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O Programa Bolsa Família, em Belém, prorrogou o período de cadastramento até o próximo dia 28. Segundo a Coordenadora Geral do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), Maria das Neves Mendes, o valor do benefício varia de R$ 70 a R$ 306 reais, conforme o número de dependentes. Com o início do ano letivo é comum que os pais mudem os filhos de escola.

No caso de famílias que já são beneficiárias do Programa, é necessário qualquer alteração seja comunicada para que seja mantido o acompanhamento na educação de cada criança. A Falta de frequência escolar pode resultar no bloqueio, suspensão e até no cancelamento do benefício.

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O atendimento é de segunda a quinta-feira, de 8h às 16h, na Av. Augusto Montenegro, KM 1. Quem for se cadastrar deve portar a original e cópia da Carteira de Identidade, CPF, Título de Eleitor, certidão de nascimento ou casamento, comprovante atual de residência e extrato de pagamento do benefício recente. Para os dependentes menores de idade, de 6 a 17 anos, é necessário apresentar certidão de nascimento e comprovante de matrícula escolar.

Por Juliana Gomes


Cerca de 434.556 beneficiários do Bolsa Família tiveram o benefício bloqueado neste mês de fevereiro, por falta de atualização dos dados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Até o final do mês, o titular do cartão do saque deve procurar o posto de atendimento do programa na cidade onde mora para evitar o cancelamento do benefício.

Apenas após a regularização, essas famílias voltarão a receber o benefício. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), as famílias receberam avisos nos extratos bancários de pagamento, ao tentarem sacar o benefício em fevereiro, com orientações para procurar a gestão municipal. Quem já fez a atualização voltará a receber o benefício a partir de março, inclusive a parcela bloqueada de fevereiro.

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A atualização cadastral a cada dois anos é uma norma do programa Bolsa Família. Qualquer mudança de endereço ou de renda, localização da escola dos filhos e composição familiar, entre outras informações, deve ser informada.

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (19), a ampliação de renda para 2,5 milhões de beneficiários do programa Bolsa Família. O objetivo é que essas famílias superem a situação de extrema pobreza e cheguem a uma renda per capita de, pelo menos, R$ 70 - valor adotado como referência do Plano Brasil Sem Miséria.

O benefício com o acréscimo começará a ser pago em março. Em 2013, a complementação compreenderá o investimento de R$ 773 milhões. "A partir do dia 18 de março, todos os beneficiários receberão o suficiente para que cada membro da família tenha renda de pelo menos R$ 70. Esse é um marco na nossa caminhada", frisou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. "Quem tem menos renda recebe mais para que o patamar mínimo de todas as família seja o mesmo", explicou a ministra.

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A presidente Dilma Rousseff assinou, durante a cerimônia, a medida provisória que será enviada ao Congresso Nacional para a ampliação do programa.

De acordo com o governo federal, com a ação, o Brasil sem Miséria terá retirado 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ponto de vista de renda. O plano está em funcionamento desde junho de 2011 e atende ao todo a 791 mil famílias, que foram cadastradas e incluídas no Bolsa Família, programa que funciona desde 2003 durante o governo Lula.

“Por não termos abandonado o nosso povo, a miséria está nos abandonando”, disse Dilma Rousseff, assumindo, contudo, que há muito a ser feito. “Não estamos dizendo que não existe mais extrema pobreza. Infelizmente, ela ainda existe. Por isso é necessário cadastrar essas pessoas e garantir que eles recebam o benefício a que têm direito”, salientou.

Acredita-se que outras 700 mil famílias que vivem em extrema pobreza ainda não estejam cadastradas, por isso o governo tem buscado a parceria dos estados e municípios para conseguir localizar essa parcela da população e incluí-las no Cadastro Único para Programas Sociais. Além dos programas de transferência de renda, o plano Brasil sem Miséria permite o acesso a cursos profissionalizantes e serviços de assistência técnica e extensão rural, garantindo o abastecimento de água e tarifas reduzidas de energia elétrica, por exemplo.

“Antes, as famílias pediam comida. Agora, elas pedem qualificação para conseguir um emprego melhor. Acreditou que o Bolsa Família estimulou muito e deu possibilidade de muitos brasileiros se desenvolverem socialmente”, destacou a  prefeita de Arapiraca (AL), Célia Rocha.

De acordo com Dilma, o próximo passo é acelerar as ações de oferta de qualificação profissional e emprego para adultos e educação de qualidade para crianças e jovens, com escolas de educação integral, alfabetização na idade certa e creche.

Cerimônia - A Orquestra Criança Cidadã participou da cerimônia, com a execução de músicas. O projeto social atende cerca de 130 crianças da comunidade do Coque, localizada na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho está com inscrições abertas para o Projovem Adolescente até o dia 31 de janeiro. São 500 vagas oferecidas para jovens entre 15 e 17 anos pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Para realizar a inscrição é necessário que os responsáveis dos adolescentes compareçam a qualquer um dos cinco centros de Referência em Assistência Social do Município (Cras) com comprovantes de residência, matrícula escolar do aluno, cartão do Bolsa Família e documento de identidade do responsável.

Durante a programação, os jovens participarão de atividades socioeducativas, como oficinas temáticas, atividades esportivas, de inclusão digital e preparação para o mercado de trabalho. A programação está prevista para iniciar no dia 18 de fevereiro e será acompanhadas por orientadores sociais, facilitadores e técnicos de referência no Cras. 

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Seguem abaixo os telefones e endereços:
Cras Pontezinha – Rua Pau D’arco, nº 23 (Próximo ao depósito de gás) – (81) 3302-3035
Cras Vila Roca – Rua Escritor Israel Felipe, s/n - Santo Inácio – (81) 3521-6241
Cras Ponte dos Carvalhos – Av. Diomedes Ferreira de Melo, s/n (Antigo CSU) – (81) 3522-1423
Cras Charneca – Rua 34, nº 35 (Córrego) – (81) 3518-1014
Cras Jussaral – Rua do Comércio, s/n – (81) 3516-3903

O pagamento do programa Bolsa Família será iniciado nesta sexta-feira (18). O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) beneficiará 13.835.986 famílias com um total de R$ 1.970.843.426.

Assim como nos anos anteriores, o calendário de pagamento em 2013 segue uma escala de acordo com o número do cartão, começando pelo final 1 e terminando no 0. Neste mês, a média que cada família irá receber é de R$ 142,44. A região com maior transferência de recursos é o Nordeste, onde moram 7 milhões de famílias beneficiárias, que receberão mais de R$ 1 bilhão (51,7% do total).

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Do total de pagamentos do Bolsa Família, mais de R$ 307 milhões se referem ao benefício do Brasil Carinhoso.

Confira abaixo o calendário do Bolsa Família neste mês de janeiro, de acordo com o número final do cartão:
1 - 18/01/2013
2 - 19/01/2013
3 - 20/01/2013
4 - 23/01/2013
5 - 24/01/2013
6 - 25/01/2013
7 - 26/01/2013
8 - 27/01/2013
9 - 30/01/2013
0 - 31/01/2013

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulgou o calendário com as datas de pagamento do programa Bolsa Família para o ano de 2013. A divisão é feita de acordo com o número final do cartão do beneficiário.

Atualmente, cerca de 13,4 milhões de beneficiários participam do programa. Os pagamentos referentes ao mês de janeiro serão efetuados entre os dias 18 e 31 de janeiro.

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O diretor do Departamento de Benefícios do MDS, Walter Emura, orienta as famílias beneficiárias a manter os dados sempre atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. “Manter o cadastro atualizado nos ajuda a calcular corretamente o valor do benefício que cada família tem a receber, além de evitar bloqueio, suspensão ou até cancelamento do benefício”, explicou.

Sempre que houver alguma alteração na composição familiar (mudança de renda, endereço, morte ou nascimento, por exemplo) o cadastro deve ser atualizado. Se não houver mudança, a atualização cadastral deve ser feita no prazo máximo de dois anos. A alteração ou atualização pode ser feita pelo site do MDS.

Confira o calendário abaixo:

Termina na próxima segunda-feira (31) o prazo para 566,1 mil beneficiadas pelo Bolsa Família atualizarem os dados no Cadastro Único para Programas Sociais. O número corresponde a 37,1 % das famílias que precisam se recadastrar este ano.

A revisão é importante para verificar se as famílias mantêm as condições para o recebimento do benefício, entre eles a renda mensal até R$ 140 por pessoa. Para fazer a atualização, a família deve apresentar ao rgão local que gerencia o programa os documentos comprovando renda, residência, escolaridade e dados pessoais de todos os seus integrantes.

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Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Distrito Federal tem o maior percentual de cadastros revisados: 81,9%, seguido do Tocantins, onde 68,9% dos beneficiários já fizeram a atualização. O processo está mais demorado nos estados da Região Norte: Roraima e Amapá têm os maiores percentuais de famílias com cadastros por atualizar: 55,5% e 47,2%, respectivamente.

As famílias que perderem o prazo para o recadastramento ficam com o benefício bloqueado a partir de janeiro, mas ainda podem regularizar a situação até 22 de fevereiro. Só depois dessa data, o benefício de quem não estiver com as informações em dia é cancelado.

Segundo a coordenadora-geral de concessão e administração de benefícios do MDS, Caroline Evangelista, por ano, cerca de 400 mil famílias são excluídas do Bolsa Família e 1,5 milhão são incluídas no programa. “As exclusões acontecem porque geralmente a renda per capita dessas famílias supera a renda do programa”, explica.

Atualmente, o Bolsa Família atende a 13,8 milhões de famílias em todos os municípios brasileiros, com a transferência mensal de R$ 1,9 bilhão.

Moradores que se beneficiam do Programa Bolsa no Cabo de Santo Agostinho, situado na Região Metropolitana do Recife (RMR), que estão há mais de dois anos sem atualizar o cadastro devem ficar atentos. Isso porque os beneficiados pelo programa devem atualizar seus dados até o final deste mês. Do contrário, o benefício será bloqueado. 

Para realizar o recadastramento os documentos devem ser apresentados pelo responsável legal, junto com a carteira de identidade (RG), CPF, título de eleitor, carteira de trabalho (caso assinada, levar contracheque), comprovante de residência e o cartão do programa. Já para os interessados que têm filhos, devem levar a certidão de nascimento, declaração de matrícula e frequência escolar.

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O benefício é destinado as pessoas que têm renda familiar mensal de R$ 70 reais a R$ 140 e que atendam as exigências referentes ao uso dos serviços de educação, as crianças precisam ter no mínimo 85% de frequência nas aulas. Além disso, os menores de até seis anos devem ter um acompanhamento de um nutricionista.

O recadastramento pode ser feito de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h, à sede do Bolsa Família, localizada na rua doutor Washington Luís, nº 91, situado no centro da cidade. Outros locais para a realização do recadastramento são os centros de Referência de Assistência Social (Cras) encontrados nos municípios de Pontezinha, Ponte dos Carvalhos, Vila Roca, Charneca e Jussaral. 

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3521-1737 e 3524-8630. 

SÃO PAULO – Na coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (28), o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke anunciou que 50 mil ingressos serão doados para pessoas que recebem o auxílio do programa Bolsa Família. Um cheque representando os bilhetes foi entregue ao ministro do esporte, Aldo Rabelo.

A decisão da FIFA em conceder entradas gratuitas se deu após uma avaliação feita nas visitas pelas cidades que receberão jogos do mundial. “Temos falado muito com as pessoas mais necessitadas que pedem para participar da Copa. Quero dar um presente para todos as pessoas do bolsa família, 50 mil ingressos de graça serão para as pessoas do programa”, informou Valcke.

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O ministro Aldo Rabelo se mostrou grato pelo gesto da FIFA. “Agradeço ao secretário pelo presente. O futebol é uma grande plataforma de inclusão social em nosso país. Sabemos que os ingressos são limitados porque pessoas de todo o mundo querem ver a Copa no Brasil e quando recebemos 50 mil ingressos é motivo para agradecer”.

Na cidade de São Paulo, onde vivem 11,3 milhões de pessoas, existem 500,6 mil famílias pobres, segundo o Censo de 2010. Com renda de até R$ 140 per capita, todas elas poderiam estar inscritas no Bolsa Família. O número de famílias cadastradas no programa, porém, é de apenas 226,6 mil - o equivalente a 44% do total, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social.

Isso significa que mais da metade dos pobres paulistanos identificados pelo Censo ainda não foi alcançada pelo programa de transferência de renda federal criado nove anos atrás.

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Na comparação com as outras capitais, a taxa de cadastramento de São Paulo é a pior do País e a única abaixo da linha de 50%.

Florianópolis, que alcança 61% das famílias, Goiânia, com taxa de 65%, e Rio, com 74%, são as três capitais com índices mais próximos dos registrados em São Paulo. Em todas as outras capitais o benefício do Bolsa Família atinge mais de 88%. Ele chega a 100% em Teresina, Maceió, Fortaleza, São Luís, Campo Grande, Cuiabá, João Pessoa, Recife, Porto Velho, Boa Vista, Aracaju, Palmas, Natal Manaus e Distrito Federal.

É possível ter uma estimativa dos recursos que São Paulo não recebe, utilizando como base do cálculo o repasse que o governo federal já faz. Em outubro foram transferidos para as contas das 226,6 mil famílias o total de R$ 24,6 milhões, o que representa R$ 108 por família, na média. Multiplicando esse número pelas 273.987 famílias que poderiam estar sendo beneficiadas, chega-se à quantia de R$ 29,5 milhões. Por esse mesmo raciocínio é possível concluir que os pobres de São Paulo deixam de receber R$ 354 milhões ao ano.

A tarefa de cadastrar os pobres cabe às prefeituras. São os serviços sociais municipais que, depois de identificar, localizar e inscrever as famílias, enviam os dados para o cadastro único do Desenvolvimento Social. Depois que o pedido é aceito, o pagamento começa a ser feito diretamente à família, por meio de conta bancária.

Indagada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o cadastro paulistano, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, evitou criticar de maneira direta os prefeitos paulistanos. Falou de maneira genérica sobre as responsabilidades dos chefes de municípios.

"A qualidade do cadastro varia de um lugar para o outro de acordo com a disposição do prefeito para trabalhar e mobilizar equipes, independentemente de sua posição partidária. No Piauí, que foi apontado pelo Banco Mundial como o Estado que possui a melhor focalização dos trabalhos, com 100% das famílias pobres cadastradas, houve um enorme esforço para que tudo funcionasse bem."

O serviço de cadastramento em São Paulo nunca figurou entre os melhores. Em 2005, quando José Serra (PSDB) se tornou prefeito, 58% das famílias pobres identificadas pelo Censo de 2000 recebiam o benefício federal. Em 2006, quando entregou o cargo a Gilberto Kassab, então no DEM, para disputar o governo estadual, o índice havia subido para 78%.

Em 2010, caiu para 50%. Naquele ano, quando Kassab começou a articular a formação do PSD, mais próximo do governo federal que o DEM, o número de cadastrados tornou a subir. Foi para 62% no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Começa, nesta sexta-feira (14), o XIV Congresso da Rede Mundial de Renda Básica, que segue até domingo (16), em Munique, na Alemanha. O Bolsa Família terá destaque na abertura do evento, com a palestra do secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luís Henrique da Silva Paiva.

O encontro reunirá acadêmicos, gestores públicos e ativistas políticos de todo o mundo para analisar as experiências de vários países no combate à pobreza e apontar estratégias para a área. O congresso acontece a cada dois anos e nesta edição tem como tema “Caminhos para a renda básica”.

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Além do Bolsa Família, o Brasil levará a experiência do Brasil Carinhoso, ação voltada para o atendimento a famílias com crianças com até seis anos de idade. Os programas integram a inclusão social com a frequência escolar e o acompanhamento da saúde.

Há oito anos ininterruptos recebendo o benefício Bolsa Família, o auxiliar de serviços gerais Wellington da Silva Gomes, 41, se deparou com uma situação inusitada nos últimos dois meses. Segundo ele, o filho de apenas nove anos conta como casado no sistema da Caixa Econômica Federal (CEF) e por conta disso o seu benefício foi cortado, no período.

O auxiliar é morador de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR) e já foi duas vezes à Prefeitura,  responsável por atualizar o cadastro, tentar resolver o problema, mas sem sucesso. “Já fui lá e eles dizem que refizeram o cadastro, mas o meu dinheiro não está na conta. Como é que pode o meu filho de nove anos casado?” questiona Wellington.

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À reportagem do LeiaJá, o coordenador do Bolsa Família do município, Efraim dos Santos, diz que o que está acontecendo é uma inconsistência nos dados repassados à Caixa. No entanto, o motivo desse fato não é revelado por se tratar de dados de sigilo bancário. Nesta manhã (9), a Prefeitura de Abreu e Lima garantiu  que o beneficio do auxiliar foi liberado com o retroativo, mas, ainda assim, ele só poderá receber no fim do mês, na data prevista do depósito que corriqueiramente deve ser efetivado na conta do respectivo beneficiado.

Wellington Gomes mora com a esposa, dois filhos e a tia e vive com um salário mínimo. Com dois meses do benefício suspenso e, ainda, sem direito de sacar o valor retroativo que a Prefeitura diz já constar na conta dele, a situação em casa fica ainda mais difícil. ”É o dinheiro do colégio dos meninos, da clínica e dos remédios. Eu tenho que tirar do meu salário que já está todo comprometido,” lamentou. 

Procurada para também se pronunciar, a assessoria da Caixa informou, apenas, que vai entrar em contato com a Prefeitura de Abreu e Lima para avaliar o problema.

No mês de julho, mais de 14 mil famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado em função da baixa frequência escolar das crianças assistidas. O número representa 2,4% do total de atendidos em abril, último mês de acompanhamento da frequência.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), os beneficiários têm até 31 de julho para comparecer às prefeituras e tentar reverter o cancelamento explicando os motivos das faltas à escola.

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Para que a família receba o benefício, as crianças e jovens de seis a 15 anos precisam estar matriculadas regularmente na rede de ensino e ter pelo menos 85% de frequência escolar. O processo entre a notificação da família e o cancelamento dura cerca de um ano. Nesse período, a prefeitura deve procurar a família para identificar os motivos para o abandono da escola.

Em graus de punição que antecedem a exclusão, o ministério também suspendeu o pagamento de 61 mil benefícios por 60 dias, pelo mesmo motivo, e 72 mil estão bloqueados em julho. No caso do bloqueio, os valores são pagos retroativamente no mês seguinte.

Além das famílias que perderam o benefício, 7,8 mil jovens entre 15 e 17 anos também foram desligados do programa por problemas no cumprimento da frequência escolar – o mínimo exigido nessa faixa etária é 75%. Nesse caso, as famílias perdem apenas a parcela referente a cada um dos adolescentes, que pode ser de R$ 38 ou R$ 76.

Com informações da Agência Brasil.

A partir deste mês, 14,7 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família serão excluídas definitivamente do programa por não terem cumprido a obrigação de que seus filhos tenham pelo menos 85% de presença na escola. O número representa hoje 2,4% dos inscritos no programa.

Também serão excluídos 7,8 mil jovens de 16 a 17 anos. Nesses casos, no entanto, as famílias não são totalmente afastadas do programa, mas apenas perdem a parcela do benefício pagas a eles, que varia de R$ 38 a R$ 76, dependendo do grau de pobreza da família. Em 2011, na última exclusão por falta de cumprimento da presença escolar a números foram semelhantes: 15 mil famílias e 5,3 mil jovens.

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O levantamento da frequência escolar é feito a cada trimestre pelo Ministério da Educação. No caso de constatação de faltas, primeiro é emitida uma advertência. No segundo não cumprimento é feito o bloqueio do benefício. Depois, é feita uma primeira suspensão - o que significa que, mesmo que a criança volte à escola a família não recebe mais o dinheiro - e uma segunda suspensão. Se ainda reincidir, então é feito o cancelamento definitivo do pagamento. No total, são 18 meses até a exclusão do programa. Ainda assim, as famílias terão até 31 de agosto para procurar as prefeituras e apresentar explicações na tentativa de reverter a situação.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa, o prazo é longo para que as prefeituras possam identificar as razões pelas quais essas famílias estão deixando de cumprir as exigências de frequência escolar. A avaliação é que esses são normalmente beneficiários mais vulneráveis e o simples cancelamento não é a melhor política. A intenção é que seja possível resolver o problema para que a criança não deixe a escola de vez.

O levantamento de dados do MDS revela que, entre todos os estágios do processo de exclusão, da advertência ao cancelamento, São Paulo é o que tem o maior número de casos de famílias que podem perder o benefício. Quase 8% dos atendidos no Estado já não cumpriram a exigência por pelo menos um trimestre. Esse porcentual é quase o dobro do segundo colocado, o Paraná, que tem 4,2% das famílias nessa situação. No total, 6,6 mil foram excluídas este mês.

Entre os jovens de 16 e 17 anos, a situação é ainda mais complicada. Nesse caso, há apenas uma advertência, seguida da suspensão e logo o cancelamento. Em São Paulo, 13% dos jovens atendidos pelo programa estão em pelo menos um desses estágios e 2,1 mil foram excluídos este mês. No entanto, em outros estados o porcentual também é alto, com 12% em Santa Catarina e 11,8% no Rio Grande do Sul.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou esta semana, na sua página eletrônica, que o acompanhamento da frequência escolar dos estudantes atendidos pelo programa Bolsa Família chegou a 88,1%. De acordo com o MEC, isso que dizer que é o mais alto índice registrado até hoje e a medição diz respeito ao mês de fevereiro e março deste ano.

O acompanhamento mostrou que houve um aumento de três pontos percentuais se comparado ao mesmo período do ano passado, onde o indicador foi de 85,1%. O MEC aponta que receberam acompanhamento de 16,2 milhões de crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos.

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Segundo dados do ministério, do total de acompanhados, 519 mil alunos foram identificados com baixa frequência nas escolas, ou seja, não se enquadraram às exigências do programa, bem como, não se enquadraram ao programa transferência de renda do governo federal.

A importância da frequência - Além de proporcionar mais educação aos alunos, a frequência escolar serve para que o Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repasse recursos financeiros às prefeituras. Segundo esse funcionamento, os beneficiários que tiverem índices abaixo dos exigidos e que recebem advertência, podem ter os valores suspensos e até ser retirados do programa.

De acordo com o MEC, os estudantes de 15 anos devem frequentar pelo menos 85% das aulas mensalmente. Já para adolescentes de 16 e 17 anos é exigida a permanência em 75% das aulas.  

O  programa Bolsa-Família foi criado no ano de 2004. O objetivo é transferir renda direta à famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Os participantes do programa são compromissados a matricular e garantir a permanência das crianças e jovens nas escolas.

O governo planeja acabar com o limite de filhos existente hoje para recebimento do programa Bolsa Família. A medida pode ser anunciada pela presidente Dilma Rousseff durante pronunciamento que ela fará no domingo à noite, em homenagem ao Dia das Mães. Com foco em crianças de zero a seis anos, o pacote social também prevê um complemento pago pelo governo às famílias pobres, quando a renda per capita não atingir o mínimo de R$ 70, independentemente do número de filhos.

Atualmente, o limite estabelecido para o recebimento do Bolsa Família é o de cinco filhos com até 15 anos e mais dois jovens de até 17. A transferência de renda varia de R$ 32 a R$ 306, dependendo do perfil econômico e da quantidade de filhos. Há 13,35 milhões de famílias que ganham o benefício. Estimativas feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Social indicam, porém, que 1 milhão de famílias extremamente pobres ainda não são atendidas pelo programa. Além disso, muitas delas têm mais de cinco crianças em idade pré-escolar. Na avaliação de Dilma, se o governo não tomar uma medida ousada agora, não conseguirá cumprir a meta de erradicar a miséria até o fim de seu mandato, em 2014, como ela prometeu na campanha.

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Depois de fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, no Dia das Mães, Dilma divulgará as novas ações para enfrentar a pobreza numa grande solenidade marcada para o dia 14, no Palácio do Planalto, com a presença de prefeitos, governadores e parlamentares. A presidente decidiu comprar uma briga com a equipe econômica para a liberação de recursos destinados a programas sociais. Apesar do corte do Orçamento de R$ 55 bilhões e do ajuste fiscal, Dilma tem dito aos auxiliares que é preciso continuar investindo em saneamento e em programas de erradicação da pobreza.

A frequência escolar de crianças e adolescentes beneficiados pelo Programa Bolsa Família cresceu, em 2011, uma média de 86,3%. O resultado representa a melhor média desde o início do programa, em 2003.

Do total de 17,2 milhões de crianças e adolescentes de famílias cadastradas no Bolsa Família, 14,9 milhões frequentaram a escola no último bimestre escolar, o que representa 86,6% do público acompanhado. Entre a faixa etária de 6 anos a 15 anos, o percentual foi 88,1%, e entre os jovens de 16 e 17 anos, a média de frequência escolar foi 75,9%.

O estado do Rio Grande do Norte, com 92,9% de frequência, é o que apresenta o melhor desempenho nos meses de outubro e novembro. Em seguida aparecem o Rio Grande do Sul (90,78%) e São Paulo (90,36%). O estado com índice mais baixo foi o Amapá, com 69,49%.

O coordenador-geral de Acompanhamento de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia, considera que o crescimento nas médias de frequência escolar é resultado da parceria do Ministério da Educação com os estados e municípios, além da conscientização dos pais em acompanhar os filhos durante o ano letivo.

A base de dados com frequência escolar bimestral é atualizada por gestores e operadores do Bolsa Família. Para as famílias continuarem a receber o benefício, estudantes entre 6 anos e 15 anos precisam frequentara pelo menos 85% das aulas. Para adolescentes de 16 anos a 17 anos, a frequência exigida é 75%.

 

Os moradores de municípios afetados pelas enchentes em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo e pela seca no Rio Grande do Sul podem sacar o Bolsa Família antecipadamente, de acordo com informações da Agência Brasil. A Caixa Econômica Federal antecipou para hoje o saque do benefício de janeiro nessas localidades.

O pagamento de fevereiro também foi antecipado para o dia 14 do próximo mês. A medida beneficiará os municípios que decretaram estado de emergência: 153 em Minas Gerais, 22 no Rio de Janeiro, 11 no Espírito Santo e 142 no Rio Grande do Sul.

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Os beneficiários do programa Bolsa Família, que devido à indisponibilidade do Sistema Nacional do Cadastro Único não conseguiram atualizar o seu, não serão prejudicados. De acordo com a secretaria de Assistencial Social, o recadastramento pode ser efetuado até o dia 28 de fevereiro.

Em Recife, o programa do Ministério do Desenvolvimento Social atende 132 mil famílias. Os cadastramentos e as atualizações cadastrais dos beneficiários são de responsabilidade do município. Quem não realizou o recadastramento até o dia 30 de dezembro do ano passado permance com o benefício bloqueado.

Mais informações podem ser obtidas através do número 0800 281 0313.

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Brasília - Termina à meia-noite de hoje (22) o prazo para que as escolas informem ao Ministério da Educação (MEC) a frequência escolar de crianças e adolescentes beneficiárias do Programa Bolsa Família. Segundo dados do último relatório parcial do programa, estados e municípios não prestaram informações sobre a situação de 59% dos alunos beneficiados pelo programa de distribuição de renda do governo federal, percentual que corresponde a 10,1 milhões de estudantes.

O MEC acompanha a cada bimestre a frequência escolar dos beneficiários do Bolsa Família com idade entre 6 e 17 anos. De 2006 a 2008, foram alfabetizadas 940 mil pessoas com mais de 15 anos, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais, das quais cerca de 650 mil também eram beneficiárias do Bolsa Família.

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Nos índices parciais apurados na primeira quinzena de dezembro, referentes aos meses de outubro e novembro, o estado do Ceará aparece na ponta, com o maior número de acompanhamentos: 51% dos alunos atendidos pelo programa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Entre as regiões, a Sul lidera o monitoramento, também com 51% de registros de informações de frequência escolar de crianças e adolescentes.

Além de monitorar a presença dos alunos na sala de aula, as prefeituras precisam acompanhar a saúde das famílias beneficiadas pelo programa. Informações sobre vacinação infantil e exames pré-natal de pessoas atendidas pelo Bolsa família devem ser atualizadas a cada seis meses no sistema do Ministério da Saúde. O prazo para esse registro termina em 13 de janeiro.

Os beneficiários do Bolsa Família recebem entre R$ 32 e R$ 306, de acordo com a renda mensal per capita da família e o número de crianças e adolescentes com menos de 17 anos. Os valores representam, para os cofres públicos, um gasto mensal de R$ 1,5 bilhão para atender a 13,3 milhões de famílias.

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