das outras vezes", conta. Dalva Dias de Souza concorda com Chussely. Ela, que é cadeirante, chegava ao lugar pela primeira vez e afirma que o Centro "É muito agradável,  uma das coisas boas é que aqui eu posso me movimentar. Os espaços, o ambiente é muito bonito. Eu voltarei aqui com certeza".

Célia Novaes: a coordenadora do PAB em Pernambuco

Ainda durante o governo Arraes, a cientista social Célia Novaes começou o seu trabalho para cadastrar os artesãos pernambucanos. Hoje ela continua este trabalho, em uma sala reservada ao PAB - Programa do Artesanato Brasileiro - logo na entrada do Centro do Artesanato de Pernambuco. Aos setenta anos, ela mostra por que é chamada de mãe por alguns artesãos e fala com orgulho e segurança sobre o programa governamental de cadastro e fomento do artesanato.

"O PAB é um programa a nível nacional, antigamente se chamava PNDA, que ficava no Ministério do Trabalho até o governo Fernando Henrique, quando migrou para o Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior. Essa mudança se deu por que o artesanato é ponto de desenvolvimento de municípios e estados do país e é um dos principais produtos de exportação de algumas regiões", explica.

A cientista, que coordena o projeto pela segunda vez, conta que um dia pegou um carro, uma máquina de escrever, mandou fazer diversas carteirinhas em uma gráfica e foi junto a um motorista percorrer todo o estado de Pernambuco para cadastrar os artesãos de todos os municípios. "Quando o combustível acabou, tive que falar com meu marido para ele pagar e a gente poder voltar para casa. A sorte é que acabou bem na cidade em que ele era juiz, aí eu enchi o tanque e deixei para ele pagar depois".

Para a coordenadora, é bastante importante. "Ele mostra o artesão e o seu significado para o estado e para uma nação cultural", justifica. "Cada estado tem sua coordenação, eu coordenei no governo Arraes e voltei por que acredito no programa. Ele tem não só o desenvolvimento, mas também a capacitação dos artesãos", completa.

O cadastro no programa é completamente sistematizado hoje em dia. "Nós temos mais de cem municípios cadastrados que foram levantados por uma empresa licitada que percorreu as regiões do estado. Mas eu acredito que ainda tem uma grande quantidade de artesãos para serem cadastrados. E também acredito que o desejo de se cadastrar aumentou", afirma Novaes.

Tanto o Centro do Artesanato, quanto a Casa da Cultura possuem como grande chamariz a produção artesanal que ali é vendida, mas possuem uma grande diferença segundo a cientista social. "A Casa da Cultura é composta por uma grande maioria de comerciantes de artesanatos e aqui (Centro do Artesanato) nós vendemos diretamente do artesão. Mas os dois são orgãos que realmente dão certa força ao consumo do artesanato e do artesão".

O Governo do município de Jaboatão está com uma excelente novidade para os artesãos locais.  Em breve, será lançado um portal na internet com o perfil dos profissionais da cidade, além de incluir um mapeamento com os artistas para, a partir de então, desenvolver políticas públicas voltadas para o segmento, como capacitações. Os artesãos que ainda não participaram do cadastro que está sendo oferecido pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, através da Secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico e Turismo, ainda podem se cadastrar.

O cadastro, que seguirá até o final de janeiro, é feito gratuitamente sendo exigida apenas a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência, três obras produzidas pelo artista e a carteira do artesão. Os interessados devem se dirigir à sede da SEDECTT, situado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, 631, Piedade. O atendimento será feito durante as próximas terças e quintas-feiras, das 8h às 13h. Outras informações pelo telefone (81) 3468.7064.

Detentora do status de maior feira de artesanato da América Latina, a Fenearte chega à 13ª edição com a maior rodada de negócios do País especializada em artesanato. Promovida pelo Sebrae em Pernambuco, a ação será realizada nos dias 7, 8 e 9 de julho, das 14h às 21h, no mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco.

Grandes números marcam a XIII Fenearte, que faz homenagem a Luiz Gonzaga e bate recorde em participação de mestres artesãos: 41; com 61 prefeituras para garantir a participação de artistas de vários pontos do estado; e com 40 países. Serão 275 estandes e mais de cinco mil expositores, ocupando uma área total de 29m², incluídos os anexos construídos para o evento.

“A rodada de negócios é responsável por 10% do que é gerado na Fenearte. Estamos trazendo empresas âncoras de vários estados e artesãos de todas as regiões do estado”, diz o superintendente do Sebrae em Pernambuco, Roberto Castelo Branco. Durante o evento, haverá a entrega de troféus, que será feita no espaço Armazém do Artesanato, aos dez artesãos vencedores do Top 100 de Artesanato, premiação concedida pelo Sebrae Nacional a artesãos que se destacam na gestão dos seus empreendimentos. “O estande do Sebrae vai funcionar como um armazém de vendas. É uma atuação em sintonia com a AD Diper e com os organizadores do evento”, disse.

Rodada 

A rodada de negócios acontecerá nos dias 7, 8 e 9 de julho, na Fenearte, em local reservado às negociações entre artesãos e compradores. Terá a participação de 23 empresas âncoras do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador, além de empreendimentos do Recife. Estão programados 360 encontros com 720 artesãos, que irão representar suas associações. A estimativa é que a rodada de negócios gere aproximadamente R$ 3,7 milhões nas negociações durante os três dias de realização, mais as compras realizadas no local e a perspectiva de negócios para um período de 12 meses.

O Sebrae em Pernambuco também participa da XIII Fenearte por meio do Armazém Sebrae, espaço de 112m² para a exposição do artesanato dos grupos produtivos trabalhados pelos projetos atendidos pela entidade no estado. A expectativa é que sejam beneficiados 500 artesãos ligados a grupos produtivos locais.