Jogador surpresa na última escalação do Santa Cruz contra o Central, o volante Bileu voltou ao time titular e entrou bem. Com uma atuação mais defensiva, o jogador agradou ao técnico Ricardinho, tanto que deve permanecer na equipe titular para o novo duelo com a Patativa neste final de semana. Fora da equipe desde o jogo contra o Salgueiro, ainda na fase classificatória, o atleta era considerado por muitos a segunda opção na posição para substituir Edson Sitta. Wellington Cézar sempre aparecia no provável time inicial, mas o treinador coral surpreendeu ao promover o retorno do volante.
A surpresa não foi só para a torcida, o próprio Bileu comentou na coletiva desta quinta-feira (23), que não esperava receber essa chance contra o Central. Segundo o atleta, ele mesmo já reconhecia que Wellington estava a sua frente na preferência do treinador. “Foi até uma surpresa para mim quando ele fechou o treino ali e foi escalar o time. Eu já estava meio que sabendo que o Wellington estava na minha frente, porque ele vinha treinando bem e entrou bem contra o Sport. Ele ia ser o cara que ia atuar contra o Central, e foi uma surpresa para mim o Ricardinho me chamar”, comentou o jogador.
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De volta ao time, o volante reconhece que foi sacado justamente da equipe pelo técnico, pois não vinha fazendo bons jogos. O atleta creditou a sequência de atuações abaixo da crítica a problemas pessoais, e a sua própria autocritíca do futebol que estava apresentando. “Minha saída foi justa, concordo que não estava vindo num bom momento. O professor foi feliz em me tirar, porque eu podia me queimar mais. Eu não vinha fazendo boas partidas e os resultados não estavam vindo. Depois que ele me trocou o time começou a ganhar e eu segui trabalhando por fora. Sei da minha qualidade e sei que estava devendo para o grupo, procurei me esforçar para conseguir essa vaga de volta. Mas essa vaga ainda não é minha, tem o Sitta que está voltando e tem o Wellington que faz a mesma função”, avaliou.
Antes do retorno, Bileu comenta que teve uma conversa com o treinador. De acordo com ele, nessa conversa Ricardinho o orientou a fazer o simples, que era distribuir o jogo para o meias e ajudar na transição defesa e ataque. “Procurei fazer o mais simples possível, que era tocar as bolas nos meias. Como a gente tinha o Biteco e o Bruninho saindo mais para o jogo, eu fiquei jogando mais atrás. Joguei mais na contenção, ajudando mais na posse de bola e no passe”, concluiu.