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O Santa Cruz firmou, nesta quarta-feira, a contratação do lateral direito Alex Travassos. O atleta assinou contrato até o final da Série B. 

Aos 30 anos, Alex Travassos é um jogador experiente, de boa chegada ao ataque, que conhece os atalhos dos lados do campo. O último clube do jogador foi o Campinense/PB. Ele iniciou a carreira no Vitória/BA, em 2006.

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Alex Travassos chega ao Santa Cruz para disputar posição com Nininho e Gabriel Vallés. A lateral direita está desfalcada de Vítor, que era capitão do time e sofreu uma séria lesão na perna.

Com sua experiência, o novo reforço coral pode ajudar a suprir essa lacuna. O atleta já chegou ao Arruda e será submetido a exames médicos no decorrer desta tarde.

Da assessoria do Santa Cruz

Cada vez mais reforçado, o Santa Cruz deve ter caras novas já na partida contra o ABC, neste sábado (2), no Arruda. Ainda aguardando a publicação de seus nomes do Boletim Informativo Diário da CBF, Bruno Paulo e Augusto foram apresentados oficialmente e se dizem prontos para entrar em campo. O primeiro, vindo do Corinthians, vê no clube uma nova chance para a carreira de altos e baixos. Já Augusto tem sua melhor oportunidade profissional e quer coroar o momento com o acesso à Série A.

Bruno viu a carreira perder o rumo, mas está de volta

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Contratado pelo Corinthians, após uma grande campanha no Audax, Bruno Paulo, de 27 anos, começou sua caminhada no futebol profissional em 2009. Os primeiros clubes da carreira foram grandes nomes do cenário nacional como Flamengo, Vasco, Palmeiras e Bahia. O problema é que em 2012, ainda no alvinegro carioca, o atacante se deixou levar pela fama e o dinheiro, algo que garante ter ficado para trás.

"Eu era um garoto que não tinha nada e que começou a ganhar muito dinheiro, fiquei iludido e me perdi. Era um menino de 18 anos, vivia em noitada, sem controle. Hoje cresci, estou focado na família e já penso de outra maneira", disse.

Segundo o atacante, que teve poucas oportunidades no Timão, estar em um clube de massa com a pressão hoje provocada pelas eliminações é algo que também o motiva. Bruno diz que as recentes derrotas ficaram para trás e que foca em fazer uma boa campanha na Série B e tentar uma vaga entre os ídolos do clube. O projeto não começou como queria, quando pediu para vestir a 23, camisa que ficou sem dono desde a saída de Grafite, mas com a 36 será o seu amuleto da sorte.

"É o sonho de qualquer jogador ser um ídolo no Santa Cruz. Todo mundo me falava bem, os amigos Léo Costa e Bruno Silva ligavam para falar bem do clube. Há uma pressão aqui como qualquer outro clube grande, com pressão. Vim exatamente por isso. Tentei a 23, mas não deixaram, sem problemas, vou com a 36", brincou.

Augusto aderiu ao projeto para realizar um sonho

Diferente do companheiro recém-chegado, Augusto tem no Santa o clube de maior expressão em toda sua carreira. Aos 26 anos, o atacante corre atrás de um sonho que mantém desde que começou no futebol; jogar na primeira divisão do futebol nacional. Algo que também vê como oportunidade de deixar sua marca na história tricolor.

"Sem dúvidas, sempre busquei alcançar meus objetivos que era alcançar um grande clube, que é o Santa. Quero fazer minha história e jogar uma Série A. Por isso, meu objetivo é subir", contou.

Especulado nos rivais do Recife e em outras equipes do país, o atacante diz que o empresário foi o maior empecílio para chegar a um acerto mais rápido com a Cobra Coral. A solução que encontrou para agilizar o processo foi ele mesmo assumir as negociações. "Eu acertei tudo sozinho, o empresário dificultou, acabei rompendo com ele e por isso demorou. Estou sem empresário, quem resolve minhas coisas sou eu mesmo", afirmou.

Augusto diz que o projeto de retomada do Santa foi o que o seduziu a acertar com o Tricolor. Inclusive, o novo camisa 91 coral está mais do que confiante que é possível subir de divisão, mesmo em meio a tanta desconfiança do torcedor que está pressionando o time por resultados. "A pressão é parte do futebol. A gente tem que focar e deixar isso de lado, olhar para o acesso. Os mesmos torcedores que estão protestanto agora irão nos aplaudir quando conseguirmos os acesso", destacou.

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O Santa Cruz acertou, na última segunda-feira (29), a contratação do atacante Augusto, de 27 anos. O jogador estava atuando pelo Campinense e foi um dos destaques do time esse ano. O atleta foi artilheiro do time paraibano na temporada, com 13 gols marcados. 

Com a negociação, o time tricolor passou a ter os direitos federativos do jogador. Augusto assinou contrato de 3 anos com o Santa. 

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Augusto já se apresentou e treinou junto com o elenco coral na última terça-feira (30).

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O Campeonato Brasileiro da série D começou com um roteiro digno de filme para o Atlético Pernambucano no último domingo (21). O Atlético-PE enfrentou o Campinense, no estádio Paulo Petribu, em Carpina, Zona da Mata de Pernambuco, e saiu com uma virada histórica.

Mas a história começa antes mesmo de a bola rolar. O ônibus que iria buscar os jogadores para a partida se perdeu no caminho, e com o tempo cada vez mais curto, os atletas seguiram para o estádio em um ônibus escolar da cidade. Mesmo correndo o risco de perder por WO, o time pernambucano conseguiu chegar com meia hora de atraso, perdendo o Hino Nacional, que contou apenas com o time do Campinense e o trio de arbitragem.

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O Atlético Pernambucano saiu na frente, mas o time da Raposa não se acovardou, empatou e logo em seguida virou o placar da partida e foram para o intervalo com a vitória encaminhada. Mas no segundo tempo, o clube pernambucano conseguiu o empate, e aos 49 minutos fez o gol que garantiu a vitória heroica. 

Vale resaltar que o Atlético-PE só disputa a série D, atualmente, graças ao Serra Talhada, que desistiu da competição.  E esta é a primeira competição nacional do clube.

Sem dúvidas, o volante Rithely foi uma das figuras mais marcantes do confronto entre Sport e Campinense pelas quartas de final da Copa do Nordeste. No jogo de ida, soltou o verbo e teve que aguentar as provocações dos torcedores da Raposa. Ao conquistar a classificação nesse domingo (2), aproveitou a entrevista pós-jogo para devolver as brincadeiras. Entretanto, a piada teve uma repercussão negativa e o camisa 21 foi às redes se desculpar pelo que considerou um mal entendido.

"Alguns torcedores estão chateados, porque no final do jogo eu fiz uma brincadeira durante a entrevista e acho que estou sendo mal interpretado. Lá na Paraíba ouvi várias brincadeiras, então achei que aqui poderia brincar também", comentou Rithely, que havia dito para os torcedores paraibanos 'tomarem cuidado com a pista molhada de lágrimas' na volta para casa.

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O volante fez questão de esclarecer que, em nenhum momento desejou que algo de ruim acontecesse com jogadores ou os próprios raposeiros. "Eles estão levando para um lado que não é legal. Peço desculpas para quem me entendeu mal, em momento algum desejei mal para alguém, ou torcer por um acidente, foi apenas brincadeira. Até porque tenho amigos no Campinense, como Ronael e Diego Neves, e jamais vou desejar um acidente com qualquer pessoa", afirmou em vídeo publicado pelo Sport no Twitter. Confira o vídeo completo:

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Após a suada classificação, com importante apoio vindo das arquibancadas, o técnico Ney Franco só tinha elogios a toda a sua equipe. Na coletiva de imprensa pós-jogo, o comandante exaltou a mudança de postura da equipe e as atuações de seus "medalhões" e dos meninos da base.

"Mostramos hoje que temos potencial para jogar muito mais. Mandamos no meio campo e criamos um corredor para os laterais jogarem bem. Na partida de ida nossa defesa jogou muito exposta e tomamos os gols. Fizemos um trabalho nos treinos e o Fabrício, muito equilibrado emocionalmente, deu uma sustentação ao nosso meio campo", afirmou Franco.

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Depois do jogo de ida, Rithely havia cobrado uma melhor atuação do Sport, o que acontenceu graças também a ele. "Ele conseguiu organizar o meio campo e ainda fez duas assistências", elogiou o técnico do Sport.

Ney Franco ainda revelou que o lateral chileno Mena pediu para jogar mesmo contundido e exaltou a boa fase de Diego Souza. "Ele está num momento excepcional, tanto jogando um pouco mais atrás, na meia, ou na frente do jeito que jogou hoje e do jeito que jogou na seleção", celebrou o comandande do time da Ilha.

O bom resultado obtido e a classificação também foram compartilhados com o ex-treinador e agora auxiliar técnico. "Quero aproveitar a oportunidade para fazer uma agradecimento especial ao Daniel Paulista, que desde que eu cheguei tem passado informações com segurança e acerto. Foi ele quem me indicou o Fabrício e o Evandro, da base, e os meninos foram muito bem hoje", disse.

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Não deu para o Sport resolver o jogo nos 90 minutos. Depois de levar um 3 a 1 no jogo de ida, em Campina Grande, o rubro-negro pernambucano conseguiu reverter e devolver o mesmo placar na lha do Retiro. Mas o Campinense não deixou mais nenhuma bola passar e a decisão foi para os pênaltis. Os 5 primeiros batedores fizeram o gol, mas na terceira cobrança do Campinense, Magrão defendeu magistralmente a cobrança de Tiago Orobó e deu a vantagem ao Sport. O garoto Fabrício, 18 anos, bateu com tranquilidade no ângulo e deixou a última para Diego Souza carimbar a vaga para as semifinais. Nem precisou, Joécio foi para a cobrança e isolou, deixando a vaga com o Sport.

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Leão parte para cima e tira vantagem do Campinense

O torcedor do Sport que estivesse preocupado com a vantagem do Campinense no início do jogo, só precisou de 17 minutos para deixar a desconfiança de lado. O Leão começou em cima do time paraibano e não demorou para abrir o placar. Rithelly, que havia cobrado melhor postura do time, fez belo lançamento para Rogério nas costas da zaga raposeira. O veloz atacante chegou primeiro na bola, deu um toque e deixou o goleiro Gledson vendido. Rogério aproveitou e completou para as redes. 1 a 0 Sport.

Rithelly também participou do segundo gol rubro-negro. Diegou Souza tabelou com ele e invadiu a área, driblou um zagueiro e bateu forte no canto, ampliando o placar de detonando a vantagem do Campinense.

O técnico Ney da Mata, do Campinense, perdeu a paciência e fez duas substituições de uma vez só, tirando de campo o ex-alvirrubro Negrette e ainda o meia Maranhão. O Sport não seguiu no mesmo ritmo e foi incomodado pelos paraibanos.

Aos 35, Augusto desceu em velocidade pela direita, passou da zaga e bateu para o meio da área, onde estava Reinaldo Alagoano. Mas Durval chegou primeiro e afastou perigo. Já aos 38, foi Ronael que avançou em velocidade pelo lado esquerdo, deixou Samuel Xavier na saudade e cruzou para Reinaldo Alagoano. Ele conseguiu cabecear, mas a bola subiu. O placar virou 2 a 0 para o Sport. 

Vacilo, pressão e pintura de Diego Souza

Se o Sport não demorou para abrir o placar na primeira etapa, foi o Campinense que fez isso no segundo. Logo aos 3, o Sport falhou na saída de bola. A bola sobrou para Magno, que abriu com Augusto. Ele passou como quis pela zaga e deu voltando para Jussimar. O meio raposeiro girou e atrasou para Fernando Pires, que bateu no canto esquerdo de Magrão. 2 a 1 para o Sport.

O gol esfriou um pouco a torcida que começou até a vaiar o volante Rodrigo. Mas aos 14, uma pintura trouxe a a torcida de volta com tudo. Rogério avançou em velocidade pela esquerda, bateu para o meio da área. André tentou chutar e foi travado. A bola subiu e sobrou para Diego Souza, que emendou de bicicleta, fazendo um golaço e igualando o placar agregado.

Logo depois, aos 17, o Leão teve a chance de fazer o 4º gol. Osvaldir saiu errado e entregou nos pés de Rogério. Ele tocou para Diego Souza que avançou e devolveu na frente, com açúcar para o atacante finalizar. Mas ele bateu forte e por cima do gol.

O Sport continuou em cima e aos 21 Diego Souza avançou e abriu para Everton Felipe. Ele cruzou no segunda trave e André cabeceou voltando para Rogério finalizar. Gledson salvou o Campinense.

Assustado com a pressão, os raposeiros só voltaram a incomodar aos 26. Reinaldo Alagoano entrou nas costas da zaga e bateu forte, mas sem perigo, na rede pelo lado de fora.

Talvez o jogador mais contestado do time, o gringo Reinaldo Lenis teve a chance de fazer o 4º gol após grande passe de Rithely. Ele chegou a limpar o primeiro zagueiro, mas quando bateu, a zaga já tinha chegado. Na sobra, ele tentou dominar e foi atropelado na entrada da área. Falta perigosa. Diego Souza bateu na barreira.

A partida seguiu em ritmo menos intenso e com o Campinense segurando o placar e só tentando atacar com poucos jogadores no contra ataque. Mas os paraibanos suportaram a pressão e conseguiram levar a partida para os pênaltis.

FICHA DO JOGO

QUARTAS DE FINAL DA COPA DO NORDESTE

SPORT: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Evandro (Raul Prata); Rodrigo (Everton Felipe), Rithelly, Fabrício, Diego Souza, Rogério e André (Lenis). Técnico: Ney Franco

CAMPINENSE: Gledson, Osvaldir, Joécio, Paulo Paraíba e Gilmar; Negrette (Fernando Pires) , Augusto (Tiago Orobó), Magno e Jussimar; Maranhão (Ronael) e Reinaldo Alagoano. Técnico: Ney da Mata

Árbitro: Antônio Dib Moraes de Sousa (PI)

Assistentes: Mauro Cezar Evangelista de Sousa (PI) e Rondinelle dos Santos Tavares (AL)

Cartões amarelos: Rithelly, Rogério, Evandro (Sport); Joécio, Osvaldir, Tiago Orobó (Campinense)

Público: 19.308

Renda: R$ 403.520

Mais uma vez, o Santa Cruz venceu o Itabaiana e garantiu presença nas semifinais da Copa do Nordeste neste sábado (1º). Durante a semana muito se falou de um vídeo divulgado pelo próprio clube sergipano, no qual o técnico, Aílton Silva dizia que queria 'calar o Arruda'. Pelo jeito, a motivação acabou sendo maior para os adversários.

"Não posso deixar de parabenizar nossa torcida, a festa foi maravilhosa. Brinquei com o Aílton agradecendo pelo serviço que fez todo por mim. É difícil jogar no Arruda", declarou o técnico coral, Vinícius Eutrópio.

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Sem tempo para comemorar, o Santa já volta a campo na quarta-feira (5) para enfrentar o Belo Jardim, pelo Estadual. Já é certo que o time não será 100% titular, porém ainda está sendo traçado o planejamento para o confronto. 

"A gente já tem uma estratégia, pois a queda do nível de resistência é grande. Mas temos um grupo que merece confiança. Iremos traçar um plano de ação para recuperar todos. É preciso ser competitivo, mas inteligente, pensar para frente", disse.

Quanto a um possível confronto com o Sport, que joga no domingo e já perdeu o jogo de ida para o Campinense por 3x1, Eutrópio se mostra interessado. Mas sabe que não se pode subestimar os paraibanos que estão com o hábito de engrossar na competição regional.

"Em termos de público e qualidade, um Clássico das Multidões seria o ideal. Mas, estamos respeitando e atentos aos dois. Está tudo aberto. Seria uma atração a parte, mas o Campinense também seria muito difícil. Sem falar que existe a questão da viagem, se pegarmos o Sport são dois jogos aqui do lado, no máximo quatro quilômetros", comentou.

Empurrado por torcedores que não gostaram da provocação do adversário, o Santa Cruz recebeu o Itabaiana para decidir uma vaga nas semifinais da Copa do Nordeste na noite deste sábado (1). Com a vantagem de ter vencido fora de casa, bastava um empate para colocar os dois pés na próxima fase. Graças ao zagueiro-artilheiro Anderson Salles e mais um gol de falta, o tricolor repetiu o placar do meio de semana e segue na luta pelo bicampeonato. 

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Se na arquibancada a ordem era fazer barulho, em campo desde os primeiros minutos o Tricolor do Arruda transformou os gritos em pressão para o adversário. No segundo minuto de jogo, Pereira recebeu dentro da área e girou batendo forte, mas a bola passou ao lado da trave. Não demorou para os anfitriões voltarem a assustar em falta que Salles cruzou na área e Pitbull não chegou por pouco.

A primeira chance do Itabaiana surgiu aos 12 em bola que Diego Neves recebeu alta na entrada da área, matou no peito e girou batendo forte, porém por cima do gol. Dali em diante, pouco se criou. As duas equipes pecavam muito no último passe, à exceção de uma bola cruzada na área coral, aos 27, que Magno mandou perfeita para Neves cabecear no travessão de Júlio César.

Com a proximidade do intervalo, o Santa parecia se desencontrar em campo. Os passes já não chegavam aos companheiros e o Tricolor da Serra foi quem passou a dominar as ações, algo que tirava a paciência e a voz do técnico coral. O apito do juiz trouxe um estádio dividido entre vaias e aplausos de incentivo. Havia um consenso, o time não estava bem.

Salles decide de novo

O recomeço desse jogo veio com mudança no ataque do time da casa, mas foram os sergipanos que assustaram primeiro. Com dois minutos, Zaquel pegou a sobra de um cruzamento na área e soltou o pé, mas o chute passou ao lado do gol. Mais dois e foi a vez de Magno soltar uma bomba na barra coral, porém Júlio César pulou para defender bem.

Visivelmente cansado, o Santa não conseguia produzir efetivamente, apenas em algumas bolas pelos lados do campo surgiam oportunidades que eram desperdiçadas no último passe. Quando não acontecia algum impedimento de Pitbull. Até que o centroavante foi derrubado na entrada da área aos 27 minutos. Antes mesmo da cobrança, a euforia já era enorme, afinal, o zagueiro Anderson Salles estava na bola.

Para não decepcionar as centenas de câmeras acesas na arquibancada, o camisa 3 foi, mais uma vez, o algoz do Itabaiana. Em cobrança perfeita, colocou o time pernambucano a frente no placar e aumentou a vantagem no placar agregado; 1x0. Aos 36 houve outra chance de cobrar em gol quando Zaquel meteu a mão na bola. Entretanto, o chute passou por cima.

O fim de jogo trouxe poucas emoções, visto que o visitante precisava de dois gols em poucos minutos e o Santa tinha pouco interesse em se arriscar com o placar garantido. No final, mais uma vez, Anderson Salles decidiu a parada. Sendo o quarto jogo seguido ganho pelo Tricolor nas bolas paradas. Agora, a Cobra Coral espera saber se enfrenta Sport ou Campinense nas semifinais. O jogo da volta é no domingo (2) e os paraibanos levaram a melhor na ida; 3x1.

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - Quartas de final - Jogo de volta

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Júlio César; Vítor, Bruno Silva, Anderson Salles e Tiago Costa; Federico Gino, David, Thomás e Pereira (Wiliam Barbio); Halef Pitbull (Facundo) e Éverton Santos (André Luís). Técnico: Vinícius Eutrópio.

Itabaiana: Genivaldo; Magno, Alexandre, Héverton e J.Madona; Hércules (Pedro Pires), Zaquel e André Beleza; Thomas Anderson (Fabinho Cambalhota), Paulinho Macaíba e Diego Neves (Pedro Oldoni). Técnico: Aílton Silva.

Arbitragem: Jaílson Macedo Freitas - BA

Assistentes: Alessando Rocha de Matos - BA / Elicarlos Franco de Oliveira - BA

Gols: Anderson Salles (STA)

Cartões amarelos: Thomás e Anderson Salles (STA) / Hércules, Alexandre e Zaquel (ITA)

No domingo (2), o Sport tem uma dura missão pela frente; reverter um placar de dois gols de vantagem que o Campinense construiu na última quinta-feira (30). E logo na sequência, recebe o Salgueiro na segunda-feira, pelo Campeonato Pernambucano. Para incentivar o torcedor a comparecer nas duas partidas, a diretoria rubro-negro está oferecendo o ingresso da segunda partida de brinde para quem garantir a volta com o time paraibano. Confira os detalhes das vendas:

Check-in online - Da quarta-feira (29) até o próximo sábado (1°) ou enquanto houver ingressos, no www.sportrecife.com.br

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Venda online - Sócios e público geral: a partir da quinta (30) até às 16h do domingo (2) ou enquanto houver ingressos, no www.sportrecife.com.br

Bilheterias sociais: Quinta-feira (30) e sexta (31), das 9h às 19h; sábado (1°), das 9h às 17h e no domingo (2) das 9h às 17h15

Bilheterias do arco: Sexta (31), das 9h às 19h; sábado (1°), das 9h às 17h e no domingo (2) das 9h às 17h15

Bilheterias visitante: Domingo (2), das 9h às 17h15

Carol Esportes de Areias: Na sexta (31) e no sábado (1º), das 9h às 18h30. (Apenas de arquibancada da sede e geral)

Lojas Clube Oficial do Aeroporto: Na sexta (31) e sábado (1°) das 7h às 22h

Lojas Clube Oficial do Rio Mar, North Way Paulista e Tacaruna: Na sexta (31) e sábado (1°) das 9h às 22h

Valores

Camarotes: Proprietário: R$ 40 / Proprietário e sócio: R$ 15

Sociais: R$15

Arquibancada frontal: Não sócio: R$30 / Sócio: R$15

Arquibancada Sede: Sócio: R$10 / Não-sócio: R$ 20

Cadeiras de Ampliação: Não sócio: R$40 / Proprietário: R$30 / Proprietário sócio: R$15 / Sócio: R$30

Assento Especial: Não sócio: R$ 40 / Proprietário: R$ 30 / Proprietário sócio: R$ 15 / Sócio: R$ 30

Cadeira central: Não sócio: R$ 60 / Proprietário: R$ 40 / Proprietário sócio: R$ 15 / Sócio: R$ 40

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A derrota por 3x1 para o Campinense, fora de casa, deixou o Sport em uma situação complicada para a partida de volta domingo (2), na Ilha do Retiro. Tendo em sua estreia um resultado tão negativo, o técnico Ney Franco não poderia estar satisfeito. Em entrevista coletiva após a partida, o novo comandante admitiu a superioridade do adversário.

"Foram dois tempos distintos, a gente visualizava um primeiro tempo como foi na verdade o segundo. Não achamos a marcação, o adversário foi muito superior e no segundo tempo mudei o posicionamento de Rogério e Éverton. Queria suporte para Mansur e Rogério jogar em cima do lateral cansado. Eles exploraram bem os corredores e a velocidade e decidiram a partida em nossas fraquezas", declarou.

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Mesmo com o início de relação com a torcida sendo ruim, o técnico espera contar com o apoio no jogo da volta. "Falei com os jogadores e quero aproveitar o espaço para chamar o torcedor. Já estamos nos cobrando nos vestiários, estamos em uma operação para essa partida. E será muito bacana contar com o torcedor no domingo. Esse gol foi pouco, mas já ajuda. Não foi o jogo que queríamos, mas temos essa oportunidade de reverter e conseguir a classificação", contou Ney.

Com pouco tempo para trabalhar a equipe, já que o time vai precisar do tempo para repouso, a ideia do treinador é trabalhar o psicológico de seus atletas. E os erros cometidos na partida de ida serão fundamentais para um desempenho melhor na Ilha.

"Tem várias coisas para acontecer. Preciso analisar o jogo de hoje, precisamos estudar porque as laterais foram uma arma do adversário. Entender o que deu certo e errado nesse jogo. Vamos editar esse material e repassar amanhã. Nesse tempo que temos para trabalhar a cabeça. Temos atletas experientes no grupo e é hora de cada um assumir sua responsabilidade. Temos totais condições de reverter o resultado", completou Ney Franco.

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Na Copa do Nordeste, a situação do Sport ficou muito complicada após a derrota por 3x1 para o Campinense nesta quinta-feira (30). O Rubro-Negro jogou mal e a torcida presente no estádio Amigão, em Campina Grande-PB, não poupou críticas. Algo que o volante Rithely, que completava 300 jogos no Leão, aceitou e endossou.

"O torcedor está gritando que foi uma vergonha e nós não podemos tirar a razão deles. Fizemos um jogo horrível. Temos que jogar lá em Recife tudo que não jogamos aqui", desabafou. Questionado sobre o que poderia ser feito para trazer o torcedor de volta para apoiar o time, o volante foi taxativo: "Ganhar o jogo e passar de fase".

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Quem também lamentou o desempenho da equipe foi Magrão. Um dos poucos que se destacou de maneira positiva na equipe, o goleiro cobrou mais atenção dos companheiros de equipe. "Faltou concentração, por isso tomamos esses gols. Não pode repetir isso na volta. Jogar aqui é complicado, no primeiro a gente só correu atrás do adversário. No segundo até melhorou, mas vacilou de novo e levou o terceiro. Agora é trabalhar para fazer uma partida melhor na volta", disse.

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Apesar de descartar o clima de revanche, o Sport encarou seu algoz da Copa do Nordeste, em Campina Grande-PB, na noite desta quinta-feira (30). O Campinense eliminou o Leão em 2013 e, mais recentemente, na semifinal em 2016, algo que não aconteceu à toa. E não seria desta vez que a Raposa pretendia aliviar para os pernambucanos. Em um jogo de muita eficiência no primeiro tempo e fortes emoções no final, o time paraibano venceu por 3x1.

Visitante abusado, o Sport começou a partida assustando logo aos seis minutos em cobrança de falta forte de Diego Souza que Gledson ameaçou entregar no pé de Rogério, mas se recuperou em tempo. Mesmo tímido, o time paraibano quase abriu o placar aos 19 em jogada pela esquerda que Maranhão bateu cruzado, por baixo de Magrão, mas na hora de completar, Reinaldo Alagoano se enrolou e o goleiro se recuperou.

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Uma reviravolta viria mudar drásticamente a partida. Magrão já havia operado um milagre em cabeçada de Jussimar aos 25. Porém, dois minutos depois não conseguiu evitar o chute desviado de Magno para abrir o placar. O susto foi tão grande que dois minutos depois a Raposa aumentou o placar em jogada que Reinaldo Alagoano arriscou o chute e Magrão foi bem novamente, mas, no rebote, Augusto completou por baixo, fazendo 2x0.

O que só podia se tratar de um apagão quase tomou contornos de tragédia aos 35, quando a bola foi levantada na área rubro-negra e Mansur quase mandou para dentro do próprio gol, tendo parado no inspirado goleiro leonino. O primeiro tempo terminou como um alívio para o torcedor do Sport.

Final de fortes emoções

Como um pesadelo que não acaba, o Campinense voltou assustando com Reinaldo Alagoano que com cinco minutos já mandou uma bomba na trave, em boa jogada pela direita. Aos 10, o Leão resolveu assustar em bola cruzada na área que André antecipou o zagueiro, mas desviou pelo lado da trave de Glédson. Saber que um gol colocaria o time de volta na disputa, fez o time do estreante Ney Franco passar a apertar mais, principalmente em lances de Rogério e Éverton Felipe.

A frente no placar, a Raposa tinha calma para tocar a bola e esperar o espaço para contra-atacar. O tempo passou a jogar contra os visitantes que, além de não chegar ao ataque criando chances de gol sofria contra-golpes perigosos pelos lados do campo. Com uma postura mais defensiva, o Campinense passou a sofrer mais pressão nos minutos finais. Para o Leão, um gol podia ser a diferença entre seguir vivo na Copa do Nordeste ou se complicar de vez e, por isso, o técnico promoveu as entradas de Juninho e Leandro Pereira.

Deu certo aos 35, em bola que Rogério bateu rasteiro na área, Juninho apareceu de carrinho para marcar e recolocar o time pernambucano na briga. O gol reacendeu o visitante na partida que quase voltou a marcar com Diego Souza batendo na entrada da área. O alívio não durou muito, porque Reinaldo Alagoano aproveitou a falha de Ronaldo Alves para aumentar a vantagem aos 38, 3x1. O quadro só não piorou porque Magrão salvou o Sport em bola cruzada na área aos 45. Isso, o adversário já tendo desperdiçado uma falta na meia lua.

O Sport ainda tentou apertar nos minutos finais, mas acabou escapando de um quarto gol em chance que Osvaldir mandou para fora. Final de jogo, 3x1. O Campinense agora pode até perder por um gol na Ilha do Retiro que elimina o Sport da Copa do Nordeste. Em compensação, a vitória por 2x0 dá a classificação direta ao time pernambucano.

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - Quartas de final - Jogo de ida

Local: Estádio Amigão, Campina Grande-PB

Campinense: Gledson; Osvaldir, Joécio, Paulo Paraíba e Gilmar; Negretti, Magno, Augusto (Tiago Orobó) e Jussimar (Ronaelll); Reinaldo Alagoano e Maranhão (Fernando Pires). Técnico: Ney da Mata.

Sport: Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo Alves, Durval e Mansur; Rodrigo, Rithely e Diego Souza; Éverton Felipe (Leandro Pereira), Rogério e André (Juninho). Técnico: Ney Franco.

Arbitragem: Denis da Silva Ribeiro Serafim - AL

Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araújo - AL / Wagner José da Silva - AL

Gols: Magno, Augusto e Reinaldo Alagoano (CAM) / Juninho (SPO)

Cartões amarelos: Reinaldo Alagoano, Maranhão e Osvaldir (CAM) / Rogério e Juninho (SPO)

Considerado hoje um dos melhores volantes do Brasil, Rithely, 26 anos, construiu uma carreira respeitada no Sport. Já conquistou títulos e despertou o interesse de outros grandes clubes nacionais. Na noite desta quinta-feira (30), caso ele entre em campo diante do Campinense, pela Copa do Nordeste, completará a forte marca de 300 jogos com a camisa do Leão.

Rithely chegou ao Sport por indicação do técnico Hélio dos Anjos, há cerca de seis anos. Jovem e oriundo do Goiás, o volante passou por momentos difíceis na Ilha, ao virar alvo de críticas por parte dos torcedores.  O tempo fez o atleta evoluir tecnicamente e no aspecto tático.

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Em entrevista ao site oficial do clube, o jogador brincou com sua marca no Sport. “Rapaz... Daqui a pouco eu vou passar Magrão e Durval nessa história de número de jogos. Fico feliz em atingir este número e espero completar 400, 500 partidas pelo Sport. E, de vez em quando, fazer um golzinho também, não é? É importante!”, declarou o volante.

Se aparecer no time leonino nesta noite, Rithely não só atingirá a marca de 300 jogos. A partida representa a chance de ele voltar aos gramados, após mais de 20 dias afastado por contusão.    

O Sport terá dois reforços de peso para o primeiro jogo das quartas de final da Copa do Nordeste. O clube confirmou, na manhã desta quarta-feira (29), que Diego Souza e Mena estão à disposição do treinador Ney Franco para a partida diante do Campinense, na Paraíba, nesta quinta-feira (30).

Diego Souza estava na seleção brasileira e disputou duas partidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Mena também foi chamado para defender as cores do seu País, o Chile, pela mesma competição. 

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De acordo com o Sport, Diego seguirá de São Paulo direto para Campina Grande. Já o lateral chileno vem ao Recife antes de seguir para a Paraíba. Sua chegada à capital pernambucana está prevista para as 17h e ele deve viajar junto com o elenco leonino.

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Após conquistar a classificação à próxima fase da Copa do Nordeste nesta quarta-feira (22), o Santa Cruz já tem outra pedreira pela frente. No domingo (26), volta a enfrentar o Sport no Estadual e o desgaste dos atletas, somado ao fato de que o primeiro jogo das quartas de final será três dias depois, deve tirar os titulares do confronto na Ilha do Retiro.

"Provavelmente, a gente vai alternar muitos jogadores. É um clássico, tem sua importância, mas temos que focar em nossa prioridade. Vamos investir em um duelo eliminatório ou em um jogo de uma fase em que não vale sequer a classificação? É preciso analisar o que vale mais", afirmou.

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Eutrópio destacou as dificuldades que teve diante do Campinense quando três atletas já sentiam o desgaste ainda no intervalo. "No intervalo eu teria que fazer três substituições por desconforto e tentei segurar o máximo possível. Precisaria tirar o Elicarlos, o Léo Costa e o Bruno Silva. O Bruno avisou que eu poderia adiar a última, mas ficamos aguardando, apreensivos", contou o técnico.

De acordo com Vinícius, a ansiedade para que a equipe esteja em seu melhor não pode atrapalhar o planejamento. Comparando com o tempo que normalmente se tem para realizar a formação do grupo em outros países, o comandante pediu paciência com a equipe. "Um time só deixa de estar em formação com um ou dois anos. Na Europa, são dois, em países da América do Sul, um. Mas no Brasil 10 dias. Já estamos acostumados", criticou.

Para compor essa formação, o Santa contratou o meia Edson Pereira, que estava disputando a Série A2 do Campeonato Paulista, pelo Sertãozinho. O comandante coral comentou a chegada e desconversou sobre a possível contratação de Leílson, do Guarani de Juazeiro-CE. "O Pereira é um meia que tem boas passagens em boas equipes. É um atleta que precisávamos para o momento. Ainda estamos atrás de outros jogadores. Não irei comentar sobre jogadores que não foram contratados", disse.

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Ganhando a confiança da torcida aos poucos, o zagueiro Anderson Salles foi fundamental para que o Santa Cruz conquistasse a vitória nesta quarta-feira (22). Além de marcar um gol de pênalti, o defensor evitou um gol do Campinense em cima da linha. O que resultou na liderança do Grupo A para o Tricolor.

"Foi um lance que o centroavante dele, eu vi que ia para o gol e me atirei. O Bruno brincou comigo que fiz dois gols. Para mim, pode contar como um gol também", disse. Algo que rendeu elogios do comandante, Vinícius Eutrópio. Apesar de destacar mais o coletivo, o técnico lembrou de comentar a noite 'inspirada' de seu zagueiro, incluindo o carrinho salvador. "O Salles está colhendo os frutos do que tem plantado. Todos eles estão. O Anderson está em seu normal, que são as bolas paradas perigosas e dando conta do recado lá trás. Às vezes o cara está iluminado e aquele lance foi isso. É merecimento da equipe inteira. Acho que o sucesso dele representa o grupo inteiro", destacou.

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Nesse começo de temporada, Salles está se destacando pela qualidade nas bolas paradas. No primeiro tempo, o defensor levou perigo em três cobranças diferentes. Para pegar bem, o segredo está no treinamento constante. E claro, uma boa inspiração sempre ajuda. 

"Eu procurava assistir o Marcelinho Carioca e, mais velho, o Marcos Assunção. Eu treino bastante para quando acontecer no gol a gente aproveitar. A maioria vai na trave, mas está indo bem. São de 40 a 50 faltas, metade de cada lado", contou Anderson.

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A torcida resolveu atender ao chamado da diretoria coral e compareceu em um número razoável na noite desta quarta-feira (22). O confronto com o Campinense não foi dos melhores, mas serviu para a equipe coral avançar ao mata-mata em primeiro do Grupo A da Copa do Nordeste.

Se um empate resolvia a vida das duas equipes, nada mais natural do que um começo de jogo lento. Entretanto, não era assim que a torcida queria ver o Santa atuando e a pressão em cada disputa de bola deu o tom dos tricolores nos minutos iniciais. A ordem que vinha das arquibancadas era simples: vencer a partida.

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Com pouco mais de 20 minutos, Anderson Salles já havia tirado o fôlego da torcida em duas cobranças de falta, especialidade do zagueiro. Na primeira Gledson afastou a bola, na segunda o goleiro foi quem tomou um chega para lá dela, após o chute acertar a trave. Mas foi de pênalti, que o zagueiro aliviou o torcedor coral que sabia do risco da eliminação, já que o Náutico atropelava o frágil Uniclinic, fazendo 1x0.

Santa sonolento, Campinense não aproveita

A situação na etapa complementar já era outra. Com o gol, veio a tranquilidade para o Tricolor que, mesmo atacando o adversário, já não mostrava tanto ímpeto quanto no primeiro tempo. Em um jogo sem cara de decisão, eram raras as chances  de marcar o segundo tento.

Já que o empate garantia a liderança, o Campinense passou a se sentir em casa, aproveitando a inércia dos anfitriões para chegar com mais frequência ao ataque. Aos 30, um susto. Em bola travada entre o ataque da Raposa e o goleiro Júlio César, Anderson Salles se atirou para evitar o gol, mas bateu a perna na trave. Passado o lance, tudo bem com o cobrador de faltas coral.

Os minutos finais confirmaram uma partida que não agradou ao torcedor coral, mas serviu para garantir a primeira colocação no grupo, pulando fora de um confronto com os melhores da primeira fase nas quartas de final.

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - Fase de grupos - 6ª rodada

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Vítor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; 

Elicarlos (Federico Gino), David e Léo Costa (André Luís); Thomás, Éverton 

Santos (Wellington Cézar) e Halef Pitbull. Técnico: Vinícius Eutrópio.

Campinense: Gledson; Osvaldir, Joécio, Rafael Jensen e Gilmar; Negretti, Magno, 

Fernando Pires (João Paulo) e Jussimar (Maranhão); Augusto (Léo Ceará) e 

Casagrande. Técnico: Sérgio China.

Arbitragem: Cláudio Francisco Lima - SE

Assistentes: Aílton Farias da Silva - SE / Rodrigo Guimarães Pereira - SE

Gols: Anderson Salles (STA)

Cartões amarelos: Gledson (CAM) / Anderson Salles (STA)

Público: 8.003 pessoas

Renda: R$ 58.450

Recém-chegado ao Náutico, o técnico Milton Cruz terá uma sequência ingrata de jogos pela frente. Após empatar com o Campinense pela Copa do Nordeste, o Timbu irá enfrentar o Sport duas vezes pelo Pernambucano, tendo no meio um duelo decisivo com o Santa Cruz no Nordestão. Nada que assuste o comandante que conhece bem a função de 'bombeiro'.

"Essa é minha sina. Nunca peguei o São Paulo para disputar título, mas sempre consegui meus objetivos. É mais um desafio na minha carreira e vou fazer meu melhor. Clássico tem disso de igualar e a equipe que vem mal vence. Conhecemos os adversários e esperamos fazer três grandes jogos para seguirmos bem no campeonato", contou.

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Com pouco tempo de treino, sendo apenas uma sessão completa, o treinador espera que o contato maior com o elenco traga mudanças para encarar o primeiro clássico. "Comecei a conhecer o time ontem. Só pondo para jogar que você tem uma ideia do que pode fazer. Durante a semana que vai começar, acho que já temos uma noção do que a gente quer", disse.

De acordo com Milton, o desempenho foi próximo do esperado. Porém, pede paciência ao torcedor alvirrubro para desenvolver o trabalho e promete reforços. 

"Acompanhei alguns jogos do Náutico, minha expectativa era essa. O time está em mau momento, vem de derrotas e estou começando uma carreira e recebi alguns convites, aceitei e a gente sabe que o futebol é assim. É preciso ter paciência para que a gente possa buscar os títulos, mesmo sabendo das dificuldades. Sei que não é fácil conseguir jogadores com os campeonatos em andamento, mas vamos tentar trazer reforços para qualificar a equipe em todos os setores", garantiu.

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Nesta quinta-feira (23), o Náutico recebeu o Campinense pela Copa do Nordeste para a estreia do técnico Milton Cruz, mas acabou ficando no 0x0. O resultado obriga o Timbu a vencer os dois jogos restantes (Santa Cruz e Uniclinic-CE) e, ainda assim, torcer para que os adversários tropecem. Porém, o elenco alvirrubro ainda acredita em uma classificação sofrida.

"Está difícil, mas não é impossível. Temos que manter a tranquilidade, pois temos condições. Se não me engano, em 2015, o Campinense entrou com oito pontos. É preciso tranquilidade para encarar o Sport e depois o Santa Cruz", disse o zagueiro Adalberto.

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Com treinador novo, a solução para a sequência está na dedicação ao trabalho. Para Dudu, é hora de mostrar serviço e pensar apenas no que vem pelo caminho. "Nos complica bastante. Infelizmente não conseguimos finalizar bem no gol e sair com a vitória. Não tem outro jeito, é trabalhar, erguer a cabeça e usufruir o que o treinador tem a nos passar. Nosso time é jovem e precisa trabalhar", afirmou.

Para o elenco, a melhora nos últimos resultados coube ao próprio elenco e não a mudança no comando técnico, já que Milton pouco teve tempo para passar aos seus comandados. "O Milton teve pouco tempo para mudar algo, é mais questão de atitude mesmo. Fomos melhores que eles, mas faltou o gol", completou Adalberto.

E o próprio técnico mostra confiança em uma classificação bem complicada, entretanto nada que seja impossível. "Temos quatro pontos agora, é difícil, mas não impossível e eu já vi muitas coisas acontecerem. Estamos no páreo e a esperança é a última que morre", declarou Milton Cruz.

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