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(Programar para às 8h do domingo) Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) promoverá nos dias 30 e 31 de outubro dois eventos. No primeiro dia, do encontro, será realizado o VI Workshop de Mudanças Climáticas e Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco. Já o segundo, o público poderá conferir o III Workshop Internacional sobre Mudanças Climáticas e Biodiversidade.

Para participar, os interessados devem preencher a ficha de cadastro que se encontra disponível na página do evento ou através do e-mail: viwmcrhpe@gmail.com. O investimento, para cada wokrshop, varia de acordo com a efetivação do pagamento. Até o dia 30 de junho, o custo é de R$ 130, até 25 de outubro, R$ 150 e no dia do evento, R$200.  Para obter mais informações, os participantes podem entrar em contato com a organização através do número (81) 3183 4399 | 3183 4272.

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) abre nesta quinta (23) o prazo para inscrições no concurso público para provimento de 255 vagas, mais 16 oportunidades direcionadas para pessoas portadoras de necessidades especiais. Os interessados tem até o dia 11 de fevereiro para se candidatar pelo endereço virtual da organização do certame.

Para os cargos de nível médio, a taxa de inscrição custa R$ 70; para as ocupações de nível superior, o valor é de R$ 100.Para nível médio, há vagas para técnico administrativo (158, mais 10 para Portadores de Necessidades Especiais — PNE) e para técnico ambiental (50, mais 3 PNE). Para nível superior, as vagas são para analista administrativo (19, mais 1 para deficientes) e para analista ambiental (28, mais 2 PNE). As oportunidades do certame são para os seguintes estados: Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

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Os candidatos passarão por provas objetivas e discursivas, com previsão de realização no dia 6 de abril deste ano. Os salários variam de R$ 2.887,34 a R$ 6.478,30 e a jornada de trabalho é de 40h por semana. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos pelo edital anexo

 

 

Nos últimos seis anos, os investimentos da Petrobras destinados a projetos sociais e ambientais no bioma amazônico atingiram R$ 110,8 milhões – o que viabilizou a proteção de 28 espécies de animais nativos.

No período, foram beneficiadas mais de 110 mil pessoas envolvendo 124 projetos, que ganharam apoio para desenvolver atividades de educação ambiental e geração de renda. No total, a empresa investiu R$ 1,9 bilhão em projetos ambientais e sociais em todo o país.

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A estatal destaca, entre os projetos que vêm sendo implementados na região, o de Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), o Pacto das Águas e o Encauchados Vegetais da Amazônia, que utiliza uma técnica tradicional para impermeabilizar fibras vegetais com uso do látex da árvore do caucho.

O Projeto Aquavert, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, tem como objetivo a conservação e o monitoramento de espécies nativas ameaçadas de extinção, nas reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, na região do Médio Solimões, no Amazonas, abrangendo uma área de mais de 3 milhões de hectares. Cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol.

A iniciativa, que vem sendo patrocinada pela Petrobras desde que foi iniciada, em 2010, garantiu, segundo informações da empresa, o nascimento de aproximadamente 42 mil filhotes de quelônios (animais como tartarugas, cágados e jabutis), além de possibilitar o monitoramento de mil tartarugas-da-amazônia - espécie mais ameaçada da região.

Além disso, pesquisadores marcaram e monitoraram 40 fêmeas de jacaré-açu e reabilitaram dez filhotes de peixe-boi amazônico, sendo que três deles serão devolvidos à natureza no ano que vem. Ao todo, o projeto envolveu 6 mil pessoas em atividades de educação ambiental, pesquisa e tratamento de animais.

Já os projetos Pacto das Águas e Encauchados Vegetais da Amazônia têm, desde a sua criação em 2007 e 2009, respectivamente, a floresta como foco de suas atividades, preservando, juntos, uma área de cerca de 2,3 milhões hectares.

Somente este ano, o Pacto das Águas conseguiu ampliar a área protegida de 800 mil hectares para 1,9 milhão de hectares, abrangendo a região amazônica localizada entre o noroeste de Mato Grosso e o sudeste de Rondônia e beneficiando uma população de 3 mil pessoas.

O projeto conta com a participação de povos indígenas e seringueiros que, de 2007 a 2012, fizeram o plantio de 1,2 milhão de mudas de espécies nativas, como o açaí, a pupunha, castanheira e cerejeira, e a produção de 90 toneladas de borracha e de cerca de 1,5 milhão de quilos de castanha do Brasil, “que gerou R$ 4,8 milhões para os povos da floresta”, segundo a companhia.

As informações indicam ainda que, desde 2009, o Projeto Encauchados Vegetais da Amazônia já beneficiou mais de 1.500 pessoas em 17 municípios do Acre, Amazonas, Pará e de Rondônia.

Povos indígenas, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares que participam da iniciativa desenvolveram a tecnologia social em parceria com pesquisadores do Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais.

Por meio de inciativas como a produção de látex extraído de seringueiras nativas misturado a fibras vegetais, tais como caroço e fibra do açaí, são feitos artesanatos, vendidos em feiras regionais e no exterior. A iniciativa aumentou em 60% a geração de renda dos produtores e protegeu uma área que hoje totaliza aproximadamente 370 mil hectares.

A cada dois anos, a Petrobras faz seleção pública de projetos, como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir a transparência do processo de patrocínio, o que incentiva o surgimento de novas iniciativas, como a da Associação Vida Verde da Amazônia, no município de Silves, a 200 quilômetros de Manaus.

Selecionada pela companhia em 2012, ela capacita 133 mulheres de comunidades locais para a extração e produção sustentável de óleos vegetais e cosméticos naturais, com a meta de plantio de 3 mil mudas nativas para a reposição florestal na região.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está com inscrições abertas para o programa Capes/National Science Foundation (NSF). O projeto irá conceder até dez bolsas de estudo para alunos de graduação. As propostas devem pertencer à área de biodiversidade e podem ser inscritas até o dia 2 de dezembro pela internet.

O programa visa aprofundar a cooperação acadêmica entre as instituições de ensino superior do Brasil e da agência governamental norte-americana NSF. Os estudantes selecionados participarão de até cinco missões por ano que podem durar de 6 a 12 semanas (cada). A bolsa oferecida é de US$ 870 por mês, seguro-saúde de US$ 90, auxílio deslocamento no valor de US$ 1.604 (valor único) e auxílio instalação no valor de US$ 1.320 (valor único). 

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O candidato selecionado deve ter integralizado entre 40% e 90% do curso ao iniciar a missão. Além disso, é necessário ter obtido nota igual ou superior a 600 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O início das atividades está previsto para março de 2014. Mais informações podem ser obtidas pelo edital.

Com o objetivo de mostrar aos gestores públicos de secretarias e órgãos do Governo sobre a importância de integrar o valor da biodiversidade dentro da economia mundial, o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) realiza, entre os dias 18 e 22 de março, o curso “A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para Formuladores de Políticas Locais e Regionais do Corredor de Biodiversidade do Nordeste”, que contará com a participação de analistas do Ministério do Meio Ambiente.

A capacitação será desenvolvida em cinco módulos e a metodologia inclui aulas expositivas, exercícios práticos, trabalhos em grupo, análises de estudos de caso, e saída a campo.

De acordo com Severino Rodrigo, diretor de projetos do Cepan, o curso pretende sensibilizar os gestores para importância das políticas públicas trabalharem sob a lógica da recuperação de serviços ambientais. Por exemplo, pensando a adequação ambiental dos empreendimentos econômicos de Suape, com base na lógica de prestação de serviço ambiental, como sequestro de carbono, manutenção do volume hídrico, regulação de clima.

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Ainda de acordo com o diretor, é mais fácil o empresário compreender que o sucesso do seu negócio depende da recuperação das áreas degradadas, para garantir os recursos naturais que são utilizados na cadeia produtiva. Dessa forma conseguimos colocar no mesmo patamar de discussão economia e meio ambiente.







Na última sexta-feira (8), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou um novo edital que visa apoiar a realização de projetos de cooperação internacional em iniciação científica na área de biodiversidade, exclusivamente em nível de graduação. O documento é fruto de uma parceria entre a coordenação e a National Science Foundation (NSF), entidade norte-americana que promove pesquisas científicas em educação e engenharias, através de cooperações com outras diversas instituições de educação.

No edital, estão previstas missões de trabalho, voltadas para pesquisas de doutores, e missões de iniciação científica, para graduandos brasileiros que desejam realizar estudos nos Estados Unidos, ambas na área de interesse do projeto.

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Para a equipe brasileira a inscrição é gratuita e deve ser realizada apenas pela internet. Os interessados podem se inscrever até o dia 29 do próximo mês e, segundo a Capes, a previsão é que o início das atividades seja no mês de julho deste ano.



 







Relatório feito pela Rede WWF mostra que a pegada ecológica do Brasil, um índice que reflete a pressão sobre recursos naturais, aumentou entre 2010 e 2012. O índice atual é de 2,93, ante os 2,91 apresentados na edição anterior. "O País tem de fazer um esforço para diminuir o indicador", afirmou a secretária-geral da WWF no Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.

A pecuária e a agricultura são os fatores que mais contribuíram para a pressão exercida sobre recursos naturais no País. A pecuária apresentou um índice de 0,95 - bem maior do que a média mundial, de 0,21 e da Argentina, 0,62. "Essa pressão excessiva é resultado, principalmente, da baixa produtividade. Em alguns pontos, há menos de um boi por hectare", afirmou Carlos Rith, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas. Já a pressão da atividade agrícola no País foi de 0,8 - bem acima da taxa mundial, que é de 0,59.

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O relatório mostra que o aumento da demanda por recursos ocorre no mundo todo. Países de alta renda têm uma pegada ecológica em média três vezes maior do que a de renda média e cinco vezes maior do que a de países de baixa renda. "Hoje, o mundo consome o equivalente a 50% a mais do que a sua capacidade", afirma Maria Cecília.

Pelos cálculos da WWF, o planeta leva um ano e meio para renovar recursos consumidos e absorver o CO2 produzido durante um ano. As pressões se refletem no ecossistema, completa o trabalho. Rastreamento feito em 9 mil populações de mais de 2.600 espécies aponta uma redução de 30% da biodiversidade desde a década de 70. Nos trópicos, o impacto é ainda maior: 60% em menos de 40 anos.

"O relatório reflete a urgência das discussões sobre o tema. E deixa clara a relevância da Rio+20, disse o líder da iniciativa Amazônia Viva, Cláudio Maeth. Ele avalia que o País daria um exemplo de credibilidade se o texto do novo Código Florestal aprovado no Congresso fosse integralmente vetado pela presidente Dilma Rousseff. "O texto está confuso. A simples retirada de alguns trechos não resolve", completa Maria Cecília.

Na lista da WWF, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca e Estados Unidos estão entre países com maior pegada ecológica por pessoa.

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