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Um dos grandes nomes da bossa nova, o cantor e compositor Carlos Lyra morreu na madrugada deste sábado (16), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Unimed Barra, na zona oeste da cidade. Carlos Lyra tinha 90 anos. A causa da morte não foi informada.

“É com imensa tristeza que comunicamos a passagem do compositor Carlos Lyra, nessa madrugada, de forma inesperada. A todos, agradecemos o carinho”, informou uma publicação no perfil de Instagram do artista.

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Um dos principais parceiros de Vinicius de Moraes, Lyra é autor de composições que ajudaram a formar a bossa nova, como Você e Eu e Coisa Mais Linda.

O músico João Donato, um dos pioneiros da Bossa Nova, morreu nesta segunda-feira (17) aos 88 anos, no Rio de Janeiro, informaram seus familiares nas redes sociais.

"Hoje o céu dos compositores amanheceu mais feliz: João Donato foi para lá tocar suas lindas melodias", disse uma publicação em sua conta oficial no Instagram.

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O multifacetado compositor, pianista, acordeonista, arranjador e cantor será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em horário a ser divulgado posteriormente, acrescentou o comunicado.

Donato faleceu após uma série de complicações de saúde. Recentemente havia sido hospitalizado com pneumonia e estava intubado desde a semana passada, de acordo com veículos locais.

Nascido em 1934 em Rio Branco, no Acre, se mudou com a família para o Rio de Janeiro ainda criança. Na cidade iniciou sua carreira musical e se tornou um dos pioneiros da Bossa Nova, movimento que revolucionou a música brasileira e lhe deu projeção global.

Ao lado de João Gilberto, falecido em 2019, criou uma das canções precursoras do gênero: "Minha Saudade". Também se destacou ao lado de Astrud Gilberto, esposa de João e considerada a "rainha da Bossa Nova", que faleceu em junho passado.

O arranjador fez parte de vários grupos nos anos 1950, como 'Donato e Seu Conjunto', com o qual gravou seu primeiro disco, "Chá Dançante", produzido por Tom Jobim.

Reconhecido como um artista criativo e versátil, o compositor resistiu a ser classificado em um só gênero.

"Eu não sou bossa nova, eu não sou samba, eu não sou jazz, eu não sou rumba, eu não sou forró. Na verdade eu sou isso tudo ao mesmo tempo", comentou o artista em uma entrevista ao O GLOBO, em 2014.

Personalidades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestaram homenagens nas redes sociais.

"Foi um dos gênios da música brasileira. Perdemos hoje um de nossos maiores e mais criativos compositores (...) Marcou a história da música em nosso país, com composições que correram o mundo", escreveu em sua conta no Twitter.

Donato conquistou o público internacional em turnês e morou por mais de uma década nos Estados Unidos.

Ao retornar ao Brasil, na década de 1970, colaborou com ícones da Bossa Nova e do Tropicalismo, que revolucionavam a Música Popular Brasileira da época, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Menescal ou Gal Costa.

"Não sou rico nem pretendo ficar rico com o que faço. A finalidade do meu trabalho é alegrar os corações, acalmar a raiva dos animais e fazer com que as pessoas pensem melhor", afirmou Donato em outra entrevista ao mesmo veículo.

"Agora sua alegria e seus acordes permanecem eternos em todo o universo", concluiu a mensagem de seus familiares nas redes sociais.

João Gilberto de Prado Pereira de Oliveira (1931-2019) nasceu em Juazeiro, na Bahia, no dia 10 de junho de 1931. Membro de uma família de músicos, ainda na adolescência montou seu primeiro grupo musical, conhecido como “Enamorados do Ritmo”. Em 1947, João deixou sua cidade natal e mudou-se para Salvador, onde deveria completar seus estudos, porém, abandonou estes quando entrou para o cast da Rádio Sociedade da Bahia.

João mudou-se para o Rio de Janeiro em 1950, onde fez parte do conjunto “Garotos da Lua”, que se apresentava frequentemente na Rádio Tupi. Foi expulso do conjunto por indisciplina, após o lançamento de dois discos. O músico passou alguns anos se dedicando para o estudo do violão após o incidente. Em 1958, fez participação como violonista no disco “Canção de Amor Demais”, de Elisete Cardoso, disco que contava com composições de Tom Jobim e Vinícius de Morais.

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A ascensão de João veio junto à música “Chega de Saudade”, que inaugurou o estilo da “Bossa Nova” no mesmo ano. A faixa composta por Tom Jobim lançou não somente a carreira de João Gilberto, mas um novo estilo musical a uma nova geração de compositores, letristas e instrumentistas.

Em 1963, João Gilberto gravou com o músico Stan Getz, para o disco Getz/Gilberto, lançado no ano seguinte. O álbum tornou-se um marco consagrado, levando ao mundo a música Garota de Ipanema. O artista foi premiado em 1965 com o Grammy (Melhor Álbum) pelo disco em colaboração com Getz.

Depois de uma vasta carreira internacional, em 1980 João voltou a residir no Brasil, fixando-se no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, o artista grava o especial João Gilberto Prado Pereira de Oliveira, apresentação que contou com participações da filha, Bebel Gilberto e Rita Lee.

Os últimos lançamentos de João Gilberto foram: João, Voz e Violão (2000), premiado com Grammy na categoria de Best World Music Album, e o CD João Gilberto in Tokyo (2004). Após diversos anos longe dos palcos, em 2008 o cantor apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, celebrando os 50 anos da Bossa Nova. João Gilberto viveu seus últimos anos em seu apartamento no Leblon, Rio de Janeiro. O cantor, compositor e instrumentista faleceu no dia 06 de julho de 2019.

Por Matheus de Maio

O encontro entre André Rio, Roberto Menescal e Luciano Magno, no Teatro RioMar Recife, acabou virando um DVD. Nessa terça-feira (15), André Rio disponibilizou no seu canal do YouTube a íntegra do projeto musical "MPBossa – 60 anos da Bossa Nova". O trio, que se conheceu em um festival no interior de Pernambuco, em 2005, reuniu no registro grandes releituras da Bossa Nova e da MPB. 

A parceira entre André e Menescal rendeu a música "Samba Magno", um presente para o guitarrista Luciano. Com direção de imagem assinada por Tuka Maia, o DVD revisita os clássicos "Rio", "O Barquinho", "Telefone" e "Você", além de outras canções escritas pelos três artistas.

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Os músicos foram acompanhados no dia do show por Thiago Piupiu (bateria), Thiago Albuquerque (teclados) e Jefferson Cupertin (contra baixo). Além do YouTube, o disco do espetáculo "MPBossa – 60 anos da Bossa Nova" também está disponível nos serviços de streaming.

Confira:

Durante toda a manhã e início da tarde desta segunda-feira (8), fãs, amigos e parentes passaram pelo Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, região central da cidade, para se despedir de João Gilberto. O cantor, compositor e violonista faleceu no sábado (6), aos 88 anos. 

Por muitos considerado o pai da bossa nova, João Gilberto é tido pelo pesquisador e historiador da música brasileira Ricardo Cravo Albim como o responsável por mostrar para o mundo o talento musical do Brasil. 

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“Não dá para mensurar o tamanho da perda de João Gilberto, porque ele é a criação da música brasileira contemporânea e a criação da música brasileira internacionalizando pela primeira vez todo um contexto de samba. Porque a bossa nova, que ele criou, e ele dizia com toda a razão, não é senão samba. Portanto, é o gênero mais autêntico do Brasil. A bossa nova é a criação de João Gilberto pela voz e pelo violão”. 

A cantora Teresa Cristina diz ter sido influenciada por ele, mesmo sem ter tido a oportunidade de ver pessoalmente João Gilberto cantar. 

“Ele está na base da música brasileira, é um farol. Do jeito dele, recluso, diferente, ele influenciou todos os meus mestres. Todas as pessoas que eu admiro, que tenho carinho e respeito à obra, têm o João Gilberto como mestre. Esse jeito dele cantar influenciou muita gente, acredito que eu também fui influenciada por esse jeito descansado dele cantar. Mas eu acho que ele era tão gênio que ele influenciou muita gente que nem sabe que tem a influência de João Gilberto no seu canto”.

Jeito Brasileiro

Para a cantora Adriana Calcanhoto, João Gilberto inspirou gerações de artistas. “Muitos artistas, de música e outras áreas, são influenciados pelo João até sem saber que são. É uma coisa muito bonita, é muito profundo o que ele fez. Não é só na camada muito superficial, só da música. É o jeito de falar, a própria arte, a música e o Brasil. A gente tem que se espelhar nisso. O João Gilberto é um exemplo para nós todos, representa um Brasil muito grande”. 

Pouco antes das 14h, uma homenagem foi feita no hall do Theatro com integrantes do coro e da orquestra do Theatro, regidos pelo maestro e compositor Tim Rescala, que tocaram e cantaram Jesus Alegria dos Homens, de Johann Sebastian Bach, e Ave Verun Corpus, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Após a primeira parte da apresentação musical, o padre Omar Raposo, reitor do santuário do Cristo Redentor, celebrou uma missa. A cerimônia foi encerrada com a execução de Air, de Bach e Chega de Saudades, obra de Tom Jobim imortalizada na voz de João Gilberto, que foi acompanhada por todo o público presente cantando junto. 

A filha de João, Bebel Gilberto, disse que a homenagem foi à altura do pai. “Que a gente continue tocando, cantando, apreciando a música como ele tanto quis. E que a gente resgate na música o amor para sempre e celebre a vida”. 

O velório de João Gilberto terminou às 14h20. O corpo do cantor foi levado para Niterói, na região metropolitana, onde será enterrado no cemitério Parque da Colina.

 

Cantores e artistas brasileiros lamentaram hoje (6) a morte do cantor e compositor João Gilberto. Por meio das redes sociais, amigos e fãs postaram suas homenagens ao Pai da Bossa Nova.

Em seu perfil no Instagram, a cantora Gal Costa postou um foto antiga ao lado cantor e disse: "Se foi João Gilberto o maior gênio da música brasileira. Influência definitiva no meu canto.
Fará muita falta mas seu legado é importantíssimo para o Brasil e para o mundo".

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O cantor Ed Motta também postou uma mensagem no Instagram em homenagem a João Gilberto. "Um capítulo seminal da arte desse planeta descansa hoje. Que artista imenso, descanse em paz mestre supremo".

O escritor e dramaturgo Walcyr Carrasco prestou condolências aos familiares do cantor e afirmou que João Gilberto foi um dos músicos mais importantes e influentes do Brasil.

A cantora Maria Bethânia também lembrou dos momentos ao lado do amigo e disse que a cultura brasileira perdeu uma personalidade lendária.

"Todo e total respeito e reverência a essa entidade da Música Brasileira. Descanse em paz, João Gilberto!", publicou a cantora.

Mais cedo, a morte de João Gilberto foi confirmada pelo filho do artista Marcelo Gilberto, que também é músico, em seu perfil na rede social Facebook. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Cantor, compositor e considerado um dos pais da bossa nova, João Gilberto faleceu neste sábado (6) no Rio de Janeiro. Músico tinha 88 anos e deixa três filhos. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Gilberto, que imortalizou canções como "Garota de Ipanema" e "Chega de Saudade", estava no centro de uma disputa entre seus filhos mais velhos, os músicos João Marcelo e Bebel Gilberto, e sua última ex-mulher, Cláudia Faissol, uma jornalista 40 anos mais nova com quem João tinha uma filha adolescente.

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Bebel e João Marcelo acusam Faissol de se aproveitar do músico baiano. Já Faissol alegava que a má fase de Gilberto era resultado de má administração de anos de carreira e falta de incentivo governamental.

Em 2016, Bebel conseguiu na Justiça a interdição do pai para gestão pessoal, financeira e patrimonial.

Desde 2011, o cantor passava por dificuldades financeiras. Ele cancelou uma turnê e não efetuou a devolução do cachê pago adiantado. Solicitou empréstimo de R$ 10 milhões a um banco em 2013 para sanar a dívida. Como garantia, o banco ficou com cerca de 60% dos direitos autorais dos quatro primeiros trabalhos de Gilberto.

Sua voz delicada cantando "Garota de Ipanema" continua a cativar o mundo, quase 60 anos depois de sua gravação, mas João Gilberto, o pai perfeccionista da Bossa Nova, agoniza longe da placidez de sua música.

Arruinado, doente e vivendo sozinho em um apartamento emprestado no Rio de Janeiro, a tristeza que cerca este artista, de 86 anos, parece não ter fim.

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Há anos, João Gilberto está no centro de uma truculenta disputa entre seus filhos mais velhos, os músicos João Marcelo e Bebel Gilberto, e sua última ex-mulher, Cláudia Faissol, uma jornalista 40 anos mais jovem que ele e mãe de sua filha adolescente.

Bebel e João Marcelo acusam Faissol de se aproveitar do lendário músico baiano, mas o enredo não é apenas sobre dinheiro.

"Em sua obsessão pelo controle, João Gilberto tinha como ambição apenas parar o mundo para exercer sua arte. Diante do microfone, conseguiu. Fora do palco, foi o contrário — nunca teve controle sobre sua vida. Habituou-se a delegá-la a outros (...) mas a vida escreve seus próprios arranjos e, pior, às vezes desafina feio", escreveu Ruy Castro, autor do livro sobre a Bossa Nova "Chega de Saudade", no jornal Folha de S. Paulo.

- Um gênio excêntrico -

Apesar, ou em razão de sua genialidade, João Gilberto nunca foi uma pessoa fácil de lidar.

Seu perfeccionismo obsessivo e suas excentricidades - como sua reclusão em casa ou fobia social (entreabria a porta apenas para receber diariamente a comida de um restaurante) o fizeram tão famoso quanto suas belas interpretações de "Desafinado", "Corcovado" ou "Chega de Saudade", muitas vezes em dupla com sua primeira esposa, Astrud Gilberto.

"A importância dele é incalculável porque ele foi a principal voz do movimento musical brasileiro mais conhecido do mundo e foi revolucionário quase que involuntariamente. Ele foi, pelo menos no Brasil, o primeiro cantor que não precisou de um vozeirão para cantar. Ele cantava baixinho, como um sussurro, com um violão virtuoso de acompanhamento", disse à AFP Bernardo Araújo, crítico musical do jornal O Globo.

Mas ao mesmo tempo...

"Gilberto é como Michael Jackson ou Prince, um artista brilhante e raro, embora sua raridade tenha se tornado cada vez mais aguda até atingir essa situação terrível de hoje", estima Araújo.

No final de 2017, o homem que internacionalizou a música brasileira ao lado do compositor Tom Jobim e do poeta Vinícius de Moraes foi interditado pela Justiça a pedido de sua filha Bebel, que justificou que o pai não tem condições de cuidar de sua saúde ou finanças por sua fragilidade física e mental.

"Eu queria que meu pai tivesse um final de vida feliz e tranquilo", disse João Marcelo, primogênito de Astrud Gilberto, à revista Veja.

Finalmente, João Gilberto foi forçado a deixar o apartamento que alugava no Leblon por falta de pagamento e, desde o final de abril, mora em outro, supostamente emprestado por Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, na Gávea.

- A queda -

Se o início do declínio de João Gilberto pudesse ser datado, seria 2011.

Naquele ano, Cláudia Faissol o convenceu a fazer uma turnê para comemorar seu aniversário de 80 anos, mas o artista acabou cancelando o projeto alegando problemas de saúde.

O cantor já havia recebido 1 milhão de reais como adiantamento e foi forçado a devolver a quantia.

Em meio a uma longa batalha judicial travada com sua primeira gravadora, sem nenhum álbum novo desde 1989 e sem se apresentar publicamente desde 2008, acabou vendendo 60% dos direitos autoriais de seus quatro primeiros álbuns ao banco Opportunity em 2013.

Acusada de fazê-lo assinar contratos sem o seu pleno conhecimento, em meados do ano passado Faissol chamou os bombeiros para arrombar o apartamento de João Gilberto. Segundo seus filhos, sua ex-mulher queria levá-lo à força para a entrega de um prêmio nos Estados Unidos.

"O Brasil deve muito a João Gilberto e precisa encontrar maneiras de apoiá-lo neste momento", afirmou o empresário Nizan Guanaes.

Guanaes está mobilizando artistas para ajudar o cantor, apesar de quase 20 anos atrás o artista ter arruinado a inauguração de uma sala de espetáculos em São Paulo, repreendendo e mostrando a língua para o público irritado com o som do local.

Uma das últimas vezes que os brasileiros o viram foi em 2015, quando o cantor, muito magro, apareceu em um vídeo caseiro vestindo pijama e tocando "Garota de Ipanema" com sua filha mais nova.

"Tristeza não tem fim", diz uma de suas canções mais célebres. Caetano Veloso preferia o verso: "Melhor que o silêncio, só o João".

Pela primeira vez, o cantor, violonista e compositor João Bosco faz show intimista no Manhattan Café Theatro, na próxima sexta (20) e sábado (21), sempre às 21h. Nos dois, o representante da Bossa Nova e da MPB, revive clássicos da sua trajetória, como O mestre sala dos mares, Bala com bala, e outros sucessos da sua discografia.

Além dos sucessos da carreira, João Bosco homenageia amigos e compositores parceiros como Tom Jobim, Vinícius de Morais, Chico Buarque e Elis Regina. O público poderá acompanhar tudo bem de perto. Para a apresentação de João Bosco, a expectativa é de receber 250 pessoas. Os ingressos custam R$ 100.

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Serviço

João Bosco

Sexta (20) e sábado (21) | 21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 100

(81) 3325 3372

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O segundo dia de desfiles do São Paulo Fashion Week nesta terça (19), no prédio da Bienal no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, foi marcado por presenças ilustres, como o da apresentadora Fernanda Lima – que desfilou para a grife Forum – e do ator Ariel Goldenberg, do filme Colegas - que assistiu a um desfile de moda pela primeira vez.

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A grife Adriana Degreas abriu o segundo dia apostando na transparência e em peles à mostra, enquanto a Forum também levou sensualidade com recortes generosos inspirados na bossa nova e no universo náutico. Além disso, o grande destaque da Forum foi os vestidos com estampa de barquinho assinadas por Iracema Trevisan, que deram o tom ao verão romântico.

Já a Acquastudio, comandada por Esther Bauman, apresentou sua coleção inspirada no universo navy, com listras, grafismos, off-white e azul-marinho. Seguindo a programação do SPFW, Ronaldo Fraga, por sua vez, apresentou sua coleção inspirada no futebol dos anos 30, 40 e 50, influenciado pelo swing dos negros no esporte, transformando a passarela em um verdadeiro campo de terra. E, finalizando a noite, a grife Ellus trouxe para as passarelas o universo dos motoqueiros com peças de jeans branco desgastados.

O SPFW continua sua programação nesta quarta (20) com FH por Fause Haten (11h), Fernanda Yamamoto (15h), João Pimenta (16h), Água de Coco por Liana Thomaz (18h), Neon (20h) e Triton (21h30). O evento segue até a sexta (22).

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