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Estudantes beneficiados pelo programa Bolsa Família registraram frequência recorde em sala de aula nos meses de junho e julho deste ano. Dados do Ministério da Educação (MEC) mostram a presença de 12,5 milhões de estudantes de 6 a 17 anos nas escolas nesse período. O número representa 91,18% do total de 13,7 milhões de alunos cujas famílias são beneficiárias do programa. Trata-se do maior percentual da série histórica, iniciada em 2007. 

Um dos requisitos para a manutenção do benefício do Bolsa Família é justamente a frequência escolar de crianças e adolescentes atendidos. A cada dois meses, as escolas públicas devem registrar a frequência dos estudantes contemplados, pelo sistema Presença, do MEC. Os dados são depois encaminhados ao Ministério da Cidadania, responsável pelo Bolsa Família. 

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Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro destacou a marca. "Mais alunos beneficiados pelo Bolsa Família estão sendo acompanhados. Dados da frequência escolar dos meses de junho e julho mostram a presença de 12.547.535 estudantes de 6 a 17 anos em sala de aula de um total de 13.761.259 – ou seja, 91,18%", postou.

De acordo com o MEC, é o terceiro bimestre seguido de recorde no acompanhamento da frequência escolar. No período de abril e maio, de cerca de 14 milhões de estudantes atendidos à época pelo pelo programa, foi registrado o acompanhamento de 12,6 milhões, ou 89,81% do total. 

Em fevereiro e março, primeiro período de coleta deste ano, também houve recorde no acompanhamento de contemplados do programa. O índice chegou a 90,31%, enquanto, há 12 anos, no mesmo recorte, registrou 66,22%. 

Se descumprirem a frequência escolar mínima exigida pelo programa, as famílias das crianças e adolescentes podem ser advertidas ou ter o benefício suspenso, bloqueado ou cancelado. 

O Bolsa Família é destinado a famílias com renda mensal de R$ 89 a R$ 178 por pessoa e só é repassado se a frequência escolar for de pelo menos 85%, para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, e de 75% para jovens de 16 e 17 anos.

A frequência escolar dos estudantes beneficiados pelo Programa Bolsa Família obteve o melhor resultado desde 2007. Segundo levantamento do Ministério da Educação, cerca de 89,81% dos alunos pertencentes ao Bolsa Família estão comparecendo à escola. Antes de 2019, o maior índice tinha sido em 2014, quando a frequência escolar atingiu 89,22%.

A frequência escolar do aluno é um dos requisitos principais para a participação no Bolsa Família. O monitoramento dos estudantes é realizado duas vezes ao ano pelo MEC, juntamente com as secretarias de educação estaduais e mucipais que enviam à pasta os registros ecolares dos estudantes de 6 a 17 anos. Este ano, de 14.044.578 contemplados pelo programa, o MEC identificou que 12.613.273 participaram das aulas. 

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“Fazemos uma aproximação com as secretarias estaduais e municipais de Educação. Realizamos videoconferências e conversamos com todos os coordenadores do Bolsa Família no país”, explicou o secretário de Modalidades Especiais de Educação do MEC, Bernardo Goytacazes.

O objetivo do acompanhamento é combater o abandono evasão escolar das crianças e jovens das escolas. Ao todo, 140 mil instituições foram monitoradas. A regra do MEC é que os discentes estejam assistindo a no mínimo 85% das aulas. 

*Com informações da assessoria de imprensa

A presença dos alunos beneficiários do Programa Bolsa Família dentro das salas de aula registrou, nos meses de abril e maio deste ano, o segundo melhor resultado da história. Neste período, 87,16% compareceram às aulas regularmente. Segundo o Ministério da Educação, esse número só é inferior ao mesmo período de 2014, que registrou 89,22%.

Em abril e maio de 2007, primeiro ano da série histórica, apenas 68,94% dos alunos cujas famílias eram beneficiárias do Bolsa Família frequentavam diariamente as salas de aula. “Nós temos um problema muito sério no Brasil que é a desigualdade educacional. Esse acompanhamento da frequência escolar é essencial para apoiar a trajetória escolar do aluno. É um esforço que temos que fazer para vermos nossas crianças terminando o ensino fundamental e o ensino médio. Essa iniciativa apoia fortemente isso”, explica o diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, Daniel Ximenes.

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Ao analisar os resultados do período, por estado, os números mostram que das 27 unidades da federação, dez apresentaram frequência escolar acima da média nacional, de 85%. Destaque para São Paulo (94,42%), Rio Grande do Sul (92,51%), Paraná (92,49%), Espírito Santo (92,20%), Santa Catarina (91,11%) e Tocantins (91,09%).

No mesmo período, 13 capitais registraram dados acima da média. Porto Alegre chegou próximo de 100% (99,6%). Teresina (98,7%) e Palmas (97,5%) também obtiveram números expressivos. Dos mais de 15 milhões de estudantes beneficiários do Bolsa Família, 12.407.722 (93,80%) cumpriram o percentual mínimo exigido pelo programa, que é de 85%, e 820 mil (6,20%) descumpriram a condicionalidade.

Diante dos números positivos, Daniel Ximenes destaca a importância da família na questão da frequência escolar e confirma que o acompanhamento não tem caráter punitivo em relação ao Bolsa Família. “Não podemos, em hipótese alguma, dar essa característica punitiva. Temos que trabalhar junto a essas famílias de vulnerabilidade econômica para que as próximas gerações tenham a melhor condição possível de escolarização”, esclarece o diretor.

O terceiro período de acompanhamento, referente aos meses de junho e julho, será aberto na próxima terça-feira (18), para a impressão de formulários, e de 1º a 25 de agosto, para registro da frequência escolar.

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--> Bolsa Família:coleta de dados de frequência escolar começa

As secretarias de educação dos Estados e municípios devem começar a coleta de dados relativos à frequência de alunos de seis a 17 anos beneficiários do Programa Bolsa Família referente a 2017. O período para registro dos dados referentes a fevereiro e março no Sistema Presença vai até 28 de abril.

A coleta e registro dos dados relativos à assiduidade dos alunos mobiliza 40 mil profissionais de educação por bimestre e permite identificar os motivos que levam à baixa frequência escolar, gerando diagnósticos educacionais.

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Para a titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira, “Esse acompanhamento é feito com a parceria de estados e municípios, com o objetivo de combater o abandono e a evasão escolar e estimular a permanência e a progressão escolar das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família, colaborando, assim, para a universalização da educação básica”. Além disso, ela afirma que o levantamento também é um dos principais indicadores da situação de vulnerabilidade social em que se encontram as famílias beneficiadas pelo programa. 

*Com informações do MEC

Mais de 14,7 milhões de alunos beneficiários do Bolsa Família tiveram frequência escolar acompanhada, entre outubro e novembro de 2016. O resultado é o melhor dos últimos três anos e mostra que mais de 95% dos estudantes cumpriram a frequência exigida pelo programa. Os dados fazem parte de levantamento do governo federal.

Criado em 2003, o programa tem hoje cerca de 13,5 milhões de famílias beneficiadas, às quais são destinados cerca de R$ 2,4 bilhões por mês. Através do Bolsa Família, o governo federal concede mensalmente benefícios em dinheiro para famílias mais necessitadas.

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De acordo com a diretora-substituta de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Iara Viana, a condicionalidade é um reforço a um direito das famílias, que é o acesso a serviços sociais, como a educação. Segundo ela uma criança que frequenta as aulas terá um melhor desenvolvimento e contribuirá para quebrar o ciclo intergeracional da pobreza.

Cadastro no Bolsa Família

Para fazer a inscrição Bolsa Família é necessário realizar o cadastro no CadUnico. O responsável pela família precisa comparecer à prefeitura de sua cidade com seu CPF ou título de eleitor levando consigo documento de identificação de todos os membros da família (residentes na mesma casa).

Após registrar a documentação, cada pessoa da família recebe um número de identificação social (NIS) e as informações seguem para o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome). De acordo com as informações recebidas, o MDS seleciona mensalmente as famílias que poderão ser enquadradas no programa. 

Caso a família seja incluída no programa, o responsável receberá o cartão magnético ou Cartão Bolsa Família pelo correio ou terá que retirá-lo em uma agência da Caixa Econômica Federal após a retirada deverá cadastrar a senha de acesso na Caixa ou Casa Lotérica. 

Para mais informações ou para conferir o calendário 2017 acesse o site do programa. 

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--> Quase 15 mil pessoas de SP têm o Bolsa Família bloqueado

Com o início do ano letivo, os beneficiários do Bolsa Família que irão trocar de escola devem comunicar as mudanças ao responsável pelo programa no município. Essa informação é necessária para que o acompanhamento da frequência escolar seja feito corretamente e para a garantia da manutenção do benefício.

Isso acontece porque a matrícula e a frequência escolar são exigências para o recebimento do benefício. Os alunos precisam ter frequência mínima de 85%, para estudantes de 6 a 15 anos, e de 75%, para adolescentes de 16 e 17 anos. Na área da saúde, é exigida a realização de consultas de pré-natal pelas gestantes e a vacinação das crianças de 0 a 6 anos.

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“Quando um aluno muda de escola e essa mudança não é registrada no Cadastro Único para Programas Sociais, o governo federal não consegue fazer acompanhamento da frequência escolar e não é possível saber se o estudante cumpre ou não a condicionalidade de educação”, explicou o coordenador-geral de Acompanhamento de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia.

Nos meses de agosto e setembro deste ano, o índice de frequência escolar dos integrantes do programa Bolsa-Família, do Governo Federal, chegou a 90,8,%. O percentual foi registrado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o MEC, o monitoramento é feito com adolescentes e jovens de 6 a 17 anos, em situação de pobreza e de extrema pobreza. As famílias, para receberem o benefício, devem ter filhos de 6 a 15 anos matriculados em escola pública de educação básica. É exigido que os beneficiados tenham frequência escolar mínima de 85% da carga horária.

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O acompanhamento é realizado bimestralmente, em trabalho conjunto com as áreas de educação dos estados, cidades e do Distrito Federal. Ao todo, durante o monitoramento de agosto e setembro, 17.529.670 estudantes foram analisados, na faixa etária de 6 a 17 anos. De acordo com o MEC, desse total, 15.923.854 (90,8%) tiveram a frequência monitorada e registrada no Sistema de Informação do Acompanhamento da Frequência Escolar (Sistema Presença).  

 

 

 

Com a finalidade de garantir o acesso à sala de aula e a permanência dos alunos na escola, o prefeito de Goiana, Frederico Gadelha, o secretário municipal de Educação, Horácio Reis, e os conselheiros tutelares do município firmaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) assumindo o compromisso de implantar a Ficha de Acompanhamento de Aluno Infrequente (Ficai), no sistema municipal de ensino. O TAC tem o prazo de vigência de três anos, podendo ser renovado por igual período, ou mesmo ser incorporado ao sistema de ensino por tempo indeterminado.

O município também deve desenvolver ações que visam à conscientização dos pais ou responsáveis sobre a importância da frequência dos estudantes na instituição de ensino. Segundo informações do MPPE, a Promotoria de Justiça foi informada sobre o elevado número de faltas nas unidades municipais de ensino, principalmente, nas sextas-feiras. Esta evasão também foi noticiada pelo Conselho Tutelar.

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A secretaria também terá o papel de coordenar, supervisionar e avaliar a aplicação do projeto bem como reproduzir e distribuir, junto às escolas, as fichas da Ficai e disponibilizar espaços e pessoal de apoio para a realização dos eventos do projeto.

Por sua vez, o Conselho Tutelar deverá notificar os pais e responsáveis para que compareçam acompanhados dos alunos e comunicar ao MPPE quando a ação da entidade não for bem sucedida. O representante do Ministério Público irá capacitar professores, diretores de escolas, conselheiros tutelares e técnicos da Secretaria de Educação quanto às ações de combate à evasão escolar, contempladas no projeto, como também, vai dar celeridade à tramitação da ficha, ingressando com ações judiciais cabíveis ou procedendo aos encaminhamentos necessários.

Caso o TAC não seja respeitado, o município está sujeito a multa diária de R$ 5 mil até o efetivo restabelecimento do cumprimento dos itens solicitados.



A Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco (SE) divulgou, na última sexta-feira (27), que o Estado alcançou um índice de frequência escolar de 97,9% entre os estudantes que recebem o benefício do Programa Bolsa Família (PBF), do Governo Federal. O resultado corresponde aos meses de abril e maio deste ano, e de acordo com a SE, o índice foi o segundo maior do país, conforme informações do Ministério da Educação (MEC). O Pará ocupa a primeira colocação.

Os beneficiados têm sua frequência medida em cinco bimestres, em que para as crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, a frequência escolar mínima deve ser de 85% da carga horária por mês. Em relação aos estudantes com idade de 16 a 17 anos, a frequência deve ser de 75%. Quem não tem boa frequência pode ser suspenso do programa e até pode ocorrer o cancelamento do benefício.

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De acordo com a SE, Pernambuco ficou acima da média nacional, que é de 95%. O Estado tem 1 milhão e 300 mil pessoas que recebem o benefício.

Atualmente, o Programa Bolsa Família possui mais de 1 milhão e 300 mil estudantes beneficiários em Pernambuco.

No mês de julho, mais de 14 mil famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado em função da baixa frequência escolar das crianças assistidas. O número representa 2,4% do total de atendidos em abril, último mês de acompanhamento da frequência.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), os beneficiários têm até 31 de julho para comparecer às prefeituras e tentar reverter o cancelamento explicando os motivos das faltas à escola.

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Para que a família receba o benefício, as crianças e jovens de seis a 15 anos precisam estar matriculadas regularmente na rede de ensino e ter pelo menos 85% de frequência escolar. O processo entre a notificação da família e o cancelamento dura cerca de um ano. Nesse período, a prefeitura deve procurar a família para identificar os motivos para o abandono da escola.

Em graus de punição que antecedem a exclusão, o ministério também suspendeu o pagamento de 61 mil benefícios por 60 dias, pelo mesmo motivo, e 72 mil estão bloqueados em julho. No caso do bloqueio, os valores são pagos retroativamente no mês seguinte.

Além das famílias que perderam o benefício, 7,8 mil jovens entre 15 e 17 anos também foram desligados do programa por problemas no cumprimento da frequência escolar – o mínimo exigido nessa faixa etária é 75%. Nesse caso, as famílias perdem apenas a parcela referente a cada um dos adolescentes, que pode ser de R$ 38 ou R$ 76.

Com informações da Agência Brasil.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou esta semana, na sua página eletrônica, que o acompanhamento da frequência escolar dos estudantes atendidos pelo programa Bolsa Família chegou a 88,1%. De acordo com o MEC, isso que dizer que é o mais alto índice registrado até hoje e a medição diz respeito ao mês de fevereiro e março deste ano.

O acompanhamento mostrou que houve um aumento de três pontos percentuais se comparado ao mesmo período do ano passado, onde o indicador foi de 85,1%. O MEC aponta que receberam acompanhamento de 16,2 milhões de crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos.

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Segundo dados do ministério, do total de acompanhados, 519 mil alunos foram identificados com baixa frequência nas escolas, ou seja, não se enquadraram às exigências do programa, bem como, não se enquadraram ao programa transferência de renda do governo federal.

A importância da frequência - Além de proporcionar mais educação aos alunos, a frequência escolar serve para que o Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repasse recursos financeiros às prefeituras. Segundo esse funcionamento, os beneficiários que tiverem índices abaixo dos exigidos e que recebem advertência, podem ter os valores suspensos e até ser retirados do programa.

De acordo com o MEC, os estudantes de 15 anos devem frequentar pelo menos 85% das aulas mensalmente. Já para adolescentes de 16 e 17 anos é exigida a permanência em 75% das aulas.  

O  programa Bolsa-Família foi criado no ano de 2004. O objetivo é transferir renda direta à famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Os participantes do programa são compromissados a matricular e garantir a permanência das crianças e jovens nas escolas.

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